História Pretty Face Ugly Attitude - Um não tão feliz natal....

- Não pode ser... - Era a voz de Tsukiyama atrás de mim - Kanae! 

Eu engoli em seco e senti um nó na minha garganta se formar, eu respirei fundo e torci para meus instintos estarem errados....De acordo com eles, aquele garoto era um problema....

POV'S TSUKIYAMA ON

Aquilo não podia estar acontecendo... Kanae... Ele voltou! 

Eu corri para abraçá-lo, passando por Yuma que ainda estava confuso. 

- Kanae.... Meu Kanae... - Eu abraçava o corpo pequeno e esguio do garoto, que desmanchou a pose séria, começando a chorar como uma criança.

- Po-Por que você me deixou Shuu-sama!? – Ele esfregava o rosto no meu ombro, me molhando com as lágrimas quentes.

- Eu não te deixei mon amour.... – Eu acariciei os cabelos roxos, os olhos grandes e da mesma cor me fitavam marejados – Eu só saí em busca de um novo tempero...

- Shuu-sama... – Ele corou e sorriu – Que bom que eu te achei.

Eu sorri e beijei a testa do menino.

POV’S TSUKIYAMA OFF

POV’S YUMA ON

- Vou dizer novamente – Jason que estava vendo tudo do meu lado e do lado de Uta começou, dando uma risadinha – Seu namorado é bem ousadinho hein.... – Ele sorriu maldoso pra mim.

- Vai te foder Jason. – Saí pisando duro dali, indo pra perto de minha irmã que via a cena de longe.

- Hey... – Ela colocou a mão no meu ombro – Você está bem?

Eu olhei irritado pra cena.

- Tô... – Suspirei – Só um pouco cansado....

Ela sorriu gentil e me abraçou.

- Hey ele não ama aquele menino.... Só estava com saudades.... – Ela afagou meus cabelos. Ela era a irmã mais nova, mas era mais alta do que eu. Eu sempre a defendia de ghouls mais fortes e ela me defendia dos meus sentimentos....

- Obrigado... – Eu saí do abraço sorrindo – Mas sério, estou bem!

Ela sorriu de volta e foi conversar com Jason, me deixando sozinho. Eu peguei uma taça de champanhe e fui até o sofá da sala ao lado, bebendo-a calmamente, até alguém sentar do meu lado.

- E aí cachorrinho! – Uta passou um braço em volta dos meus ombros.

-  Uta agora não... – Suspirei cansado.

- Nossa... – Ele riu baixinho – Pensei que ia querer parar de beber esse Kodomo no Nominomo*, e beber algo de verdade. – Ele balançou uma garrafa de Whisky na minha frente.

Eu olhei pra ele, um pouco hesitante e ele sorriu.

- O que você está tramando...? – Eu o olhei nos olhos, sorrindo sacana.

Ele sorriu malicioso

 - Vamos descobrir..... – Ele me serviu, enchendo a minha taça, se servindo depois,  bebendo um gole no bico da garrafa. Eu bebi a taça com goles longos, parando vez ou outra, o que fazia ele rir baixinho.

- O que foi? – Falei emburrado, estendendo a taça pra ele.

- Nada... – Ele riu – Você não é muito forte pra bebidas não é? – Vi ele encher a taça e a peguei de volta, bebendo um gole longo.

- Quem disse isso? – Bebi mais um gole.

- Você já está com as bochechas coradas... – Ele riu e bebeu mais um gole.

Ele tinha razão, minhas bochechas estavam quentes e vermelhas. Eu não queria me mostrar fraco, então virei o que sobrou na taça e pedi para ele encher de novo, o que ele fez com tranquilidade e um sorriso traiçoeiro nos lábios.

POV’S YUMA OFF

POV’S UTA ON

Depois do terceiro copo ele estava chapado, mas não um pouco.... Ele estava muito diferente mesmo.

- E aí, e aí – Ele continuava contando uma história do seu trabalho de mio-período – Ela pegou e disse assim.... Yuma você é muito bonitinho... – Ele contava aquilo sorrindo e com a voz arrastada, os três primeiros botões da camisa abertos.

- E ai? – Perguntei sorrindo e olhando a pele desnuda, me controlando para não marca-la.

- E aí eu disse.... Seu gato também é.... – Ele riu daquela coisa sem graça como se tivesse acabado de ver o melhor show de stand up do mundo.

