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História Predestinados - Shawmila - Água Mole Em Pedra Dura.


Escrita por: jujubs021

Notas do Autor


Minha intenção era postar mais cedo e postar dois capítulos, mas hoje o dia não foi fácil e eu só consegui escrever agora na parte da noite.
Espero que gostem.

Capítulo 7 - Água Mole Em Pedra Dura.


Fanfic / Fanfiction Predestinados - Shawmila - Água Mole Em Pedra Dura.

 

   Eu assisti o show das meninas com a Taylor e comemorei quando levaram o público à loucura. Elas eram sensacionais! Faltando mais ou menos uns 15 minutos para o show terminar eu fui para o meu camarim me arrumar. Coloquei uma calça jeans e pra dar uma quebrada na rotina, no lugar da minha amada jaqueta coloquei uma casa xadrez. Depois de arrumar o cabelo e passar um perfume, mandei uma mensagem para o celular da Camila. Eu estava ansioso, confesso. Quase fiz um buraco no chão.

 - Shawn, nós estamos indo jantar. Você vem? – Perguntou Jacob com a porta entreaberta.

- Hm, não. Podem ir. Eu vou depois. – Disse enquanto olhava no celular. Ele fez um ok e fechou a porta. Exatos 17 minutos depois Camila me respondeu.

Camila: Pode vir. Estou pronta :)

  Meu coração acelerou, eu parecia um menino de 12 anos que ia dar o seu primeiro beijo, isso se, repito, SE rolasse alguma coisa hoje, né... Dei uma ultima certificada e então parti para o camarim das meninas, que estava com a porta fechada. Dei duas batidas e alguém gritou: pode entrar. Abri a porta devagar colocando somente a cabeça para dentro num sorriso super sem graça. Meu Deus, que vergonha. Pensei.

- A Camila está por aí? – Perguntei já que não tinha visto ela ali.

- Cuide bem da nossa menina, senão serei obrigada a te matar – Disse Dinah. Eu poderia ficar mais nervoso, se fosse possível. Camila saiu do banheiro toda linda e eu pensei “Nossa. Estou muito ferrado.” Ela praticamente passou voando pelas meninas.

- Vamos? – Ela perguntou olhando pra minha cara de idiota.

- Claro. Abri a porta e após ela passar e me despedi das meninas. Ally riu e Dinah passou a mão no próprio pescoço tipo “cortarei sua garganta”. Violenta? Imagina... Após fechar a porta novamente ofereci meu braço esquerdo à Camila, que aceitou.

- Onde vamos? Estou com fome. – Ela deu uma risadinha mas eu pude perceber que estava falando sério. Ela também ficou vermelha.

- Eu também estou com fome. Tem um restaurante aqui perto sabe, ele é bom e tranquilo. A propósito, você está linda. – Eu disse enquanto entramos no carro e ela ficou vermelhinha. – Não fica com vergonha. Somos amigos.

- Obrigada. Não estou com vergonha. – Ah sério? Pensei.

   Da locação até o restaurante eram mais ou menos uns 10 minutos também. Chegamos e não estava vazio, mas também não estava cheio.

- Se alguém nos ver aqui nós estamos muito ferrados. – Ela disse um pouco preocupada. O que era verdade.

- Fica tranquila. Tem uma mesa mais escondida ali pra trás. Ninguém vai nos pertubar.

  Jantamos em meio a conversas e risos. Eu estava louco para toca-la, um abraço, um beijo, mas em nenhum momento ela deixou claro que o sinal estava verde, então, obvio que eu não ia avançar o sinal. Ela pediu um sorvete de sobremesa, com calda de chocolate e em um momento sujou o canto da boca. Não me aguentei.

- É que você precisava ver, foi muito engraçado – Ela disse rindo – E quando... – Ela paralisou quando passei o dedo no canto de sua boca. – O que foi?

- Estava sujo. Só limpei – Eu disse mostrando o meu dedo sujo de chocolate.

  A conversa estava tão boa e a Cami era uma pessoa tão especial pra mim que me senti na necessidade de dize-la o quanto ela era importante pra mim. Eu fiquei pensando se deveria ou não. Sempre era ótimo pra dar conselho pras pessoas, mas péssimos para segui-los. Então pensei: “Se for pra me arrepender, vou me arrepender por ter tentado e não por ter desistido”.

  Aos poucos fui ficando mais perto dela, e em um momento tomei liberdade para tocar a mão na mão dela. Ela ficou um pouco tensa, eu percebi.

 - Me desculpa. – Eu disse sem graça.

- Tudo bem. Eu acho que já devemos ir. – Ela disse olhando em volta e vendo o lugar ficar vazio. Eu olhei pra ela, tão linda, e concordei chamando alguém para poder pagar a conta. Ela fez questão de dividir comigo, mas é claro que não deixei. Primeiro porquê fui eu quem a convidou para jantar, e segundo que sou um cavalheiro. Saímos feliz de lá. Foi uma noite boa, com uma pessoa especial.

