História Pretty Little Liars - Segunda Geração - O que vem por aí?

No capítulo anterior...

‘’POV TOBY
  Pego Spencer no colo e a levo para a cama, fico por cima dela e tiro sua toalha, ela ajuda a me livrar das minhas roupas e começamos a nos beijar, comecei a sentir um calor inexplicável, enquanto nos beijávamos, Spencer cravava suas unhas em minhas costas me deixando mais excitado, eu sentia um desejo por ela impressionante.
  Começo a beijar todo o seu corpo e mordo o bico de seu seio, ela solta um gemido que me enlouquece, sussurro em seu ouvido que a amo e a penetro.

– Amor, é melhor usarmos camisinha. – Ela fala.

– Agora não amor, relaxa... Começo a beijá-la e me movimento com urgência, até que chegamos ao ápice do prazer juntos, um tentando em meio a gemidos falar o nome do outro.

  Ela sai de cima de mim e deita do meu lado e começo a acariciar seu rosto.

– Eu quero mais, vem cá. – A puxo para perto e ela solta uma gargalhada gostosa, quando o clima volta a esquentar, Sophia bate na porta.

– Pai, mãe, estamos esperando vocês para jantar.

  Spencer sai de cima de mim e começa a pôr a primeira roupa que tem no guarda roupa.

– Estamos indo filha. – Ela avisa e joga minhas roupas em cima de mim e começamos a rir.’’

Capítulo 17 – O que vem por aí?

POV CALEB

  Depois de termos passado a tarde toda vendo e revendo as questões de segurança da casa, Ezra se propôs a fazer o jantar, as meninas já tinham feito o almoço e Toby estava no quarto com a Spencer, também não queríamos sair da casa, não sabíamos se ‘’A’’ tentaria entrar novamente então não quisemos arriscar.
  Arquitetei um sistema de alarme eficiente e que se alguém tentasse invadir a casa, uma mensagem automática seria enviada para os nossos celulares e um barulho insuportável soaria.
  Depois de algumas horas o jantar estava pronto e esperávamos por Toby e Spencer que estavam há horas trancados no quarto, prefiro não imaginar o que estavam fazendo, mas confesso que senti uma inveja boa, pois Hanna anda tão tensa por causa de ‘’A’’ que não fazíamos nada já tem uns bons dias.
  Sou interrompido quando Sophia desce as escadas dizendo que os pais já estavam vindo, então fomos todos para mesa e nos deliciamos com o jantar.
 

POV SOPHIA

  Eu não sei o que está acontecendo comigo, todos estão focados em encontrar alguma solução para acabar com ‘’A’’ de uma vez por todas, mas minha cabeça só pensa em uma coisa... Eric. Droga! Acho que estou gostando dele.
  Chacoalho a cabeça como se estivesse espantando meu pensamento e dou um último gole do refrigerante e me levando afim de me retirar. Preciso ficar um pouco sozinha.

– O jantar estava uma delícia tio Ezra, mas já estou satisfeita. – Assim que pego meu prato da mesa, meu pai argumenta:

– Você vai sair da mesa, não acabamos ainda. – Ele lança um olhar de reprovação.

– Eu preciso estudar.

– Não pode esperar um pouco? – Minha mãe também não gostou da minha atitude.

– Não, não pode. Com licença. – Levo meu prato até a pia e vou em direção ao meu quarto.

  Tranco a porta para que ninguém me interrompesse, pego meu livro de história e começo a folhear quando encontro um bilhete, dentro dele havia um número de celular. Não penso duas vezes e adiciono o número desconhecido em meus contatos e mando uma mensagem, bloqueio a tela e volto a minha atenção para a Segunda Guerra Mundial, meu celular apita, o tal número havia me respondido. Era Eric.

