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História Primeiro amor morto. - O inesperado.


Escrita por: ggukidd

Notas do Autor


NAO ERA PRA SER HOJEEEE

mas a ansiedade falou mais alto.

espero que gostem.

LÉTISGOU PASSUAL.

~ Boa leitura e o choro é livre ❤

Capítulo 13 - O inesperado.


Fanfic / Fanfiction Primeiro amor morto. - O inesperado.

- Eu quero uma foto com vocês! - Taehyung teimava como uma criança.

- Nem vem, eu estou todo desarrumado. - Eu revirei os olhos.

- Você está lindo Chim! - Ele retrucou.

- Está mesmo, os seus cabelos bagunçados te deixam sexy.- Jungkook comentou.

Quando eu me virei para reclamar com Jung, Taehyung tirou a bendita foto.

- Meu deus Taehyung, eu vou te matar! - Eu falei avançando nele e o mesmo começou a correr. - Apaga agora. - Eu ordenei.

- 'Ta bom, fique calmo. - Ele mexeu algumas vezes no celular e depois o desligou. - Pronto, depois tiramos outra. - Ele saiu andando.

Depois desse furduncio todo, nós resolvemos sair para tomar um ar, pela última vez respirar o ar do Havaí, aquele aroma de mar.

Eu fechei os olhos respirei fundo e inspirei.

- Melhor oxigênio. - Jungkook se manifestou.

- Sem dúvidas. - Tae sorriu. - Foi ótimo passar as férias com vocês. - Ele passou o braço pelo ombro de Jeon e pelo meu. - Vocês são os melhores amigos que alguém poderia ter, eu sou muito grato por ter os conhecido.

- Credo Taehyung, você falando assim parece até uma despedida. - Eu o encarei incrédulo, arrancando um sorriso anasalado do mesmo.

- E se fosse? Quais seriam as suas últimas palavras? - Ele me encarou ansioso esperando uma resposta.

- Eu quero que você saiba que... - Eu fechei os olhos e suspirei fingindo drama. - Você ronca demais. 

Ele e Jungkook começaram a rir.

- As minhas últimas palavras seriam: eu te considero como um irmão mais velho que eu nunca tive, você com certeza é uma das melhores pessoas que eu conheci durante todos esses anos e a sua amizade é aquela que sem dúvidas eu quero levar para a vida inteira. - Jung falou olhando para o mar.

- Tocou o meu coração. - Tae falou colocando a mão em seu peito fazendo uma careta. - Agora sua vez ChimChim! 

Eu respirei fundo.

- Okay. Antes de te conhecer eu era uma criança solitária, que convivia com uma mulher chata todos os dias, brincava sozinho e falava sozinho. Você apareceu como um anjinho da guarda, me fazendo esquecer de tudo que passei, me ajudou quando mais precisei, que foi quando meu pai morreu, e quando fui sequestrado. - Eu parei por uns segundos. - Isso não quer dizer que a nossa amizade foi tudo um mar de rosas brancas, você sempre foi chato e irritante, até depois de adulto continua fazendo brincadeiras infantis, mas... Eu gosto desse seu jeito, e quero agradecer por tudo que você já fez por mim.

- Nunca pensei que estaria vivo para ouvir isso. - Tae me olhou com os olhos brilhando e um sorriso no rosto.

- Ei, eu estou aqui. -  Jung falou cruzando os braços e fazendo um bico.

- Eu também te amo Kook. - Eu levantei e o abracei.

- Abraço coletivo! - Tae gritou logo em seguida nos abraçando forte.

 

Três dias depois.

 

- Nós vamos adotar três crianças! - SeokJin falou abrindo os braços de felicidade. 

- É o que? - Eu falei com os olhos arregalados.

- Isso mesmo, eu quero dois meninos africanos e uma menina coreana. - Ele sorriu com as mãos entrelaçadas perto de seu rosto.

- Namjoon? - Eu o chamei esperando um resposta do mesmo.

- Oi? - Ele falou parando de ler o livro.

- Você por um acaso está sabendo dessa novidade? 

- Sim. - Ele respondeu voltando a ler.

- Que loucura, Jin são três crianças, imagina Namjoon cuidando delas, corrigindo, imagina o Namjoon quebrando elas. 

- Quem falou de Namjoon aqui? - Ele arqueou uma sobrancelha. - Eu que iriei cuidar dessas crianças, Namjoon irá trabalhar.

- Eu preciso de ar. - Falei indo em direção a varanda do meu apartamento.

Saquei o celular e liguei para Kim Taehyung.

- Alô?

- Oi Tae, preciso te contar uma novidade.

- Diz.

- Meu irmão irá adotar três crianças.

- Que? Três crianças?

- Foi exatamente essa a reação que eu tive.

- Meu Deus que legal! 

- Retiro o que eu disse.

- Haha, Min eu preciso desligar, depois do trabalho eu passo ai para  saber mais.

- Tudo bem, até depois.

- Até!

Eu encerrei a ligação e voltei para dentro de casa.

