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História Prévia - Um sentimento errado - Mental


Escrita por: mydreammy

Notas do Autor


Boa Leitura ;)
Não esqueça de Favoritar❣

Capítulo 3 - Mental


Fanfic / Fanfiction Prévia - Um sentimento errado - Mental


  A Médica Engessou meu braço e minha perna e fui pra casa, Nicholas sempre gostou de colocar pressão, mas nunca me desejou mal, a não ser quando eu arranhei o CD dele do Nirvana, tenho certeza que naquele dia ele desejou que eu sumisse da Terra. Mas fora isso sempre foi o irmão que mais me amou, ele e o Yan. Não sei se é por que o Yan tem 19 anos e Gabriel somente 14, mas eles sempre serão meu maiores amores.
  Nick pegou minhas coisas e me levou até a sala de espera.
  -Yan! – ver os olhos escuros naquele corpo magrelo e branquelo de novo era tão bom, fazia uns 3 meses que eu não o via. – Que saudades maninho!
-Maninha é Você, guria tu só se mete em merda!  Bateu o carro enquanto estava bêbada, isso eu nunca fiz, e olha que só pode beber com 21!
-Cala a Boca e me dá um Abraço! -Ele me deu um Abraço bem apertado, enquanto beijava minha cabeça, que por sinal batia no queixo dele.
-Bem, Nathalie temos que conversar quando chegarmos em casa. – Sempre que meu pai dizia isso quando eu era pequena, eu morria de medo, pressão, mas agora que eu estou mais velha, a porcaria é pior ainda. – Gabriel, pegue as coisas de sua irmã e leve para o carro do Yan. – Nunca vi meu pai tão bravo, ele não estava nem me abraçando.
  Entramos no carro, e ninguém ousou abrir a boca, pra quebrar o clima eu fiz questão de ser a primeira.
  - Por que você não me deu parabéns por ter sobrevivido?- perguntei, mas ainda sim o carro permanecia quieto. - Christopher Jean Folcus! Abre a Boca!
  -Olha como você fala comigo mocinha. Não sou obrigado a ouvir seus desaforos! Não sou obrigado! Eu pago as contas daqui, faço tudo por vocês, dou tudo a todos.
  - E acho que talvez fosse melhor a gente morar com a mamãe. – Disse para ele.
  - A mãe de vocês não ajuda em porcaria nenhuma, ela abandonou vocês! – Ele contra argumentou.
  -Talvez se você não tivesse traído ela com uma vagabunda, talvez ela não tivesse nos abandonado. – se antes o carro estava em silêncio, agora não se escutava nem a respiração, papai dirigindo, eu no bando do carona e atrás, o Yan, Nicholas e Gabriel.
  Chegamos em casa, Pai deixou a gente na frente da casa e foi guardar o carro na garagem, Nicholas me ajudou a subir as escadas, pois ainda estava fraca. Me colocou deitada na cama, e colocou Grey’s Anatomy para eu assistir, enquanto ele fazia sopa para mim.
   Yan entrou no quarto logo após e sentou-se ao meu lado. Não disse nada, tirou meu vestido amarelo do meu corpo, junto com sutiã calcinha e todas as peças, pegou uma camisola e Me vestiu.
  - Nada que eu já não tenha visto. – ele disse enquanto me abraçava e dava conselhos sobre a vida.
   Nicholas e Gabriel bateram na porta do quarto e trouxeram 4 potes de sopa de legumes. Comemos, assistimos várias cirurgias até que eu caísse no sono.
  Já era de manhã quando Nicholas me acordou, para me ajudar no Banho. Ele separou um vestido dessa vez azul e do mesmo modelo, agora com o casaco fininho preto dessa vez com a sandália branca com laço em cima. Colocou o chuveiro no morno e me pois no banheiro, achei muito fofo, mas dispensei a ajuda com o banho em si. Penteei o cabelo para trás e fiz uma maquiagem meio gótica suave, realmente saiu linda. Gabriel me ajudou a descer as escadas, tomamos café todos juntos menos meu Pai, que desde ontem não saia do quarto.
  Hoje Yan foi dirigindo, até porque pai ainda não estava planejando comprar um carro novo pra mim, muito menos depois de ontem. Yan estacionou em uma vaga para deficientes, não sei se ele quis gozar da minha cara, mas todos demos risadas. Valentina me esperava na porta do colégio. Nos encontramos e ela me fez contar tudo, bem do jeitinho que ela sempre gostou de saber. Fomos até a sala de História, com muita dificuldade, mas chegamos!
