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História Pressure - Outburst Of A Heart


Escrita por: ig2000

Notas do Autor


Ei!
Estou mega abalada com o término da minha série favorita, The Vampire Diaries, mais alguém assiste?
Está em mãos mais um capítulo e espero que gostem!
Vou deixar minhas redes sociais caso queiram.

Capítulo 29 - Outburst Of A Heart


–... Ele não disse uma palavra sequer, simplesmente encarou você como se fosse um ser sobrenatural. –Hanna levantou suas observações.

Havíamos acabado de nos hospedar em um hotel em Los Angeles. Nicholas precisou ficar na prisão por um tempo a mais resolvendo toda uma papelada. Eu simplesmente preferi alojar-me em um hotel o mais rápido possível. Não tive estômago para agüentar as discussões entre Tyga, Justin, Chris, Emma e Ryan.

–Justin não é mesmo muito comunicativo... –Dei de ombros enquanto esperávamos o elevador parar em nosso andar.

Hanna encostou a cabeça na parede de aço e suspirou profundamente.

–Não o culpo. É a reação mínima por ter sido abandonado. –Ela foi realista.

–Não vou cobrar dele um bom tratamento. Eu preciso aceitar qualquer reação vinda da parte dele. Preciso me colocar em seu lugar e sentir suas dores, só assim saberei o quanto ele tem razão. –Eu disse. Um sino soou e as portas do elevador foram abertas.

Levei o Tyler no colo enquanto Hanna guiava nossas malas. Fomos em silêncio em direção ao quarto e ao chegarmos lá, desabamos de cansaço.

–Isso é tão bom! –Hanna jogou-se numa cama de casal e abraçou os travesseiros.

–O que é tão bom? –Questionei.

–A sensação de estar deitada numa cama confortável. Estou muito cansada! –Ela espreguiçou-se. –Você ainda tem compromisso, certo?

–Sim. Vou a um café não tão distante daqui. Preciso saber a verdadeira história desses quatro anos, e Julie me dirá. –Disse após pôr o Tyler na cama e o cobrir com o edredom.

–Como saberá se ela não está mentindo? –Hanna perguntou.

–Creio que suas mentiras eram para evitar que eu voltasse para cá, para Los Angeles, mas eu já estou aqui, não há motivos para mentir. –Supus.

–Não sei não. Não confio nessa vadia. –Hanna revirou os olhos ao dizer.

–Você nem a conhece! –Pus as mãos na cintura e encarei-a.

–E nem preciso. Não gosto de dividir o cargo de sua melhor amiga com ninguém. –Ela deu de ombros. Nós duas rimos.

–Tudo bem, Hanna, agora preciso ir. Encontrar a vadia que você acabou de mencionar. –Dei uma piscadela e deixei o quarto.

...

Estava começando a levar em consideração a hipótese da Julie não ir ao meu encontro quando a mesma atravessou a porta giratória da cafeteria. Trajando casacos, cachecol e touca protetores do frio, Julie procurava-me com o olhar assustado. Acenei para ela e quando me avistou, logo andou em minha direção e tomou conta do espaço livre do outro lado da minha mesa.

Estava tão diferente. Seus traços estavam mais maduros. Continuava tão linda quanto era há quatro anos, apesar das mudanças.

–Conte-me tudo. –Exigi, ignorando o fato de aquela ser a primeira vez em que nos víamos desde quatro anos. E costumávamos ser melhores amigas.

Julie abaixou seu olhar notando minha falta de interesse em saber dela. O que ela esperava? Que eu a enchesse de abraços e te dissesse o quanto senti sua falta? Eu não conseguiria ser tão falsa ao ponto.

Julie suspirou profundamente.