- Você precisa de um médico isso sim. - Jin falou aparentemente alterado.

- Me desculpe, eu tomo mais cuidado da próxima vez. - Nam falava de cabeça baixa.

- Não vai ter próxima vez, porque se tiver eu juro que serei o ativo por uma semana. 

- Por favor isso não.

- Pessoal? O que houve? - Eu indaguei me sentando no sofá.

- O que houve, é que Kim Namjoon fez o de sempre.

- Quebrou alguma coisa. - Eu completei.

- Exatamente.

 

[...]

 

Era noite e eu estava no meu quarto deitado na cama de bruços dando um cochilo até que ouço o celular tocar me despertando.

Olhei para o visor e era Taehyung.

- Alô?

- Eu te acordei?

- Sim.

- Me desculpe, eu quero avisar que acabei de sair do trabalho e estou indo para sua casa.

- Ta bom.

- Avisa o Jin que estou com fome.

- Haha aviso sim, mas, aonde você esta?

- Esperando o farol abrir.

- Idiota.

- Haha, não se preocupe eu chego lo-

Ouço um barulho ensurdecedor de buzina atrás da linha e logo em seguida a ligação cai.

- Tae?

- Taehyung?

Desesperado eu disco seu número o ligando novamente mas cai na caixa postal.

Meu coração acelera, minha visão se embassa e eu só consigo pensar em uma coisa.

Taehyung foi atropelado.

Levanto passando a mão no rosto na tentativa falha de secar as lágrimas e vou em direção ao meu guarda-roupas pegando um casaco qualquer, logo em seguida vou para sala.

- Aonde vai com tanta pressa? - Indagou Jin.

- Taehyung sofreu um acidente. - Eu falei colocando um sapato.

- Como assim? Quando isso? - Namjoon se manifestou.

- Eu não sei direito, espero que esteja errado. - Levantei e fui em direção a porta a abrindo.

- Espera! Nos conta o que aconteceu.

Eu sai sem responder uma só palavra, corri o mais rápido que pude em direção ao trabalho de Tae, que por sorte não ficava tão longe de onde eu moro, eu peguei o celular discando mais uma vez seu número na esperança de escutar sua voz.

- P-Por favor, atende. - Eu soluçava de tanto chorar.

E mais uma vez a ligação não foi correspondida.

Depois de alguns minutos correndo, chego na avenida principal avistando de longe um aglomerado de pessoas.

Corro em direção ao local, chegando lá pulo várias vezes na tentativa de conseguir ver algo, mas de nada adiantou, resolvi entrar no meio das pessoas. 

Por favor que não seja Taehyung, eu quero muito estar enganado.

- Com licença, eu preciso passar. - Eu falava enquanto abria espaço para poder passar.

Quando chego no local do acidente, vejo tudo o que não queria ver.

Taehyung estirado no chão com um mar de sangue em sua volta e seu celular ao seu lado.

Meu coração partiu, um nó se formou em minha garganta e o choro tomou conta de mim.

Não pode ser.

Fui em sua direção e me ajoelhei em sua frente.

- T-Tae, por favor, não. - Eu falei abaixando e afundando meu rosto em seu peito. - P-Por favor acorda. 

Em meio o desespero, vejo um pedaço de papel para fora de seu casaco, pego o mesmo revelando um envelope, apenas o guardo no bolso do meu casaco.

Um barulho de sirene tomou conta do local, dois homens vestidos de branco tentaram me tirar de perto dele.

- Me soltem. - Eu gritei. 

- Senhor precisamos leva-lo para o hospital. - Um deles conseguiu me levantar enquanto os outros o pegaram e puseram em uma maca.

- Não! Eu preciso ficar com ele. - Eu tentava me soltar dos braços do homem, mas infelizmente eu estava sem forças suficientes  para isso.

O colocaram dentro da ambulância e o homem me soltou logo em seguida entrando na mesma.

Eu corri em direção ao veículo batendo na porta traseira implorando para que fosse aberta, o mesmo começou a se movimentar e eu corri atrás, corri até não conseguir mais, até minhas forças se esgotarem.

Eu parei com a respiração ofegante, a saliva tentava aliviar a minha sede naquele momento. Eu precisava ir atrás de Taehyung, a primeira pessoa que veio em minha mente foi Junggkook.

Pego meu celular com brutalidade e disco seu número o mais rápido possível, após duas chamadas ouço sua voz do outro lado da linha.

- Jimin?

- J-Jung vem agora para a avenida principal perto do trabalho do Tae.

- O que houve? Você está chorando? 

- Venha o mais rápido possível, no caminho eu explico.

- Tudo bem, eu não demoro.

A ligação foi encerrada.

Após exatos dez minutos, Kook chega em seu carro, sem pensar duas vezes eu entro no mesmo e digo para ir ao hospital mais próximo.

- Agora me diz o que está acontecendo. - Ele indaga preocupado, hora olhava para mim.

- O-o T-Tae. - Eu tentava falar mas o choro me impedia. 

