Era uma bela manhã de domingo e Hanna Marrin estava no banho para ficar maravilhosa para ficar em casa. Hanna adorava se arrumar mesmo que fosse para dormir. A campainha tocou e a senhora Marrin pediu para que Hanna fosse atender a porta. Ela desceu as escadas e quando abriu viu uma figura desconhecida, mas ao mesmo tempo tinha certeza de que já havia o visto em algum lugar.
- Hanna Marrin? - Perguntou o moço alto que estava com o semblante sério.
- Sim, sou eu, quem é você? - Perguntou Hanna de forma inexpressiva.
- Detetive Wilden, sua mãe está? - Perguntou o homem, sua compostura continuava intacta e dava ainda mais medo em Hanna.
Hanna começou a estremecer enquanto subia as escadas para chamar sua mãe, ela estava com um pressentimento ruim, muito ruim. Será que haviam pego Hanna furtando uma das lojas mais caras de Rosewood? Bem só restava a Hanna esperar sua mãe falar com o detetive para descobrir com o que Hanna estava encrencada.
- Mãe, tem um moço querendo falar com você, ele está na porta - Disse Hanna como se não soubesse quem era.
- Estou descendo amor - Disse a senhora Marrin sem ao menos imaginar que em poucos minutos estaria decepcionada e furiosa com sua filha
A senhora Marrin desceu as escadas, chegou até a porta de madeira branca e a abriu. Quando viu quem era olhou com espanto. O que um detetive estaria fazendo em sua casa?
- Olá detetive Wilden, o que devo a sua visita? - perguntou a senhora Marrin.
- Temos uma denúncia da loja Tiffany’s, sua filha furtou a loja - Disse Wilden com seriedade e com um tom raivoso.
- Só pode estar havendo um engano, Hanna nunca faria isso, eu sempre...- Antes que a senhora Marrin pudesse continuar Darren Wilden, o detetive a interrompeu.
- Infelizmente senhora Marrin a loja possui câmeras e eu mesmo as vistoriei no momento do inquérito policial, eu preciso que Hanna me acompanhe até a delegacia.
A senhora Marrin não falou mais nada. Pasma apenas chamou Hanna que estava colocando a pulseira na bolsa carteira para leva-la e devolve-la ao detetive. As duas entraram no carro de polícia de Wilden e seguiram o caminho até a delegacia imóveis e quietas. Chegando até a delegacia as duas saíram do carro e se dirigiram a sala de Wilden.
Hanna e sua mãe estavam sentadas aguardando Darren entrar. Quando ele entrou pediu para que a senhora Marrin se retirasse por um instante já que Hanna era maior de idade. A senhora Marrin relutou e pediu para que pudesse conversar com ele antes, Wilden consentiu e pediu para que Hanna aguardasse fora da sala até que a conversa deles estivesse encerrada.
- Ela é só uma agora, eu vou me responsabilizar pelo o que ela fez - Disse a senhora Marrin com tom de súplica.
- Hanna é uma boa garota senhora Marrin, mas eu preciso coloca-la ao menos para fazer serviço comunitário - Disse Wilden de forma firme e clara.
A senhora Marrin e o detetive Wilden continuaram conversando enquanto Hanna mexia em seu celular. Uma mensagem após outra chegou e ela estremeceu, era do mesmo número que havia mandado as mensagens anteriores.
“Ouvi dizer que a comida da prisão engorda”
-A
“Infelizmente sua mãe é muito boa em se vender para ajudar a filha mal amada pelo pai”
-A
Após ler as mensagens Hanna derrubou algumas lágrimas. Não aguentava mais ser ameaçada e humilhada por alguém. Ela ficou com tanta raiva dentro de si que não pensei que estava olhando fixamente de um jeito macabro para as luzes e para a sala de espera em seu redor. Inexplicavelmente as luzes começaram a piscar e as janelas começaram a bater. Hanna estava em transe. Quando a senhora Marrin estava abrindo aborta meia hora depois para que pudesse sair da sala Hanna voltou a ter foco e tudo parou, ela achou tudo aquilo tão estranho, era como uma cena de Carrie a estranha.
- Vamos Hanna - Disse a senhora Marrin ligeiramente e com um leve tom de raiva.
- Mãe? - Perguntou Hanna vendo um olhar indiferentemente triste em sua mãe.
- Eu já resolvi tudo, vamos para casa - Disse a senhora Marrin rispidamente sem nem olhar para Hanna enquanto falava.
Em todo caminho até a casa dos Marrin nenhuma das duas se quer falou uma palavra. A senhora Marrin estava brava e Hanna estava pensativa, será que sua mãe havia concordado em fazer algo pelo corrupto e tarado Darren Wilden para livrar a filha de ser presa? Quem estava mandando aquelas mensagens e porque? Hanna não conseguia manter uma linha de raciocínio que fizesse sentido. Ela lembrou que não havia entregue a pulseira para Wilden e quando foi olhar sua bolsa carteira a pulseira não estava lá.
Chegando em sua casa Hanna foi direto para seu quarto e a senhora Marrin para o dela. Hanna estava agora se perguntando sobre o sumiço da pulseira. Como ela teria sumido se Hanna ficou o tempo todo com a carteira? Enquanto Hanna pensava em possibilidades, como ter derrubado no carro de Wilden ou ter um buraco em sua carteira e perdido na rua ou dentro da delegacia mais mensagens chegaram.
“Infelizmente não é dessa vez que o laranja vai ser o seu novo preto”
-A
“Talvez laranja não seja a sua cor, mas eu sei muito bem como deixar tudo vermelho”
-A
“Só para te lembrar eu vi o que você fez na delegacia”
-A
Hanna se perguntava quem poderia ser tão mal para querer vê-la na cadeia e se perguntava o que ela tinha feito na cadeia. Bem... a única coisa que havia acontecido na cadeia foi... as luzes e as janelas, mas Hanna não teria como ter feito aquilo não é mesmo? Talvez fosse um vento forte de tempestade que passou instantes depois, pois não havia vento quando Hanna estava indo para casa. Hanna começou a pensar tanto que caiu no sono.
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