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História Pressure - Everything Is Blue


Escrita por: ig2000

Notas do Autor


Hello! Dei uma rápida pausa em tvd pra postar esse capítulo para vocês
Espero que gostem!
xoxo
e ah, a garota da capa é a Emma

Capítulo 15 - Everything Is Blue


Fanfic / Fanfiction Pressure - Everything Is Blue

Amnésia. Esse foi o nome dado a boate onde Emma nos levou em minha despedida de solteira. E conforme o próprio nome diz, aquele lugar servia para esquecermos a vida lá fora e fazer coisas pelas quais não lembraríamos no dia seguinte. Era a boate essencial para mim.

A boate era imensa. De cara notei que todas as luzes psicodélicas que ali rodavam eram tons de apenas uma cor, azul. Emma nos explicou que eles mudavam a cor todos os dias e para cada cor, cinqüenta tons eram expostos. E algo bem interessante a ser acrescentado era que as bebidas também eram azuis.

Em um lado da boate, havia uma fila vertical de postes de pole dance e nelas, várias mulheres dançavam sendo estimuladas por notas altas de dinheiro que eram jogadas para as mesmas. O bar sem dúvidas foi a minha parte favorita do lugar. O balcão era uma enorme espécie de aquário onde ao invés de peixes e animais marítimos, havia desenhos eróticos feitos no vidro, e a água azul destacava-se ainda mais por ter refletores virados para ela. E sobre o enorme aquário, uma bancada onde o barman servia os clientes.

Chris iria gostar dos desenhos eróticos, pensei.

A música a tocar era extremamente convidativa, um remix da música Burn. Todos ali presentes moviam o corpo de forma ritmada. Via pessoas fechando os olhos e deixando a música os levar. E eu fiz o mesmo, deixei a música me levar.

Emma acompanhou-me na dança. Passei minhas mãos por meu corpo e as levantei para cima da cabeça, seus olhos percorreram meu corpo com tremenda malícia que senti um fervor me tomar conta. Enquanto ela encarava meu corpo, eu encarava seus lábios entre abertos e vermelhos. Eu a desejava. Desejava sentir seu sabor mesmo ciente de que tudo não passaria de uma noite.

E então ela deu o primeiro passo, literalmente, ela diminuiu a distância entre nossos corpos e agarrou-me pela cintura. E eu dei o segundo passo, pois não agüentava ansiar mais nada, queria apenas ter. Envolvi seu rosto em minhas mãos e a conduzi para um beijo. Minha mão direita deslizou até sua nuca e lá ficou. Seus lábios macios beijaram os meus de forma calma no início, mas tudo se intensificou na mesma freqüência em que o tempo correu.  E por falar em tempo, ele parou.

Mas, um ocorrido estragou toda a sintonia. Ouvi o barulho de tiros e, depois disso, um caos se formou ali. As pessoas, que aparentavam estar suaves, começaram a correr e gritar em desespero. Emma puxou meu braço para sairmos dali, e na mesma hora, Julie apareceu com o desespero nítido em seu olhar. Estávamos prestes a dar o fora dali através da saída de emergência quando a voz do Justin soou atrás de nós. 

–Me faça acreditar que você não está fugindo de mim... –Ele disse para mim assim que nossos olhares se cruzaram. Apesar de estarmos a metros de distância um do outro, senti seu olhar me encurralar contra a parede.

Uma pergunta falava mais alto que todas as outras que rodeavam minha cabeça, e era a seguinte:

–O que você está fazendo aqui?

Justin Bieber ON

LA

Há um tempo antes…

Kriss sussurrava para mim coisas maliciosas enquanto pedia ao barman mais uma dose de uísque. Vi que teria que levá-la para o quarto novamente, pois seu fogo não havia apagado.

–Você só não esquece a cabeça porque ta grudada no corpo! –Chris disse aproximando-se de mim com o meu celular em mãos.

 E só então me dei conta do tempo que tinha passado sem ele.

–Alguém ligou?

–Só a Mackenzie. –Chris deu de ombros e tragou seu cigarro, liberando, em seguida, a fumaça no ar.

