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História Pretty MermaidBoy - You're hopeful


Escrita por: junghosewk

Notas do Autor


OQ FOI ESSE COMEBACK DO TWICE Q ME TOMBOU LEGAL
OQ FORAM ESSES 200 FAVS Q ME TOMBARAM LGL
AMO VCS TIPO MUITÃO ♡
BOA LEITURA, RISOS

Capítulo 7 - You're hopeful


Fanfic / Fanfiction Pretty MermaidBoy - You're hopeful

   Os cinquenta minutos entediantes de aula se passaram rastejando. A turma inteira em silêncio prestando atenção em cada palavra dita pelo senhor de meia idade na frente do quadro. Como todo fim de ano na escola, muitos ainda precisavam de ponto e fingiam-se de anjos para que lhe passassem por obediência, ignorando suas notas incrivelmente baixas.

     — Vocês já notaram que o professor não tem sobrancelha? – Taeyang, o vizinho de carteira de Jaeyoon, murmurou para os quatro garotos enquanto todos os outros alunos pegavam seus lanches e se direcionavam para a cantina. – Esse brother deve ser um alienígena ou coisa do tipo.

     — Como você é trouxa, essas coisas não existem. – Falou a garota baixinha que se sentava atrás dele.  Jimin concordaria com ela, se não houvesse conhecido uma criatura mitológica no fim de semana.

     Jaeyoon, Inseong, Namjoon e Park deixaram a sala juntos, em completo silêncio. Ao chegar na mesa que sempre ficavam, começaram a comer, sem nem ao menos fazer contato visual.

     — Tudo bem, será que alguém pode me dizer que merda aconteceu entre vocês dois? – Nam falou, batendo a mão na mesa e atraindo a atenção de alguns em volta.

     — Se acalma aí, que aqui não é a feira da mãe Joana. – Jimin disse, encarando o amigo.

     — Feira da mãe Joana? – Jae tentou segurar o riso para se engasgar com a água que tomava.

     — Puta merda. – Namjoon e In disseram quase que em uníssono, rindo.

     —  Que foi, caralho? – O ruivo falou, sem saber o motivo das risadas.

     — Nada não, gnomo. – Disse Jae, limpando os cantos da boca.

     — Olha a ousadia da viada. – Cerrou os olhos para os três, ainda  esperando por uma explicação para as gargalhadas.

     — Só me digam o que aconteceu! Não podem ficar de cú doce para sempre. – O jovem de cabelos rosados exclamou, desta vez em tom sério.

     — Aconteceu que eu fui na casa do Seong sábado, para ajudar ele com a lição de casa de inglês e quando cheguei lá, ele estava quase acasalando com uma garota no meio da sala. E o pior de tudo é que ele deixou a porta aberta e eu acabei vendo coisas que realmente nunca irão sair da minha cabeça.

     — Eu não entendo. Por que ficou tão irritado? A gente ainda estava vestido, foi só um beijo, deixa de ser exagerado.

     — Exagerado? Tá ligado que eu peguei dois caralhos de ônibus, cheios de gente suada, sarrando em mim,  para ir até a merda da sua casa te ajudar e quando eu chego você tá comendo a garota lá.

     — Se fosse o contrário, você sabe muito bem que eu não ficaria irritado.

     — Claro, porque nunca iria acontecer o contrário! Eu sou gay, bicha, viado, homossexual, use a palavra que quiser! – Jaeyoon levantou da mesa irritado, andando em passos rápidos até o corredor.

     — Espera. O que acabou de acontecer aqui? – Inseong olhou para os amigos, esperando uma resposta. Não fazia ideia de que seu melhor amigo de infância não gostava de garotas.

     — Puta merda, isso aqui tá parecendo o programa do João Kléber. – Jimin disse, com os olhos arregalados. – Então quer dizer que ele finalmente assumiu? Sempre soube.

     — Sempre? – Namjoon e Inseong disseram novamente juntos.

     — Desde o ano passado, quando vi que ele guardava uma foto com o In no caderno e que nela estavam desenhados vários corações.

     — E por que caralhos você nunca me disse isso?! – O moreno se levantou da mesa e seguiu pela mesma direção para onde o amigo havia corrido, com a esperança de que o encontrasse.

     — Tu já notou que você e o Inseong quase sempre dizem as coisas ao mesmo tempo? – Jimin disse enquanto brincava com o canudo de seu refrigerante.

