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História Presságio - Eclipse


Escrita por: DakeN

Notas do Autor


Então galera, acho que devo uma explicação para vocês que acompanhavam "A ilha do pesadelo". A faculdade apertou bastante e eu fiquei sem tempo, o desanimo bateu de leve e eu sinceramente comecei a avaliar minha historia com menos gosto.
Acontece que o projeto da ilha do pesadelo sempre foi só pra eu me acostumar com o ritmo de escrever e eu nunca pensei muito em como a estória seria a longo prazo nem nada, simplesmente escrevia os capitulos em uma noite e postava o que saia da minha cabeça. Essa caracteristica da estória estava me causando algumas barreiras criativas e escolhas limitadoras que eu mesmo me impus e isso passou a me incomodar.

Pois bem, por hora "A ilha do pesadelo" fica em pausa indefinida, mas essa nova estória foi muito melhor pensada e garanto que vai render bem mais (inclusive eu já estou gostando bem mais)

Espero que se divirtam : )

Capítulo 1 - Eclipse


Fanfic / Fanfiction Presságio - Eclipse

A sineta tocou alta, estridente, aguda e extramente irritante como usual. Hoje, especialmente, Kaleo achou o som mais bonito que o mais refinado coral dos anjos.

 

Todo o seu material já estava socado de qualquer jeito dentro da mochila, o que se resumia em algumas canetas “emprestadas” permanentemente de colegas, um álbum de figurinhas de líderes de ginásios, nenhum caderno e dois livros sobre as estórias lendárias da região. Assim que ouviu o som, levantou-se da cadeira, esbarrou na mesa  e começou a correr em direção a porta, nem ligando para os protestos da professora: “Kal! Para de correr dentro da escola!”

 

Acontece que hoje era o ultimo dia de aula do ultimo ano de Kaleo no ensino fundamental, nada iria estragar sua empolgação.

 

A escola ficava a alguns quilômetros da sua casa, separada numa área da ilha longe do centro urbano e mais próxima ao porto – provavelmente de propósito para os turistas verem que a ilha se preocupava com suas crianças, pura propaganda politica – o jovem ensandecido desatou sua bicicleta as pressas do repouso e pulou em cima dela, batendo com o braço no ferro e a perna numa arvore próxima duas vezes no processo.

 

– Cheeeeeeeeeeega dessa porraaaaa! – Exclamou aos céus assim que começou a pedalar a toda velocidade, abafando os sons dos outros adolescentes saindo do prédio. Kaleo odiava com todas as forças a rotina robótica da escola e o tom monótono de ensinar que todos os professores pareciam adotar com afinco, nunca se interessou por nenhuma das áreas do ensino fundamental, preferindo enterrar a mente nos livros de seus heróis treinadores favoritos. Finalmente estava livre disso.

 

A paisagem entre a escola e sua casa sempre fora agradável, pedalou furioso entre a parte arborizada no pedaço exterior da ilha e saiu direto na área rural, a claridade explodiu nos seus olhos e o incomodou por alguns momentos, mas logo se acostumou. Vários campos de semeadura enfeitavam os pequenos relevos do terreno quase nu, dezenas de tauros puxando pesadas ferramentas agrícolas e mugiam em tom grave, protestando pelo cansaço do fim do dia. Um dos fazendeiros reconheceu Kal de longe e balançou o braço em cumprimento, ao que Kal retribuiu rápido e desajeitado antes de pegar o guidão da bike e acelerar o passo novamente. Tudo parecia um pouco mais feliz hoje. 

 

Logo a parte rural ficou para trás e pode divisar no horizonte as construções de madeira e as poucas árvores características de seu vilarejo.