–Há quatro anos, após participarmos do maligno jogo do Travis, ficamos na miséria. Quando você, Mackenzie, foi embora, vivenciamos um período de miséria. E não digo isso fazendo referência ao dinheiro, não mesmo, afinal, estávamos bem, mas refiro-me à compaixão, isso estava em falta. –Julie começou a contar– Com a morte do Travis, estávamos definitivamente em paz, tivemos tempo para uma conversa, uma boa conversa esclarecedora. Todos jogaram suas cartas sobre a mesa. Quando Justin descobriu que o Ryan sempre esteve ao lado da Ruby, enlouqueceu por completo. Ryan e Justin brigaram muito. Justin decidiu banir o Ryan da gangue e declarou que quem tentasse mudar a escolha dele, estaria fora da gangue também. E ninguém deu nem uma palavra, todos pareceram ter medo de abrir a boca e afrontar o Bieber. Então começou uma nova era, onde Tyga e Chris seguiam fielmente os passos do Justin e juntos, os três comandavam muito bem os negócios.

–Então, por que tudo desandou? –Curiosa, a interrompi para questionar.

–Estava indo tudo bem, até que o Ryan deu as caras. Logo, apareceu no jogo alguém tão poderoso quanto os três juntos. E Ryan não trabalhava sozinho, ele conquistou também a fidelidade da Emma. E tudo virou um caos. De repente, Emma e Ryan ocupavam todas as posições no ranking de negócios. Eles lideraram a região norte e sul do estado. Era inacreditável como eles trabalhavam tão bem. E eles eram totalmente confiantes de suas jogadas, estava explícito que sempre sabiam como ganhar. Não sei como essa mudança ocorreu para eles, mas ela aconteceu, e afetou todos nós.

–Então é daí que surgem as duas gangues! –adivinhei.

–Exato. A gangue do Justin, Tyga e Chris, e a gangue do Ryan e Emma. –Ela explicou. –E numa total coincidência, decidiram assaltar o banco central na mesma data. O engraçado é que ambas as gangues sabiam que não daria certo, porém, deixar de fazer o assalto naquele dia pareceria ato de rendimento, e ninguém quis se render.

–Estão agindo como inimigos de marca maior! –Eu disse surpresa.

–Eles são inimigos. Não aceitam de forma alguma dividir Los Angeles. As duas gangues querem dominar todo o território. Como eles não entram em um entendimento, sempre há conflitos. Está tudo uma loucura. Los Angeles está sendo campo de guerra para pessoas que costumavam ser amigos, para pessoas que trabalhavam juntas. Eu não sei o que fazer. –Julie desabafou.

–Isso está claramente errado! –Disse, totalmente indignada– Lutamos juntos contra o Travis para que pudéssemos ter Los Angeles e conseguimos. No momento em que vocês deveriam estar dando a volta por cima decidiram guerrear entre si? Sabe o quão burro isso soa?

–Sim, eu sei disso, mas o que posso fazer? Mackenzie, eles não dão ouvidos a quem quer ajudá-los. –Contou ela.

–Droga! –Bufei. Esfreguei as costas das mãos nos olhos e deixei escapar um bocejo.

–Está cansada, certo? –Quis saber.

–Sim. A viagem foi longa. Sinto-me sobrecarregada com tanta coisa que estou descobrindo. Tudo literalmente mudou do dia pra noite para mim. –Desabafei.

–Precisa ir para casa descansar. Onde você está hospedada? –Ela deixou transparecer sua preocupação.

–Estou num hotel aqui perto. –Respondi– E você tem razão, preciso mesmo descansar. Amanhã colocarei em ordem tudo o que farei para que as coisas melhorem por aqui. Sei que o trabalho será longo, mas eu tenho tempo de sobra.

–Espero que consiga. Saiba que pode contar comigo para qualquer coisa. –Ela viu-me levantar da cadeira e levantou-se também. –E mais uma vez, desculpe-me.

–Não vou esquecer o que você fez. Para sua má sorte, sou rancorosa. –Disse amargamente– Não quero discutir a nossa amizade agora, essa não é a minha prioridade aqui em Los Angeles e espero que você compreenda.

–Eu compreendo.

–Bom. Vejo você amanhã. Tenha uma boa noite. –Despedi-me assim. Sem abraços. Sem afeto.

...

O cansaço me dominava, mas tampouco conseguia fechar os olhos. Minha mente não estava em paz, sendo assim, meu corpo não conseguia sossegar. Assombrava-me lembrar que estava no lugar onde minhas melhores e piores lembranças foram criadas.

