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História Preto (Imagine Jimin) - Capítulo 1: O Começo de Tudo


Escrita por: ware

Notas do Autor


~~OII =^.^=
Então, a minha fanfic nova que fiz ontem não deu certo :{
Por isso decidi fazer uma versão diferente
Espero que gostem :] ~~
Obrigada e boa leitura amores <3

Capítulo 1 - Capítulo 1: O Começo de Tudo


13/02/2017 ─ 07:15 AM

─ Bom dia. – respondi com uma animação inimaginável, me sentando ao lado de Jungkook na árvore.

─ Que cara é essa, (s/n)?! – respondeu-me Jeon, analisando meu rosto. – Parece que não dorme há dias.

─ Deve ser isso mesmo... – respondi de volta sonolenta e esfregando os olhos.

─ Você ouviu os boatos que vai ter um aluno novo na escola? – deu de ombros e iniciou uma nova conversa.

─ Não. – respondi automaticamente.

─ Dizem que ele é de Incheon. – continuou comentando, olhando para a quadra onde o nosso time de basquete treinava.

─ Hum... – continuei esfregando os olhos.

Após um tempo, ele decidiu se protestar novamente:

─ E aquele seu amigo... Nunca mais te deu uma resposta? – pude ver no canto do olho que o moreno me encarava apreensivo.

Suspirei.

─ Podemos não falar nisso, por favor? – ele assentiu silenciosamente.

Eu me levantei num salto e me virei para Jungkook.

─ O que foi, (s/n)? – perguntou assustado com minha atitude inesperada.

─ Eu preciso fazer umas coisas na secretaria... – falei meio enrolada, Jungkook arqueou as sobrancelhas, desconfiado. – Então, até depois. – terminei e corri rapidamente antes que ele pudesse me questionar alguma coisa.

Ao entrar, vi que um grupo enorme de garotas do nosso Ensino Médio estava gritando desesperadamente e pareciam felizes. Após conseguir passar no meio de toda aquela gente fui andando pelos corredores do colégio, onde felizmente só havia eu.

Apenas ouvir o barulho dos meus passos estrondando no chão foi reconfortante, se considerarmos que meu melhor amigo me lembrou de uma situação meio ruim.

Antes de sair de Incheon, eu tinha um grande amigo que estava sempre comigo, e eu, estava sempre com ele. Passamos muito tempo juntos e sempre íamos para a praça perto da minha casa após as aulas, pra olhar o lago. Só que ele se mudou inesperadamente por causa de sua mãe, que acabou falecendo e, acabei perdendo o contato com ele. Até consigo compreendê-lo, se meu pai falecesse eu gostaria de começar uma nova vida, por mais que eu não teria ninguém mais...

Entre esses pensamentos fluindo em minha cabeça, não percebi que mantive o olhar baixo e acabei esbarrando em alguém. Como eu estava segurando umas pastas (só para caso eu encontrasse Jeon), elas caíram espalhando minhas apostilhas desorganizadamente pelo chão.

─ Desculpe... – me curvei e apenas quando me levantei, vi seu rosto.

Era um garoto de cabelos morenos, lábios grossos e rosados, mas olhos que demonstravam frieza e eram incapazes de serem investigados. Ele estava com um capuz preto e uma expressão realmente fria, parecendo não se importar com absolutamente nada. Vestia o moletom preto que compunha o capuz e um jeans sorrado azul marinho, logo acompanhado com um tênis normalmente preto.

─ Vai continuar me encarando? – despertou-me das minhas conclusões.

Nada respondi e ele colocou as mãos no bolso, negando com a cabeça e atravessando minha frente para o sentido contrário.

Virei-me e olhei por alguns segundos seus passos, com as sobrancelhas arqueadas.

─ Você não vai me ajudar? – contestei, fazendo-o se virar pra mim.

─ Deveria? – retrucou com desinteresse. – Afinal, você que estava olhando pra baixo e não prestou atenção. – fiquei boquiaberta com a audácia daquele garoto, mas não sou de levar desaforo pra casa.

Juntei as pastas rapidamente e fui com passos firmes até ele, que apenas encarava minha vinda com uma expressão sem significância.

─ Escuta aqui garoto, não venha me dizer que a culpa é minha, porque se você estivesse prestando atenção também era só ter desviado, mas além de não me ajudar e no mínimo pedir desculpas fica tentando moralizar pra cima de mim. – soltei furiosa apontando o dedo para seu rosto. – Esse moletom preto não te faz nenhum gótico, emo ou qualquer merda que for com o direito de você falar com as pessoas desse jeito, porque você não é melhor que ninguém! – gritei ainda com o dedo direcionado à sua face, fazendo o garoto arregalar os olhos. Apenas respirei fundo e passei em sua frente, desta vez sendo eu a tomar o caminho contrário.

─ O que foi, (s/n)? Você não ia à diretoria? – Jeon se levantou vendo que eu chegava batendo o pé no chão e com uma cara não muito agradável.

─ Eu ia, mas desisti. – cruzei os braços e sentei no banco.

─ Mas... O que aconteceu? – perguntou confuso.

─ Um menino esbarrou comigo, derrubou minhas pastas e além de não me ajudar, não foi capaz de pedir desculpas! – falei indignada, Jeon riu. – Do que você tá rindo? – ele continuou sorrindo.

─ Me deixa adivinhar.. Você deu uns socos no menino, não? – falou debochando e eu o ignorei.