- Se acalme, respire fundo. - Ele passou a mão pela minha costa. - Não precisa de pressa.

Eu respirei fundo e segurei o choro.

- O Taehyung, sofreu um acidente.

- O-o que? C-como? 

- Ele foi atropelado enquanto conversava comigo por ligação. - Eu parei por uns segundos. - F-foi tudo minha culpa, se eu não tivesse conversando com ele, ele estaria em casa a uma hora dessa. - Eu me descontrolei e o choro tomou conta de mim novamente.

- N-Não Jimin, não foi sua culpa. - Ele tentava argumentar mas o choro o impedia.

Chegamos no hospital e eu saí do carro sem esperar Jungkook, eu queria saber qual era o estado de Taehyung e se ele realmente estava ali, pois eu não sabia para qual hospital ele havia sido levado.

Corri pelos corredores desesperado, quando chego na recepção a mulher  - que aparentemente recebia os pacientes ou acompanhantes - estava falando no telefone.

- Moça eu preciso saber do paciente Taehyung. - Eu falei batendo de leve no balcão.

- Só um momento senhor. - Ela mostrou o dedo indicador em sinal para que eu esperasse.

- Senhora eu não posso esperar, tem um paciente que está em estado grave e eu preciso saber dele. - Eu gritei fazendo-a me olhar com fúria.

- Qual é o nome do paciente?

- Kim Taehyung.

- Jimin, me espera. - Jung vinha correndo em minha direção, aparentemente cansado e desesperado.

- Ah sim, ele está sendo atendido.

- Em que ala? quarto? andar? Por favor me dê informações menos óbvias. - Gritei nervoso.

- Calma Chim, se alterar só vai piorar as coisas. - Kook sussurrou para mim.

- Primeiro preciso saber o que o senhor é do paciente. 

- Eu... Sou namorado dele. 

Ela me encarou estranho por um tempo.

- Okay, e o senhor? - Ela indagou olhando para Jungkook.

- Irmão. - Eu respondi por ele, ja que o mesmo não conseguia raciocinar.

- Nomes por favor.

- Park Jimin e Kim Jungkook. - Eu falei impaciente.

Jung olhou para mim incrédulo enquanto eu só encarava a atendente esperando um sinal para que eu pudesse ir.

- Tudo bem, sexto andar sala oitenta e um.

Imediatamente pego na mão de Kookie e corro para o elevador.

Chegando lá, pressiono repetidas vezes o botão.

Logo as portas se abrem revelando o cubículo vazio, eu e Jungkook adentramos, o mesmo colocou o andar para onde íamos e logo se posicionou ao meu lado ficando em completo silêncio, eu já havia chorado tanto que agora eu só respirava ofegante e pensava em mil coisas a maioria sem nexo.

Após minutos que pareciam décadas, o elevador chegou no andar desejado é nós descemos a procura da sala, que felizmente encontramos facilmente.

- Agora só nos resta esperar. - Jung se sentou na cadeira que havia em frente a porta e respirou fundo.

- Será que estão mesmo aí? - Eu indaguei observando a grande porta branca.

- Devem estar, a mulher não mentiria para nós. 

- Hm. - Murmurei e me sentei ao seu lado.

Junggkook olhava para os lados a procura de algo, de repente se levantou e sumiu da minha vista.

Eu estava tão preocupado com Tae que nem me dei trabalho de o seguir.

- Aqui está. - Ele ergueu sua mão com uma garrafa de água.

Olhei para ele e o mesmo estava com um sorriso nos labios.

Peguei a garrafa e logo voltei a encara-lo.

- Parece tranquilo. - Comentei.

- Por fora sim. - Ele sorriu anasalado. - Mas internamente eu estou uma confusão.

Eu apenas abri a garrafa bebericando.

- Foi tudo tão repentino, tão rápido. - Ele falou abrindo a sua. - Eu realmente não sei definir como estou.

- Estou com medo Kook. - Falei o encarando. - E se ele não resistiu? - As lágrimas queriam voltar.

- Taehyung é forte. - Ele sorriu para mim. 

Eu precisava desse sorriso. 

Ele passou seu braço em volta do meu corpo e o puxou contra si, me abraçando forte.

- Com licença? - Um homem de cabelos grisalhos nos chamou.

Eu me levantei imediatamente junto a Jungkook.

- Vocês que são os familiares do paciente. - Ele olhou em sua pasta e logo voltou a atenção nós. - Kim Taehyung? 

- Sim. - Eu e Jung falamos em uníssono.

- Infelizmente eu tenho uma péssima notícia. - O olhar dele era de preocupação.

Imediatamente senti um aperto no coração.

- O paciente está em estado terminal.

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


JOGUEI A BOMBA E CORRI

COMO EU DISSE O CHORO É LIVRE.

e os insultos contra minha pessoa também.
apenas contra mim pessoal, não vão sair insultando os coleguinhas, nao é legal okay?

Beijinhosinhos

DASI RUN RUN RUN


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