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História Princeps Proditor - A cidade real de Tenebris.


Escrita por: DauloArminho

Notas do Autor


E ai pessoal, para agradecer vocês por terem continuado acompanhando Princeps Proditor mesmo com a baixa frequência que eu estive postando, decidi postar esse capitulo “maiorzinho”, estava trabalhando nessa parte já algum tempo, e como vi que muitas pessoas estavam gostando, decidi fazer isso.
Estou também postando a correção dos capítulos 16,17,18,19,20e 21, não terá nada que alterará a historia, só irei arrumar alguns erros.
Valeu por tudo até agora pessoal. Lembrando que semana ainda terá apenas 1 capitulo, pois não ter muito tempo para escrever essa semana e eu prefiro não postar do que escrever qualquer pois e mandar para vocês, mas na outra já volta a ter pelo menos 2 capítulos por semana. E mais uma coisa, estamos nos aproximando do fim do primeiro arco, sim, para aqueles que pensavam que acabaria nos próximos capítulos, hahahaha, estão enganados, te muita coisa que ainda vai acontecer em Mereck.
Por favor, leiam as notas finais.

Capítulo 22 - A cidade real de Tenebris.


Fanfic / Fanfiction Princeps Proditor - A cidade real de Tenebris.

Lyanna já havia colocado sua malha e uma túnica preta que lhe foi entregue de má vontade pelas sulistas, estava montada em um cavalo que lhe fora entregue por Oscar, provavelmente os antigos donos haviam morrido na invasão à Colditz, ela ouvira qualquer coisa a respeito de um dos soldados, estava feliz por deixar o acampamento, parecia que o depois da guerra, sulistas e nortistas são como cães e gatos, simplesmente não toleram a presença um do outro, bem isso nas palavras de Oscar, Ly não via nenhum problema com eles. Oberon não parava de se mexer atrás dela e por isso uma das pontas de seu arco que estava batendo em sua nuca, ela tentava se manter calma, na percepção de Lyanna aquilo era apenas mais um tipo de provocação totalmente infantil vinda de Ron. Hunter se aproximou com seu cavalo já selado ao seu lado estava Anya.
-Vamos continuar seguindo pela estrada real mesmo tento tido esse probleminha com Salazar? - Perguntou a Lyanna enquanto tentava golpear o irmão com o cotovelo.
Hunter e Anya se olharam e pareciam se preocupar com algo.
-Confiem em mim quando digo que o único modo de chegar à capital é por essa estrada. -Disse Hunter.
Hunter abraçou Anya e subiu no cavalo.
-Te espero em Iliacos, Hunt.
-Tudo bem, eu estarei lá em uma semana no máximo, até lá.
Le olhou para Ly e ambos começaram a cavalgar por entre a mata.
Pouco tempo se passara e eles saíram da mata e entraram novamente na estrada, a fumaça que estava sendo emanada de Colditz estava atrás deles.
-Vamos logo. –Disse Hunter fazendo seu cavalo cavalgar em sua velocidade máxima.
-Falta muito para chegarmos a Tenebris? -Perguntou Oberon.
-Já estava estranhando o porquê de você não ter perguntado isso antes. -Disse Hunter sorrindo. –Não, Colditz e Tenebris são extremamente próximas por causa da mineração de Netérios, estamos a apenas uma hora de lá.
-Não acha que elite de lorde Oscar poderia ter invadido Tenebris?-Perguntou Ly.
Hunter apenas riu.
-Cadmo é um rei sábio, logo vocês vão ver que Tenebris é mais do que uma cidade altamente fortificada, até mesmo o rei do Sul sabe que o mais difícil não é domina-la, é simplesmente encontra-la.
-E você sabe?-Perguntou Ly.
-Não, imagina, vou chegar lá e pedir informações para o primeiro que aparecer.
-Espero que o primeiro que aparecer saiba a direção correta.
Eles continuaram cavalgando na maior velocidade que os cavalos aguentavam, e quando começaram a aparecer as primeiras planícies e o céu ficando cada vez mais cinzento, Lyanna começou a perceber o sua viajem estava chegando ao fim, por mais que ela não tivesse começado no melhor dos dias, desde que foram pegos pelos guardas de Salazar, Lyanna se sentia uma inútil, Hunter havia lhe dado de presente uma adaga que nunca havia usado, e provavelmente nunca usaria, Oberon sim tivera coragem de atirar em um dos soldados, ela simplesmente havia congelado.
Ao começar a subir uma colina, ela pensava que mesmo que ela e Ron estivessem com seus tios, não seria a mesma coisa de star com seus pais, ela se lembrava de tio
Humberto e da tia Catarina, eles eram pessoas gentis, com certeza eles não negariam abrigo a eles, mas ela continuava preocupada com o futuro de Hunter.
-Chegamos ao bosque Bellec, a primeira linha de defesa natural de Tenebris.
Ly e Oberon começaram a rir e Hunter começou a corar de vergonha.
-Não fui eu quem escolheu a nomenclatura dessa região, sinto até um pouco de vergonha disso, mas o que importa que eles confiam demais nessa defesa natural, então não iram haver soldados.
-Defesa natural?-perguntou Ly.
