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História Princeps Proditor - Um sonho recorrente.


Escrita por: DauloArminho

Notas do Autor


E ai pessoal, aqui esta o capitulo dessa semana, caramba, a um mês e poucos dias eu havia começado a postar essa histotia, sem nenhum amigo e com perfil novo, agora Princeps Proditor se aproxima das 200 visualizações e mais pessoas favoritam, serio galera, muito obrigado por continuarem lendo.
Pensei que por causa que eu estava postando poucos por semana, as exibições cairiam ou até que algumas pessoas desfavoritariam.
Valeu por tudo até agora pessoal.

Capítulo 21 - Um sonho recorrente.


Fanfic / Fanfiction Princeps Proditor - Um sonho recorrente.

Os soldados haviam providenciado comida e roupa limpa para o grupo, depois de receber a roupa limpa, Hunter simplesmente sumiu, Oscar insistia em mandar um grupo em busca dele, mas Oberon havia dito que ele tinha esse hábito.
Os olhares dos soldados não eram dos melhores, eles ficavam olhando Oberon e Ly como se fossem intrusos, Oscar disse que eles só falam isso por causa da guerra, parece que os sulistas pegaram ódio dos povos de Oblitus e Segregatorum.
Bem na atual circunstancia, Oberon achou melhor ir dormir, ele pensou que naquela noite ele finalmente conseguira ter uma boa noite de sono, não tinha que se preocupar com nada, ele estava em um acampamento militar dos sulistas, se bem que há um tempo aquilo não era sinônimo de segurança na percepção dele.
Ele estava dividindo a tenda com Lyanna, o que não era totalmente estranho, ele dividia o quarto com ela desde o dia em que chegou na estalagem dos Feys.
-Como a Anya está?-Perguntou ela.
-Ainda esta na tenda com Eliot. –Ele disse se deitando no extremo oposto da tenda.
-Acha que ela vai ficar bem?
-Provavelmente.
Ambos ficaram em silencio, mesmo que tivessem convivido com Eliot por tão pouco tempo, eles sentiam a perda dele também.
-Temos que ir embora. -Lyanna disse se levantando.
-Do acampamento?
-A única coisa que esta entre Hunter e sua família somos nós, que garantias temos que ele chegara em segurança até Sad viajando sozinho?
-Pense Ly, se formos embora sozinhos, ele não vai descansar até nos encontrar.
-Então sugere que ele continue nos levando para Tenebris? Onde a irmã e o pai dele estão? Viu o que aconteceu quando Salazar nos pegou, o nome do príncipe não significa mais nada.
-Salazar era extremamente próximo do pai de Hunter, assim como Xander. Além disso, Hunter nunca nos disse que confrontaria a família dele.
-Ele deixou a entender quando disse que não queria deixa-los esperando.
Oberon se levantou.
-Irmã, vamos deixar Hunter cuidar disso para nós, se ele quiser, vamos deixar que ele cumpra a ultima vontade de nosso pai.
Ela riu.
-O que foi? -Perguntou ele.
-É que você nunca se referiu a Carter como pai.
E ela estava certa, depois que chegou em Gaah, Oberon ser referia a Carter com Sr. Fey, depois de um bom tempo começou a chama-lo pelo nome, mas nunca utilizou a palavra “Pai”
-Se quiser eu paro de chama-lo assim, afinal o pai era seu mesmo. -Oberon disse.
-Nada disso, o pai era nosso e ele com certeza ficaria muito feliz em ouvir isso vindo de você.
-E quanto a fugir do acampamento? -Ele perguntou.
-Tudo bem. –Disse ela se deitando. –Prometo esquecer isso.
-Ótimo agora vamos dormir antes que algum soldado arranje motivos para nos matar. ***
Naquela noite ele teve novamente aquele sonho. Desde que chegou a Gaah, ele tinha aquele mesmo pesadelo. Sonhava com as tropas de Segregatorum invadindo, saqueando e ateando fogo a Larma, a aldeia onde nasce e cresceu, ele agora vi o estandarte com um par de asas, era dali que ele conhecia o símbolo do pingente de Hunter. Lembrava-se de seu pai levando ele para a floresta, dos gritos dos soldados no encalço dos dois, de seu pai lhe colocando naquele tronco de árvore, “Oberon fique seguro, meu filho” foram suas últimas palavras paro o filho, ele se virou e foi em direção à cidade gritando para atrair os soldados. Pela primeira vez na vida Oberon se sentiu sozinho. Pouco antes do amanhecer ele saia do tronco, ele caminhou por um tempo até voltar para Larma, o que não foi difícil, foi só seguir a fumaça. A cidade estava totalmente destruída, casas queimadas, outra derrubadas, os que sobreviveram ao ataque agora estavam buscando seus pertences ou familiares nos escombros, provavelmente a maioria das pessoas havia sido levada, Oberon ficou parado na frente de onde era a sua casa, perto da entrada podia ver uma grande quantidade de sangue e os corpos de seu pai e sua mãe.
-Tem para onde ir, garoto?-Disse um homem colocando a mão no ombro do garoto.
Então Oberon acordou assustado, sempre que sonhava, na mesma hora que veria o rosto de Carter ele acordava, não importava o quanto ele estivesse cansado.