─ Até parece. – revirei os olhos.

13/02/2017 ─ 07:35 AM

O sinal tinha finalmente tocado e a aula de Filosofia ia começar. Eu não sou muito no assunto porque prefiro assuntos relacionados à gramática e cálculos, mas o professor era gentil comparado aos outros que tínhamos.

─ Bom dia. – respondeu normalmente entrando e indo direto à sua mesa e largando sua pasta em cima da mesma.

Estava tudo indo normalmente, o professor ia começar a aula e as explicações, mas logo quando ele iria voltar para fechar a porta, um garoto entrou.

A sala toda estava distraída em conversas banais, mas quando o rangido da porta soou sobre meu ouvido, meus olhos bateram diretamente naquele garoto.

Não sei por que, mas tive uma sensação diferente, ele entrava com uma expressão de frieza e desinteresse por tudo e todos ali.

─ Peraí, esse não é o... – quando me liguei, não acreditei e, a raiva subiu pelas minhas veias.

O garoto, que permanecia parado no centro da sala que creio eu, apenas observando a bagunça e os aviões de papel jogados, percebeu meu olhar sobre si e se virou para mim, arregalando os olhos com as sobrancelhas arqueadas logo em seguida.

Desviei o olhar e fingi que estava me concentrando no caderno.

─ Alunos! – o professor se virou e chamou todos, que antes dispersos, estavam prestando atenção e com seus olhares no garoto diante deles. O mesmo que olhava para o chão, provavelmente em questão do constrangimento (o que não me parecia coisa do seu tipo). – Este é Park Jimin, ele ficará conosco neste ano letivo. Seja bem-vindo, Senhor Park. – o garoto deu um pequeno cumprimento de cabeça para o professor. – Você pode se sentar atrás da senhorita (s/n). – ao ouvir meu nome, estiquei minha cabeça prontamente e percebi que todos olhavam para mim, sem entender, olhei para o garoto.

Ele, com as mãos no bolso, foi andando até a carteira de trás de onde eu estava, e assim entendi o porquê.

─ Tinha que ser justo atrás de mim? – resmunguei baixinho anotando coisas aleatórias em meu caderno.

Foi uma coisa estranha, pela primeira vez estava sentindo um nervosismo constante de ter um garoto sentado atrás de mim, e não é por isso que vocês talvez estejam pensando, mas porque penso que fui um pouco dura com ele, por mais que ele tenha merecido. Às vezes não consigo me aproximar das pessoas porque elas se assustam com meu impulso em algumas situações, até porque me irrito rápido, como vocês já podem ter percebido.

─ Alunos, como eu falei semana passada, expliquei o trabalho deste trimestre e definimos que hoje seria o dia em que vocês definiriam as duplas... – eu havia me esquecido de ir ao banheiro antes da aula, então logo uma vontade inesperada veio e me senti angustiada, e olhei para baixo, sem prestar atenção nas palavras do professor.

Eu não estava mais conseguindo segurar e precisava fazer dupla com alguém logo, antes que não sobre ninguém pra mim, mas decidi esperar mais um pouco e tentar levantar para pedir permissão para o professor, mas no final, apenas sobraram alguns alunos sem dupla.

─ Então... Algumas pessoas ficaram sem duplas? – o olhar do professor foi para o garoto atrás de mim. – Park, você está sem dupla? – pude ver no canto do olho que o moreno negava com a cabeça, e eu não aguentava mais. – Alguém gostaria de trabalhar junto com o Sr. Park? – levantei a mão e todos olharam para mim. – (s/n)? Ok, irei anotar! – ele deu um grande sorriso pra mim, enquanto eu mantive a mão levantada para pedir pra ir ao banheiro, mas ele não me deu resposta.

Enquanto isso, todos cochichavam e olhavam pra mim e eu não entendi absolutamente nada, apenas levantei e fui até o professor para pedir permissão.

Fui correndo até o banheiro e cheguei a tempo.

Suspirei fundo e me aproximei da pia, lavando meu rosto como se fosse a última vez. Depois de secar com a toalha, quando me virei, levei um susto quando a porta foi aberta bruscamente ao ponto de bater na parede, arregalei mais ainda os olhos quando vi quem era.

─ Você tá no banheiro das meninas... – ele deu passos fortes e furiosos até mim, sua face demonstrava raiva, o que me fez recuar, até me deixar presa entre a parede e ele.

─ O que você pensa que está fazendo? – perguntou grosseiramente.

─ Penso...?

─ Era pra eu fazer o trabalho sozinho. – me interrompeu. – Agora só porque você ficou irritada que eu não te ajudei, vai decidir se vingar também? – ele me olhava profundamente, mas não de um jeito bom, e ainda sua respiração perto da minha, me deixava nervosa.

Por mais que eu não estava entendendo nada, engoli seco.

─ D-Do que você está falando? – perguntei confusa e desconfortável ao mesmo tempo.

─ Você é tonta assim ou só está se fazendo? – não tive raciocínio para ficar com raiva, pois o nervosismo de ter um garoto me encarando com raiva em uma distância de menos de quatro centímetros da minha era mais estressante que isso. Ele, vendo que não ia receber resposta, deu um longo suspiro e saiu furioso, batendo a porta com força, o que fez meus ombros subirem.

O que foi isso? – perguntei confusa e assustada ao mesmo tempo.



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