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História Princeps Proditor - A busca de Lyanna.


Escrita por: DauloArminho

Notas do Autor


E ai pessoal, como estão? Vinho trazer uma noticia muito boa para que está gostando de Princeps, semana que vem eu disse que teria apenas um capitulo, bem as coisas mudam, teremos CINCO capítulos ao longo da semana. Tentarei postar um todo dia, mas se não der, vai haver dias que postarei dois ao mesmo tempo.
Valeu por tudo até agora. Até semana que vem

Capítulo 23 - A busca de Lyanna.


Fanfic / Fanfiction Princeps Proditor - A busca de Lyanna.

Lyanna nem comera naquela manhã, ela só queria sair daquela casa, na mesa junto dela estavam sentados Humberto, Catarina e Oberon.

-Lyanna tem certeza que não quer a minha ajuda para procurar o amigo de você?-Perguntou o alfaiate.

-Tenho sim tio, eu e Oberon iremos nos separar e nos encontramos na sua loja no por do sol.

-Mas e se vocês se perderem? -Perguntou Catarina.

-Se um tonto feito o Oberon consegui achar o caminho de volta, duvido que eu não ache.

-Eu tive ajuda, Ly. –Respondeu o garoto.

-De quem?-Perguntou ela.

-Não é da sua conta.

Oberon disse se levantando.

-Tenho que ir agora.

Ele saiu deixando Lyanna e seus tios sentados à mesa.

-Mal chegou na cidade e já tem uma nova amiga. –Disse Humberto.

-Que bom para ele.

Tia Catarina ainda estava com os olhos inchados e aparentava estar cansada, provavelmente não teria dormido naquela noite.

-Isso me preocupa. -Disse Lyanna.

-Por quê? -Perguntou Humberto.

-Eu era a única amiga dele em Gaah, e demorou quase um ano para ele vir fazer amizade comigo.

-Pessoas mudam, Lyanna. –Disse a tia Catarina se levantando.

-Hora de abrir a alfaiataria, já vai sair ou vai ficar mais um pouco? –Perguntou o tio.

-Irei sair com vocês.

Juntos eles cruzaram a porta, Humberto disse que se ela precisasse de qualquer coisa, era para ela retornar para a alfaiataria, pois Catarina não ficaria em casa, estava abalada demais por causa de Carter. Tio Humberto buscou em seu bolso e deu a Lyanna algumas moedas. Mesmo relutante a aceitar a quantia, Lyanna a pegou.

Logo, depois de se separar, Lyanna começou a andar sem rumo, quando via alguém ela perguntar sobre Hunter, mas todas respondiam exatamente a mesma coisa “Não vi.”. Também não era para menos, Lyanna sabia que estava em uma busca cega, não podia falar nenhum característica marcante do garoto. A garota só estava dando características banais, como cor dos cabelos, olhos e a roupa que ele estava vestindo. Se desse mais algum detalhe, poderiam descobrir quem ele era.

Esta procurando seus pais garotinha? –Disse uma voz.

Lyanna olhou para traz, que lhe chamara era um guarda da cidade, mesmo por entre o elmo, era possível ver um sorriso simpático.

-Ah não, só estou procurando um amigo que não retornou para casa ontem.

-Como ele é? -Perguntou o soldado.

-Seu nome é Trevor, ele tem 15 anos, cabelo preto, olhos cor de mel e pele clara. Ele vestia uma túnica negra na ultima vez que o vi.

O soldado buscou em sua memoria.

-Não vi ninguém assim, desculpe não poder ajuda-la.

-Sem problemas. –disse Lyanna.

Ela se virou, por um instante ficou aliviada por aquele homem não saber onde estava o Hunter, não queria nenhuma ajuda daqueles que serviam a aquela garota. Lyanna não consegui entender como um irmão e uma irmã podiam ser tão parecidos, mas ao mesmo tempo sendo opostos. Lyanna só vira Hunter ficar uma veze com a mesma expressão da irmã, em Gaah quando tentou proteger ela e Oberon.

-Garota, espere. –Disse o solado correndo atrás dela.

Um frio correu pela espinha de Lyanna, e se a princesa mudou de ideia e mandou prende-la? E se ela percebeu que Lyanna era dispensável?

-Desculpe, realmente não sei onde pode estar esse garoto, mas seguindo por esta rua vai encontrar uma taverna bem na divisa entre Bélmez e Oices, entre nela e procure o William, ele deve saber.

-Obrigada.

Ela seguiu pela rua, ela não conseguia tirar a imagem da princesa rindo, como alguém podia ser tão sádica assim. O flashback que Hunter mostrou a ela e Oberon mostrava uma pessoa totalmente diferente, na lembrança do príncipe, sua irmã era doce e gentil.

-Então foi por aqui que viemos ontem? Bem que eu estava reconhecendo a rua. –Disse uma voz conhecida de Lyanna.

Ela dobrou a esquina e viu a taverna, mas na frente dela estavam Oberon e uma outra garota de mãos dada.

“Enquanto eu procuro o Hunter, você fica namorando?” Pensou a garota. No fim Lyanna decidiu esperar eles irem embora, afinal não queria atrapalhar eles “ainda”.