 

Kal morava numa pequena vila perto da “cidade” central da ilha, se é que se pode chamar de cidade, a ilha Moena era pequena demais para que grandes centros urbanos se desenvolvessem, os habitantes sempre sobreviveram da pesca, agricultura e mais recentemente de atrações turísticas periódicas. Em breve começaria o maior festival ritualístico de seu povo, o que normalmente faria Kal ficar animado, mas a alguns anos a grande mídia tinha descoberto que era um grande negócio vender os rituais sagrados de um povo humilde e a perspectiva de dezenas de turistas metidos infestando a ilha broxava um pouco seu animo.

 

Hoje, nada disso importava. Sacudiu os pensamentos da cabeça, entrou de qualquer jeito em casa  – uma pequena construção de bambu, madeira, folhas, cipós e um pouco de barro  – jogou a mochila numa mesa de madeira no canto e caiu para trás com um súbito impacto no estomago.

 

– Foooo! – Um pequeno pokemon humanoide pulou empolgado em Kal assim que ele entrou em casa. A criatura sacudia os braços e esperneava de alegria e saudade em cima do dono.

 

– Já chega Mienfoo! – Grunhiu se contorcendo no chão e empurrando com força o pokemon lutador de cima dele  – Bora, a gente precisa visitar a Moana ainda.

 

A criatura assentiu, correu em círculos algumas vezes e pulou nas costas de Kal assim que este saiu de casa. Os dois sentiram o ar cortando o rosto enquanto pedalavam até a cidade principal, menino e pokemon sentindo a felicidade mutua.

 

A cidade principal da ilha já se encontrava ricamente enfeitada, logo na entrada viu um grande cartaz com “Boas vindas!” escrito na língua nativa bem chamativo, pessoas se espalhavam por todos os cantos, subindo em escadas, pintando árvores, colando cartazes e luzes de essência de ledibas nos telhados, Kal não pode deixar imaginar o quão bonita ela estaria no dia do ritual.

 

Seguiu pedalando pela rua principal da cidade, a maior atração no dia do festival seriam as inúmeras barracas com comidas, bebidas e jogos típicos da região, além da procissão que fazia parte do ritual propriamente dito, indo da rua principal até o grande altar no centro da cidade.  Avistou a casa de seu amigo, logo depois viu ele e seu pai em cima do telhado pregando uma grande placa de madeira “Bar dos lou”. Pai e filho eram bem diferentes apesar de dividirem o mesmo nome, Lou era magro, bem branco e tinha cabelos castanhos ligeiramente arrepiados, tinha um nariz longo e – Kal sempre ficava pasmo com isso – os dedos mais esquisitos que um ser humano já viu. Seu pai era gordo, cabelos pretos, nariz cheio e rosto inchado.

 

– Cuzão! – Lou exclamou ao identificar o colega, seu pai parou de martelar e virou-se

 

– Fala aew jow. – Kal parou a bike alguns segundos para dar atenção ao amigo, mienfoo grunhiu.

 

– Vai lá visitar a Moana?

 

– Vou

 

– E vai passar aqui depois?

 

– Claro, tenho que ajudar vocês a organizar o bar

 

– Pode ficar tranquilo filho, hoje é seu dia de folga  – Disse o pai de lou na voz grave e no tom ligeiramente brincalhão usual

 

– Que isso tio, eu posso ajudar vocês, não é problema nenhum

 

– Ainda vamos fazer a parada depois? – Lou interrompeu antes que seu pai pudesse protestar

 

– Claro! – Kal respondeu empolgado, e foi recebido com o sorriso suspeito padrão de seu amigo e dois dedões fazendo um “positivo”. Acelerou a bike dizendo “até mais” e continuou seu caminho.

 

 Desde criança Lou era seu melhor amigo, os dois vivam fazendo um monte de besteiras juntos, eram quase irmãos, o que era bem justo, considerando que a familia de Lou sempre abrigou Kal e sua irmã, desde que seus pais os abandonaram a muito tempo atrás.