   Nicholas me mandou mensagem de 15 em 15 minutos, fofo porém irritante, mandei logo tomar no c*, e ele se aquietou.
   Faltava menos de 10 mim para o intervalo e eu não estava nem um pouco afim de ver o Thomas hoje. Bem, o sinal bateu, e tive que descer junto com Valentina pro Intervalo. Comprei um salgadinho da máquina e comi, não estava com saco pra comer comida normal. Eu e Valentina fomos pro parquinho, sentei no balanço enquanto Valentina foi caçar uns garotos do 3° ano.
  Vi Thomas vindo em minha direção, tentei não olhar, tentei pensar um momento que ele não viria em minha direção. Mas ele não virou, ele não deu as costas, ele não foi insensível, ele veio. Sentou-se no balanço ao lado do meu e acariciou meus cabelos, de um jeito fofo, mas não mostrando nenhuma possibilidade de amor.
  -Nossas conexões...
  - O quê? – Eu respondi.
  - Nossas Conexões, nunca senti isso, acho que são mentais... nunca pensou em mim? – talvez por um minuto eu tivesse pensado em beijar ele, não me imaginaria fazendo isso com Valarie.
  - Infelizmente Thomas, eu nunca fui de ter reciprocidade com pessoas alheias, e eu nem te conheço, peguei minha muleta e fui para dentro do refeitório, peguei uma maçã e fui para dentro do banheiro.
  Sentei em cima do vaso sanitário e chorei, chorei oque eu nunca pensei que poderia chorar, pois é, fraquejei, sentir tudo doer, tudo doía, tudo cansava, batia o desespero, e eu não aguenta, chorei, todas as lágrimas que eu podia chorar. Por que além de sofrer por amor, eu sofria por quem eu mal conhecia.
  Já era Hora de voltar pra sala, até que eu recebi um SMS.
  {De: Alex
    “Tá afim de ir curtir comigo?”}
  {Para: Alex
     “Demoro”}
  Quem era Alex? Eu só podia está drogada quando aceitei, fui pra frente da escola e esperei esse tal de Alex.
Um menino, da mesma altura que eu, meio coreano ou de alguma parte da Ásia, apareceu do meu lado, acho que ele era Alex, ele seguiu em frente subiu em uma grande moto e disse:
  -Você vai ficar ai olhando ou vai subir aqui?
  -É você que é Alex?
  - O próprio, venha! – subi na garupa e a adrenalina subiu no sangue.
  Paramos em um lago, nem sabia que tinha lago nessa parte da cidade. Descemos da moto e fomos para a Beira do lago, sentamos em um pedaço de madeira. E eu nem se quer sabia quem ele era.
  - Acho que deveria me apresentar, sou Alex Fox, aluno do 3° ano, 18 anos, e você?
  - Nathalie Folcus, 16 anos, aluna do 1° ano. – respondi ainda um pouco aflita- Posso fazer uma pergunta?
   -Manda! – ele disse, começou a pegar pedrinhas da margem e a jogar no lago.
  - Como conseguiu meu número? Como  sabe da minha insignificante existência? – esperei uma resposta.
  - Bem, teu número eu pedi ao teu irmão Gabriel, e eu te vi chorando no banheiro.- ele colocou seu braço sobre meu ombro e acariciou meu cabelo longo.
- Nossa que fome. – ele riu da minha cortada de clima, mas assentiu e foi pegar um sorvete. Quando ele voltou: - Nossa, Baunilha e Menta, por acaso o de menta e pra mim?
  - Toma Nath. Ele me deu a casquinha. – sentou-se de novo no pedaço de madeira.
  Começamos a conversar sobre bandas, músicas, shows, novelas e tudo oque é tema! Até que tivemos que voltar pois estava ficando muito tarde.
  Ele me colocou na garupa, mesmo com perna e braço quebrado, e fomos pra escola novamente.
  Eu desci e a minha frente pude ver os 4 cavalheiros, Christopher, Yan, Gabriel e Nicholas, estavam na porta da escola, me esperando. Alex também desceu da moto tirou meu capacete, já que o gesso empatava então deu um beijo no canto da minha boca, subiu novamente na moto e partiu.
  - De novo? Quando você vai aprender que a vida não é só curtição? – Vi o meu pai mais bravo do que nunca, Nicholas desapontado e Yan e Gabriel sem reação, fui dá um abraço mais Nicholas negou, ele nunca houvera negado um abraço meu, nunca.


Notas Finais


😘😘❣


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