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História Prévia - Um sentimento errado - Adeus


Escrita por: mydreammy

Notas do Autor


Boa Leitura❣

Capítulo 6 - Adeus


Fanfic / Fanfiction Prévia - Um sentimento errado - Adeus

Capítulo 6- Adeus.
   E lá estava eu, deitada junto a ele, em seu corpo frio no asfalto, as lágrimas não tinham controle, não havia palavras que eu dissesse que descreveria o que eu estava sentindo. Dor? Já estava longe de Dor. Nenhum sentimento tomou conta de mim. Eu perdi meu controle.
  E meu pai saiu do carro, saiu junto ao meus gritos. Meu irmão estava ajoelhado perguntando a Deus á por que tinha que levar ele assim. Meu pai ficou sem reação, não chorava, não gritava, não fazia nada, ele se pois sentado na rua e imediatamente caiu no desespero.
  O nome de Nicholas doía, pois é...doía muito. A cada grito que eu dava enquanto abraçava seu corpo ensanguentado no chão, era como admitir que ele não iria acordar. Não ia mais.
   Todos nós acalmamos ou tentamos, até que eu não tinha mais lágrimas para chorar e então os paramédicos o colocaram em um saco Preto, como qualquer um, como uma simples pessoa,  e ele podia ser tudo, menos uma simples pessoa.
  Sentei ao lado do meu pai na calçada, saquei meu celular do bolso e liguei pra Mamãe. Contei toda a história, toda, ela chorou, deu pra perceber as lágrimas dela mesmo que ela estivesse em Boston. Ela desligou na minha cara, acho que não aguentou a pressão, mas nem eu estava aguentando.
Pegamos um Táxi e fomos para casa, meu pai não queria ver o corpo de Nicholas, não queria ver o corpo frio. Não olhou na minha cara, chegou em casa e foi direto pro quarto. Só consegui escutar seus berros.
Subi as escadas e fui até o quarto de Yan, enquanto o Gabriel se despedia de Nicholas, ou melhor, das roupas dele.
-Yan, abre.- falei baixinho, com lágrimas em meus olhos. – abra!
- O que aconteceu Nathalie? – ele me olhou com cara de sono e de preocupado. Mostrei a ele a blusa que o Nicholas estava usando, tinha 4 furos e manchas enormes de sangue. – Nicholas. – ele fechou a porta na minha cara, e deitou no quarto, gritou, berrou o nome de Nicholas.
  Fui pro banheiro, entrei na banheira e liguei, por um momento eu morri, me puis de baixo d'água e fiquei, até que não aguentei e puis a cabeça pra fora. E ali fiquei, passei o resto da noite, encolhida, pensando na maior perda da minha vida.
  Já era de manhã quando eu consegui sair da água, minha pele? Toda enrugada, mostrando o meu interior. Vesti um vestido rosa e passei um lápis azul, sentei na cama do Nicholas e digamos que o lápis de olho ficou todo borrado sobre minhas lágrimas.
Valentina já sabia, até porque aqui nessa cidade, as notícias correm rápido. Ela tentou me ligar, tentou, mas não obteve sucesso já que era um perda em jogo. Aquela cena martelando na minha cabeça, ver Nick deitado, caído, frio e sem vida, me faz pensar que pessoa teria coragem de matá-lo? Quem? E por que o tirou de mim?
Meu pai teve que ir, mesmo a força, ele e Yan tiveram que ir. Além de tudo a mamãe chegaria daqui 4 horas, pro funeral de Nick. Eu, já por outro lado, não chorei, fiquei inerte o dia todo. Não conseguia fazer que nem uma lágrima caísse.
  - Nath. – era o Gabriel, coitado, ele também estava tão abalado. – Fiz Macarrão.
- Não estou no clima Gabriel. – Ele sentou-se do meu lado na cama e fez cafuné na minha cabeça. -Amanhã nós o veremos pela última vez. Na verdade só seu corpo.
- Não, ele vai está aqui. – ele fez um gesto com a mão apontando pro meu coração. – Ai mesmo, no canto esquerdo do seu peito, no nosso, no teu coração. – por um momento vi uma fina lágrima descer de seus olhos.
- Me deixa sozinha. – ele assentiu e foi para o seu quarto.
  Fiquei horas olhando a manchas enormes de sangue na camisa do Nicholas, três tiros, três apertadas no gatilho e a pessoa mais importante da minha vida estava morta.
  Comecei a arrumar suas roupas, cada camisa tinha aquele cheirinho de Talco, e um leve doce, típico do Nicholas. Em seu armário, tinha uma parte de sapatos e bonés, então subi numa cadeira para conseguir pegar os mesmos. E por incrível que pareça, tinha uma Caixa, dourada e empoeirada, peguei de seu armário e sentei na cama para poder vasculhar melhor. Achei uma foto nossa, eu e ele, Virada de Ano de 2003 para 2004, eu de maria Chiquinha e ele de paletó E gravata. Tinha também outra foto amassada, a princípio pensei ser de Sara, mas virei e vi que não era, era uma foto dele, virei o verso novamente e tinha uma carta, escrita assim:
   “Capítulo 6- Adeus.
   E lá estava eu, deitada junto a ele, em seu corpo frio no asfalto, as lágrimas não tinham controle, não havia palavras que eu dissesse que descreveria o que eu estava sentindo. Dor? Já estava longe de Dor. Nenhum sentimento tomou conta de mim. Eu perdi meu controle.
  E meu pai saiu do carro, saiu junto ao meus gritos. Meu irmão estava ajoelhado perguntando a Deus á por que tinha que levar ele assim. Meu pai ficou sem reação, não chorava, não gritava, não fazia nada, ele se pois sentado na rua e imediatamente caiu no desespero.
  O nome de Nicholas doía, pois é...doía muito. A cada grito que eu dava enquanto abraçava seu corpo ensanguentado no chão, era como admitir que ele não iria acordar. Não ia mais.
   Todos nós acalmamos ou tentamos, até que eu não tinha mais lágrimas para chorar e então os paramédicos o colocaram em um saco Preto, como qualquer um, como uma simples pessoa,  e ele podia ser tudo, menos uma simples pessoa.
  Sentei ao lado do meu pai na calçada, saquei meu celular do bolso e liguei pra Mamãe. Contei toda a história, toda, ela chorou, deu pra perceber as lágrimas dela mesmo que ela estivesse em Boston. Ela desligou na minha cara, acho que não aguentou a pressão, mas nem eu estava aguentando.
