PLAFT!
O barulho de um tapa foi ouvido. Jihoon havia... Batido nele?
– Ai! – Exclamou, pondo a mão imediatamente na bochecha aingida.
Com os olhos arregalados, Soonyoung pôs a mão na bochecha.
O baixinho corou.
– Você me pegou de surpresa! – Se defendeu. – Me se assustou...
Hoshi suspirou, sentindo a bochecha arder. Não é que o baixinho tinha força?
– Desculpe… – O Lee murmurou.
O louro riu.
– Tudo bem, a culpa foi minha. – O encarou. – É que eu meio que fiquei feliz por você ter aceitado, então…
– Eu sei. – O baixinho murmurou, baixo. – Me desculpe.
– Está tudo bem, não se desculpe. – O acalmou. – Eu devia ter te avisado, não sabia que essa seria a sua reação…
Jihoon abaixou a cabeça.
– Tá doendo muito? – Indagou.
Hoshi sorriu fraco.
– Eu não- – Woozi não esperou que o mais alto terminasse e se aproximou dele, acariciando a bochecha marcada com os dedos.
– Deve estar ardendo. – Comentou. – Meus cinco dedos ficaram bem marcados aqui...
– É, um pouco. – Admitiu, sem graça.
Jihoon suspirou.
– Sabe, eu falei com o Seungcheol sobre isso, antes de aceitar essa relação. – Admitiu. – Ele disse que poderíamos ir com calma, já que foi você quem pediu por isso...
– Mas é lógico!
Soonyoung sorriu, retirando as pequenas mãos de Jihoon de seu rosto, as escondendo nas suas.
– Woozi, eu jamais te forçaria a fazer algo que você não quer. – Revelou. – Eu já disse que esperaria o quanto você quisesse, se a sua resposta fosse sim. E foi.
Encarou as mãos do mais baixo.
– Não se sinta culpado, eu te peguei de surpresa... Acontece.
Jihoon maneou a cabeça. Soonyoung era encantador, assim como seu eyesmile.
– Vamos para casa agora?
Woozi cruzou os braços.
– Ainda, não. – Negou.
O louro arregalou os olhos.
– Hã? – Hoshi indagou, curioso.
– Nós estamos em um relacionamento. – Respondeu. – Então devemos começar as da maneira certa.
– Do que você está falando, Hyung?
Jihoon sorriu e deu dois passos para frente. Ele circundou o pescoço do mais alto.
– Jihoon-hyung…
– Me beije, Soonyoung. – Pediu.
– Você tem certeza? – Murmurou, baixo.
Ele assentiu.
– Dessa vez, sem surpresas. – Afirmou. – Certo?
O louro sorriu.
– Certo.
E, sem se importar com quem estivesse ali, Soonyoung rodeou a cintura do menor, capturando os lábios os lábios entreabertos do pequeno.
Ele tinha gosto de morango.
x
– Estou em casa! – Exclamou Jeonghan. – Tia…?
O silêncio foi rompido pela voz da mulher.
– No quarto! – Bom respondeu.
Jeonghan sorriu, jogando a mochila em qualquer lugar do chão e fechou a porta com os pés já cobertos pelas pantufas, indo em direção ao quarto da tia.
– Oi, Hannie. – Ela sorriu.
Ele arqueou uma sobrancelha ao vê-la na cama, em meio às várias fotos e três caixas.
– O que é isso? – Ele questionou.
A loura encarou-o.
– Ah! São apenas lembranças… – Ela deu um eyesmile. – Fiquei um pouquinho nostálgica e decidi revirar tudo. Quer revirar comigo?
Ele assentiu, sentando-se com ela.
– Veio com Seungcheol?
Ele sorriu.
– É, vim sim.
– E por quê não o trouxe aqui para conhecê-lo? – Indagou, fingindo frustração.
Jeonghan sorriu, sem graça.
– Eu meio que não pensei nisso…
Bom riu.
– Olhe, tem fotos suas aqui! – Exclamou ela, retirando algumas delas no meio da bagunça que começou. – Você realmente era um bebezinho fofo! Seungcheol iria gostar de ver isto!
– Bommie! – Ele exclamou, sem graça.
– Mas é, olha essa bochechinhas fofas!
Ele revirou os olhos.
– Deve ter sido por isso que não o trouxe aqui. – Encarou a tia.
– Ah, não diga bobagens! – Ela o empurrou de leve e ele riu. – Como foi hoje?
– Foi normal… – Ele suspirou. – Contei a ele que tenho depressão.
– Ótimo! – Ela exclamou. – Não pode tratar a sua depressão como se fosse algo de outra galáxia. É acho que é muito legal saber que confia nele para dizer... Qual foi a reação dele?
Jeonghan suspirou, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.
– Ele disse que o pai dele também tem. – Revelou. – E me deu um abraço depois. Disse que esperava que o meu humor estivesse estável daquele jeito...
A mais velha sorriu.
– Esse garoto realmente está te fazendo bem, não é? – A Park indagou.
– Você acha…? – Jeonghan questionou por cima, sem graça.
– Traga ele aqui, Jeonghan. – Pediu. – E não tenha medo de confessar, se estiver gostando dele. Você merece ser feliz e sabe disso.
Ele sorriu e de repente, uma foto lhe chamou a atenção.
– Essa aqui é você? – Indagou, pegando a foto no meio das várias outras. – Seu cabelo estava verde!
Bom riu.
– Essa foi uma época onde eu quis experimentar... – Comentou. – Pintei tanto o cabelo que ele quase caiu!
Jeonghan riu.
– Deve ter sido horrível...
– Época tenebrosa. – Confessou. – Eu fui do verde pro vermelho e descolori para laranja.
Ela mostrou as fotos.
– Antes, usávamos máquinas fotográficas, então dá para ver a diferença, certo? – A mais velha riu.
Ele assentiu, revirando com ela.
– Você tem tantas fotos aqui... – Jeonghan murmurou. – Fotos da omma que ela afirmou ter perdido!
Ela riu.
– Sua omma só não esquecia a cabeça, porque era colada no pescoço. – Admitiu. – Eu trouxe para cá, com medo que ela as perdesse. Suas fotos foram preservadas graças à mim.
– Nossa, é como ver um túnel do tempo. – Ele riu, nostálgico. – Omma estava tão nova…
– Ela era linda, né? – A Park sorriu. – Como uma boneca…
– Falando em boneca, senhorita Park Bom, por que eu não vejo uma nas fotos antigas em comparação com a linda Barbie de agora? – Ele indagou, descontraído.
Ela abaixou o olhar.
– Trabalhar em uma clínica de cirurgia plástica tem suas vantagens… – Seu olhar mudou de direção, mesmo não sendo uma certa. – Sem comentários.
Jeonghan caiu na gargalhada, fazendo a loura cair também.
– Hey, tia… – Ele vasculhou as fotos. – Quem é esse cara de cabelo cinza?
O sorriso de Bom mudou de alegre, para nostálgico.
– Ah… Ele. – Ela pegou a foto com cuidado. – Faz tempo que não olho para essa foto.
Ela o encarou.
– Este é o homem que viria a se tornar seu tio. – Revelou. – Choi Seunghyun.
Jeonghan arregalou os olhos.
– Sério? – Questionou. – E o que fez isso mudar?
Bom suspirou, com um sorriso de canto.
– Ele morreu. – Colocou a foto na cama.
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