- Acho que chegamos – Eu disse enquanto o motorista estacionava o carro. Desci primeiro e abri a porta pra ela.

- Nossa, que cavalheiro. – Ela disse me zoando.

- Gostei da nossa noite. Acho que deveríamos repetir mais vezes. – Eu disse já sem vergonha nenhuma.

- Também gostei. Obrigada por tudo. – Ela riu e o silêncio ganhou espaço. Agora era a hora da despedida e eu não sabia que atitude tomar. Meu coração dizia “Beije ela. Agora!” e meu cérebro dizia “Não faça isso. Pode estragar a amizade”. Aquela famosa duvida se você tenta ou não, por ser uma amiga, uma pessoa especial que você não quer ficar longe. Ela deu uma risadinha nervosa e eu me aproximei na intenção de beija-lá. Ficamos muito próximos um do outro. Eu podia sentir a respiração acelerada dela e tenho quase certeza que ela podia ouvir meu coração como uma escola de samba. Eu estava 2 cm distante daquela linda boca. Quando fui para concretizar o ato a Camila simplesmente virou o rosto e eu a beijei. Na bochecha.

- Até mais. – Ela deu um tchauzinho e saiu praticamente correndo. Eu só conseguia pensar que havia estragado tudo. Toda a nossa amizade. A vi cumprimentar um segurança entrar no ônibus e sumir da minha vista. Respirei fundo e fui andando até o meu ônibus. Só conseguia pensar “Meu deus, com que cara vou olhar pra ela amanhã?!”

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Eu não acredito. Eu não acredito. NÃO ACREDITO. Como sempre por fora eu estava normal, mas estava surtando por dentro. Depois do quase beijo eu só consegui pensar em correr. Assim que entrei no ônibus eu coloquei as mãos no coração ainda sem acreditar.

- Ta de sacanagem!!! Por que você fugiu? – Dinah praticamente me deu um esporro. E eu tomei um susto. Não esperava por isso.

- AI MERDA QUE SUSTO. – Coloquei a mão na testa.

- Ai merda digo eu. Ficamos esperando a noite toda aqui pra isso? – Ela colocou as mãos nas cinturas e eu pude perceber que ela, Normani e Ally estavam juntas. Ao lado de uma janela.

- Vocês estavam olhando pela janela? – Eu fiz um olhar mortal.

- Claro que não. Isso seria falta de privacidade. – Ela disse toda atrapalhando tentando fechar a cortina da janelinha. Normani começou a rir e entregou. Eu fui indo pra perto delas.

- E então, como foi o jantar? – Perguntou Normani e Lauren tirou os fones do ouvido quando me viu. Ela estava deitada.

- Foi legal. – Eu disse tentado fugir delas.

- Agora você sabe como é bom, né?! – Perguntou Lauren com cara de sacana. Oh merda, nunca mais iria perguntar dos encontros dela.

- Há, fofa. Somos amigos. Foi um jantar de amigos. Rimos, conversamos e comemos. – Eu disse trocando de roupa.

- Comeram? – Ally pervertida, cala essa boca. Pensei. – Estou brincando. Só isso? Ele não te beijou?

- Amigos não se beijam – Eu disse prontamente.

- Amigos não se olham do jeito que ele te olha – Dinah mandou essa na minha cara.

- Você está vendo coisas. Ele me olha normal. – Eu disse.

- Mila. Ele não te olha como amigo e eu já tinha percebido isso desde a turnê do Austin. Mas ele respeitou o amigo e sequer ficava sozinho com você, mas agora que você não tem mais nada com o Austin... – Lauren também disse. E eu estranhei ela falando essas coisas pra mim, óbvio.

- Será? – Eu fiquei perdida. Eu sentia uma atração por ele, mas pra mim éramos somente amigos.

- Não é porque não deu certo com o Austin que não vai dar certo com o Shawn. – Ally disse imaginando nosso casamento com filhos e netos.

- Gente. Isso é coisa da cabeça de vocês. Ele é meu amigo. – Eu disse tentando acabar com o assunto e me deitando na minha cama. – Agora chega, vamos dormir.

 Fechei a cortininha da cama e virei pro outro lado tentando não pensar na noite, um ato em vão, por sinal.

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  Cheguei ao meu ônibus sem conseguir tirar aquele quase beijo da cabeça. Ela só gostava de mim como amigo. Eu deveria pedir desculpas ou fingir que nada havia acontecido? Peguei meu celular e ao desbloquear a tela o contato dela já estava ali. Minha vontade de ligar era imensa. Então escrevi: “Me desculpe. Eu te amo.” E quando ia clicar, resolvi apagar. Troquei de roupa e após responder alguns tweets fui dormir.


Notas Finais


Próximo capítulo promete gente!!!


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