Ele olhou para Lyanna, ela estava ao seu lado dormindo. Com cuidado ele se levantou e saio da tenda, depois de roubar sua comida, acordar Lyanna era considerado pela mesma um crime capital.
Ele andou pelo acampamento, o céu ainda estava escuro, mas provavelmente o sol já iria nascer, “nem vale a pena voltar a dormir” pensou ele ao andar.
-Já de pé tão cedo?-Perguntou Anya cutucando suas costas.
-Ah sim, tive um pesadelo, e já é quase hora de levantar mesmo, ah antes que eu me esqueça, meu nome é Oberon, Oberon Sly.
-Prazer em conhecê-lo Oberon, eu me chamo Anna Bellec, mas pode me chamar apenas de Anya.
Por mais que a garota sorria, os seus olhos entregavam a tristeza que ela estava passando, provavelmente ela deveria ter ficado boa parte da noite chorando.
-Então Oberon Sly, caminhe comigo, vamos tentar achar o meu primo chato antes que Oscar envia uma força tarefa para encontra-lo.
***
Eles caminharam pela floresta em silencio a procura de Hunter.
-Então, você e Hunter se conhecem há muito tempo? -Perguntou ele para tentar animar a garota.
-O conheci quando tinha seis anos, um dia estava na sarjeta e uma carruagem parou, dentro estava o rei Aiacus. O rei me disse toda a verdade, e me levou para o palácio, ele me deixou sozinha por um tempo, foi então que a filha do irmão do rei apareceu.
-A irmã de Hunter?-Perguntou Hunter, ele agora só queria que a historia mudasse de rumo, aquilo estava muito deprimente.
-Sim, ela basicamente escorregou na minha frente , quando se levantou me disse muitas coisas horríveis, me culpou por aquilo e me disse que o palácio não era lugar para pessoas como eu.
-Que crueldade.
-Eu e ela nunca nos demos bem, ela me disse quem era e que iria chamar os guarda e quando ela voltasse não era para eu estar ali ou me matariam. Eu decidi voltar para casa do casal que estava me abrigando. Mas quando eu estava passando pelo portão, eu dei de cara com Hunter, ambos caímos. E eu nunca havia ficado com tanto medo na minha vida, Hunter e a irmã são gêmeos quase idênticos, assim que botei os olhos nele eu soube que ele era irmão daquela nojenta, mas diferente dela, ele me tratou da melhor forma possível, na queda eu havia machucado as mãos então me levou de volta para o palácio. Onde meu pai estava muito preocupado em perder a filha que ele demorou seis anos para encontrar.
-E a irmã de Hunter?
-Sempre que eu tentava me aproximar dela, ela se afastava, diferente de todos, ela me chamava de Anya para me caçoar, ela dizia que o no Anna não estava a minha altura, sinceramente eu nunca entendi. E então ela...
-Ela matou seu pai? –Pronto a missão “Animar Anya Bellec” tinha ido para a vala.
-É, quanto a isso eu não posso comentar, pois só soube isso há um dia.
-E quanto ao pai de Hunter?
-O que quer saber?
-Como ele tratava Hunter?
-Ele era uma pessoa gentil com Hunter...
-Ele não o desprezava?
-Não, ele desprezava a irmã dele, ela sempre queria atenção do pai e ele dava apenas para Hunter, bem foi assim no começo, depois que meu pai morreu, ele se afastou completamente de Hunter e se aproximou da filha.
-Então por que Hunter acredita que ele o desprezava desde o começo?
-Ele acha que o pai o tratava com falsidade até os oito anos, mas eu tenho certeza que Messoren amava Hunter.
-Você disse que um casal estava abrigando você, e sua mãe?
O semblante dela entristeceu.
-Só sei que o nome de minha mãe é Sonia, ela me deixou na porta da casa do casal com uma carta logo após eu nascer.
-E a mãe de Hunter, uma vez ele me disse que ela havia morrido no parto, isso é verdade?
A conversa foi cortada, pois um florete foi cravado a frente deles assim que Oberon terminou de falar.
-É, ela morreu assim que tiraram minha irmã de dentre dela.
Eles olharam para sim e em cima de um galho estava Hunter.
-Ah Hunter eu não queria ser...
-Não se preocupe, minha mãe tinha uma saúde muito frágil, mas mesmo assim queria ter filhos.
Ele pulou do galho e caiu em pé perto da espada.
-Tenho seguido vocês por um tempo, pulando por cima das arvores, desde a hora que você estava falando do dia em que você chegou ao palácio. –Ele disse olhando para Anya.
-Algum problema em contar algumas historias sobre o passado? –Perguntou ela.
-Nenhum, mas devo dizer apenas uma coisa, meu pai sempre me odiou, não tem um motivo em especifico para ele ter mudado da agua para o vinho e tão pouco tempo.
Ele disse enquanto passava entre os dois.
-Estou voltando para o acampamento, espero encontra-lo lá par partirmos em algumas horas, Tenebris não é tão longe de Colditz.
Então Anya e Oberon começaram a segui-lo.


Notas Finais


E ai o que estão acharam deste ultimo capitulo?
Comentem ai o que estão achando da historia, ou se alguem quiser, pode me adicionar como amigo e falar diretamente comigo.
Valeu por tudo até agora.
Até semana que vem.(Lembrando que provavelmente semana que vem sera a ultima semana com apenas um capitulo.)


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