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História Pretty MermaidBoy - You're conformed


Escrita por: junghosewk

Notas do Autor


rosas são vermelhas
violentas são azuis
era p eu ter postado ontem dsclp em nome de jesuis

acabei de notar que tinha colocado #14 na capa e esse era o #15 mas ja mudei rs finja q n viu e passa reto

Capítulo 15 - You're conformed


Fanfic / Fanfiction Pretty MermaidBoy - You're conformed

Era inevitável para Park conter o sorriso bobo que tinha em seu rosto enquanto caminhava de volta para casa. Desde que recebera aquele rápido beijo de Jungkook sentia como se tudo em sua volta fosse motivo para ficar feliz, até mesmo a rápida chuva de verão que o atingiu, fazendo com que ficasse molhado da cabeça aos pés.

 Entrou debaixo de um toldo branco e só quando já estava ali, notou que era o mesmo lugar em que havia passado antes, o da cartomante. Pôde ver uma senhora saindo de dentro, acompanhada de uma mulher que tinha lágrimas em seu rosto e um pano em mãos para enxugá-las.  

 — Foram os sessenta reais mais bem gastos de toda minha vida! – Abraçou a senhora de modo apressado e foi embora em seu carro. 

 — Eu só ajudei ela a se despedir decentemente do marido que faleceu. – Disse para Park, chamando sua atenção. – O quer aqui, garoto? Não tem pão velho aqui não. 

 — Ahn... Eu? Nada.  

 — Tem certeza que não quer saber um pouco sobre seu futuro ou está a fim de falar com algum parente ou amigo que já foi?

  — Com todo respeito, mas, não vou gastar meu dinheiro para ouvir você inventando histórias sobre a minha vida, tiazinha. 

 — Então não gaste, eu faço de graça para você. – A idosa falou com a sobrancelha arqueada. – No fim você me diz se mudou ideia sobre minhas previsões.

 "O que custa?" O ruivo pensou, assentindo e entrando naquele lugar abafado e pouco iluminado, seguindo-a. Foram até o fim do extenso corredor e entraram em uma porta de madeira escura. Era um cômodo médio com direito a uma pequena janela e uma mesa baixa sem cadeiras, coberta por um pano negro. Ela sinalizou para que Jimin sentasse de pernas cruzadas na frente da mesa e ele assim o fez.       

— Então, qual seu nome? – Perguntou, imitando a ação do garoto e ficando de frente para ele. – Pode me chamar de Astrid. 

      — Jimin. – Balbuciou, perplexo pela conhecidencia do nome da mulher. – O que eu tenho que fazer? Te dar minhas mãos ou algo do tipo?   

   — Exato. – Astrid segurou a mão direita do ruivo e fechou os olhos, respirando profundamente umas cinco vezes antes de abrí-los novamente e passar a encarar Jimin. – Você está apaixonado, não é?   

   — Não me olhe assim, ainda não acredito que você possa prever meu futuro. Quase todos os jovens tem uma paixão por alguém nos dias de hoje... – Disse com o cenho franzido, pousando as mãos sobre o próprio colo.    

  — Parece que o garoto que você gosta também tem sentimentos por  você, mas não quer admitir isso. – Sorriu com a boca semi-aberta de Park, que indicava sua surpresa. – Você vai precisar se esforçar muito mais, Park, para que ele se declare para você.  

    — Espera, como você sabe meu sobrenome? Eu não lhe disse! – A senhora sorriu e se levantou, abrindo a porta.   

   — Acho que terminamos por aqui. Te desejo sorte para conseguir o que quer! – Abraçou-o e fechou a porta logo que Jimin pisou fora do cômodo, deixando ele sozinho no corredor.   

   Andou até o lado de fora e os chuviscos haviam parado de cair, então voltou a seguir até a casa de Yoongi. Não fazia ideia de como aquela mulher sabia sua sexualidade, seu sobrenome ou que Jeon mantinha sentimentos escondidos por si, mas havia ficado realmente abalado pela sua falta de ideias para despertar os sentimentos do tritão e seu curto prazo.   

   — Você e o Seokhan só podem ter se comido pra ter demorado tanto para voltar pra casa, né? Porra, vocês saíram lá de carro ou de tricíclo? – Namjoon exclamou enquanto acariciava os cabelos do namorado que estava com a cabeça deitada em seu colo, no sofá da sala.  

