1. Spirit Fanfics >
  2. Pretty Fucking Dope >
  3. I n í c i o

História Pretty Fucking Dope - I n í c i o


Escrita por: AutoraRealCB

Notas do Autor


Tenha uma boa leitura e não passe reto pelas notas finais. Obrigada!

Capítulo 1 - I n í c i o


INÍCIO

Julho.
Charleston, EUA.

“Kurt, eu acho que nós devemos terminar”, A garota de olhos castanhos claros falou para seu reflexo no espelho e bufou frustrada, porque não estava bom o suficiente. Ela ajeitou a postura e abriu um sorriso, então repetiu: “Kurt, eu gosto de você, mas é melhor terminarmos”. O sorriso em seu rosto murchou, junto de seus ombros que se curvaram para frente. Ela inclinou o tronco em direção à penteadeira e apoiou a testa na madeira escura fechando os olhos.

Penni nunca precisou terminar relacionamentos antes, porque nunca estivera em um antes de Kurt. O namoro deu inicio no primeiro ano do ensino médio, e ela era completamente apaixonada no namorado, o sentimento intensificou depois da noite especial que tiveram com direito a pétalas de rosas e declarações dignas de um romance literário.

No baile de outono eles foram eleitos o rei e a rainha. Foi uma noite especial com todo aquele clichê que Penni esperou ansiosamente depois de assistir e ler a tantos romances colegiais: vestidos longos, buquê de flores no punho, limusine, foto de casal em frente ao painel logo na entrada do baile, toda a quadra de basquete enfeitada, e um quarto de hotel reservado para o que seria o ponto alto da noite: a primeira vez.

Perder a virgindade com certeza estava entre suas lembranças preferidas, ela sempre revivia o quão fofo e cavalheiro o namorado fora naquela noite. Além de carinhoso, compreensivo, respeitando seus limites e a deixando confortável. Ela não poderia ter feito escolha melhor. Não só pelo sexo, mas porque eles sempre se deram bem; gostos parecidos, pensamentos praticamente iguais, um completava o outro, e nunca discutiam por banalidades. Suas brigas sempre tinham fundamento e nunca dormiam sem antes resolverem tudo, nunca passavam dias ou semanas de cara virada um para o outro, e isso deixava qualquer outro casal com inveja.

Ela o amava... ou achava que o amava, porque o amor era um sentimento complicado demais. Gostava de dizer que sentia algo por ele, porque isso era óbvio; carinho e respeito ela tinha certeza que sim. Só que as coisas pareceram mudar bem no dia em que recebeu sua carta de aceitação na Universidade de Toronto. Penni começou a pensar que seria difícil manter um relacionamento a distancia. Não havia contado ao namorado que havia sido aprovada, principalmente depois que ele disse todo feliz que fora aprovado na SCSU. Ela estava feliz por ele, porque seu objetivo havia sido atingido: fazer faculdade sem precisar sair do conforto da casa dos pais.

Bem, talvez aí estivesse a primeira diferença: Penni queria ganhar o mundo inteiro, mas Kurt estava satisfeito com o que Charleston tinha para oferecer.

No fundo Penni sentia que era injusto terminar com Kurt quando tiveram tantos momentos bons, quando ele sempre fora um namorado invejável, mas... ela não poderia mais continuar a diante, porque não era isso o que sua razão lhe dizia. Seu coração bobo insistia que daria certo namorarem a distancia, porque ainda tinham os feriados, mas ela sabia que seria uma catástrofe. A distancia seria o estopim para o declínio do namoro perfeito.

Ela levantou a cabeça e respirou fundo se encarando no espelho mais uma vez. Estava maquiada, pronta para sair dentro de poucas horas, e sua beca estava pendurada na porta do closet junto do capelo. Meu Deus, eu seria uma vaca em plena colação de grau, Penni pensou se condenando e soltou um suspiro. Concentrou-se mais uma vez em seu reflexo e abriu um sorriso antes de dizer: “Kurt, nós precisamos terminar.”.

