História Pretty Little Liars - Segunda Geração - Revelações

POV EMILY

 Depois de escolhermos o imóvel e acertamos a papelada poderíamos nos mudar daqui a dois dias, tomamos um café no Brew e quando o relógio da igreja tocou nos levantamos para irmos até a escola buscar as meninas.

  Ficamos esperando na porta da escola, literalmente, e de repente elas aparecem, elas estavam rindo e já haviam feito algumas amizades, mas quando se aproximaram alguns pais que estavam em volta nos encarou, eles sabiam da nossa história.

– Ok, vocês estão preparadas para uma surpresa? – Ezra dizia tentando cortar o clima estranho.

– Que surpresa? – Amie falou e olhava pra mim e para Ali esperando que nós contássemos.

– Se a gente contar deixa de ser surpresa, concorda? – Disse abraçando-a. Mas garanto que vocês vão gostar.

– Então, preparadas? – Caleb pegou na mão de Hanna e Alice e foram caminhando na frente.

  Peguei na mão de Amie que já estava com a outra mão dada com Ali e fomos todos juntos até a surpresa. Vamos mostrar a casa que compramos para ficarmos aqui em Rosewood, vamos morar todos juntos e com certeza as meninas irão amar.
             Quando chegamos em frente à casa, elas ficaram sem entender mas começaram a juntar as peças do quebra cabeça e tudo começou a fazer sentido.

– Gostaram? – Aria perguntava empolgada.

– Uau, que casa linda. – Carol estava de boca aberta.

– Podemos entrar? – Alice perguntava enquanto dava pulinhos de alegria, exatamente como a Hanna.

    Entramos, mostramos toda a casa, rimos até que as meninas pediram para sentarmos, aí tem coisa.

– Porque vocês estão tão sérias? Achamos que vocês iam gostar da surpresa. – Ali sentou e olhou pra Amie.

– Nós amamos, mas porque vamos morar todos juntos? – Amie estava me assustando.

– Achamos que vocês iriam gostar... – Hanna tentava ser convincente de que era esse o único motivo para comprarmos uma casa que hospede doze pessoas.

– Vocês tem certeza de que é só por isso? – Sophia olhava para os pais esperando que contassem a verdade. – Isso não tem nada haver com ‘’A’’?

  Ninguém sabia o que responder até que Carol começou a falar:

– Eles vão continuar mentindo se não falarmos. – Continuar mentindo? Como assim? O que elas sabem e como elas sabem?

– Eu falo. – Amie continuou. – Vou começar pelo nosso primeiro dia de aula. Foi ótimo, tirando o fato de que as pessoas nos olhavam estranho e perguntavam se éramos filhas das meninas que sofreram perseguição de uma pessoa anônima.

  Ficamos chocados e Sophia continuou.

– Até aí achávamos que eram apenas boatos e fofocas de gente que não tem o que fazer, mas recebemos uma mensagem da ‘’A’’ e quando fizemos o que mandou, acabamos presas num depósito frente à frente com ela, ela só correu porque começamos a gritar e abriram a porta.

– E agora? Vocês vão contar a verdade ou vão continuar mentindo pra gente? – Alice olhava para os pais com um olhar de reprovação.

  Foi aí que percebemos que nossas filhas não estão seguras nem na escola, Ali se levantou com águas nos olhos e começou a contar, desde o começo, todas as mentiras e as consequências... As meninas choraram e nos abraçavam como se quisessem nos consolar, nós também choramos, mas parece que saiu um peso enorme das minhas costas por termos contado a elas.

POV SPENCER

  Depois de termos contado a verdade para as meninas, voltamos para a casa, estávamos todos bem, num clima de união. Mas não pude notar que o caminho inteiro até o celeiro na casa dos meus pais, o celular de Sophia não ficou sem tocar um minuto sequer, ela e as meninas conversam o tempo todo, mas minha filha estava diferente, havia um brilho nela.

– Filha, com quem você está falando? – Precisei perguntar porque minha curiosidade falou mais alto.

– É... Com ninguém importante mãe... É só um amigo que eu fiz hoje na escola. – Toby arregalou os olhos.