Pegamos um Táxi e fomos para casa, meu pai não queria ver o corpo de Nicholas, não queria ver o corpo frio. Não olhou na minha cara, chegou em casa e foi direto pro quarto. Só consegui escutar seus berros.
Subi as escadas e fui até o quarto de Yan, enquanto o Gabriel se despedia de Nicholas, ou melhor, das roupas dele.
-Yan, abre.- falei baixinho, com lágrimas em meus olhos. – abra!
- O que aconteceu Nathalie? – ele me olhou com cara de sono e de preocupado. Mostrei a ele a blusa que o Nicholas estava usando, tinha 4 furos e manchas enormes de sangue. – Nicholas. – ele fechou a porta na minha cara, e deitou no quarto, gritou, berrou o nome de Nicholas.
  Fui pro banheiro, entrei na banheira e liguei, por um momento eu morri, me puis de baixo d'água e fiquei, até que não aguentei e puis a cabeça pra fora. E ali fiquei, passei o resto da noite, encolhida, pensando na maior perda da minha vida.
  Já era de manhã quando eu consegui sair da água, minha pele? Toda enrugada, mostrando o meu interior. Vesti um vestido rosa e passei um lápis azul, sentei na cama do Nicholas e digamos que o lápis de olho ficou todo borrado sobre minhas lágrimas.
Valentina já sabia, até porque aqui nessa cidade, as notícias correm rápido. Ela tentou me ligar, tentou, mas não obteve sucesso já que era um perda em jogo. Aquela cena martelando na minha cabeça, ver Nick deitado, caído, frio e sem vida, me faz pensar que pessoa teria coragem de matá-lo? Quem? E por que o tirou de mim?
Meu pai teve que ir, mesmo a força, ele e Yan tiveram que ir. Além de tudo a mamãe chegaria daqui 4 horas, pro funeral de Nick. Eu, já por outro lado, não chorei, fiquei inerte o dia todo. Não conseguia fazer que nem uma lágrima caísse.
  - Nath. – era o Gabriel, coitado, ele também estava tão abalado. – Fiz Macarrão.
- Não estou no clima Gabriel. – Ele sentou-se do meu lado na cama e fez cafuné na minha cabeça. -Amanhã nós o veremos pela última vez. Na verdade só seu corpo.
- Não, ele vai está aqui. – ele fez um gesto com a mão apontando pro meu coração. – Ai mesmo, no canto esquerdo do seu peito, no nosso, no teu coração. – por um momento vi uma fina lágrima descer de seus olhos.
- Me deixa sozinha. – ele assentiu e foi para o seu quarto.
  Fiquei horas olhando a manchas enormes de sangue na camisa do Nicholas, três tiros, três apertadas no gatilho e a pessoa mais importante da minha vida estava morta.
  Comecei a arrumar suas roupas, cada camisa tinha aquele cheirinho de Talco, e um leve doce, típico do Nicholas. Em seu armário, tinha uma parte de sapatos e bonés, então subi numa cadeira para conseguir pegar os mesmos. E por incrível que pareça, tinha uma Caixa, dourada e empoeirada, peguei de seu armário e sentei na cama para poder vasculhar melhor. Achei uma foto nossa, eu e ele, Virada de Ano de 2003 para 2004, eu de maria Chiquinha e ele de paletó E gravata. Tinha também outra foto amassada, a princípio pensei ser de Sara, mas virei e vi que não era, era uma foto dele, virei o verso novamente e tinha uma carta, escrita assim:
   “Bem, eu sei que aos meus 15 anos não deveria pensar em morrer, mas tanta gente morrendo e isso até que me pareceu válido. Então está aqui minha cartinha de desejos. Aos meus 16 anos já quero ter uma carteira de Habilitação, quero já ter perdido minha virgindade e ter um lugar só pra mim e para a Sara. Com 17, quero ter um emprego, qualquer um, mas que renda bastante dinheiro. Quero comprar para meus pais a 2ª  Lua de mel deles, pois eles andam brigando muito. Aos meus 20 quero comprar uma casa, morar eu e Sara, e aos meus 25 quero ter um filho. Aos 30 quero ter tudo uma vida boa e pensar que quando eu morrer que valha a pena.”
  Não chorei, aguentei. Até que ouvir o som de campainha, era a mamãe, guardei a caixa no lugar, e fui o mais rápido que pude atendê-la.
  - Mãe?! – ela me olhou fundo e me deu um abraço, seus olhos aparentavam cansaço, tristeza e perdição. Ela me deu um abraço, forjou um beijo convincente, para que eu não ficasse abalada com a frieza dela.
- Nathalie. Quebrou a perna, saiu bêbada e quebrou o carro. Será que seu irmão também tomou a mesma droga que você? – fez um ar de sarcasmo e ironia, juntamente com um puxão de orelha, mas ela não estava aqui, ela nos abandonou. 
- Talvez se a senhora não nos tivesse abandonado, acho que estaríamos todos vivos. – abri passagem para que ela pudesse entrar. Fechei a porta e a tranquei. – É bom que você esteja aqui. O Gabriel precisa de você.
- Somente o Gabriel precisa de mim? – ela esperava uma resposta amorosa, mas para isso ele deveria ser tão amorosa como queira ser tratada.
- Como eu disse, o Gabriel precisa de você. – subi as escadas, deixando um belo Vácuo.
  Subi as escadas e fui direto pro meu quarto,  terminar de organizar as coisas dele. Peguei novamente a caixa e puis de baixo de minha cama, ali estaria seguro. Arrumei tudo dele em mais de uma mala, pois ele tinha muita roupa. Os ursos pandas coloquei em sacolas plásticas. E o dinheiro que ele havia guardado pra sua faculdade eu coloquei dentro da costura de todos os ursos. Peguei mala por mala e levei para o carro de Yan.
  Subi novamente para pedir carona até o orfanato, bati na porta ele abriu, se vestiu, deu um beijo na mamãe e fomos para o “Sun Kid”, uma dos mais pobres orfanatos da cidade. Puis as sacolas com ursinhos na porta e fomos agora para o centro de doação. Puis as malas lá, e voltamos para casa.
  Essa foi uma das melhores formas de dizer adeus, de dá tchau. Agora que havia entrado no quarto, abri o armário, metade cheio com minhas roupas e metade vazio com as lembranças dele.

