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História Pretty Woman - Amo o jeito que ela me olha


Escrita por: chazfetus

Notas do Autor


Olá.

Um aviso rápido aqui: gente, eu preciso que vocês comentem para eu saber se está bom, se estão gostando, se não estão, se querem que eu explique algo, se querem que eu mude algo. Podem se sentir livres pra dizer qualquer coisa. Alias, eu sinto falta de vocês interagindo comigo. Isso me incentiva muito.

Boa leitura.

Capítulo 6 - Amo o jeito que ela me olha


Fanfic / Fanfiction Pretty Woman - Amo o jeito que ela me olha

 

Olho atenta para o garoto que está com o pacote alaranjado nas mãos. Ryan já abriu diversos presentes, e admito que estou um pouco ansiosa para que ele abra o meu, pois quero saber se ele irá gostar tanto quanto eu gostei. Levo minha tenção até minhas unhas banhadas de um esmalte de cor clara, lembrando da briga que tive com Ashley no dia anterior e sinto meu coração apertar por não ter falado com ela ainda.

Cole passa as mãos em volta da minha cintura e chega com a boca bem perto do meu ouvido, cochichando alguma coisa que não entendo de imediato. Viro o rosto para olha-lo e ele sorri, repetindo o que disse.

— Fui eu quem comprei o presente que ele está na mão — volto a olhar para frente e vejo que o loiro está vermelho. — É um “penekini”. — Cole ri baixo.

— Isso não é engraçado, amor. O deixou sem graça — falo quando volto a olhar para ele, que revira os olhos.

— Você está muito sem senso de humor. É apenas uma brincadeira.

Espremo os lábios e evito responder qualquer coisa agora. De relance, vejo Justin entregar o pacote prateado que eu trouxe a Ryan, e isso faz meu coração bater rápido. Quero muito que ele goste do presente, é importante para mim acertar algo sobre um dos amigos do homem com quem vou me casar. O loiro abre com cautela, olhando dentro para ver se não tem nada parecido com o presente anterior, e então, quando tira a camiseta azul petróleo do pacote, abre um sorriso enorme e animado.

— Eu adorei essa camiseta! — exclama.

Olho para Justin e ele dá uma piscadela para mim, sorrio para ele em forma de agradecimento, ficamos muito tempo procurando por algo e então Justin disse que a cor favorita de Ryan é azul petróleo, então passamos em frente a uma loja e eu vi a camiseta e pensei que talvez desse certo. Fico imensamente feliz que ele tenha gostado.

— Vou ir ali tentar falar com Ashley, volto logo — aviso meu noivo e antes que ele diga algo, estou caminhando em direção a loira que está sentada no sofá, segurando uma garrafa de cerveja. — Ash.

Levanta a cabeça e quando nossos olhos se encontram ela sorri, mas posso perceber que aquele sorriso não é nada animado. Sento ao seu lado e toco seu braço com o meu, fazendo-a me olhar novamente.

— O que aconteceu? — da de ombros. Isso não me convence em nenhum sentido, sei que tem algo muito errado com ela. — Pode me contar, sabe disso. E me desculpe por ontem, eu não queria que se sentisse dessa maneira, como se eu a estivesse deixando de lado. Não é verdade.

— É verdade, Selena. — sinto magoa em sua fala. — Você está se casando, começando uma vida nova. Irá construir uma família, não sobrará espaço para outras pessoas na sua vida depois que isso acontecer.

— Isso não é verdade, sabe que eu nunca iria deixar você. Você é parte da minha família, e sempre será assim.

— Então por que me sinto apenas como uma intrusa na sua vida agora? — meu coração se quebra em milhões de pedacinhos quando ouço-a dizendo tais palavras. — Sabe, eu estivesse observando você e Cole hoje, e vocês realmente estão apaixonados um pelo outro.

— Não entendi, aonde quer chegar com isso? — bebe um gole da cerveja e faz uma careta.

— Entendi o que você quis dizer aquele dia em que estávamos conversando sobre como as pessoas olham para quem estão apaixonadas. — seus olhos saem de mim e vão até Justin, que está conversando animado sobre algo com Karlie, Ryan e algumas outras pessoas. — Eu vi o brilho que você falou. É realmente muito bonito.

— E o que isso tem a ver com Cole e eu? — dessa vez ela olha de mim para Cole.

— Eu vejo o brilho nos olhos de vocês, como vejo nos olhos de Justin. Mas não sei ao certo a quem está sendo direcionado.

— Ele mandou avisar que não está tendo nada sério com Karlie. — dou de ombros quando ela me encara. — Deveria ir lá e falar com ele.