     — Acabou de rolar a treta do século bem na nossa frente e você tá falando sobre isso? Caralho, Jimin, por que tá tão avoado?

     — Nada. – Falou se levantando ao ouvir o sino soando pelo lugar, indicando que todos deviam voltar as suas devidas salas. Os dois amigos andaram até suas carteiras, sem ter nem um sinal dos outros.

     — Onde será que eles estão? – Namjoon disse para o amigo, depois de checar os cantos da sala.

     — Desculpe, estou atrapalhando o papinho de vocês, aí? – O professor disse, se direcionando aos dois.

     — Na verdade, si-

     — Não senhor, desculpe. – Nam falou enquanto tinha a mão sobre a boca do mais novo para que o mesmo não falasse besteira.

     — Aish. – Rolou os olhos e deitou a cabeça na mesa, pretendendo cochilar até que a aula acabasse. Park Jimin não era um dos melhores alunos, mas era apenas por não prestar atenção nas aulas. Tinha uma memória ótima e sempre que precisava de ponto, era só estudar um pouco que já se recuperava.

    
     Passaram-se os últimos tempo de aula, nada de Jaeyoon e Inseong aparecerem, acabaram indo para a casa de Yoongi sem ideia do que havia acontecido depois que eles deixaram a cantina.

     Jimin se jogou no sofá da sala cansado, imaginando que teria de voltar outra vez para o lago andando. Enquanto Suga detalhava cada momento possível de como havia feito com que Taehyung e Hoseok tivessem dificuldades para se sentar depois de dormirem juntos para Namjoon, o ruivo aproveitou para ir tomar banho, se arrumar e colocar alguns doces que tinham no armário em sua mochila.

     — Ei, cuzão, onde vai usando esse perfume da minha mãe? – Yoongi disse com a sobrancelha arqueada, observando o primo cruzar a sala em direção a porta. – Por que você tá cheirando a rosas e usando essa blusa novinha?

     — Caralho, eu tasquei um perfume de mulher em mim.

     — VAI DAR NÉ, SAFADO? – Nam exclamou, imitando a cara de tiozão do platinado, que estava sentado ao seu lado.

     — Amor e carinho para idosos. Estou indo ao asilo para fazer minha boa ação do ano.

     — Asilo é meu pênis, a única boa ação que você já fez na vida foi dividir seu sorvete comigo quando tinha dois anos. – Suga falou sério, tentando entender onde o primo queria chegar com aquilo.

     — Tudo bem, tem um cara. – Como teria que sair de casa para visitar Jeon várias vezes naquela semana, imaginou que a melhor coisa que poderia fazer era inventar um garoto e fingir que o visitava ao invés de ir até o lago. – Ele se chama Youngbin, felizes?

     — VAI DAR NÉ, SAFADO? – O mais velho repetiu, com a mesma expressão de antes.

     — Vou, dar uma voadora na sua nuca com meus dois pés.

     — Vem pra mão. – Nam retrucou, enquanto Yoongi só olhava aquilo com os olhos arregalados.

     — Na moral, eles crescem tão rápido. – Limpou uma falsa lágrima em seu rosto. – Só de idade, porque no tamanho, parece que diminui a cada dia.

     — Alá, disse o grandão. – Park falou para o primo.

     — De grandão eu só tenho o meu pau.

     — Aham, grandão. – Nam debochou, antes que Jimin deixasse o lugar e finalmente fechasse a porta.

     Depois de longos minutos e várias reclamações saídas da boca do pequeno, finalmente chegou ao destino. Como já acostumado, deixou os sapatos na entrada e adentrou o lugar pouco iluminado. Buscou com os olhos algum sinal de Jungkook, o que não achou.

     Sentou-se na areia fria que preliminava as águas, colocando a mochila do lado de sua perna. Encarou o reflexo na água, esperando até o momento em que o tritão surgiria de lá, mas isso não aconteceu.

     — Jeon Jungkook? Não me diga que saiu para fazer compras ou algo do tipo. – Pôs os braços para trás e se apoiou nos mesmos, tombando a cabeça para o lado.

     — Sentiu minha falta, por acaso? – Não sabia como o garoto-peixe fazia com que sua voz parecesse tão próxima a seu pescoço, a ponto de o fazer sentir o calor de suas palavras e arrepiar-se, mas aquilo era de certa forma, assustadoramente bom. – Seu cheiro é bom. – Disse depois de emergir rapidamente e se sentar ao lado do garoto, com o fim de sua calda ainda na água.