“Eu sempre quis ouvir isso.” A voz de seu pai a fez olhar para o lado. Ele estava parado na porta do quarto com um sorriso no rosto. “Quantas vezes você já treinou essa frase maravilhosa?”

“Algumas vezes”, confessou dando um espaço para que ele se sentasse ao seu lado. “Queria ser como você. Terminar com a mamãe sem dizer uma palavra sequer.”

“Hei!” Ele a abraçou pelos ombros. “Não vamos cutucar as feridas do passado.”

“Desculpa.” Penni sorriu deitando a cabeça em seu peito. “Você pode, por favor, fingir ser o Kurt?”

“Por mim tudo bem.”

“Certo!” Ela se desvencilhou do braço do pai e se levantou. Ele permaneceu sentado, porque se levantasse a filha encararia seu abdome. Penni não sabia se odiava o fato de ele ser tão grande ou o fato de ela ser tão pequena, até sua mãe conseguia ser alguns centímetros maior!

“Vamos lá, querida, sou o Kurt e estou mais do que pronto para ser chutado, lembre-se que eu quis isso sempre.”

“Cala a boca, pai!” Ela o empurrou pelo ombro, mas ele ao menos se moveu. “Sem gracinhas, por favor”, pediu com seriedade.

“Não estou fazendo gracinhas, gata.” Ele imitou Kurt de um jeito engraçado fazendo Penni gargalhar.

“Por favor!”

“Certo, vamos lá. Manda ver.”

“Ok.” Ela pigarreou e soltou o ar de uma só vez pela boca. Encarava os olhos castanhos do pai sem um pingo de vergonha de usa-lo como cobaia. “Kurt, a gente teve um relacionamento perfeito, mas nós devemos terminar.”

“Sabe, gata, eu estive pensando e também acho o mesmo. Você é nova demais para se prender em relacionamentos, tem toda uma vida pela frente, e com certeza quando tiver oitenta e quatro anos irá encontrar o cara ideal. Além do mais, seu pai me dá medo então essa é a melhor decisão que você poderia tomar.”

Penni tapou a boca pela gargalhada alta, seu pai abriu um sorriso e se levantou puxando-a para um abraço. Ela praticamente desaparecia em seus braços tatuados tão fortes.

“Você sabe que o Kurt não vai dizer isso, não é, pai?”

“Na minha imaginação ele diz isso, sim! Já está pronta para podermos sair? Eu vou ver se seu irmão já está pronto.”

“Mas ficou bom o meu discurso sobre terminar com ele?”

“Miudinha... você é a oradora da turma, vai ser moleza chutar a bunda do babaca do Kurt.”

˟˟˟

Julho.
Toronto, CA.

“Quem é Brittany?” perguntou a mãe de Luke James com o celular na mão. Ela ergueu seus olhos na altura dos olhos do filho e ele deu de ombros. “Com certeza você sabe quem é, porque ela está enlouquecida me mandando mensagens.”

“Que?” perguntou incrédulo e se levantou do sofá para se sentar ao seu lado. Pegou o celular e ficou assustado ao ver a quantidade de mensagens que sua mãe havia recebido. Brittany... ele se lembrava dela vagamente. “Como elas conseguem isso? Seu numero.”

“As garotas que você sai são psicopatas, Luke.”

“É isso o que acontece quando você manda bem em tudo, não é?” Seu sorriso convencido a fez revirar os olhos.

“Você é tão igual ao seu pai.”

“DNA James.” Deu de ombros.

“ADIVINHEM QUEM FOI PROMOVIDA À CAPITÃ DO TIME!” A irmã de Luke entrou em casa gritando com um sorriso largo de orelha a orelha, e o taco de lacrosse em sua mão.

“Pelo amor de Deus, Ann! Você está puro barro”, Kendra ralhou puta da vida ao ver as pegadas que ela deixou pelo assoalho de madeira.

“Você só foi promovida à capitã do time, porque é o pai que comanda a porra toda”, Luke a provocou e recebeu o dedo do meio junto de uma careta. “Uh! Que ameaçadora.”