Ele sorriu para a garota.
-Tenebris é uma cidade litorânea, com a temperatura do vale e a umidade proveniente do mar, se forma um grande e expeço nevoeiro próximo da capital, e o vento que vem pelo mar manda ela para o meio do vale, então só existe duas formas de se aproximar da cidade, ou pelo mar ou passando o nevoeiro.
-Já que estamos em cima de uma colina, não deveríamos ver pelo menos um pouco do da cidade?-Perguntou Oberon.
-De fato deveríamos, a cidade foi projetada próxima ao mar já para isso, quase nunca haver nevoeiro, porém existem dias em que o mar esta calmo e os ventos são escassos, nestes dias Tenebris some no meio da nevoa e parece que esse é um desses dias, ou ainda pode ser que os ventos estejam vindo de trás do monte Tweny. -Disse ele pontando para a maior montanha.
-Inteligentes. -Concluiu Ly.
-Tenebris tem três entradas, a entrada ômega fica do outro lado do bosque, três dias a cavalo no mínimo, tirando o fato de ser guardada por metade do exercito, mas se passando pelo nevoeiro existem mais dois portões um é perto do está localizado perto do castelo de meu pai, nunca passar sem que meu pai e minha irmã não soubessem, além de lá se manter a outra metade do exercito. Já o portão beta que fica no meio do nevoeiro, ele não tem tanta vigilância, porém é mais difícil de ser encontrado, isso é claro se você não conhecer uns truques, vamos soltar os cavalos logo, animais assim não gostam de cruzar lugares nessas condições.
Lyanna mal desceu do cavalo e ele simplesmente disparou em direção contraria à de Tenebris sendo seguido pelo que Hunter cavalgava. Eles começaram a descer a colina, a visão já começara há ficar um pouco cinzenta, ficava cada vez mais difícil enxergar arvores e arbustos, antes de dar conta eles não conseguiam ver mais nada.
Lyanna sentiu alguém pegando em sua mão.
-Lyanna é você?-Era a voz de Hunter.
-É claro que sou eu.
-Tudo bem, segure a mão de Oberon para não nos separarmos.
Lyanna olhou para o lado e com muita dificuldade conseguiu ver a silhueta de Ron, pegou sua mão e continuaram seguindo.
A cada vez que avistavam uma arvore, Hunter se aproximava dela e a tocava, já era a terceira vez que Oberon via isso.
-Por que o fascínio repentino em arvores? -Perguntou Oberon.
-Quando a cidade foi construída, ela estava sobre o comando de meu antepassado, ele percebeu que com esse nevoeiro, os cidadãos de Tenebris poderiam facilmente se perder. Então ele mandou plantar varias arvores nesse vale, porém de forma que os pinheiros formassem uma trilha para o portão alfa e os carvalhos para o beta, sabendo
disso fica extremamente fácil achar o caminho. Quem não sabe tem que dar a volta e entrar pelo portão ômega, o que para os inimigos do reino é suicídio.
-Por que não disse ao rei Cadmo sobre isso? Com essa informação ele poderia invadir a cidade rapidamente.
Hunter não respondeu, continuou seguindo com o grupo em meio a nevoa.
Em alguns momentos pareciam que as arvores simplesmente brotavam na frente dele, o trio não conseguia nem ver o céu, viam apenas a luz do sol em meio do nevoeiro. Logo eles atravessaram o bosque, a névoa ainda estava presente, mas agora não estava tão espeça, Lyanna e Oberon podiam ver um arco de 10 metros de altura com grades impedindo a passagem, tanto a direita quando a esquerda havia uma muralha da mesma altura.
Com um rangido o portão fio içado e um homem trajado de armadura se aproximou.
-Nomes e motivos para entrar na cidade. –Disse ele secamente.
Hunter se aproximou dele ficando cara a cara com o oficial, ele mostrou o pingente de seu colar.
-Me nome é Hunter Avian Bellec, sou o filho do rei Messoren, esses são meus companheiros de viajem Lyanna Sly e Oberon Sly.
Ao ouvir aquilo o soldado começou a tremer em sua armadura enquanto se curvava.
-Perdão vossa majestade, eu não o reconheci, pode entrar, não gostaria de uma escolta para leva-lo até o Regia Celia?
-Agradeço sua preocupação, mas tenho de fazer uma coisa na cidade antes, por favor, não conte a ninguém que me viu aqui, quero fazer uma surpresa para meu pai;
-Como o senhor desejar.
Hunter atravessou o portão junto de Lyanna e Oberon. Tenebris pelo lado de dentro era excepcionalmente bela, até mesmo a casa mais simples que eles viam tinha alguma beleza ou nos jardins que as rodeavam ou na arquitetura extravagante. Era completamente diferente de qualquer outra cidade, nas paredes da cidade haviam detalhes em ouro e nas rua haviam pequenos postes com lamparinas para iluminar o cominho por causa do nevoeiro.
-Avian?-Perguntou Lyanna.
-Sério? Pensei que entrando na cidade iria comentar algo sobre a muralha ou as casas.
-Primeiro me responda o que é Avian, depois fale o porquê trocou o nome dela. –Disse Oberon.