 

Chegou finalmente no seu objetivo final, sentiu a barriga borbulhar, sempre se sentia assim quando olhava para cima e lia o letreiro “hospital geral de Moena”. Já estava mais do que acostumado, seguiu pela recepção e falou roboticamente o que sempre dizia: “Boa tarde enfermeira, vim visitar minha irmã” e acenou com a cabeça como sempre ao ouvir: “Boa tarde Kal, pode seguir, ela estava esperando por você”.

 

Chegou no quarto, e por um ínfimo momento o borbulhar frio na barriga subiu e se intensificou mil vezes, antes de dobrar a porta e ver sua irmã sorridente o esperando.

 

– Oi diaba. – Kal chamou-a por seu apelido, aliviado como sempre ao ver que a irmã ainda estava ali

 

– Oi rimão, você está alguns minutos adiantado hoje, qual é o milagre? – Moana também chamou-o pelo apelido, sorrindo. Era parecida com o irmão de todos os jeitos, e as semelhanças eram óbvias apesar dos cinco anos a menos de idade. Mesmo com a cabeça raspada ainda tinha uma beleza singular, sua pele era morena clara, seus olhos de um escuro profundo, suas feições delicadas faziam a maioria das pessoas que a conheciam ficarem encantadas.

 

Mienfoo ameaçou gritar de alegria, mas Kaleo o censurou antes que pudesse faze-lo. Contrariado, o pokemon seguiu silencioso e subiu com cuidado na cama de Moana para se aninhar perto de seu braço direito.

 

– Hoje era o ultimo dia de aula, não fiz nada de errado por que não queria ficar retido, sai correndo daquele lugar como nunca. Finalmente! – Moana sorriu mais ainda ao ouvir a empolgação do irmão.

– E quando você vai ganhar a licença de treinador? – Disse curiosa, fazendo carinho na cabeça do mienfoo com seu braço esquerdo.

 

– Em breve, o sr Lou e eu temos um tratado a muito tempo, tenho trabalhado igual um tauros no bar dele e nas entregas pra que quando eu fizesse 15 anos pudesse pagar a licença  – Kal se empolgou e desatou a falar sobre como seria incrível sair por ai conquistando insignias, capturando pokemons e ficando famoso, ganhando dinheiro e vivendo as grandes aventuras que lia nos seus livros e contava para a irmã com frequência. Moana ouviu tudo feliz, era a parte do dia que ela mais gostava.

 

Kaleo reparou só depois de alguns minutos que a irmã tinha pego no sono enquanto ele falava, e bateu na testa de leve por deixar a empolgação tomar conta

 

– Você vai ver irmã, eu vou ser famoso e ter dinheiro suficiente para te tirar daqui, vou te mostrar o mundo que lemos nas estórias... juntos... Eu prometo. – E foi devagar até a cama da irmã e a beijou na testa.

 

Pegou o mienfoo e foi embora.

 

 

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A noite já se arrastava quando Lou e Kaleo terminaram os trabalhos no bar, saíram escondidos correndo pelas portas dos fundos para que o pai de Lou não pudesse perguntam o que iriam fazer. Os dois seguiram pelas ruelas e passagens secretas que só eles sabiam até sair num pequeno morro ao lado de um prédio, avançaram ainda mais e adentraram num bosque para finalmente chegar em sua clareira secreta.

 

– E ai, trouxe a parada? – Kal perguntou empolgado, dando um tapa no braço do amigo.

 

Lou revirou os bolsos com os olhos brilhando, e tirou uma esfera branca e vermelha de lá.

 

– Nooooossa! É muito mais maneiro do que eu imaginava, ao vivo é muito foda! – Kal exclamou embasbacado, nunca tinha visto uma pokebola antes.

 

– E o melhor, olha o que eu consegui como inicial. – Lou fez um movimento de arco excessivamente teatral e jogou a pokebola no ar, liberando uma espécie de lagarto avermelhado com fogo na cauda. – Eu vou te falar que não gostei de cara, esse bicho não tem essência nenhuma, mas aprendi a gostar dele desde que ganhei... Ainda sim eu preferia um caterpie.