- Cachorrinho essa é a primeira vez que bebe algo forte assim? – Eu me aproximei mais, colocando a mão na sua coxa.

- Deixa eu ver... – Ele olhou pra cima – Primeira, segunda, terceira.... A primeira vez foi na segunda – Ele sorriu. E foi esse sorriso que me fez perder o resto de sanidade que me restava....Num movimento rápido puxei seu rosto, nos juntando em um beijo. Primeiramente achei que ele fosse me bater pela cara de espanto que ele fez, mas os olhos foram se fechando aos poucos.... O corpo se entregando aos meus toques, sem nos separar, ele se sentou em meu colo.

Sua língua macia  se enroscava na minha, o gosto de álcool se misturando aos nossos próprios gostos deixando tudo alucinante. As mãos dele soltaram meu pequeno rabo de cavalo, puxando os fios, juntamente com minha cabeça. Como alguém  daquele tamanho tinha tanta força?

- Põe a língua pra fora .. - Sua voz tinha um tom autoritário que eu nunca vi antes.

- O-o que? – Assustei.

- Se não vai  fazer por bem, vai fazer por mal... – Ele enfiou a mão nas minhas calças, pegando meu membro semiereto e lhe dando um apertão com um pouco mais de força do que eu esperava, fazendo com que eu soltasse um gemido mudo de dor e prazer, colocando minha língua pra fora. Mal eu coloquei a língua pra fora e ele a pegou com os dentes, mordendo de leve e depois a chupando.

Eu nunca tinha sentido essa sensação antes... Meu membro pulsava dentro da calça, eu queria tê-lo pra mim.... Eu vou tê-lo pra mim agora...

Ele parou de chupar minha língua e tirou a camisa.

- Hey cachorrinho aqui não... Vamos pro quarto.... – Eu o peguei no colo, suas pernas estavam bambas por conta da bebida.

Eu o carregava no colo até o quarto, ninguém nos atrapalhou. Finalmente achei um dos quartos de hóspedes e entrei, trancando a porta e jogando Yuma na cama, atacando seu pescoço, o que o fez gritar, eu recuei.

- O-o que foi!? Eu te machuquei? – Olhei pra onde tinha lambido e mordiscado, mas nem marca tinha direito.

- N-não... Ignora... – Sua voz ainda estava arrastada.

Eu ri baixinho entendendo o que aconteceu, beijando o seu pescoço, descendo até os mamilos rijos, mordendo e puxando um enquanto massageava o outro com uma das mãos. Eu lambi ao redor deles, os chupando um de cada vez.

- Haa ... – Ele corou, gemendo baixinho.  Eu sorri malicioso e enfiei uma das mãos dentro da calça dele, massageando seu membro, o que o fez arfar e arquear.

Eu sorri e o soltei, me afastando e tirando a minha camisa vendo ele me olhar curioso em certo ponto, mais precisamente do lado.

- Essa é nova, o que significa? – Ele indicou a tatuagem com a cabeça. Era um cordão de hera em espiral.

Eu sorri.

- Muito cedo pra saber... – Beijei a testa dele – Por enquanto apenas aproveite....

Ele ficou confuso, mas aceitou, o que nunca seria possível se ele não estivesse bêbado. Eu lambi seu umbigo, apertando as coxas dele por cima do jeans preto que usava, que marcava tudo, incluindo sua ereção, na qual eu abri o zíper, para ele ficar mais confortável. Tirei as calças dele junto com a cueca, deixando seu membro latejante exposto.

- Haa... P-Por favor Uta-chan....  – Ele semicerrou os olhos, me olhando corado.

- Por favor o que? – Eu sorri, eu nem tinha começado a tocá-lo novamente.

- Por favor, me faça gozar... – Ele corou e eu fiquei surpreso. Senti meu membro pulsar.

- Eu vou te fazer gozar quantas vezes quiser... – O beijei com lascívia, enquanto minha mão massageava seu membro. Ele gemeu ao sentir eu morder seu lábio inferior.

- Hey, posso fazer uma coisa? – Ele perguntou com a mão no meu rosto.

- Pode... – Eu sorri.

Ele me beijou, chupando o meu piercing, o lambendo vez ou outra. Aproveitando e brincando com o que eu tinha na língua. Ele nos separou, fazendo um fio de saliva.

Eu ri.

- Você queria me beijar ou lamber meus piercings?

- Os dois... – Ele corou e desviou o olhar. Eu voltei a rir.