-Todo membro da família real de Segregatorum carrega um nome, um nome da família e um sobrenome que é dado pela mãe, mas em caso que a mãe não lhe da nenhum, a própria pessoa o escolhe. E troquei seu nome apenas para que se um dia, algum outro reino tomar essa cidade, vocês não tem mais nenhuma conexão comigo. Sabem em que distrito seus tios moram?
-Distrito de Bélmez. –Respondeu Lyanna.
-Muito bem, sabe a direção?-Perguntou Hunter.
-Esta brincando conosco?-Perguntou Oberon.
-Eu não ponho meus pés nessa cidade há dois anos, nem me lembro em que distrito nós estamos, eu só me lembro dos nomes dos cinco: Bélmez, Cherno, Enwitch, Dime e Oices.
-Você se lembra desses nomes difíceis, mas não lembra as direções? –Perguntou Lyanna.
-Calma ai Ly, vamos perguntar para alguém as direções. -Disse Oberon.
-Para quem? Olhe em volta, Sly. -Hunter disse.
Realmente, a cidade estava vazia, parecia que havia sido evacuada.
-As pessoas provavelmente estão nas proximidades do castelo ou no porto e antes que um de vocês me aconselhe, eu nós não perguntaremos a nenhum soldado, não quero correr o risco de meu pai descobrir que estou aqui, seu tio trabalhava onde?
Lyanna e Oberon se olharam, Oberon disse:
-Ele é um artesão, Carter uma vez mencionou que sua loja fica no distrito de Cherno.
Hunter permaneceu com seu semblante sereno.
-E o que tem isso? Por que ficaram desse jeito?
-Você realmente não sabe? A loja de meu tio fica nas proximidades do castelo. –Respondeu Ly.
-E vocês só me contam isso agora? –Perguntou Hunter exaltado.
-Achamos que você, o príncipe, deveria conhecer a cidade que morou. -Respondeu Lyanna.
Hunter bufou, sabia que aquilo era meio que ridículo para um príncipe, mas sendo sincero, ele passara mais tempo fora do que dentro de Tenebris.
-Sabe ao menos o caminho para o castelo?-Perguntou ela.
Hunter abaixou a cabeça.
-Por que ele não podia ser um pescador ou vendedor no mercado de peixe?-Ele reclamou.
Hunter começou a andar junto dos outros dois, aos poucos, Lyanna se lembrava das poucas vezes que saíra de Gaah, quase todas as vezes eram para visitar a irmã de seu pai, algumas ruas estavam exatamente iguais a quando ela era criança, outras entre tanto, ou elas estavam muito diferentes ou Lyanna simplesmente não havia prestado atenção nelas quando ela era pequena.
Pouco a pouco as lindas casas foram tomadas por casas mais humildes, e as pessoas começavam a aparecer pelas ruas. E pouco a pouco a linda cidade havia se transformado em uma representação extremamente fiel de um humilde vilarejo, mais pobre que Gaah.
-O que aconteceu com a cidade?-Perguntou Oberon.
-Nada, ela sempre foi assim, lembre-se da primeira regra da burguesia, não se pode haver ricos, se não houver pobres.
-Isso é horrível. Concluiu Lyanna.
-Se todos tivessem uma renda totalmente igual, como a cidade iria prosperar? Isso seria impossível, por mais que eu concorde que a situação das é horrível, espero que mude quando... –Hunter se censurou, ele já estava achando que a esta altura, ele estava confiando demais naqueles dois, realmente eles j provaram mais de uma vez que eram confiáveis, mas até que ponto? Perguntava-se o príncipe.
-Quando?-Perguntou Oberon.
-Nada, pensei alto, só isso.
Oberon convivera com Hunter tempo o suficiente para saber quando o garoto estava mentindo, agora ele estava com a mesma expressão de quando eles conversaram na estalagem de Carter.
-Hunt, eu estava pensando. –Ela disse falando baixo, o suficiente para apenas Oberon e Hunt ouvirem. - Se seu tio morreu, a próxima na linhagem do trono não deveria ser a Anya?
-Sim, mas como ela não era conhecida pelo povo e meu tio também nunca havia falado dela, ficou fácil para meu pai tomar o trono para si, no caso ele ficaria como rei por um ano, até ela aprender a se portar como tal, mas um ano se passou e meu pai nem tocou no assunto, até hoje ela tem esse direito, por isso meu pai deve ter mandado ela para Colditz. Ela é a única que pode recuperar o trono de meu pai...
-E de você, se o seu pai morrer, o próximo na linhagem é você mesmo que sua irmã interfira, você é um garoto e é o mais velho. -Completou Lyanna.
-Sim, mesmo sendo gêmeos, um tem que sair primeiro que o outro e eu sempre agradeci por minha irmã ser uma garota em vez de um garoto. –Hunter assentiu.
Pouco a pouco a cidade tomava vida, pessoas esbaravam no trio, alguns apenas saiam de perto enquanto esbravejavam uma torrente de insultos, outros deveriam ter reconhecido Hunter, pois simplesmente saiam correndo ao vê-lo.
-Hunt, afinal por que todos tem tanto medo de você? -Perguntou Oberon.
Hunter colocou o capuz.