 

– Caralho, realmente eu não consigo pensar em um ser humano que prefira um charmander a um caterpie... Certamente alguém louco. – Kal disse sendo irônico como sempre, e se aproximou do charmander para ver melhor. O bicho colocou as duas garras na cintura e estufou o peito, querendo obviamente se mostrar.

 

– Vamo cara, ta esperando o que? Bota o mienfoo pra rolo ai! – Lou exclamou e bateu uma mão na outra como alguém que pede pressa.

 

– Ta, ta... certo. – Kal se atrapalhou um pouco, apesar de estar com o mienfoo a muito tempo, nunca tinha feito nenhuma batalha contra outro treinador com ele. – Tenta desequilibrar ele – Disse no ouvido do pokemon ao coloca-lo no chão.

 

– As regras são as oficiais, o pokemon que desmaiar perde e quem perder leva um dia de salario do outro! – Lou abriu seu sorriso suspeito novamente e recuou para abrir espaço.

 

– Certo! – Respondeu Kal, com menos convicção do que mostrava, não queria perder um dia de salario.

 

A clareira tinha algumas pedras soltas que provavelmente rolaram do morro e terra batida, além de vários galhos de árvore espalhados. Kal notava os detalhes e pensava no que poderia usar quando sua linha de pensamento foi cortada por um “AGORA!” bem alto de Lou.

 

– Charmander, usa o Scratch! – Lou ordenou de surpresa.

 

O lagarto correu e pegou impulso em uma das pedras, desceu de cima para baixo com um poderoso arranhão de suas garras, mienfoo mal teve tempo de reagir e defendeu com um de seus braços.

 

– Aaa! É... Usa o pound, seilá. – Kal se atrapalhou um pouco em como deveria ordenar o mienfoo, se sentindo um pouco ridículo por falar com seu companheiro desse jeito.

 

Mas a resposta foi imediata, mienfoo rolou para o lado e desviou da sequencia de arranhões do charmander usando seus próprios socos como contra-golpe. A luta ficou assim por alguns segundos sem que nenhum dos treinadores soubessem direito o que fazer a seguir, até que Lou se lembrou.

 

– A é, usa o ember! – ordenou enquanto batia na própria testa, provavelmente tinha esquecido o nome do golpe.

 

Seu pokemon afastou o mienfoo de súbito e recuou deslizando, abriu a boca mostrando o pequeno dente afiado. Kal pode ver a pequena labareta se formando na garganta da criatura, desesperado, ordenou qualquer coisa para seu pokemon.

 

– Caralho! Medita, desvia, bloqueia, seilá cara. – Mienfoo ficou confuso e olhou para o treinador, tomou um balaço de fogo na cara e rolou alguns metros para trás chamuscado.

 

– haaaaaa! Se fudeu! – Lou gritou e riu honestamente, esquecendo-ce da batalha por alguns instantes.

 

Kaleo percebeu que se continuasse assim, iria perder, não podia deixar que seu amigo que mal teve contato com o pokemon ganhasse da parceria de anos que mantinha com seu mienfoo. Olhou ao redor e decidiu que ia usar o campo ao seu favor.

 

– Mienfoo, usa o pound nas pedras, rápido! – o pequeno pokemon levantou enfurecido e rosnando de leve, o que fez Lou parar de rir e ordenar outra rajada de fogo. Mienfoo foi mais rápido, correu até a primeira pedra, levantou com um dos pés e atingiu-a com as costas da pata. Em cheio, a pedra acertou a cara do charmander que cuspiu fumaça e caiu para trás.

 

– Pqp, você é muito desonesto! Charmander, levanta ai e taca fogo nele de novo! – Lou pulava no lugar, empolgado.

 

– Joga areia na cara dele! – Kal gritou em resposta, e seu pokemon correu até o charmander arrastando o pé na terra batida, levantando uma nuvem de poeira que bateu nos olhos do charmander. – E agora senta o cacete!