Ashley não tem tempo de pensar em fazer isso, pois quando está prestes a fazer alguma coisa, Justin caminha até nós duas e nos olha, lentamente, de mim para Ashley e de Ashley para mim. Lambe os lábios, e agora eu posso perceber que isso é uma mania que ele tem. Olho atentamente para seu rosto claro e vejo os olhos dele brilharem, e sem nenhum motivo conhecido por mim, meu corpo treme ao vê-lo daquela maneira. Dá o seu melhor sorriso olhando para Ashley que está atônita olhando para o loiro a nossa frente.

— Selena, você poderia, hum, deixar eu falar com Ashley? — fico parada por alguns segundos absorvendo o que ouvi, então assinto rapidamente e sem jeito e levanto, assistindo-o sentar aonde eu estava a pouco.

Ando até onde Cole está e evito interrompe-lo enquanto fala com algumas pessoas que não faço ideia de quem são. Rodo pela sala e acabo procurando por um lugar que tenha poucas pessoas. Entro por uma porta e vejo uma cama de casal, deduzo que aquele seja o quarto do aniversariante, acho que ele não irá ficar chateado se eu me sentar por alguns minutos em sua cama para refletir.

O colchão afunda quando eu sento e eu sinto meu corpo relaxar ao sentar na espuma fofa. Fecho os olhos e balanço a cabeça, tentando afastar pensamentos sem sentido algum de minha mente. Olho pela parede e vejo algumas fotos coladas nela. Vou até elas e encontro fotos de Ryan e algumas pessoas. Algumas penso ser sua família, em outras posso ver ele com Justin e Cole. Nas fotos, posso perceber que Ryan é muito mais próximo de Justin do que Cole, mas isso não me deixa incomodada, ou curiosa para saber mais sobre.

— Selena — meu coração para por um instante e eu viro, encontrando Karlie parada em frente a cama. — Desculpe se te assustei, bom te ver de novo.

— Eu é que não deveria estar aqui. Só me senti um pouco sufocada, sabe como? — ela ri, assentindo em seguida.

— Entendo, acontece com as melhores pessoas, pode apostar. — agora que estou sozinha com Karlie, percebo que ela não é nem um pouco parecida com alguém que vem e fica somente uma noite. — Não pense sobre muita coisa, isso pode te por para baixo.

— Não é algo que eu consiga deixar de fazer. — sorrio. — E você, o que está fazendo aqui.

— Para ser sincera, ouvi Ryan falando sobre algumas fotos e fiquei curiosa para ver como eles eram mais novos — vem até aonde eu estou e ela parece uma top model caminhando. Para em frente as fotos e sorri abertamente quando olha para elas. — Ryan realmente melhorou muito, não acha?

— Sim, acho que sim.

— Por que está tão calada? — não entendo o sentido de sua pergunta. — Parece que tem algo te incomodando de uma maneira muito grande. Quer falar sobre isso?

— Acho que é por causa de Ashley. Ela acha que eu a estou deixando de lado, como se ela não fosse ter espaço na minha nova vida depois de casada.

— E você está a deixando de lado? — sei que não perguntou para me deixar nervosa, mas isso já está começando a me irritar.

— É claro que eu não estou. Ashley é como minha irmã gêmea. Nada nunca vai substituir o lugar dela na minha vida.

— Tem certeza que é a situação com Ashley que a está incomodando? — assinto. — Não tem mais nada passando pela sua cabeça?

— Talvez eu esteja nervosa com o casamento. A cada dia que passa fica mais próximo do grande dia e isso me assusta muito. — Karlie presta atenção no que estou dizendo. — Não sei se me entende, mas é como se eu tivesse alguma coisa no meu estomago que não me deixa pensar direito. É parecido com uma ansiedade, mas não boa.

— Não entendo a parte de estar nervosa pelo casamento, mas o resto eu entendo. Me sinto assim sempre que tenho que visitar meus pais. Ou quando saio com algum garoto. — ela da de ombros arrancando uma risada fraca de mim.

— Com Justin você sentiu isso?

— Não lembro-me bem o que senti quando sai com Justin pela primeira vez, mas a segunda foi como se eu fosse única. — sua íris clara brilha com a luz vacilante do quarto e isso diz muito sobre ela.

— Está apaixonada por ele? — minha pergunta a pega de surpresa, então ela pensa um pouco, e quando me olha, nega.

— Não diria que estou apaixonada por ele, mas talvez apaixonada pelos momentos que temos. Além de sexo, nós somos amigos. Parece não dar certo na teoria, mas na pratica, quando é a pessoa certa, dá sim. — Karlie sorri depois de dizer isso. — E além do mais, ele está apaixonado por outra garota, seria besteira gostar dele sabendo disso.

— Sabe quem é a garota? — anui, minha curiosidade começa a transbordar do meu corpo. Não pergunto quem é, pois sei que se descobrir, irei acabar contando para Ashley. — Ele fala muito dela?

— De vez em quando, sim. Mas mesmo quando não está falando sobre ela, sei que está sonhando com ela mesmo acordado.