-Nunca entendi muito bem isso, eles deveriam apenas reverenciar a mim e a minha família, mas parece que com o passar do tempo depois da morte do antigo rei, as pessoas começaram a temer a família Bellec, pessoalmente eu acho que meu pai e minha irmã gostam disso, estamos próximos da alfaiataria de seu tio?
-Se eu me lembro bem, ele trabalhava na via principal da cidade.
-Bem, meu amigo, estamos na via principal.
-Eu era muito nova quando vim aqui, Oberon nem havia chegado a Gaah, mas eu me lembro que era perto de uma fonte. –Lyanna disse.
-Como era essa fonte? -Perguntou Hunter.
-Pelo que eu me lembro, ela ficava em um cruzamento de quarto vias, ela era branca com um homem bem velho segurando um livro um uma mão, a agua saia da outra.
-Me recordo dela, é a fonte feita em homenagem ao meu antepassado, além de ter projetado a cidade e as defesas, ele tinha um grande ego, ele construirá fontes e estatuas em sua homenagem por toda cidade, com o tempo a maioria foi destruída pelo tempo ou as pessoas mesmo às estilhaçaram. Se esta fonte é a que eu estou pensando, não estamos muito longe, e o melhor, ela fica na direção oposta do castelo.
***
A cada passo que dava para longe do castelo, Hunter ficava mais aliviado, ele não podia ser pego, não enquanto estivesse ajudando Ly e Oberon.
-É essa a fonte? -Perguntou o príncipe.
La estava à fonte que Lyanna via quando era menor, a estatua do velho tinha pelo menos 2 metros de altura, em volta, havia um espaço com agua, a qual não deveria passar dos joelhos da garota.
-Essa mesma, a alfaiataria do tio Humberto fica logo depois dela.
Lyanna saiu correndo.
-Ly, espere. –Disse Oberon tentando alcança-la.
Lyanna mal passou da fonte e já enxergou a placa: Alfaiataria Sergant, era uma construção bege com dois andares. Seus olhos se encheram de lagrimas ao entrar na loja, algumas roupas estavam à mostra nas paredes, desde túnica mais fina, até a vestimenta mais humilde.
-Tio Humberto! Tia Catarina!-Gritou ela no enquanto bati no balcão.
Um homem calvo correu para a recepção, ele parecia assustado, trajava roupas comuns, seus olhos eram castanhos como a madeira. Ele olhou para a garota com um olhar pesado, mas ao reconhecê-la, abriu um sorriso.
-Lyanna? É você, querida?
-Sim tio.
O homem deu a volta pelo balcão e abraçou a garota.
-O que está fazendo aqui? Carter esta com você?
-Bem tio...
-Lyanna o que você tem na Cabeça, minha irmã?-Disse Oberon ofegante ao entrar na alfaiataria.
-Quem é esse? -Perguntou Humberto.
-Meu irmão mais velho...
-Ah sim, Oberon Sly, não é? –Humberto disse seguindo para mais perto do garoto.
-Como o senhor...
-Carter me contou tudo em uma carta, ele tinha muito orgulho de você, garoto, mas onde ele está?
Oberon e Lyanna se olharam e se mantiveram em silencio.
-Vamos crianças, me falem onde esta o meu cunhado. –Disse Humberto com um sorriso.
-Está morto. –Disse Hunter sem o capuz entrando pela porta da hospedaria. –Desculpem pelo atraso.
Humberto foi ao chão.
-Vossa majestade, é uma honra recebe-lo em minha alfaiataria, mas...
-Por favor, não precisa se curvar, mas acho que aqui não é o melhor lugar para nós conversarmos, depois eu explico o porquê, mas agora temos que sair daqui.
-Como desejar, príncipe Hunter, vamos para minha casa, ela é a duas ruas daqui em direção ao castelo.
-Ótimo, mas, por favor, sem formalidades, me chame de Hunter.
***
Não sei o que foi pior para Lyanna ter que enfrentar, Hunter apresando eles ou ela tendo que contar para tia Catarina que seu irmão mais velho provavelmente estava morto.
A pobre mulher que agora estava sentada m uma cadeira, próxima a lareira que estava apagada, não parava de chorar, seus olhos castanhos escuros estavam inchados de tanto chorar.
-Vocês passaram por um longo caminho não é.
Os três concordaram.
-Obrigado por trazer meus sobrinhos, vossa majes..., perdão, Hunter.
O garoto não disse nada, apenas assentiu com a cabeça.
-Vou me recolher agora, Humberto teve que voltar para a loja, mas podem ficar a vontade em sua nova casa.
Catarina se voltou para as escadas e subo em direção ao seu quarto.
-Pobre tia Catarina, ela idolatrava meu pai e perde-lo desta forma.
Hunter avançou em direção a porta da casa e saio, Lyanna e Oberon correram para falar com ele.
-Onde você esta indo? -Perguntou Oberon.
-Já causei sofrimento demais pra vocês dois e sua família, o melhor que eu posso fazer agora é partir.
-Para onde? -Perguntou Lyanna.
-Ilíacos, fiz uma promessa a Eliot e Anya.