– Eu espero que seja apenas um amigo mesmo, nada a mais. – Toby era ciumento e não estava pronto para aceitar o fato de que sua filha estava crescendo.

– E se ela gostar dele amor? Qual o problema? Nós começamos a namorar quando eu estava com a mesma idade que a Soph. – Ele me olhou com piedade.

– Mas é diferente, vai saber se ele é um bom menino. – Ele tentava achar argumentos enquanto eu ria.

– Paizinho, fica tranquilo, ele é só meu amigo, porque não confia em mim? A mamãe confia.

– Amanhã eu vou ver se o rapaz é boa companhia pra você. – Sinceramente eu não sei se o Toby está falando sério ou brincando.

– Pai, isso é sério? – Sophia me olhava incrédula.

– Toby, não acho que isso seja realmente necessário... – Começo a falar séria pra ver se ele percebe que está exagerando.

POV HANNA

Chegamos na casa de minha mãe e decidimos ver um filme, nós três não temos passado muito tempo em família. Caleb não teve chance alguma na escolha do filme, pois éramos duas contra um. Então, decidimos que iríamos assistir a uma comédia romântica! Quando cheguei na sala com a pipoca, o celular de Alice tocou e meu coração disparou. Mas por sorte, era Sophia.

- O filme vai ter que esperar. Posso ir na casa da Sophia? - Alice se levantou.

- Vocês estavam juntas até agora filha. - Caleb questiona.

- Eu sei pai, mas é um SOS.

- SOS? O que houve? - Pergunto com medo de que "A" tivesse aprontado alguma.

- Nada de mais, parece que o tio Toby implicou com ela por causa de um menino que ela conheceu na escola. Eu posso ir ou não? - Ela fala manhosa.

- Toby sendo Toby, acho melhor esse menino tomar cuidado, como ele é policial, deve ter algumas armas escondidas pela casa. - Caleb começa a rir e nós também.

- Vai filha, toma cuidado. - Dou um beijo em sua testa.

  Depois que Alice saiu, colocamos o filme e deitamos no sofá para assistirmos. Caleb estava entediado e por mais que eu queira prestar atenção, não conseguia.

- Caleb você não para de se mexer um segundo, não estou conseguindo prestar atenção no filme.

- Talvez porque ele seja muito chato, se colocássemos um de terror seria bem melhor. - Ele ama esse tipo de filme.

- Nem pensar, detesto filmes de terror. Fica quieto e assiste o filme.

  Voltamos a assistir quando começou uma cena com cem por cento de romance e zero de comédia, até que Caleb se mexeu e ficou em cima de mim, começou a me beijar calmamente.

- Eu te amo. - Ele disse e voltou a me beijar.

  O clima esquentou e ele me pegou no colo e fomos para o quarto dos meus pais. Ele me deitou na cama com cuidado e continuamos a nos beijar. O ar começou a faltar e afastei minha boca da dele.

- Eu te amo mais. - Sorri e fiz com que ele sorrisse também.

Ele começou a depositar vários beijos em meu pescoço e subiu para o meu ouvido e sussurrou:

- Que saudade de ter você só pra mim. - Ele me olha louco de desejo.

- Eu quero ser sua agora. - O deito na cama e fico em cima dele.

- Você já é minha.

- Quero ser sua por completo. - Tiro sua camiseta e começo a beijar seu peitoral.

- Você é maravilhosa. - Ele sussurrou em meus ouvidos me causando um arrepio.

  Ele tira minha blusa e começa a acariciar o meu corpo, solto um gemido quando ele chega na minha cintura depositando vários beijos. Ele tira meu short e junto a minha calcinha. Faço o mesmo com ele que delira, estávamos nos beijando delicadamente e Caleb coloca seu membro dentro de mim e os movimentos foram se intensificando, ficando urgentes e então relaxo de prazer assim como Caleb. Deito ao seu lado e ficamos trocando carícias e fiquei pensando em como esse homem é maravilhoso e como sou sortuda por tê-lo, até que pegamos no sono.