-Tem mais algum lugar da cidade que queira me mostrar, Laura?

-Ah, estamos perto do distrito de Oices, posso te mostrar onde eu moro. –Disse garota com uma voz meiga.

-Adoraria conhecer sua família. -Disse Oberon.

Eles seguiram pela rua e Lyanna entrou na taverna. “Talvez Ron estivesse apenas usando a garota para procurara Hunter.” Lyanna dizia a sim mesma. “Não, Ron não é esse tipo de garoto, provavelmente ele deve estar gostando dela”, ela estava extremamente confusa, só sabia de uma coisa, estava irritada por ter sido usada, agora ela entendia o porquê de ele ter falado para eles se separarem e ela ir procurar na direção oposta da dele.

As festas que o pai dela dava na estalagem não eram nada comparadas a aquela taverna, primeiro que não haviam mesas o suficiente para todos então a maioria ficava em pé, em um canto, alguns homens estavam brigando por algum motivo, mas Lyanna não se importou com isso, até eles sacarem as facas, foi então que Lyanna entrou no estado de medo total, rapidamente ela se aproximou de um homem que estava secando uma caneca.

-Com licença. –Ela tentou parecer meiga e não amedrontada. –Estou procurando um homem chamado Willian.

O homem de cabelos castanhos nem ao menos olhou para ela, apenas apontou para uma mesa em um canto da taverna e voltou para o seu oficio.

Lyanna seguiu furtivamente por entre as pessoas até chegar à mesa.

Nela havia um homem bebendo um liquido vermelho berrante em uma caneca.

-Aqui não é lugar para pirralhas como você.

Lyanna conteve o impulso de voar no pescoço do homem e o esganar.

-O seu nome é William? –Perguntou ela “calmamente”.

-Sir William ao seu dispor, agora de o fora daqui antes que arrume alguma confusão.

-Sir? Você...

-Sou do exercito, o que seus pais falariam se soubessem que você esta numa taverna?

-E o que o rei acharia de um dos soldados dele estar bebendo a essa hora da manhã em vez de estar em seu posto? -Ela perguntou.

-Isso não é da sua conta, vamos logo, de o fora. –Ele disse olhando para a caneca.

-Não até responde a minha pergunta.

O homem bufou.

-Se vai fazer você ir embora, vamos pergunte.

-Você viu um garoto de cabelo preto, olhos cor de mel atendendo pelo nome Trevor?

-Não ele disse rapidamente.

Lyanna se virou.

-Mas eu vi um garoto de cabelo preto, olhos dourados atendendo pelo nome Hunter?

Ela se virou e bateu na mesa.

-Onde ele está?

-Calma garota, sente-se, pago o que você quiser, desde a cerveja mais vagabunda até a Agua do Vale de Satanás.

-Eu não bebo. –Disse ela se sentando.

-Que pena, você deve ser a Ly, certo?

-Para você é Lyanna ou Sra. Fey

Ele gargalhou.

-Muito bem Lyanna, o príncipe Hunter não quer vê-la.

-O que?

-Ele me disse para que se por algum motivo você me encontrasse, era para manda-la embora.

-Mas...

-Mas ele está escondendo algo de mim, o pobre garoto não consegue nem me olhar, talvez com você, ele possa me dizer algo.

-Então me diga onde ele está.

-Ele está aqui. –Ele disse apontando para o chão.

-Não me faça de idiota.

Ele se levantou.

-Siga-me.

Ela o seguiu até os fundos da taverna, em uma das portas havia uma escada que levava ao subsolo. Eles disseram e lá estava um grande corredor iluminado com tochas improvisadas.

-O que é tudo isso?

-Digamos que nem todos em Segregatorum confiam tanto assim no rei ou na princesa, nós os odiamos.

-Você é da revolução?

-Sou o líder deles.

-Mas você não é soldado?

-Não, na verdade sou capitão de um pelotão de soldados. Mas quem desconfiaria de mim? Sou só um bêbado.

-Hunter sabia? Antes de...

-De ele ser traído pela irmã? Sim, eu conversei com ele algumas vezes, ele me procurou depois de ter afugentado ele.

-Ele disse isso?

-Não, mas me contou o que você fez, para mim com aquilo você queria afugenta-lo.

-Eu não queria isso, queria que ele parasse com esse plano ridículo.

O homem parou.

-Que plano?

-Ele não lhe contou.

-Vamos me diga.

-Ele quer invadir o castelo do pai.

-Aquele tolo, vamos nos apresar.

-Isso aqui é muito grande?

-Esses tuneis conectam a cidade toda, mas para chegarmos ao lugar onde Hunter está, só se consegue com esse em especial, por isso usamos como nossa sede.

-A sede da revolução, uma taverna.

-Queria que fosse onde? Na sala do trono?

-Não acredito que vou dizer isso, mas o outro revolucionário que encontramos em Colditz era bem mais amigável.

William parou.

-O nome dele.

-Como disse?

-Qual era o nome dele?

-Eliot, era Eliot Laurent.

William se virou.

-Então era isso.

-Isso o que?