-Como espera chegar a Ilíacos em um semana? Faz duas semanas que saímos de Gaah e ela ficava próxima a fronteira de Segregatorum. –Perguntou Oberon.
Hunt ficou em silencio, sua expressão exalava preocupação. Ele suspirou.
-Provavelmente existem magias perfeitas para isso em livros aqui em Tenebris.
-E esses livros estão onde?-Perguntou Ly.
-Olha Ly você e Oberon...
-Onde?-Ambos perguntaram ao mesmo tempo.
Hunter reprimiu uma risada. Quando aqueles dois estavam bravos, eles realmente pareciam irmãos de verdade, ficavam exatamente do mesmo jeito.
-Na biblioteca de Ragia Caeli. -Ele respondeu.
-Por isso disse a Oscar que se não voltasse em uma semana você provavelmente teria morrido. -Disse Oberon.
-Você aprende rápido mesmo, tenho algumas coisas que preciso fazer aqui na cidade, uma delas é no palácio, mas se eu for pego, provavelmente não terei escapatória, não sairei com vida daquela fortaleza. -Concluiu Hunter.
-Você é um idiota mesmo. -Disse Lyanna.
-Ly, você tem que entender...
-Você foi vitima de uma traição horrenda e blábláblá, pretende fazer o que depois de pegar esse livro e ir para o sul? Se bem que essa historia está estranha, você mandou a verdadeira herdeira do trono para longe, você agora pretende invadir o castelo de seu pai para obter mais poder, por quê? Esta tentando ocupar o lugar de seu pai?
Hunt foi à frente dos dois irmãos.
-Você ousa insinuar que eu desejo o trono?
-É o que parece, nas ultimas horas você disse algumas coisas muito estranhas. Diga-me, amigo, sua irmã te traiu ou isso sempre fez parte de seus planos?
Oberon não sabia quem estava mais bravo, Hunter ou Lyanna, o rosto dela extava furioso e ao mesmo tempo triste.
-Eu cumpri minha promessa feita ao seu pai, não tenho nenhuma obrigação de ficar aqui e escutar suas acusações ou mesmo dar-lhes quaisquer satisfações.
Ele fez um sinal com a cabeça para Oberon e se virou e seguindo pela rua correndo em meio de algumas pessoas.
-Ly, fique aqui. -Disse Oberon começando a correr.
-Aonde você vai? -Perguntou ela com um tom mais descontraído.
-Vou tentar arrumar a confusão que você acabou de fazer.
Oberon estava vendo Hunter, provavelmente ele sabia que Oberon o seguia, pois agora estava correndo bem mais rápido, o jovem arqueiro perseguia o príncipe por entre as ruas, Oberon estava se aproximando de Hunter quando uma garota entrou em seu caminho, ambos foram para o chão e Hunter sumiu no meio da multidão.
Oberon se levantou e percebeu que a fuga do jovem príncipe havia sido concluída com sucesso, voltou sua atenção para a garota caída, ela tinha pele branca e cabelos negros cobertos de folhas e um pouco de lema, Oberon estendeu a mão para a garota.
-Você está bem?
Ela se levantou e disse:
-Por favor, tem soldados me perseguindo, me ajude, eu não fiz nada de errado.
Oberon mal teve a chance de dizer nada.
-Ela foi por aqui! –Ele ouviu vindo do final da rua.
Ele pegou na mão da garota e começaram a correr, Oberon sabia que não podia leva-la de volta para a casa da tia Catarina, decidiu procura um lugar para eles se esconderem, eles cruzavam as primeiras esquinas que viam e depois de um tempo de perseguição, eles avistaram uma taverna, correram para os fundos dela e se esconderam entre alguns barris de madeira.
-Vamos ficar aqui até eles desistirem.
Eles ficaram em silencio, o suficiente para ouvir o som das armaduras dos soldados se distanciando enquanto gritavam coisas como “encontrem aquela garota!” o “não deixem ela escapar!”.
A moça suspirou alivia.
-Você está bem?
-Só estou um pouco cansada, obrigada por me salvar, parece que você é o meu herói. –Ela agradeceu sorrindo.
Oberon se sentiu o rosto mais quente, logo percebeu que estava corando.
-Qual o seu nome e porque eles estavam procurando você?-Disparou Oberon.
-Meu nome é Laura, Laura Winter, meu pai morreu na guerra e logo eu minha mãe e meus irmãos não tínhamos mais nenhuma reserva de dinheiro e então tive que começar a roubar comida para sobrevivermos. –Ela disse tirando um pão do bolço. –Eu não tiro dos que necessitam, sei que é errado, mas o que posso fazer? Eles são a minha família.
-Entendo, acho que podemos sair agora, aqueles soldados devem estar longe, e se alguém da taverna nos vir aqui, pode pensar que estamos roubando.
Eles voltaram para a rua, e foi então que Oberon percebeu, ele estava perdido, como ele voltaria para a casa de seu tio.
-Você é daqui?-Perguntou Laura.
-Não, acabei de chegar na cidade.
-Onde mora?
-Na casa de um homem chamado Humberto Sergant, você conhece ele? –Perguntou ele para a garota.
-Não que eu me lembre, o que ele faz?
-É um alfaiate, tem trabalha em sua alfaiataria na via principal.