–SÓ A MACKENZIE? –Dei um tapa em sua mão e seu cigarro foi para o chão.

–É, porra, qual foi? –Chris questionou minha atitude.

–O que ela queria?

–Eu não sei, ela não disse. Só o que sei é que a Emma a levou para uma despedida de solteira. –Chris contou, e na mesma hora, Ryan chegou.

–A Emma está com a Mackenzie? –Ryan perguntou incrédulo.

Chris assentiu.

–Porra, porra! –Pus as mãos na cabeça e tentei pensar em algo para fazer diante daquela situação. Emma não era confiável e já mostrou isso, não sou louco de deixar a porra que mais me importa na vida nas mãos dela.

–Caralho, a Julie deve estar junto! –Ryan preocupou-se mais.

–Vamos atrás delas. Girar a porra da Los Angeles inteira, mas vamos encontrá-las.

Mackenzie Foster ON

LA

Amnesia. 02hrs20min.

–História pequena, não acha? –Justin disse após terminar de contar o que o levou a estar aqui.

–O fim vai ser doloroso para você se não der o fora daqui imediatamente. –Emma o avisou. Os rapazes a encararam com deboche. Desde quando todos a detestam?

–Não vai ser o fim para mim, vai ser para você! –Justin puxou o gatilho enquanto mirava em Emma.

Meu coração foi a mil. Tomei a sua frente sem pensar duas vezes e a empurrei. Nós duas caímos sobre o chão sem sermos atingidas. Meu corpo inteiro tremeu, entrei em êxtase.

Julie gritou e correu para perto de nós. Chris e Tyga seguraram o Justin e tiraram dele a arma, enquanto Ryan correu também até nós, aparentemente preocupado.

–Vocês estão bem? –Ryan nos ajudou a ficar de pé.

–Eu preciso mesmo responder isso? –Emma foi sarcástica ao perguntar.

–Não é necessário. –Ryan respondeu.

–Você é louco? –Julie disse desaforada enquanto ia até o Justin, se ela tivesse uma arma, atiraria nele sem pensar.

–Ele está bêbado, Julie! –Chris o defendeu.

–Isso não é uma desculpa! –Julie gritou na cara do Chris.

–Eu te amo, Mackenzie! –Justin disse ao tropeçar em seu próprio pé.

Chris e Tyga o seguravam e tentavam mantê-lo de pé.

–AMOR TAMBÉM NÃO É DESCULPA! –Dessa vez, Emma se pronunciou. –Eu estou farta de vocês. Seja feliz com isso que você chama de amor e não fique chateada se eu não comparecer no casamento amanhã, é que não consigo disfarçar cara de nojo e isso não ficará bem nas fotos do seu álbum. –Emma disse para mim, e ela não estava brincando, disse seriamente, em seguida, foi embora da boate.

Todos ficaram em silêncio.

–Chateado. Não disse que me amava de volta. –Justin disse. Atrás dele, os rapazes riram.

–Eu também amo você. –Eu disse.

 E tudo bem, eu sei de todos os seus defeitos, e eu o entendo. Ele tem umas loucuras questionáveis, mas eu entendo que não posso esperar dele a atitude mais normal e sensata do mundo, porque ele é diferente, diferente de qualquer outra pessoa.

Julie suspirou e pôs a mão na cabeça, na certa estava tentando se acalmar. Ryan foi até ela e a envolveu em um abraço, depositou um beijo em sua testa e sibilou o que eu entendi como ‘não fica assim’.

–Tudo bem. –ela suspirou novamente– Vamos voltar para casa. 

E então, voltamos para casa. Justin dormiu em meu colo a maior parte da viagem e como Ryan era o menos atingido pela bebida, dirigiu para nós.

Eu estava ciente de que devia minhas sinceras desculpas a Emma. A tirei de casa quando precisei dela e ela sequer reclamou, mas eu não a defendi no momento em que ela mais precisou. E eu sei que por mais que pareça que ela não precisa de defesa, ela precisa, e toda essa armadura que ela constrói por fora, esconde um alguém que precisa de outro alguém. Eu espero que ela a encontre. E se minha história não der certo com o Justin, ficaria feliz em tentar ser esse alguém.