Tenho tido pesadelos ao longo desses quatro anos. Nesses sonhos sombrios, enxergo o passado. Eu vejo a causadora da minha interna morte, Ruby. Ela sempre me aparece em meio às trevas e some logo em seguida. Eu grito por ela. Eu a chamo. Ela não vem. De uma maneira insana, venero a hora de dormir, porque sei que a verei novamente, mesmo que num sonho ruim, mesmo num pesadelo medonho.

Por mais que eu tente, sou incapaz de deixá-la para trás, apesar de que ela já tenha ido há muito tempo. Escondo do mundo, mas não posso esconder de mim que ainda penso nela, que ainda sofro por sua morte.

Agora preciso arranjar uma maneira para que tudo se resolva. Para que ambas as gangues enxerguem o quão burros estão sendo. Eles poderiam trabalhar juntos. Eles poderiam ter o melhor progresso. Mas eles estão cegos pelo ódio que os consumiu. Focaram em um plano suicida. Não percebem que matar uns aos outros é como matar a si mesmo.

Há tanto a fazer! Sinto-me sobrecarregada.

Sem sucesso na tentativa de ir dormir, levantei-me da cama e arrastei passos à sacada do quarto. Um ar fresco cairia bem.

Mamãe? –A voz sonolenta do Tyler chamou-me.

–Sim, querido? –Olhei para trás ao responder. Tyler esfregava os olhos com as mãos, em seguida, estendeu os braços para mim pedindo colo.

Caminhei até o pequenino e o puxei para os meus braços. Tyler deitou sua cabeça sobre meu ombro e aconchegou-se um pouco mais em meu colo.

O levei até a sacada e juntos sentamos numa poltrona confortável. Relaxei minhas costas sobre o estofado do móvel e Tyler relaxou seu corpo sobre o meu, deitando de bruços na minha barriga.

Acariciei seus cabelos castanhos enquanto o via adormecer novamente. Subitamente, lembrei-me o Justin e o quão estranho fora seu olhar para mim quando reencontramo-nos na prisão.

Tudo bem, não posso esperar um abraço, tampouco um beijo; não que eu deseje isso. Porém, intriga-me não ter visto em seus olhos nenhum pingo de interesse em mim. Estaria ele com raiva de mim como sentiu do Ryan Butler?

Talvez.

Talvez estivesse com raiva ao descobrir que enquanto procurava-me desesperadamente após sumir em pleno dia do nosso casamento anos atrás, eu estava ao lado da sua inimiga, Ruby Rose. Entendo-o se for esse o motivo. Mas espero que ainda haja possibilidade de reconciliação, afinal, tenho um filho para apresentá-lo.

Olhando para a rua à metros de distância abaixo de mim, tive uma rápida impressão de ter visto o Justin.

Não pode ser real, pensei, o sono definitivamente está afetando-me.

Pisquei repentinas vezes e olhei novamente para a rua. Ele ainda estava parado. Estava encarando-me numa calçada do outro lado da rua.

Justin?! –Seu nome pulou da minha boca.

Cuidadosamente, levantei-me da poltrona e deixei o Tyler deitado na mesma, ele não acordou com o movimento.

Então, de pé, voltei minha atenção para a rua. Justin ainda estava lá encarando-me de forma arrepiadora. Ele parecia ofegante. Estava sem camisa e usando seu jeans. Seu cabelo louro desalinhado caía um pouco sobre sua testa formando um topete bagunçado.

–Justin! –O gritei da sacada. –O que faz aqui?

Tentei falar alto o bastante para que ele pudesse ouvir. A rua estava quase deserta. Dali somente era possível ouvir o som de um barzinho que estava aberto e localizava-se na esquina daquela mesma rua.

–Desce aqui! –Ele gritou de volta.

Capturei o exato momento em que seu corpo cambaleou para os lados. Ele recuperou-se e logo tomou de volta seu equilíbrio. Estava claramente bêbado.

–Está bêbado? –Perguntei-o.