A garota sorriu.
-Espera, achou que conheço sim, ele é casado com a...
-Catariana Fey?
-Isso, meu pai conhecia a família dela, mas não me lembro de ela ter um filho tão velho.
-Primeiro, garota, eu não sou velho, tenho só 16 anos, segundo não sou filho dela, sou filho adotivo do irmão mais velho dela.
-Me desculpe se eu o ofendi, realmente não é tão velho comparando a mim que tenho 15 anos. De onde você vem?
-Gaah.
-No norte?
-Sim, algum problema com isso?
-Não, nenhum, não sou preconceituosa, veja como prova disso, eu te levarei até a alfaiataria do Humberto.
-Mas e a sua família? -Indagou Oberon.
-Podem esperar, e depois que eu contar que estava ajudando o garoto que salvou a minha vida, nem vão ligar, alias vão até ficar feliz de eu ter te ajudado, existem muitas pessoas más nessa cidade.
“Nem me diga”- Pensou Oberon.
Espontaneamente, a garota pegou na mão de Oberon e o conduziu pela cidade, ela parecia conhecer bem a área pobre de Tenebris. Mas a cada esquina que eles chegavam, Oberon parava e olhava em volta.
-Sabe que não estamos tão próximos da via principal, não é?-Perguntou Laura com sua doce e serena voz.
-Sim, mas só estou procurando uma pessoa.
Hunter não estava em lugar nenhum, como passar do tempo e terem cruzado já boa parte de Tenebris, Oberon queria esganar sua irmã, porque ela tinha que ser daquele jeito? Ele pensava, por que ela não pode ser como essa garota? Ser mais gentil e confiável? Para Oberon, ele não podia contar com Lyanna para muitas coisas, ela adorava fazer as coisas só jeito dela, mesmo que isso estragasse tudo e magoasse quem quer que seja.
-Desculpe, mas preciso descansar. –Disse Laura ofegante.
Eles se se encostaram em uma parede e sentaram no chão.
-Ah, agora que notei que não me apresentei, meu nome é Oberon Sly.
-Tenho agora o nome do meu herói, Oberon Sly, nome lindo, assim como o dono dele.
Oberon havia mudado de cor novamente. Oberon notara que por debaixo da sujeira, Laura era uma garota bonita, ela era gentil e parecia mostrar afeição por ele.
-Bem, obrigado pelo elogio. –Disse ele tentando parecer normal.
A garota sorriu.
-Tem irmãos? -Perguntou ela.
-Uma.
-E como ela é?
-Insuportavelmente irritante.
-A garota gargalhou, parece com meu irmão mais velho. Ele se foi logo depois de meu pai, só queria vê-lo mais uma vez. Mesmo que essa sua irmã sege irritante, aproveite cada discursão com ela, afinal, nunc sabemos quando será a ultima.
-Seu irmão, ele morreu na guerra?
-Pode-se dizer que sim. Qual o nome da sua irmã.
-Lyanna Sly. –Ele decidiu continuar usando o seu nome de família para esconde o de Lyanna. –Existe alguma chance de seu irmão estar vivo?
-Eu não sei, minha mãe diz que não, mas eu sinto que ele pode estar.
-Qual era o nome dele?
-Rétnuh Winter.
-Quantos irmãos você tem ao todo?
-Tirando Rétnuh, dois, um garoto de sete anos e uma garota de oito anos.
Eles ficaram sentados por mais alguns minutos até a garota decidir que podiam seguir, Oberon se levantou e ajudou ela a ficar de pé.
Continuaram caminhando pelas ruas, o céu outrora claro, agora estava escurecendo, e a lua já estava tomando o seu lugar no céu.
-Estamos chegando? –Perguntou Oberon.
-Estamos próximos da via principal, depois é uma única direção.
-Me responda sinceramente, o que você acha do rei e dos filhos dele.
Ela parou.
-Por que quer saber isso? -Ela perguntou.
-Curiosidade.
-O rei Messoren não é aquilo que eu possa chamar de um ótimo rei, mas ele parece se preocupar com o povo, para você ter uma ideia, ele retirou cerca de 100 soldados da guarda de seu palácio, apenas para ficarem a postos no portão ômega, por mais que seja próximo ao palácio. Já os filhos dele, bem a princesa sempre vem visitar a população, consigo ela traz sempre algumas moedas para doar para nós, além de comida. Já o príncipe é um caso perdido.
-Não entendi a parte do príncipe.
Ela voltou a andar.
-Com todo respeito, mas aquele garoto não esta apto para governar, pelo que me contam, ele mal passou um mês na cidade, ele saia por semanas e depois voltava, algumas vezes, as pessoas falam, que ele levava a princesa, houve um boato a um tempinho atrás de que ele estava confraternizando com o inimigo, mas o próprio rei já esclarece que como o príncipe não gostava dessa cidade, ele começou a espionar os Albany e os Vale, francamente, que garoto mimado.
-Não acha que ele tinha seus motivos para sair da cidade?-Perguntou Oberon.
-Não sei, não sou o tipo de garota que é interessada por política, muito menos por guerras.
Obero não entendia, Hunter falava mal do próprio pai, mas os cidadãos só têm elogios para ressaltar sobre Messoren.