    — E o que você tá fazendo sozinho na minha casa? Como você invadiu? – No mesmo momento, Jin sentou-se no sofá, agora podendo ser visto por Park, que estava atrás do sofá. – Meu Deus. Não acredito que cê tava recebendo boquete no meu sofá, que vacilo. – Fez expressão de nojo, retirando a mochila e jogando-a no chão.    

  — Que isso irmão, tá loucasso? Eu nunca quebraria a regra de não acasalar na casa dos brother, fica calmo. A gente só tava vendo um filme enquanto o Tae, Hoseok e Yoongi tomam banho lá em cima.   

   — Qual deles tá tomando banho? 

      — Todos. – Jimin estava prestes a subir as escadas para ver o que acontecia, confuso, mas Kim correu e segurou seu pulso. 

– Não sobe ou você verá coisas que não podem ser desvistas e ouvir coisas que não podem ser desouvidas. – Disse sério, fazendo com que o ruivo desistisse e fosse até o outro sofá.    

   — Na minha defesa, eu só queria dizer que a minha demora foi porque eu fui visitar minha mãe.    

  — Park Jimin, eu sei quando você tá mentindo.   

   — Cara, eu acabei de passar por uma pré-tempestade com tanto trovão que parecia que Deus tava dando uns rolê de moto no céu com os seguidores todos, não vem me provocar não.    

   — Ele tá pistola, melhor deixar pra lá. – Jin falou puxando Nam para que voltasse a se sentar.    

  — Essa casa tá toda cercada de viadagem, não tem nem mais pra onde eu ir. – Reclamou Park, tentando se concentrar na tevê quando os gemidos do segundo andar puderam ser claramente ouvidos por todos na sala. O ruivo se levantou e procurou por uma vassoura, quando começou a bater com a mesma no teto. – ABAIXA O VOLUME DESSE PORNÔ AO VIVASSO QUE SENÃO EU VOU AÍ ACABAR COM ESSA PALHAÇADA.   

   — Deixa eles foder em paz, só ta incomodado porque é virgem e sozinho. – Jin falou.      

— Ao vivassoooooooo! – Namjoon gritou, jogando uma almofada no gnomo enraivecido.  

    — Eu realmente não entendo o que tá rolando com os personagens secundários hoje, resolveram se revoltar? Fica quieto aí. – Perguntou guardando novamente a vassoura atrás da porta.  

    — Meu amor, eu posso tudo porque sou linda. – Passou a mão pelos fios lisos, sorrindo.   

   — Vou ligar pra polícia porque tem um viado tentando ser eu. Nam, segura esse teu namorado que senão eu vo tasca a navalha nele. – O mais novo encarou o mais velho que apenas gargalhava de tudo aquilo. – Se eu fosse pro mato ia ter menos cobra que nessa casa, viu? Eu tô quase desistindo de vocês.

      — O que tá rolando? – Suga disse enquanto descia as escadas, sendo seguido por Taehyung e Hoseok.   

   — Não sabia que você ainda tinha capacidade de falar depois de gemer tanto. – Seu primo retrucou, sentando-se na mesa.   

   — Essa tua raiva toda é falta de dar, você sabe, né? – Falou Tae, sentando ao seu lado.    

  — QUANTAS VEZES EU TENHO QUE DIZER QUE PRA SER FELIZ EU NÃO TENHO QUE DAR – Naquele exato momento o senhor Min abriu a porta de casa e cerrou os olhos para o sobrinho, esperando para que o mesmo terminasse sua frase.   

   — Meu Deus do céu. – Yoongi falou com os olhos arregalados. – Ele tá falando de dar a alma dele pro capeta pai, seu sobrinho é satanista, não piranha.    

  — Ah, então tá de boa. – Bateu nas costas do filho e começou a subir as escadas com sua esposa. – Crianças, hoje nós voltamos muito cansados do trabalho e vamos dormir mais cedo, é melhor irem jantar fora. Fiquem com Deus ou com Lúcifer, vocês que sabem.   

   — Ufa, quase que meu pai descobre que temos um muleque piranha na família. 

      — Eu nunca entendi o porquê de chamarem o Jimin de piranha sendo que ele ainda é bv. – Jung disse apoiando-se no ombro de Min, fazendo com que o ruivo risse baixo por lembrar-se de aquilo já não era verdade.   

        — É uma longa história, tudo começou há anos e anos e anos e anos... – Yoongi começou a falar usando o típico tom de voz que usava sempre quando iria contar uma longa história.    

  — Bom, eu acho melhor pedir uma pizza, já que isso vai demorar. – Namjoon pegou o celular e discou o número, se afastando de todos os cinco ali.    