                                                                         ...

–Me perdoa. –Ele repetiu pela milésima vez.

–Só entra no banho, por favor. –O empurrei para debaixo do chuveiro e ele se molhou. Ficou lá parado por uns segundos apenas deixando a água cair sobre seu corpo, em seguida, continuou o banho.

–Essa vai ser a parte da história que não contaremos aos nossos filhos? –Perguntei em alto tom de voz para que o Justin conseguisse escutar dentro do box.

Ele pôs a cabeça para fora do box e me encarou sentada no balcão.

–Não contaremos se você não quiser... –Ele disse e voltou para o banho. Depois, saiu de lá com uma toalha enrolada na cintura.

–Nunca comentamos sobre isso...

–Sobre? –Justin puxou outra toalha e secou seu cabelo com a mesma.

–Ter filhos.

Ao terminar de secar o cabelo, Justin veio até mim e pôs a toalha molhada sobre o balcão. Ele posicionou-se em um espaço entre minhas pernas e pousou suas mãos sobre minha coxa.

–O que quer que eu diga a respeito? –Ele perguntou. Sua mão direita levantou na altura do meu rosto e pôs uma mecha de cabelo minha atrás da orelha.

–Já pensou sobre isso?

Ele riu pelo nariz.

–Não há no mundo outra mulher que quero que seja mãe dos meus filhos senão você. –Ele disse. 

Eu abri um sorriso de orelha a orelha e ao vê-lo, Justin depositou um selinho em meus lábios. Eu senti a felicidade me corroer por dentro. Desci do balcão e o acompanhei até o quarto, ele estava tão exausto que caiu na cama e sequer se moveu.

–Não vai dormir vestindo uma toalha! –O repreendi e fui até sua gaveta de cuecas. Puxei uma box preta e junto com ela veio um papel dobrado, franzi o cenho ao vê-lo e decidi abri-lo.

Estava escrito:

“Apenas pegando o que é meu.”

A frase não fez sentido nenhum em minha cabeça, tentei encontrar uma assinatura no papel e analisei a folha inteira, e no verso dela, quase despercebido, havia um ‘-Queen R’.

E se as coisas já não faziam sentindo antes, após ver a assinatura a situação piorou. O que significava aquilo? E a letra R no verso, era da Ruby?

Claro que sim, Mackenzie, era assim que ela assinava tudo.

E se for, por que o Justin escondeu isso de mim?

E naquele momento, uma exaustão tomou conta de mim. Mas não era cansaço físico, eu estava cansada de ser enganada. Cansada de deixar as coisas passarem, cansada de ser a única que não sabia nada a respeito da Ruby, pois, agora, vejo que todos sabem coisas que eu não sei.

Então chega, chega de deixar as outras pessoas controlarem a minha vida, elas não podem decidir o que precisam me contar e o que precisam esconder para que eu fique bem, eu sou forte o suficiente para encarar a verdade, ela não precisa ser distorcida.

                                                                  ...

Levantei mais cedo do que o normal. Às 5hrs00min lá estava eu, remexendo o corpo na cama tentando encontrar o sono novamente. Mas meu corpo estava apreensivo. Decidi levantar da cama, pois vi que meus esforços não adiantariam, o sono havia ido embora.

Meu corpo inteiro relaxou após um banho quente na banheira, e após o banho, vesti um dos mais belos vestidos que tinha, era da cor rosa pastel e sua saia, apesar de curta, era bem rodada. Calcei um tênis branco com listras rosa das Adidas e prendi o cabelo num coque.

Não fiz nenhuma maquiagem, decidi sair de cara lavada. Peguei uma das minhas bolsas e antes de sair, encarei o Justin dormir. Eu não sabia ao certo o porquê, mas algo nele sempre me traria boas sensações, bons sentimentos. Sorri de lado e fechei a porta do quarto, me distanciando do mesmo.

Trilhei passos do corredor até a saída de casa. Não quis me aventurar e dirigir, não fazia isso desde o acidente e não sentia vontade de tentar naquele momento. Chamei um táxi e pedi para que me levasse ao famoso ‘tártaro’.