— Ele fala dela de um jeito muito sonhador.

— Ah, fala sim. Eu me apaixonei uma vez.

— Conte-me como foi. — peço.

— Nós estávamos no colégio, e como todos aqueles clichês adolescentes do colegial, pensávamos que iriamos passar o resto da vida juntos. Balela, a primeira prova disso foi que ele entrou para a universidade que ele queria, e ficava do outro lado do país, e para variar, eu não entrei. Fizemos milhares de promessas durante as férias antes dele ir para a universidade, mas um dia antes dele pegar o voo, eu terminei com ele.

— Cruel, muito cruel. Mas entendo sua posição, fez isso para que ele seguisse o sonho dele. — Karlie sorri.

— Não concorda que seria muito mais cruel se eu o fizesse desistir do sonho só por minha causa? Isso não é algo que se faça por alguém.

— Acho que tem casos e casos. — coço a cabeça e continuo. — Quando você ama muito uma pessoa, acho que faz sentido abrir mão do sonho por ela.

— Sim, mas nenhum amor é forte o suficiente para resistir a vida depois que a pessoa desiste de algo. No começo, é tudo lindo, é sim, mas então, na primeira oportunidade que a pessoa tiver, ela irá jogar na cara da outra o que fez.

— Acredito que exista um amor forte o suficiente para enfrentar isso. Só depende da maneira como você vê. — Karlie parece ser uma pessoa que age muito mais pela razão do que pela emoção, e isso faz eu me sentir uma garota boba.

— Está querendo dizer que depende do ponto de vista da pessoa?

— Acho que sim. Sabemos que o amor existe, não sabemos? Tem os que acreditam que ele existe e os que não acreditam, e isso depende do ponto de vista de quem está vendo. Conheço várias pessoas que acreditam no amor entre mães e filhos, mas não entre duas pessoas diferentes. — ela assente.

— Entendi o que quis dizer. Mas de qualquer maneira, faria outra vez se fosse preciso.

— Está dizendo que terminaria novamente com o garoto por quem é apaixonada se isso o fizesse seguir em frente com o sonho dele? — Karlie concorda. — Mas e os sonhos que vocês sonharam juntos? Aqueles de formar uma família, ter cachorros, irem a parques comemorar o aniversário das crianças, o casamento, você não os considera importantes nessa situação?

— Nós estávamos no colegial Selena, não é como se fossemos mesmo casar e ter filhos. Tínhamos sonhos juntos, mas isso foi em uma época em que a única decisão difícil que precisávamos tomar era com que roupa iriamos para a festa na sexta à noite. Entende o que eu digo? — nego, sendo sincera. — Não é como se fossemos continuar juntos depois da escola, mesmo que eu não tivesse terminado com ele. Nós dois tínhamos planos diferentes de vida, e acredite em mim, foi melhor do jeito que aconteceu.

— Que planos?

— Meu sonho era ser modelo e ele queria ser um empresário importante antes dos trinta. Eu vivia o momento, e ele planejava todos os passos. Deu certo no colegial, mas acredite em mim, não daria certo na vida real.

— O que quer dizer com a vida real?

— Quero dizer que a vida real é o que acontece depois do colegial, entende? No colegial nós somos reis e rainhas por coisas idiotas e fúteis, como ser a chefe das líderes de torcida e o capitão do time de futebol americano. Na vida real é tudo mais complexo e difícil. — percebo agora que temos uma visão completamente diferente da vida real.

Antes que eu possa responde-la, ou por minha opinião sobre isso na conversa, a porta é empurrada e Cole aparece com Justin, Ryan e Ashley atrás deles. Os três nos olham atentos e isso me incomoda. Analiso a proximidade entre Justin e Ashley e eles estão quase de mãos dadas, mas se afastam quando chegam aqui. Sorrio olhando para Cole que está segurando meu casaco. Karlie é a primeira a se levantar e se espreguiçar, arrancando risadas deles.

— Ryan, você está mil vezes melhor agora. Graças a Deus existe o tempo e a puberdade, não é. — o loiro faz uma careta e mostra o dedo para ela. Nesse momento percebo o quão próxima deles ela está.

Karlie chegou a poucos dias e já está próxima o bastante para fazer esse tipo de brincadeira com os garotos, enquanto eu estou a alguns dias de me casar com o melhor amigo deles e mal troco algumas palavras com eles.

— Eu te avisei Ryan, está muito melhor agora — é Justin quem brinca agora.

— Não se anime muito J. — Karlie volta a falar. — Você também melhorou bastante.

— Toma seu otário.

Voltamos para a sala e as pessoas todas já foram para casa, sobramos somente nós seis. Sentamos nos sofás escuros da sala e olhamos uns para a cara dos outros. O clima parece ter ficado pesado. Sinto a mão de Cole segurar a minha e meu coração bate rapidamente, volto a sentir aquela sensação estranha de ansiedade, mas continua não sendo em um bom sentido.