Eles dobraram na esquina e Oberon começou reconhecer o caminho, eles estavam próximos à fonte que ficava próxima loja de seu tio.
-Estamos perto. -Ele disse.
-Começou se lembrar?
-Sim, só não entendo o porquê termos demorado tanto para voltar.
Eles deram a volta pela fonte e já avistaram a alfaiataria, as lamparinas que estavam dentro dela, as chamas dentro delas ainda estavam crepitando, seu tio provavelmente ainda estava trabalhando.
-Sabe, Oberon. -Disse Laura corada. –Eu tenho que confessar algo para você.
-Diga.
-Eu não o trouxe pelo caminho certo. Fiz você dar voltas e voltas pelos distritos.
-Por quê?-Perguntou Oberon.
-Por que eu gostei de você, gostei de conversar com você. -Ela disse.
-Ah, bem, não sei como reagir a isso, fico feliz em ouvir isso, espero que possamos nos ver mais.
Ela se aproximou do garoto e o beijou.
-Amanhã me encontre na fonte.
Ela disse saindo correndo.
Oberon soltou um “Até amanhã” que somente ele pode ouvir.
Ele entrou na alfaiataria e chamou seu tio, explicou-lhe toda a historia, desde a partida deles em Gaah, até essa tarde, obviamente não mencionou a parte de Laura.
-Posso chamar-lhe de Oberon? -Perguntou Humberto.
-Claro. -O garoto respondeu.
-Catarina sempre me disse que Carter mantinha muitos segredos, alguns desde jovem, nem mesmo ela sabia.
-E parece que esses segredos foram sua ruina.
-Espere um minuto, vou fechar as janelas do ateliê e já estamos saindo.
Humberto foi para seu ateliê particular deixando Oberon sozinho com seus pensamentos. Seu pensamento estava fixado em Laura. ”Seu idiota, por que ficou conversando com aquela garota, sua tarefa era procurar pelo Hunter.” Ele se dizia.
Enquanto voltavam para casa, Oberon olhava em volta para saber se Hunter estava por perto e é claro, isso foi sem sucesso. Oberon não tinha nenhuma ideia de onde ele poderia estar, se ele inda estivesse na cidade, ele já poderia ter invadido o castelo e estar a caminho de Iliacos, se fosse isso mesmo, nem ele nem Lyanna podeiram fazer nada, uma semana, era o prazo para encontrar o príncipe, depois disso, provavelmente ele estaria morto ou pior.
-Tio, por acaso existem alojamentos por perto? -Perguntou ele.
-Não, foram abolidas no começo deste ano, pois assim ficava mais fácil algum inimigo se esconder em Tenebris.
-Não existe nenhum tipo de lugar onde alguma pessoa possa dormir?
-Esta preocupado com seu amigo, não é?
-Sim, se encontrarem ele, ele pode acabar sendo morto.
Humberto parou na frente da sua casa.
-Faça assim, deixe suas preocupações de lado e amanhã Catarina, Lyanna, você e eu iremos procurar por ele, tudo bem assim? -Ele perguntou.
-Eu lhe agradeço muito, meu tio.
***
-Não, não e não, eu não vou procurar ele, se ele quis ir embora, o problema é dele, não nosso. -Disse Lyanna em sua cama improvisada na sala.
-Fale mais baixo, vai acordar nossa tia desse jeito já não basta o dia que ela teve. Oberon a reprendeu.
-O que dize com “nós” irmos procurar por Hunter?-Perguntou ela com um tom mais calmo.
-Você também vai, irmã, você o afugentou.
-Sabe muito bem que ele já estava querendo ir embora de qualquer jeito e não fale disso como se eu fosse a vilã da historia.
-Sabe muito bem o que pode acontecer se Hunter for pego, temos que encontra-lo antes de ele colocar os pés no castelo do rei.
-Já não é nosso problema mais, Ron, ele mesmo disse, a promessa já foi cumprida. E se nós o acharmos?
-Vamos convencê-lo a ir embora, quem sabe se ele se apresar, ele consegue achar os homens de lorde Oscar.
-Acha que ele vai fazer isso só por que você pediu?
-Não, eu sei que ele vai fazer isso, mas por que você pediu a ele, irmãzinha.
Ela não questionou.
-Posso contar com você para procura-lo amanhã? –Ele perguntou.
Ela assentiu com a cabeça e então ambos foram dormir.
***
Lyanna sonhou naquela noite que estava nas portas do palácio do rei, era noite e não havia nenhum guarda, fazendo um grande rangido, as portas de madeira se abriram.
Por alguns segundos todo ficou em silencio, nem mesmo vento fazia barulho, Lyanna subiu as escadas que davam acesoo ao portão. Assim como por fora, as paredes internas do castelo eram totalmente brancas, com quadros nas paredes e armaduras em posição de vigia nos corredores, além de moveis e armas nas paredes. No meio do corredor uma silhueta vinha em direção dela batendo palmas.
-Meus sinceros agradecimentos, Lyanna. -Dizia uma voz feminina.
-Quem é você? –Perguntou Lyanna.
-Não se recorda de mim? Estou magoada, semana passada nós conversamos e já me esqueceu? -Disse a voz.