  — Quando todos nós estávamos ainda no fundamental, fomos convidados para nossa primeira festinha, o que era muito incrível já que éramos três garotos cheios de espinhas que eram mais excluídos o sorvete de chocolate no napolitano. Na noite da festa, teve um verdade ou desafio e todos estavam animados, principalmente nosso pequeno Jimin, que bebeu o que não deveria, mais do que deveria.     

 — Para a minha defesa, eu só tomei guaraná. – Park falou com o braço levantado.    

  — Do jeito que você tava parecia que tinha tomado duas garrafas de álcool em gel. – Nam exclamou ainda no meio da ligação. – Não, eu vou querer tamanho gigante mesmo.

      — Sim, continuando, depois de algum tempo brincando ali, chegaram alguns garotos e garotas um pouco mais velhos e esse garoto que parece que tem um fogo eterno no cu, começou a se jogar para cima dos garotos, literalmente. Aquele graveto bêbado ficava se jogando para cima dos jogadores de basquete que nem paraquedista se joga em terreno aberto.    

  — Tá me dando vergonha alheia só de lembrar dessa porra. – O garoto de cabelos rosados voltou ao seu lugar, colocando a mão na testa.     

  — Teve uma hora que os mano se cansou de ter esse troço incomodando eles e resolveram ir embora, só que o senhor Park aqui foi até a sala e começou a dançar em cima da mesa da garota que tinha organizado a festa e tentar sensualizar pros brother. A gente tentou arrancar esse filho da puta dali, mas ele me deu um chute tão forte com essa perninha curta que ficou uma marca no meu queixo, nunca esquecerei, tu tá marcado. – Encarou ameaçadoramente Jimin, que tentava não rir ao se lembrar daquela noite. – Até que a mesa não aguentou mais o peso da bunda desse menino e quebrou, deixando ele astirado no chão de pernas pra cima enquanto todos ali riam dele.   

   — Gente, que pesado... – Taehyung murmurou, logo rindo. – Não você, o fato de isso ter acontecido quando vocês ainda estavam no fundamental. 

      — O nosso fundamental foi muito louco. – Jimin falou.  

    — Pois é, o único instrumento que a gente tocava era o terror. – Concordou Namjoon, acariciando as costas da mão de Jin.     

 — A gente ainda toca o terror, só que agora é diferente, só tendo eu solteiro nesse clã.     

 — Eu não proíbo o Nam de fazer nada, não sou dono dele. – Jin falou aconchegando o rosto no peito do outro.  

    — Nem eu e o Tae proíbimos o Yoongi de meter o loco, nós até gostaríamos de participar. – Hoseok disse, levantando-se para pegar a pizza que acabara de chegar.    

  — O que vocês acham de fazer alguma merda enorme hoje? É sexta, meus tios foram dormir cedo, estão todos aqui, menos Jaeyoon e Inseong. – Jimin sugeriu.

 Talvez aquela fosse a última noite em que poderia se divertir com seus amigos, antes de passar o resto de sua vida dentro de uma caverna pouco iluminada com um hétero. Era melhor passar toda sua madrugada rindo e se divertindo do que pensando em um plano idiota para falhar outra vez e se humilhar para outro alguém.

      — Bem ousado, gosto assim. – Yoongi lhe lançou um olhar de cumplicidade enquanto abria a caixa de papelão e permitia que o cheiro da pizza infestasse o lugar. Todos ali pegaram os pedaços já cortados e começaram a devorar como se não houvessem se alimentado há dias. –  Vou mandar uma mensagem para o casalzinho vir encontrar a gente aqui, enquanto isso, decidam onde nós vamos e o que vamos fazer.    

   — Eu estou muito velho pra essas coisas, não sei se vou participar. – Namjoon disse, estalando o pescoço.

 — Ah, para de viadagem. – O mais novo entre todos ali arremessou uma almofada no amigo, rindo. – O que acham da gente visitar aquele parque de diversões abandonado que dizem ser assombrado? – Pôs as mãos para trás e sorriu, confiante. Todos assentiram, terminando de comer em seguida.

 Sim, Park Jimin era medroso, até demais, mas do que adianta ter medo no seu penúltimo dia de vida como um humano normal, não é?  


Notas Finais


EU SENTI CHEIRO DE PIZZA ESCREVENDO ISSO QUE TORTUR
só queria dizer isso mesmo
a fic ta perto do fim
postEI E SAÍ CORRENDO


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