POV ERIC

  Quando Sophia me mandou uma mensagem, fiquei ansioso, confesso que eu nunca prestei atenção nas meninas que peguei, todas são sem graças... Mas quando eu vi a Sophia pela primeira vez, eu sabia que seria diferente, ela é linda, inteligente e tem um sorriso lindo. Não demoro mais que dois minutos para responde-la, enquanto espero a resposta, meu pai me chama para ajudar minha mãe nos afazeres, ela estava se recuperando de uma cirurgia nos olhos.

POV SPENCER

  Não gostei nem um pouco satisfeita em relação a atitude que Sophia acabou de ter, decido ir atrás dela, precisamos ter uma conversa séria, quando me levanto, Toby segura minha mão.

– Onde você vai?

– Amor, vou atrás da Sophia, tentar conversar com ela. Não gostei do jeito que ela saiu.

– Eu ia fazer isso... – Antes que Toby continuasse, Hanna, como sempre, nos interrompe.

– Vamos parar com a conversa interna casal?! – Todos riem.

– Cala a boca Han!

– Você me ama demais, né Spence?! – Ela me olha com cara de dó.

– Amo, mas agora eu vou conversar com a minha filha, com licença gente.

  Chego no quarto de Sophia e bato na porta, quando tento abri-la, percebo que está fechada.

– Quem é?

– Sou eu Soph!

– Mãe, eu estou estudando, agora não dá! – Respirei fundo pra não perder a calma.

– Sophia abre essa porta, por favor!

– Eu não quero... – Pronto, foi o suficiente pra me tirar do sério.

– Eu não perguntei se você quer ou não abrir, eu estou mandando você abrir a droga dessa porta. AGORA! – Quando termino de falar, em um tom rude e elevado, escuto passos e a porta finalmente de abre.

– O que foi, mãe? – A mando sentar na cama, me adentro no quarto, fecho a porta e sento em sua frente. – Eu estava estudando... Tenho prova essa semana. – Sophia se justifica mas isso não vai me impedir de ter essa conversa.

– Tudo bem, eu não vou pegar muito do seu tempo, eu só quero conversar um pouco.

– Tem outra opção? – Meu coração fica apertado com o que eu acabei de escutar, não estou mais reconhecendo minha filha doce, amiga...

– Sophia, o que está acontecendo com você? Você teve uma atitude péssima lá embaixo, não precisava se retirar da mesa daquele jeito, ainda mais sendo grossa comigo e com o seu pai na frente de todos. – Sophia abaixa a cabeça reconhecendo o erro. – Olha só, eu sei que tem muita coisa acontecendo, muitas mudanças, ‘’A’’ nos ameaçando, escola nova, casa nova, mas isso não é uma justificativa pra você sair por aí descontando a raiva em qualquer um, temos que ter calma, entendeu?!

– Entendi mãe, eu sei que eu fui grossa, mas eu estou estressada, sabe?! Tudo está mudando tão rápido, casa, escola, amigos e de quebra sofro ameaças de uma pessoa que eu nem sei quem é. Eu só queria um pouco de paz, ter a vida de uma adolescente normal. – Respirei fundo para que as lágrimas não começassem a cair, me sinto responsável pelo rumo que a vida da Sophia seguiu.

– Eu sei disso filha, mas eu prometo que isso vai mudar, tá bom?! Agora vem cá. – Puxo minha filha para um abraço.

– Eu te amo mãe.

– Eu também te amo minha branquinha. – Dou um beijo em sua testa. – Promete que vai ter mais calma?

– Eu prometo.

– Então tá, eu vou descer pra ficar com o pessoal e você pode voltar a estudar. – Saio do quarto e quando fecho a porta do quarto deixo algumas lágrimas caírem, limpo meu rosto e vou até a sala ficar com o pessoal.

POV SOPHIA

  Assim que minha mãe sai do quarto me jogo na cama e pego meu celular, Eric respondeu e depois de algumas mensagens, penso que poderia contar pra minha mãe, porém ela iria contar pro meu pai e isso não vai dar certo, então deixo tudo como está, eles não precisam saber, coloco meu pijama, escovo meus dentes e por fim, adormeço...