E durante a viagem, pedi aos céus que me mandassem um sinal, algo que me fizesse acreditar que a lembrança que tive sobre o acidente foi real ou não. E por um minuto, pensei estar cometendo uma grande bobagem por estar ali, mas já era tarde demais para voltar atrás, o que me restava era continuar.

O táxi foi mais rápido do que o esperado e logo chegou ao meu destino. Paguei o taxista e deixei seu carro, quando ele se foi, fiquei sozinha na estrada. Calafrios percorreram o meu corpo ao ver a ribanceira onde sofri o meu acidente. Abracei meus próprios braços e enfrentei o meu medo. Desci, com um pouco de dificuldade, toda a ribanceira. O lugar era preenchido por folhas secas no chão, as árvores eram gigantes, me sentia ainda menor perto delas.

E então, vi algumas peças de carro jogadas no chão, e com isso, meu corpo inteiro gelou.  As lembranças vieram à tona rapidamente, e eu não gostei nem um pouco de lembrar.

–Por que eu estou aqui? –Perguntei a mim mesma, bem baixinho e com a voz embargada devido ao choro que estava preso em mim. –Não posso acreditar que depois de tudo isso, eu ainda queira saber sobre ela... Não posso acreditar que ela ainda mora dentro de mim. –andei em círculos e pus as mãos na cabeça enquanto chorava– Eu não posso viver o resto da vida assim, eu não posso! –chutei um monte de folhas secas e elas voaram.

 Ao ver que estava agindo como idiota, caí de joelhos no chão, escondi meu rosto entre as mãos e chorei tudo o que tinha para chorar. 

E eu não choro mais por não tê-la. Choro por saber que eu nunca a esquecerei a menos que saiba o que te aconteceu. E eu estaria mentindo se dissesse que não mais penso nela, mas eu já consigo me enxergar sem ela. Agora eu tenho uma vida para seguir, uma vida de verdade, com direito a risadas e uma família, algo que não consigo enxergar com ela, não mais. Mas eu queria que junto com ela fossem embora todas as correntes que nos prendem. Todas as perguntas, sentimentos e incertezas.

É ruim viver com um pouco dela em cada parte, me fazendo lembrá-la. Eu quero me dar a oportunidade de viver um novo amor, mas antes disso, eu preciso de respostas. Preciso saber o motivo do bilhete deixado, do acidente presenciado, e por último, mas não menos importante, de ter me deixado. E eu sei que não conseguirei as respostas através dela, pois, sequer sei onde ela está. Mas eu sei quem sabe sobre ela, o Ryan. E eu tentarei tirar dele todas as respostas que preciso para seguir em frente sem dúvidas do passado.

Retirei as mãos do meu rosto e enxuguei as lágrimas com as costas da mão. Levantei a cabeça e encarei o céu entre as folhas das árvores, o dia estava lindo. E em meio ao choro, um sorriso brotou em meus lábios, lembrei o casamento.

Eu precisava ir até o Ryan, tirar dele tudo o que sabia e depois, focar em meu casamento. E ser feliz.

Abaixei a cabeça e pus a mão no chão dando impulso para levantar, tal ato fez com que umas folhas que ali estavam levantassem e revelassem o que havia por debaixo delas. Franzi o cenho ao ver algo brilhar. Levantei do chão e limpei as partes do meu corpo sujas de areia. Voltei minha atenção ao objeto brilhante e o tirei do chão, analisando minuciosamente cada detalhe. Uma combustão de sentimentos foi descarregada em mim. Aquilo era real?

Flashback

–O que é isso? –Ela perguntou ao sentir algo ser preso ao seu pulso.

–Não mexe! –A alertei. Fechei o pequeno fecho e larguei sua mão em seguida. Ela sacudiu o pulso e analisou a pulseira. –Abre o coração... –Pedi manhosa, ela riu.

–É uma foto nossa? –Ela surpreendeu-se ao ver a nossa foto gravada ali.

–Sim, para eternizar. Quando estiver longe de mim, vai sentir minha presença ao tocar nela. –Contei, ela encarava meu rosto enquanto eu falava, e isso fez minhas bochechas corarem.