  Não chorei, aguentei. Até que ouvir o som de campainha, era a mamãe, guardei a caixa no lugar, e fui o mais rápido que pude atendê-la.
  - Mãe?! – ela me olhou fundo e me deu um abraço, seus olhos aparentavam cansaço, tristeza e perdição. Ela me deu um abraço, forjou um beijo convincente, para que eu não ficasse abalada com a frieza dela.
- Nathalie. Quebrou a perna, saiu bêbada e quebrou o carro. Será que seu irmão também tomou a mesma droga que você? – fez um ar de sarcasmo e ironia, juntamente com um puxão de orelha, mas ela não estava aqui, ela nos abandonou. 
- Talvez se a senhora não nos tivesse abandonado, acho que estaríamos todos vivos. – abri passagem para que ela pudesse entrar. Fechei a porta e a tranquei. – É bom que você esteja aqui. O Gabriel precisa de você.
- Somente o Gabriel precisa de mim? – ela esperava uma resposta amorosa, mas para isso ele deveria ser tão amorosa como queira ser tratada.
- Como eu disse, o Gabriel precisa de você. – subi as escadas, deixando um belo Vácuo.
  Subi as escadas e fui direto pro meu quarto,  terminar de organizar as coisas dele. Peguei novamente a caixa e puis de baixo de minha cama, ali estaria seguro. Arrumei tudo dele em mais de uma mala, pois ele tinha muita roupa. Os ursos pandas coloquei em sacolas plásticas. E o dinheiro que ele havia guardado pra sua faculdade eu coloquei dentro da costura de todos os ursos. Peguei mala por mala e levei para o carro de Yan.
  Subi novamente para pedir carona até o orfanato, bati na porta ele abriu, se vestiu, deu um beijo na mamãe e fomos para o “Sun Kid”, uma dos mais pobres orfanatos da cidade. Puis as sacolas com ursinhos na porta e fomos agora para o centro de doação. Puis as malas lá, e voltamos para casa.
  Essa foi uma das melhores formas de dizer adeus, de dá tchau. Agora que havia entrado no quarto, abri o armário, metade cheio com minhas roupas e metade vazio com as lembranças dele.


Notas Finais


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