1. Spirit Fanfics >
  2. Pregnant >
  3. Não posso ter filhos agora.

História Pregnant - Não posso ter filhos agora.


Escrita por: naofodedrew

Notas do Autor


Eu ia postar antes de meia noite, mas fui procurar preço das camisas do peaceminusone e quase caí dura no chão, mas vida que segue.
Nem sei se lá tem dia das crianças, mas que se dane eu to postando mermo assim.

Capítulo 6 - Não posso ter filhos agora.


Olhei para o lado e percebi estar deitada na cama de Ji Yong, ele dormia com o braço sobre minha barriga não me deixando levantar e por isso resolvi ficar mais um tempo ali. Minha cabeça latejava e eu fechei meus olhos rezando para que parasse. 

— O que foi? — ouvi a voz sonolenta dele e virei meu rosto para olhá-lo, abrindo os olhos em seguida encontrando os dele que tinham um brilho diferente. — Que horas são?

Ele esticou mais o braço e alcançou seu celular que estava na mesa de canto da cama, desbloqueando o mesmo pude ver que passava de uma da tarde e num pulo levantei-me. 

— Meu Deus, minha mãe deve estar louca atrás de mim. — falei desesperadamente e saí do quarto a procura do meu celular.

— Esther, não se preocupe. Eu avisei para ela que você estava comigo, e inclusive ela deve estar chegando com sua filha, as convidei para almoçarem aqui. Minha cozinheira vai fazer o almoço. — Ji Yong estava encostado no batente da porta do quarto, coçando os olhos enquanto falava. — Agora toma um banho para tirar esse jeito de que bebeu na noite passada, ainda há roupas suas no guarda-roupa do quarto de hóspedes. 

Engoli à seco, mas assenti e passei por ele. Enquanto pegava roupas limpas pensava na possibilidade desse almoço ser um desastre, minha mãe está tendo a chance de abrir a grande boca dela mais uma vez, mas ainda não quero que ele diga nada a respeito da minha filha. 

Tomei um banho e vesti roupas limpas, passei um perfume dele, escovei meus dentes e fiquei pronta para receber minha filha e minha mãe na casa do pai da criança que não sabe que é filha dele. Minha vida não poderia ser mais organizada. 

Não demorou muito para as duas chegarem e quando eu estiquei meus braços para pegar minha filha no colo ela esticou seus pequenos braços para ir no colo de Ji Yong que estava ao meu lado. Ele sorriu para mim como se tivesse ganhado na loteria — mesmo que não precisasse — e pegou sua filha no colo, brincando com ela em seguida. Era incrível ver como ele se dava bem com crianças e por um momento senti vontade de contar a verdade. 

— Espera um momento. — Kwon disse e eu passei meu olhar dele para minha mãe. — Sua mãe sabe do seu namorado?

É o meu fim.

— Mas o namorado é você, não é? — indagou minha mãe e sorriu. — Ou vai me dizer que minha filha mentiu para mim. — ela me olhou feio.

Peguei Ha Ni do colo dele e a aninhei em meus braços. 

— Então ela não contou. — ele sussurrou, mas eu pude ouvir. 

Pensei que ali sairia a verdade, mas o assuntou morreu. Ji Yong continuava meio estranho, mas conversava normalmente. No fim da tarde fomos embora da casa dele e no caminho dentro do carro da minha mãe eu resolvi dizer para ela.

— Mãe. — a chamei fazendo-a olhar para mim brevemente. — Eu não contei para ele que ele é o pai da Ha Ni. Disse que era de outro homem, eu não quero estragar a carreira dele. Além do mais... Ele namora e não é comigo.

Minha mãe pisou no freio bruscamente, o que me fez olhar para trás e ver se minha filha estava bem na cadeirinha, mas por sorte sim. 

— O que você disse? — perguntou ela me olhando perplexa. — Você está mesmo me dizendo que vocês dois não namoram e ele namora outra mulher? Está mesmo me dizendo que você é a amante dele? Eu não criei filha minha para ser vagabunda a ponto de não ter um homem só seu! E-eu não queria que você fizesse o mesmo que eu, mas parece que não consegui.

— Como é? 

— Em casa conversamos melhor. 

Chegamos na minha casa e eu coloquei Ha Ni para dormir, já que faltava pouco para ela fechar seus olhinhos. 

Minha mãe estava sentada no sofá da sala, suas mãos enroscadas uma na outra e ela parecia bem nervosa para revelar a verdade depois de anos. 

— O que você disse no carro, é verdade? — sentei-me ao seu lado. — Por isso nunca conheci meu pai? 

Ela assentiu.