“Ela foi promovida à capitã do time, porque mereceu”, seu pai disse entrando na sala e foi direto na esposa lhe dando um selinho demorado. “Precisamos de outro bebê, nossa menininha já é capitã do time.”

“Foi muito legal ver a cara da Hope quando o papai disse que eu seria a capitã”, Ann disse com um ar debochado e se jogou toda suja e suada no sofá branco da mãe. Luke comprimiu os lábios esperando pelos xingos.

“Você vai limpar com a língua”, ela apenas avisou antes de sair da sala.

“Sabe o que é isso, pai?” Ann se dirigiu ao pai. “Falta de sexo.”

“Ah, com certeza falta de sexo não é.” Lionel abriu um sorriso maldoso e olhou o filho. “E aí, qual é a boa notícia do dia?”

“Você também recebe mensagens das garotas que dormem comigo?”

“Eu recebo mensagens das garotas que costumavam dormir comigo, querendo reviver os velhos tempos.”

“EU ESTOU OUVINDO, LIONEL JAMES!” Kendra gritou fazendo os três gargalharmos.

“SÓ TENHO OLHOS PARA VOCÊ, MINHA LINDA”, ele gritou de volta. “Vá tomar banho antes que a sua mãe vire o capeta, Ann. Mais tarde podemos comemorar indo ao boliche.”

“Se eu vou arrasar de novo?” Ann disse em pé. “É claro que sim.” Um sorriso arrogante estampou seu rosto enquanto ela passava pelo irmão e pelo pai para sair da sala.

“Por que você perguntou se eu venho recebendo mensagens das garotas que dormem com você?”

“Porque a mãe recebeu um monte de mensagens.”

“Você tem que controlar essas garotas, filho, porque elas são tipo chiclete quando querem.”

“E eu controlo! Você sabe qual é o meu esquema. Eu como uma vez e pronto.”

“Quero ver o dia que aparecer uma Kendra Berkeley na sua vida.” Ele sorriu.

“Sem chance.”

“Sempre aparece, Luke, e não tem como evitar.”

“Eu estou focado no hóquei, pai. Eu quero jogar num time maior do que estou agora. Eu não tenho tempo para uma Kendra Berkeley na minha vida, já basta a mãe.”

“Quando aparecer uma Kendra, a sua Kendra, você volta aqui e me diz se o hóquei continua sendo a sua prioridade.”

“Quer bater uma aposta?”

Ele riu. “Com certeza eu quero.”


Notas Finais


Olá, tudo bem?
Provavelmente você não me conhece - mas só acha que não me conhece -, eu sou a autora de Comandante Bieber. Sim, aquela fanfic de 50 Tons De Cinza que causou muita polêmica por aqui lá em 2014.
Apenas para deixar registrado, a fanfic Comandante Bieber foi retirada do Social Spirit porque eu mudei muito a minha cabeça e passei a detestar a história, levando assim a exclusão da mesma do site. Comandante Bieber não existe mais, e se você ler ela por aí saiba que é uma reprodução não autorizada.
MAS BEM, eu estou aqui para divulgar minha mais nova história Pretty Fucking Dope. Esse livro conta a história de uma garota de 18 anos que termina com o namorado do ensino médio ao descobrir que foi aprovada numa faculdade em outro país. Então ela tem certeza de que pode ser legal experimentar todo o lance de ser solteira, já que namorou por tanto tempo. Ela passa por dilemas, conflitos internos, e acaba por conhecer um jogador de hóquei no gelo que é mestre em não se envolver sentimentalmente com ninguém. Após um celular quebrado os dois se tornam amigos e ele vai tentar ao máximo que ela experimente tudo o que envolva sexo sem compromisso.
Pretty Fucking Dope é baseada em alguns livros: Belo Desastre, O Acordo, Duff, Profundo, Intenso, Como Ser Solteira, e mais alguns títulos.
Se você gosta de histórias no gênero Young Adult, com conteúdo +18, e que aborda o cenário universitário, ou do Cody Christian, então basta clicar neste link e você será direcionada para a história:
https://www.wattpad.com/story/81146599-pretty-fucking-dope

Obrigada pela atenção! Beijos beijos.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...