–Já foi eternizado. –Ela disse, em seguida, mordeu o lábio inferior encostando a cabeça no sofá e mantendo os olhos fixos em mim.

Segurei sua mão e deitei minha cabeça no encosto do sofá. Encarei os olhos que também encaravam os meus e não consegui segurar um sorriso.

Flashback off

Toquei no pingente e abri o coração, nossas iniciais ainda estavam gravadas ali, e a nossa foto, estava intacta. Confesso, fiquei emocionada. Pois acima de tudo, tenho certeza que ela esteve comigo em meu acidente, eu não estava louca, foi real.

–Foi tudo real... –Eu disse baixinho. –FOI TUDO REAL! –Gritei de braços abertos e girei. Minha risada era a única coisa a ser ouvida ali, e ah, o barulho das folhas secas sendo pisoteadas também.

Um vento forte passou e levou consigo muitas folhas dali. Rodando tanto, acabei ficando tonta e caí no chão em meio a muitas outras folhas secas. Abri os braços e suspirei todo o ar fresco dali. Eu precisava daquilo.

Levei a pulseira ao meu peito esquerdo e a abracei fortemente. Estava feliz.

                                                           ...

Encarava a pulseira enquanto segurava um copo de café, ela estava presa ao meu pulso assim com ficou presa ao pulso da Ruby por todo esse tempo.

 A cafeteria estava vazia, era um ótimo lugar para ter uma boa conversa com alguém, e para mim, esse alguém seria o Ryan. Mandei uma mensagem para ele dizendo que precisávamos conversar e mandei também o endereço do lugar onde estava.

Os minutos se passaram e junto com eles, minhas esperanças de ter o Ryan ali. Estava quase indo embora quando o Ryan atravessou a porta da cafeteria, seu olhar perdido me procurou por todas as mesas, acenei para ele e consegui chamar sua atenção. Ele veio até mim.

–Quer conversar? –Perguntou ao se sentar.

–Sim, te chamei somente para isso. Preciso que você me responda com sinceridade, posso confiar?

–Sim. –Ele deu de ombros.

–Por que a mandou ir embora, Ryan? Por que fez isso sabendo que eu tenho tanto a falar para ela? –Perguntei. Ryan abaixou a cabeça e engoliu em seco.

–Mackenzie, eu...

–Eu não quero que minta para mim! Já chega de tudo isso, de todas essas mentiras, vamos dar um basta em tudo isso agora! –tentei ao máximo passar a minha necessidade de saber as coisas ao Ryan– Eu quero saber a verdade, não pela metade, por completo.

–Eu já disse que não sei sobre ela... –Ele desviou o olhar do meu ao dizer. Certeza que estava mentindo.

–Como pode dizer isso? Eu vi vocês dois conversando! –Eu disse deixando escapar certa indignação nas palavras.

–Você não estava bem, Mackenzie, já conversamos sobre isso!

–Eu não estou bem agora! Porque eu estou vendo você mentindo para mim! –Levantei da cadeira e bati na mesa com força.

–Você não enxerga o lado bom das pessoas, não é? Acha que estão mentindo para você e acredita que isso é ruim, mas não passa por sua cabeça que estão tentando te proteger? –Ryan perguntou, e antes que eu respondesse, ele prosseguiu– Há sacrifícios que precisam ser feitos para garantir o bem de alguém.

–Ryan, me deixa tomar conta da minha vida! Deixa-me saber o que aconteceu com ela! Isso está me consumindo, você não vê? –Perguntei-o, as lágrimas chegaram aos meus olhos.

Ryan balançou a cabeça negativamente.

–Eu sinto muito, Mackenzie. Eu não posso dizer o que não sei. –Ele disse de cabeça baixa.

O encarei por longos segundos, esperava que a parte fiel dele se manifestasse e mudasse de idéia decidindo me contar, mas nada aconteceu.

Pus minha bolsa no ombro e caminhei até a saída. Antes de sair da cafeteria, Ryan me chamou e disse:

–Não perca tempo com ela, ela já foi.



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