- Nunca tinha beijado alguém com piercings antes? – Eu sorri malicioso.

- Nunca... – Ele sorriu.

Eu tirei as suas calças junto com a cueca, fazendo o mesmo em mim, depois colocando minha cabeça entre as pernas dele, lambendo toda a extensão do seu membro, e chupando os testículos, me controlando para não comer aquilo tudo.... Sim... O pênis por inteiro era uma das minhas partes favoritas do corpo...

Desci até a sua entrada, lambendo-a, indo lambendo as coxas, depois voltando mordendo. Voltei a dar atenção à sua entrada, penetrando-a com a língua, o que o fez arquear e dar um gemido mudo.

- Haa... U-Uta-chan... – Ele agarrou os lençóis ao me sentir enfiar um dedo, o mexendo devagar. Eu tirei minha língua e inseri mais um dedo, fazendo movimentos de tesoura e de vai e vem, indo fundo, vez ou outra conseguindo acertar sua próstata, fazendo com que ele quase gritasse.

- Está bom? – Eu sorri malicioso, inserindo mais um dedo, indo mais fundo e mais rápido.

- Si-si ahhh... – Ele gozou, sem nenhum aviso, sujando os lençóis e um pouco das suas pernas. Eu tirei os três dedos de dentro dele, os lambendo em seguida.  Eu o coloquei de quatro na cama, me posicionando e entrando aos poucos.

- Está doendo? – Eu perguntei entrando cada vez mais naquele espaço quente e apertado.

- Não... Entra logo... – Ele pediu manhoso, e como ele não era mais virgem eu entrei com tudo, fazendo ambos gemerem com o contato. Comecei estocando devagar, enquanto beijava sua e suas costas.

Eu lambi até onde alcancei da sua coluna, dando um tapa nas nádegas, fazendo-as ficarem vermelhas quase que de imediato.

- Ahh.... Mais... Po-por favor mais... – Ele gemeu descontrolado, não ligando se alguém iria nos ouvir ou não.

Eu atendi seu pedido indo mais fundo e mais rápido. Os seus gemidos eram como música para os meus ouvidos, se ele soubesse o quanto eu os desejava ele não acreditaria. Continuei estocando até achar um ponto que o fez gritar.

- HAA! UTA-CHAN! – Ele arqueou, gemendo deliciado ao sentir eu acertar sua próstata mais uma vez... E mais outra....

Eu abracei o corpo pequeno, continuando a estoca-lo, enquanto chupei seu pescoço, o deixando marcado, enquanto minhas mãos o masturbavam no mesmo ritmo das estocadas.

- Haa... E-eu vou... – Ele se contraiu, gozando novamente e sujando minha mão.

Eu ainda dei mais duas estocadas e gozei dentro dele, caindo ofegante em cima do mesmo.

- Haa.... – Ele estava suado e corado  - S-saí de cima de mim....

Eu ri baixinho e saí dele e de cima dele, me deitando ao seu lado, o aninhando em meu peito.

- Yuma.... – Eu falei e beijei sua testa  - Eu te amo....

Mas quando eu me dei conta ele já estava apagado, dormindo tranquilo em meus braços.

****

Quando eu acordei, ele não estava do meu lado. Me levantei, tomei um banho e fui procura-lo, mas fui barrado no meio do caminho.

- Aonde pensa que vai? – A voz que eu menos queria escutar se fez presente, junto com um frio na minha espinha.

- Bom dia Tsukiyama-san... – Eu sorri – Estava indo  tomar café....

Ele estalou a língua e me empurrou contra a parede, me segurando pela gola da regata.

- Olha aqui seu cosplayer de skrillex, eu sei o que aconteceu ontem... – Ele rosnou.

- E daí? – Dei de ombro sorrindo de canto – Vocês não são namorados.... Não oficialmente.... São só amantes ou até menos do que isso. – Ah... E como descobriu?

Ele me empurrou com mais força contra a parede.

- Ele está com um chupão enorme no pescoço e você foi o único que sumiu. – Ele falou me olhando sério- Mas você sabe que eu o amo... Por que fez isso? – Seu tom continuava firme.

- Porque talvez ele não saiba que você o ame.... – Sorri.

Ele me soltou, a parte da regata onde ele segurara estava amassada. Vi ele sair meio atordoado, e sorri.

- Pobre Tsukiyama.... Não passa de um pobre pierrôt.....