— Não faça a mesma coisa que eu fiz, não esconda que ele é o pai. — ela disse. — Conte enquanto há tempo. Ainda mais com ele, é nítido ver que ele gosta de crianças. Mesmo que vocês não namorem e o que fizeram ser errado, conte para ele. 

— Eu disse que não quero arruinar a carreira dele, a mídia ficaria louca se descobrisse que ele tem uma filha. 

— Posso ser sincera? Ha Ni é a cara dele, não sei como ele não percebeu isso. Você pode tentar esconder isso, mas e quando ela crescer e ter o mesmo jeito dele? Como você vai explicar? Pense bem minha querida. 

[...]

— O padrinha chegou! — ouvi a voz de Young Bae de longe.

— Não Young Bae, me dá ela aqui! — ouvi Choi Seung-Hyun protestar.

Mas o que está acontecendo aqui?

Abri meus olhos e vi que estava deitada na minha cama, rolei para um lado e para o outro pensando que o que ouvi foi um sonho,, mas percebi que não quando ouvi a voz de Ji Yong ecoar pela casa.

— Duas crianças, vem aqui Ha Ni. — ele disse.

Levantei-me apressadamente e quando cheguei correndo no quarto da minha filha notei aquelas três criaturas numa discussão para ver quem ia ficar com Ha Ni. 

— O que está acontecendo aqui? — indaguei e eles me olharam assustados, como se estivessem sido pegos no flagra. — Quem deu permissão para entrarem aqui?

— Young Bae tem a senha da sua porta. — disse Choi. — Apenas viemos trazer presentes para a bebê. Afinal, é dia das crianças.

Então me lembrei. Olhei para o chão e notei sacolas grandes com embrulhos de presentes. Como são exagerados.

— Ela nem fala direito e vocês estão dando presentes para ela? 

Peguei minha filha dos braços de Ji Yong e a aninhei, a mesma sorriu para mim e com sua mão pegou alguns fios do meu cabelo.

— Claro. — respondeu Young Bae. — Eles não sei, mas eu sou o padrinho então tenho que dar algo para ela. 

Mas ele sabia muito bem sobre Ji Yong, só se fazia de desentendido. 

Fiz um café da manhã antes e depois fomos para a sala, abrimos os presentes e fiquei encantada e ao mesmo tempo de boca aberta pensando em quanto deve ter custado aquelas coisas. 

— Ah e tem esse também. — Kwon disse por fim, pegando uma bolsa menor de dentro da sacola maior. — É o mais simples daqui.

Envolvi meus braços ao redor de Ha Ni e peguei a bolsa, o embrulho era preto bem gótico e eu fiquei pensando no que poderia ser. 

— Não acredito! — exclamei ao erguer uma blusa da PeaceMinusone na minha frente, era meu sonho de consumo. — Mas é para mim? — olhei para ele e o mesmo assentiu. 

— Olha dentro do embrulho esperteza humana. — disse Young Bae mais ansioso do que eu e assim fiz.

Havia uma blusa do mesmo modelo, só que no tamanho menor para Ha Ni.

— Ah! Que linda! 

— É só blusa, Esther. — disse Choi Seung-Hyun. 

— Que custa o olho da cara, ou talvez, os rins. 

Ji Yong arranhou a garganta.

— Estou aqui. — ele disse e eu ri. — Que bom que gostou. 

— Eu adorei! Sabe, se quiser me dar um boné eu também uso. — brinquei, mas queria mesmo era dizer que eu desejava um. 

— Mudando de assunto, seu aniversário está chegando, não é? — YB me perguntou e eu assenti. — Posso te dar o boné. 

— Eu estava brincando, não é preciso. Já estou contente com minha blusa. — sorri timidamente. — e Ha Ni também, não é pequena? — a balancei na perna e a mesma deu gargalhada fazendo os meninos se derreterem de fofura. 

— Engraçado. — Choi começou e fixou os olhos na minha filha. — Ela me lembra muito alguém. 

Ah não, de novo não!

— Quem? — YB indagou e me olhou de relance. 

— Ela lembra você, o Young Bae e até mesmo o Kwon. Vocês são coreanos, são todos iguais. — tentei disfarçar e dei uma risadinha, mas Choi parecia destinado a saber quem ela lembrava. 

— Se eu não soubesse quem você é, nem soubesse da sua filha e nem do Ji Yong eu poderia jurar que ela era filha dele. — ele disse por fim.

Choi Seung-Hyun sabia de alguma coisa, ele estava sendo irônico. 

— Minha filha? — Ji Yong perguntou e sorriu. — Nem doido, não posso ter filhos agora. 

E Young Bae me olhou, eu tinha ficado séria e sem palavras. 


Notas Finais


Agora o bicho pegou, a cobra fumou, perderam o senso, vai rolar um fight.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...