A figura logo tomou forma ao se aproximar de Lyanna.
-Você é a irmã do Hunter. -Concluiu Lyanna.
Ao ouvir o nome do irmão, os olhos de dourados da garota se contrariaram em ódio.
-É, mas, não se deve mencionar o nome de um traidor na frente de um membro da família real. –Ela disse se acalmando.
Lyanna estava impressionada, mesmo nas duas outras ocasiões em que ela vira a princesa, ela não havia reparado em quão ela era parecida com Hunter, não só fisicamente, eles tinham o mesmo olhar dourado, mas o de Hunter parecia ser mais bondoso, ao olhar pra os olhos da princesa, Lyanna se sentiu mais inferior a ela, coisa que com Hunter, ela nunca sentira.
-O que você quer? -Perguntou Ly.
-Simples, eu quero lhe agradecer, trouxe Hunter de volta nossa casa, meu pai esta muito feliz com você e seu irmão.
-Bem se é só isso...
-Eu não acabei. -Disse ela friamente.
Lyanna se sentiu ameaçada, e começou a tremer de medo ao ver na cintura da garota havia um florete idêntico ao de Hunter.
A princesa olhou e começou a rir.
-Ah, não se preocupe, isso é meu mesmo, foram feitos apenas dois, um para mim e outro para Hunter. Nunca gostei muito de usar, mas é mais eficiente que isso.
Ela disse colocando uma adaga no pescoço de Lyanna.
-Vá em frente, me mate logo para que eu possa acordar deste sonho. –Disse Lyanna tentando parecer corajosa.
A princesa gora começava a gargalhar.
-Acha que só por que isso é um sonho, eu não posso mata-la? –Disse a garota cortando a bochecha de Lyanna e logo em seguida embainhou a adaga nas costas. -Eu lhe agradeci, poderia mata-la, mas ainda não dei sua recompensa que é me ajudar pessoalmente a trazer Hunter para casa, e é claro, nada melhor que atrair meu irmãozinho do que usar garota que ele tanto se importa.
-Ele não esta mais comigo.
-Eu sei, e também sei que você vai sair para procura-lo. Quero que o ache e o atraia para as portas desse castelo.
-E se eu me negar? Perguntou Lyanna.
-Bem, ai eu ficaria muito triste. –Disse ela sorrindo. - E precisaria de um novo irmão mais velho, e acho que nesse caso o seu serviria aos meus propósitos.
-E quais seriam?
-Acha que eu vou dizer a você? Bem só para deixar claro, você tem que estar com meu irmão na frente da alfaiataria do seu tio, até o sol se por.
-Mas é muito pouco tempo.
-Eu sei, estava pensando em dar-lhe apenas essa noite, mas tenho que me redimir por causa de Salazar.
-Ele não estava sob seu comando para nos prender?
-Estava, mas não para manda-los para Colditz, mas não importa ele já não ser mais nenhum problema.
-O que quer dizer com isso.
-Ele esta morto. Bem, acho que você tem que descansar agora, vou deixa-la em paz, mas não se esqueça, eu sei tudo sobre a sua família, e não espere que uma simples centelha sua possa trazer os Atrium de volta, eu e a “Corte” jamais permitiríamos isso.
-Atrium? –Lyanna já ouvira aquele nome em algum lugar.
A princesa a encarou.
-Então é verdade, você não sabe de nada. Parece que o destino esta a favor da “Corte” e de Segregatorum. E não diga nada sobre essa conversa com quem quer que seja, se contar, eu termino o que comecei com a minha adaga.
Ela acenou com a mão e a visão se dissolveu.
Lyanna acordou, rapidamente olhou pela janela e pode ver os primeiros raios de sol surgindo por cima da muralha.
Lyanna passou a mão no rosto e sentiu uma ardência onde a princesa havia lhe cortado, a garota abaixou sua mão e viu um pouco de sangue, em outras palavras aquilo era um aviso, um viso de que ela não mediria esforços para encontrar o irmão.


Notas Finais


Caramba, sinceramente eu como autor posso falar parar você que gosto muito de escrever cenas com a Lyanna e a irmã do Hunter, para mim elas são tão parecidas quanto diferentes.
Peço desculpas se alguém não gostar muito do romance que estou colocando, eu não sou muito bom em escrever cenas de romances, prefiro faze-las com um dialogo e deixando algumas evidencias do sentimento o ar.
Com o passar do tempo, percebi que eu estava deixando de lado o Oberon, ele é um dos personagens, mas estava começando a ficar meio apagado, mas agora não mais, nos próximos capítulos teremos mais da relação dele e da Laura.
Comentem ai o que vocês estão achando sobre Princeps Proditor. E quem tiver gostado desse capitulo estilo “Big” me avisa no pv ou simplesmente deixe nos comentários, quem sabe eu faço mais desse tipo. Ah só para deixar claro, se eu pudesse fazer todos os capítulos com 6000 palavras, eu faria, mas como o pouco tempo que eu tenho, consigo. No momento tentarei fazer os capítulos com maior relevância para a historia principal com pelo menos 2000 palavras.
Valeu por tudo até agora.


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