Ele atravessou a pequena rua que nos separava. Olhando para cima, ele ainda encarava-me. Seu corpo sustentava seu peso por pouco. Ele parecia esgotado.

–Eu não estou bêbado! –Negou. –Tomei algumas doses de uísque. –Ele fez uma pausa de murmurou algo indecifrável. –Também bebi vodca. E agora eu estou pronto para falar com você.

–O que quer falar comigo? Achei que não houvesse nada para me dizer, tratou-me com tamanha frieza na prisão... –Não terminei de dizer, Justin logo interrompeu-me.

–O que? –Perguntou sem entender. –Você destruiu a minha vida! Você acabou com a porra do meu coração! Me fez sentir porcarias que eu nem achei que pudesse sentir! É claro que eu tenho coisas a dizer!

–Diga todas elas. Eu preciso ouvi-las.

–Você, Mackenzie Foster, é a pior desgraça que já me aconteceu. Eu carrego a porra da dor que você me causou comigo durante todos esses anos. –Ele pôs a mão na cabeça como se estivesse perdido dentro de si mesmo. –MERECE MORRER! –Sua voz foi alterada. Vi as veias em seu corpo serem alteradas. –Merece viver o pior inferno. Merece procurar saída nas drogas e bebidas e sentir que elas só aumentam a vontade de ter alguém que você nunca terá. Foi como eu me senti. E você merece a porra dessa dor, não eu. EU SINTO ÓDIO DE VOCÊ! EU VOU ME CERTIFICAR QUE VOCÊ SINTA TANTA DOR QUANTO EU SENTI!

–Justin, pare! –Ordenei-o.

–POR QUE ME MANDA PARAR? –Gritou exaltado. –ESTÁ COM MEDO QUE OUÇAM? BEM, EU NÃO ESTOU!

Seu corpo começou a ficar molhado. Gotas de água percorriam seu tórax. Notei que havia começado a chover. E a chuva engrossava cada vez mais.

–Você precisa ir embora, Justin! Está chovendo! –Gritei para que ele o fizesse, mas ele pareceu não incomodar-se com a chuva que caía.

–Eu não vou embora! Eu ainda não acabei! –Gritou de volta.

–Mackenzie? O que está acontecendo? –Hanna surgiu atrás de mim. Sua cara estava amassada por ter acabado de acordar e sua voz soava bem fraca.

–Hanna! –Corri até ela e puxei-a para ver o que estava lá embaixo.

–Meu deus! –Hanna pôs a mão na boca de surpresa. –O que ele faz aqui, Mackenzie?

–Ele está bêbado. Está dizendo tudo o que esteve preso durante quatro anos para mim. –Expliquei-a.

–Está chovendo! Precisamos trazê-lo para cá. –Hanna correu para dentro do quarto e eu a segui rapidamente.

–Você está louca? Pirou? Ele está com raiva de mim! Sabe-se lá o que fará quando estiver no mesmo quarto que eu? –Perguntei em desespero. –Não quero arriscar perder minha vida. Não mesmo.

–Deixa de ser medrosa, Mackenzie! Ele não te fará nada. Ao menos, não fará nada sem passar por mim antes, e isso não vai acontecer. –Hanna deu uma piscadela para mim e retirou do enorme guarda-roupa um lençol. –Vamos buscá-lo já!

–Tudo bem. Vamos. –Acompanhei os passos apressados da Hanna em direção ao elevador.

 Ainda temia por estar cometendo um erro em trazê-lo para perto de mim, mas sabia que uma hora estaríamos sob o mesmo teto, estava somente adiantando nosso acerto de contas.

Descemos às pressas e corremos a extensa recepção como loucas. Ambas trajávamos pijamas e estávamos com uma cara péssima de sono. O porteiro 24h encarou-nos sem entender após levar um susto com nossa correria.

–Aqui, Justin, cubra-se! –Hanna correu até ele e o protegeu da chuva com o lençol.

–Não preciso da porra da ajuda de vocês! –Ele recusou.

–Definitivamente não ligo para o que você diz, não com tanto álcool no sangue. –Hanna insistiu em acolhê-lo e o levou para dentro do hotel às pressas.