     — Por que está tão próximo? – Jimin pronunciou tais palavras sentindo o peito subir e descer rapidamente com sua respiração acelerada. Pela primeira vez tinha uma visão perfeita do peitoral do garoto, que não era nada mal, para alguém que não malhava. Os pingos que escorriam por seus cabelos molhavam a coxa de Park, fazendo com que ele estremecesse pelo frio.

     — Estou só te ajudando a tentar me fazer se apaixonar por você. – Sorriu, debochado, tendo em mente o efeito que causava no garoto. – Teve alguma ideia?

     — Bom, eu vou te amostrar o meu lado sexy. E, modéstia parte, quando eu acabar, você vai dizer que se tivesse um pau, ele estaria duro. Não me vem com essa de "não tente me persuadir com sexo" que você vai se apaixonar só de ver minha dança.

     — Aham, tudo bem.

     Jimin pegou o celular e pôs "Playboy" do EXO para tocar em último volume. O som de seu celular não era muito bom, mas o eco no lugar fazia com que ficasse alto. Abriu a mochila e pegou um alcaçús, levando a boca e o sugando devagar, enquanto dançava a música lentamente.

     Jungkook fazia tanto esforço para segurar a risada que jurava que podia explodir a qualquer momento. Não era que Park dançasse mal ou fosse feio, muito pelo contrário, porém Jimin parecia tão pequeno e frágil, era como ver um bolinho de arroz tentando sensualizar chupando um alcaçús. O garoto se ajoelhou em sua frente, colocando doce em sua boca e depois levando os dedos sujos de açúcar até a própria língua, os lambendo.

     — Eu tô sentindo tanta vergonha alheia que até dói. – Falou dentre as altas gargalhadas que dava, engasgando com o doce. Começou a ficar vermelho pela falta de ar, segurando o pescoço com as duas mãos. O ruivo se desesperou, espalmando as mãos no abdômen de Jeon, pressionando com força repetidamente até que o mesmo conseguisse cuspir o doce, voltando a rir.

     — Você quase morreu agora e continua rindo da minha cara? Vai se foder. – Revirou os olhos e sentou-se onde estava antes, colocando as mãos sobre os olhos e apoiando os cotovelos nas próprias coxas. Bufou, pensando no quão difícil seria evitar o destino de se tornar um tritão.

     Teve sua atenção chamada pelo celular apitando freneticamente com a chegada de várias mensagens de Jaeyoon. Abriu o chat com o garoto tentando ler as que ele já havia mandado, que subiam constantemente quando outras novas chegavam.

[Jaeyoon]

      mano do céu

     jesus

     eu e o inseong brigamos mais no pátio pq eu nunca tinha dito p ele oq eu sentia, ou meu gênero e pá

     e eu fui para a minha casa dps da escola, ele deve ter ido pra dele

     só que ele apareceu aqui e bateu na porta, qnd eu abri ele pareceu q ia desistir e ir embora

     mas ai eu beijei ele e ele nao parou caralhsaj

     eu nao sei pq mas eu to mt feliz caralho acho q do meu cú vão sair fogos de artificio

     cacete cralho

     a gnt ficou vendo um filme na minha sala e ele acabou dormindo, eu tô deitado no colo dele fznd esforço p ele n acorda

     se vc qser aparecwr no meu funeral amanhã, pq eu to mt morto ss

     O ruivo estava tão concentrado em responder o amigo que nem percebeu que Jeon observava tudo por cima de seu ombro, desta vez sem rir.

    — Todos seus amigos são gays?

    — Sim, atualmente sim, eu acho. – Pressionou os lábios e guardou o celular na mochila, passando a olhar no fundo dos olhos do garoto.

     Ficaram assim durante alguns segundos até que Jungkook aproximou seus rostos cada vez mais, fazendo com que Jimin corasse, logo selando seus lábios aos dele. Foi apenas um selinho rápido, sem língua, mas foi o suficiente para fazer com que o corpo do mais novo formigasse de forma inexplicável.

     — P-Por que fez isso? – Gaguejou, tocando os próprios lábios.

     — Eu sinto muito, Park Jimin, mas eu não senti nada.
    

    


Notas Finais


peloamrodedeus
nao me matem pelo final tristonho
;-; amo vcs
prometo recompensar


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