 

Mienfoo disparou uma sequencia de socos e chutes precisos, que fizeram o charmander tentar recuar instintivamente para trás. Aproveitando a situação vantajosa momentânea, mienfoo bandou o charmander com sua perna e montou em cima dele, repetindo vários socos seguidos no seu rosto.

 

– Ta bom, ta bom, já chega! – Lou gritou, pegou sua pokebola e recolheu o charmander antes que este apanhasse demais. – Muito maneiro essa ideia de usar o campo, eu não teria pensado nisso.

 

– Valeu man... – Kal foi andando até seu pokemon e o convidou a subir em suas costas. Os dois amigos se olharam e desataram a rir, mesmo essa batalha de baixo nível tinha despertado a adrenalina e a paixão que os dois sempre imaginaram que iam sentir por batalhas com pokemons.

 

Subiram cada um em suas árvores habituais e ficaram encarando a lua cheia, pensando sobre o futuro.

 

– Qual região você pensa em visitar primeiro? –  Kal rompeu o silêncio de súbito, sempre começava as conversas dessa maneira.

 

–  Hmm, acho que se fosse pra escolher eu iria para unova, mas eu sei que Kanto e Johto são as mais fáceis pra gente...

 

– Unova? Ta de sacanagem? Por que tu gosta dessas paradas esquisitas cara? – Kal inquiriu rindo de leve, o que fez Lou rir também – Se fosse para escolher eu queria Hoenn, sempre quis uma daquelas galinhas de fogo... esqueci o nome.

 

– Hoenn seria maneiro também, tem vários pokemons no nosso album que eu gosto que são de lá, mas essa galinha que você ta falando não é de hoenn não cara, é de Kalos! – Kal respondeu negativamente, ao que Lou proclamou “eu ouvi no programa do professor carvalho” e a discussão durou por boa parte da noite, até que os dois ficaram extremamente cansados e resolveram ir até suas casas.

 

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No caminho até em casa, Kal reparou que Lou tinha esquecido a chave do bar com ele, e resolveu voltar para entregar, sabia que o pai de Lou ficava irritado quando o filho esquecia a chave.

 

Se aproximou da casa de Lou pela lateral como sempre fazia, mas parou ao ouvir um barulho alto, parecendo uma discussão vindo de uma das janelas.

 

– Mas Lou, isso não é justo! – Era seu amigo discutindo com o pai, não queria ficar ouvindo e invadir a privacidade dele mas não sabia muito bem o que fazer, se recuasse eles podiam ouvi-lo e achar que estava espiando.

 

– Eu sei que é, mas eu não posso fazer nada... As vendas foram péssimas durante o ano, o meu maior comprador de fora da ilha deu para trás... Você sabe disso. – A voz do pai de Lou estava estranhamente soturna, como Kal nunca tinha ouvido – Essas coisas são muito caras, não posso pagar duas.

 

– E não tem nenhum jeito?

 

– Não... a não ser que o festival esse ano de um lucro absurdo, o que é bem improvável, não tem o que fazer – O pai de Lou falou essa ultima frase quase como um pedido de desculpas. O que será que estava acontecendo? Será que Lou queria outro pokemon e não podia receber? – Infelizmente Kal não vai poder sair em viagem de treino com você.

 

O gelo caracteristico bateu no estomago de Kaleo com toda força. Era sobre isso que estavam falando? Então o sr Lou não teria dinheiro para pagar a licença de treinador e a passagem para fora da ilha como combinado?  Mas ele tinha trabalhado todos esses anos duro para conseguir aquilo! Sentiu raiva, enjoo, tristeza, vontade de chorar e muito mais ao mesmo tempo, não sabia o que fazer.

 

Saiu dali correndo o mais rápido possível sem nem olhar para trás.


Notas Finais


Critiquem a vontade e comentem sem dó o que acharam, isso é extremamente importante para qualquer autor. Abçs


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