-Meu nome é William Laurent, Eliot era meu filho.

Lyanna desejou nunca mais abrir a boca.

-Quando ele foi pego, eu não pude fazer nada, só me disseram que ele iria ser levado a Colditz, como ele está?- Disse William com um sorriso de alegria.

-Bem, Eliot está morto, ele morreu nos protegendo.

Lyanna decidiu não comentar nada sobre Anna Bellec.

-Entendo. –Ele disse se virando. -Vamos continuar.

Lyanna podia jurar que agora ele estava chorando. Eles chegaram ao final onde havia uma porta de madeira. William a abriu.

Dentro era um grande salão de pedra.

Nas paredes haviam varias armas, próximo da porta estava Hunter dormindo.

Lyanna se aproximou e chutou o traseiro do garoto.

-Acorda logo. –Ela berrou.

Hunter acordou assustado.

-Não mandei que não a trouxesse aqui?

-Sim, mas esqueceu de falar mais alguma coisa não é?

-Do que você está falando?

-Não se faça de desentendido, pode ser o príncipe, mas se continuar mentindo e escondendo as coisas dessa forma, via ficar como seu pai. Agora se me da licença, quero propor um brinde ao meu filho morto.

Ele disse isso saindo do salão.

-O que está fazendo aqui?

-Procurando você. –Ela respondeu.

-Para...

-Sua irmã, ela me contatou pelo sonho mais uma vez.

-E o que ela que?

-Você.

-E quais são as novidades?

-A novidade é que ela sabe que o tio Humberto e a tia Catarina te acolheram, e vai mata-los se você não se encontrar com ela na frente da alfaiataria do meu tio.

-E ela acha que eu vou?

-Ela queria que eu te enganasse te traísse e o leva-se para lá, mas agora que sabe que ela está a sua espera, você pode ser preparar e...

-E nada, ficarei aqui.

-Como um rato assustado? Olha eu pensei muitas coisas quando nos vimos pela primeira vez, mas eu nunca pensei que era um covarde, é tão cruel quanto sua irmã e seu pai, não vê que há pessoas inocentes correndo risco por sua culpa.

Os olhos do garoto começaram a brilhar.

-Intitium.

Ele berrou levantando a mão, Ly foi empurrada para a parede mais próxima, ela tentava se mexer, mas parecia que estava colada na parede.

-Quer me matar, faça isso, não quero viver o bastante para vê-lo virar seu pai.

-Você não sabe nada de meu pai, muito menos a minha irmã. Se eu aparecer, ela com certeza matará seus tios, e, além disso, ela nem deve saber onde seus tios moram, peça para eles ficarem em casa e nada ira acontecer com eles. E assim que puderem, partam dessa cidade.

-E você fará o que?

-O mesmo que disse ontem, invadirei o castelo de meu pai para pegar algumas coisas, depois conjurarei um portal para Iliacos.

-E depois? Juntará os exércitos do sul e tomará Segregatorum e se proclamará rei?

-Nunca!

-Então vai fazer o que? Sua prima odeia Messoren, o que ela fará quando descobrir que o primo dela está idêntico à pessoa que ela mais odeia.

-Icta.

Ele abaixou sua mão e seus olhos pararam de brilhar. Lyanna voltou a se mexer e se aproximou de Hunter.

-Entendo como você se sente, eu nunca quis que você se distanciasse se mim e do Ron, mas isso que você pretende fazer é loucura.

-Então o que quer que eu faça? Eu preciso entrar no palácio.

-Me conte o que você quer tanto que esta no palácio?

-Existem dois objetos que eu busco que estão lá, um livro de magias e...

-O que Hunter? Você pode confiar em mim.

-Uma chave.

-Uma chave para?

-Eu não sei, só sei que meu pai a guardava com o máximo de cuidado. Ele me dizia que era algo de importante e que era pra nunca contar.

-Por que você a quer?

-Por que ela emana um tipo diferente de energia, é algo completamente diferente da energia celestial. Lembra o que Salazar nos disse? A energia celestial não é a única, e eu sinto que aquela chave tem alguma coisa a haver com isso, e se ela tiver metade do poder que eu acho que ela tem, temos que leva-la para longe de meu pai.

-Onde ela estava a ultima vez que a viu?

-Numa caixa, embaixo do trono do meu pai.

-Daremos um jeito, mas agora temos que ir logo, temos até o por do sol para esta na frente da alfaiataria do meu tio.

-Tudo bem, mas antes, Ly, me perdoe por usar meus poderes em você.

-Tudo bem, me perdoe por ter dito aquelas coisas ontem, sei que você é uma boa pessoa e que eu passei dos limites.

Hunter estendeu a mão.

-Tudo certo então?

Ela bateu na mão dele e o abraçou. Quando o largou ela disse.

-Melhor impossível, vamos logo.


Notas Finais


Caramba já estamos indo para o capitulo 24, se houver uma chance, talvez chegaremos no 30 semana que vem, depende só da minha criatividade.
Comentei ai o que estão achando e se possível favoritem a historia, vocês não sabem como eu fico feliz ao ver novos favoritos em Princeps, bem até semana que vem.


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