— Vou ao banheiro, e podemos ir, tudo bem? — Cole fala baixinho perto do meu rosto. Assinto.

Ele demora cerca de três minutos no banheiro, e quando volta, eu já me despedi de todas as pessoas que estão aqui. Ashley disse que iria sair para caminhar um pouco, então antes que Cole voltasse, ela foi embora. Entrelaço os meus dedos nos de Cole quando estamos saindo, ouvindo eles falaram tchau em uníssono.

Nós caminhamos pelas ruas da cidade até chegarmos ao meu apartamento, depois de selar nossos lábios e me beijar na testa, Cole some ao virar a esquina. Assim que entro, vou direto para o banheiro. Lavo os cabelos com o shampoo e condicionador de melão que minha mãe comprou para mim, ensaboando o corpo e enxaguando em seguida.

 

Bieber, point of view.

 

Ando com Karlie ao meu lado pelas ruas. Estamos rindo de alguma piada besta que Ryan fez antes de sairmos de seu apartamento. Karlie está quieta hoje, e ela é sempre muito agitada.

— No que está pensando?

— Em você — brinca, rindo em seguida. — Estou pensando na conversa que tive com Selena.

— Sobre o que conversaram? — Karlie vira o rosto para me olhar.

— Contei a ela a história do meu namorado do colegial. Ela teve uma reação muito distinta das outras.

— Como assim?

— Ela deixou a entender que se o nosso amor fosse forte o suficiente, poderíamos ter aberto mão dos nossos sonhos e estaríamos vivendo feliz. — ri pelo nariz.

— Ela é excepcionalmente diferente.

— Com toda certeza do mundo, ela é sim. — Karlie é sincera ao dizer isso. — O que você mais ama nela?

Amo o jeito que ela me olha.

Estamos em frente ao prédio da loura. Ela beija minha bochecha e entra no prédio, continuo meu caminho e quando chego em frente ao prédio aonde moro, lembro de passar para pegar a correspondência. Assim que faço isso, subo as escadas até o meu andar.

Jogo meu corpo na cama e recupero a imagem do seu rosto branco e de seus fios escuros jogados pelos braços e costas. Fecho os olhos, tentando afastar de algum jeito todo o sentimento insano e sem sentido algum que estou nutrindo cada dia mais pela morena. Mas antes que eu possa fazer algo sobre isso, ouço o telefone tocar na sala e levanto preguiçoso para pega-lo. Atendo imediatamente quando vejo o seu nome na tela.

Alô, Justin?

— Sim.

Se eu pedisse para você ir comigo ao centro amanhã para ver algumas coisas, você iria achar ruim? — pergunta.

— Nem um pouco. Quer horas?

Acho que poderíamos almoçar em algum restaurante perto, e depois iriamos. — quero fazer isso, mas não sei porque ela está me pedindo.

— Selena, por que está me chamando para fazer isso? — a linha fica muda, então ouço um suspiro. — Cole não pode ir com você, ou Ashley?

Ashley e eu ainda não estamos de bem. Tudo bem se não quiser ir, eu entendo.

— Não é isso, só não entendi o porquê de estar me chamando.

Escute, eu sei quão importante você é para o Cole, e sei que ele adoraria que eu fosse mais próxima dos amigos deles. E também, ele não pode ir comigo, pediu para eu te chamar. Mas tudo bem se você não puder.

— Eu posso ir, não seria um problema. Me mande uma mensagem informando o horário. — sei que ela está sorrindo, então sorrio também.

Obrigada, muito obrigada. Mando sim. Beijos, Justin.

A ligação é finalizada quando ela diz isso. Coloco o celular de volta em cima da bancada e vou em direção ao chuveiro. Assim que sinto a água em contato com a minha pele, meus olhos se juntam e eu volto a lembrar da maneira como ela é incrível. Meu coração bate acelerado quando lembro da maneira como ela diz meu nome, e de como ele parece ser mais bonito quando dito por ela.

Eu estou tão imensamente apaixonado por ela, que mal consigo respirar direito.

 

 

“Minha cabeça está debaixo d’água. Mas estou respirando bem. Porque tudo em mim, ama tudo em você. Ama as suas curvas e seus contornos. Todas as suas imperfeições perfeitas”. — All Of Me.


Notas Finais


Vou repetir o aviso das notas iniciais: gente, eu preciso que vocês comentem para eu saber se está bom, se estão gostando, se não estão, se querem que eu explique algo, se querem que eu mude algo. Podem se sentir livres pra dizer qualquer coisa. Alias, eu gosto de vocês interagindo comigo. Isso me incentiva muito.

LEIAM LAST WINTER: https://spiritfanfics.com/historia/last-winter-7966242
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