–Vamos levá-lo para o quarto para que se recupere. –Sugeri.

Juntas, conduzimos o Justin para uns andares acima. Num piscar de olhos, estávamos em nosso quarto. Hanna forçou-o a sentar na cama e cobriu-o com mais alguns lençóis.

–Não precisam fazer isso por mim. –Ele disse encarando o chão e aparentemente sentindo-se envergonhado.

Achava que não era possível, mas ele encontrou uma maneira de ficar ainda mais atraente e bonito durante esses quatro anos. Seu corpo recebera uma musculação ainda mais forte. Seu abdômen estava definido e seus ombros mais largos. E as gotas de água percorrendo-o como minhas mãos gostariam de fazer, deixaram-me com vontade de sentir seu corpo.

Hanna foi ao banheiro buscar um roupão seco e limpo. Nós dois ficamos a sós.

Justin estava de cabeça baixa, encarava o chão com atenção. Me parecia ter recobrado um pouco de sua consciência. Talvez estivesse muito arrependido de ter feito o que fez, mas eu sabia que, tudo o que disse era real. Seus sentimentos de dor e ódio eram reais.

Eu encarava-o sem sequer piscar. Tudo nele atraía-me. Parecíamos imãs. E logo, Justin percebeu meus olhares focados em seu corpo. Com a cabeça baixa, seus olhos ergueram-se em minha direção.

Sem jeito, pisquei algumas vezes e encarei o chão. Ajeitei minha posição escorada ao criado mudo e pigarreei. Fiquei nitidamente nervosa. Tentei disfarçar meus olhares, mas, isso não deu certo.

Ele deu um sorriso de lado, sua cara safada estava transparecida. Aposto tudo que satisfazia seu ego ver-me desejando-o como eu estava.

–Então... –Quebrei o gelo. –Ainda há mais a me dizer?

–Eu quero que você se foda. –Disse de imediato.

–NA LATA! –Hanna gritou do banheiro.

–Certo. Está mais aliviado agora? –Cruzei os braços ao perguntá-lo.

–Não. –Ele respondeu grosso. –E não ficarei a menos que saiba que você está tão fodida quanto fiquei.

–Você não pode canalizar tanto ódio contra mim! –Comecei a alterar o tom de voz.

–Tarde demais. Já está canalizado. –Ele abriu um sorriso ao final da frase. Um sorriso cínico.

–Pare com isso! Não pode achar que só você sofreu! Não pode ser tão egoísta ao ponto! –Aproximei-me dele furiosa. Justin levantou se da cama rapidamente e deixou os lençóis que o cobriam cair no chão.

–Eu sou egoísta, Mackenzie! E mais que isso, sou vingativo. Então não durma nunca sem saber que não guardo o pior para você! –Cuspiu as palavras na minha cara.

–Você é inacreditável! Entendo que tenha ficado mal por tê-lo deixado, mas sentir raiva de mim somente por eu não ter correspondido ao seu sentimento é loucura! –Gritei em sua cara. Nossos rostos estavam bem próximos. –Entende que nada vai mudar, não entende? Entende que tentar me machucar não apagará nada. Não apagará o que eu fiz com você. Não apagará os anos que você passou sofrendo. Não apagará a história que tivemos. Me machucar não mudará o fato de eu não te amar. –Disse sem pensar duas vezes. –Tudo o que você quer é me machucar por ter me amado. E por eu não ter te amado da mesma forma. Mas não resolverá nada.

Justin carregava lágrimas nos olhos. Sua boca ainda estava franzida de ódio como seu cenho. Sua expressão expressava raiva e dor. Eu sabia que, com um piscar de cílios, uma lágrima cairia de seus olhos, e ele segurava-se ao máximo para que isso não acontecesse.

–Mamãe?

A voz do Tyler soou no quarto. Nós dois viramos a cabeça rapidamente em sua direção. Meu pequenino estava na porta da sacada aparentemente assustado com a gritaria toda. Meu coração quase saiu pela boca ao notar o modo como Justin encarava meu filho, e, seu filho também.

Porra. Que droga!



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