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História Princeps Proditor - Vida longa à Revolução.


Escrita por: DauloArminho

Notas do Autor


Surpresa!!!!!!!
Já devem estar de saco cheio de virem as notificações de Princeps não é?
Bem está aqui mais um capitulo.
Lembrando que termos até o numero 30 essa semana.
Postarei todo dia, menos quinta-feira, pois não terei tempo para enviar ele.
Valeu por tudo até agora.

Capítulo 27 - Vida longa à Revolução.


Fanfic / Fanfiction Princeps Proditor - Vida longa à Revolução.

-Eu quero morrer! –Disse Oberon ao deitar eu seu quarto improvisado, que na verdade era a sala de estar da casa dos tios, e não era só dele, ele tinha Ly como companhia.
-Pare de reclamar, nesses últimos três dias você só tem puxado uma cordinha e disparado algumas flecha, eu tiver que aprender a lutar com duas facas em tempo recorde. –Lyanna disse com dor em seu corpo.
-Uma corda que tem cuja corda devia ter uma tensão de mais de cinquenta quilos, tente fazer isso e mirar ao mesmo tempo.
-Acha que estaremos prontos para amanhã? –Perguntou Lyanna.
-Não acho, tenho certeza, ouviu o que William disse: “Vocês são os dois melhores pupilos que eu já treinei” – Ele disse fazendo uma imitação horrível da voz de William.
-Eu te pergunto, meu irmão, quantos pupilos ele já treinou e quantas garrafas de bebida ele tomou antes de nos treinar.
Ele riu.
-Não me faça rir, Ly, meu corpo começa a doer.
-Carregou sua aljava? –Perguntou Lyanna?
-Sim, e você já afiou suas adagas?
-Claro, depois que soltarmos Hunter, acha que ele vai assumir o trono?
-Consegue imaginar o nosso Hunter em trajes finos e sentado o dia todo em uma cadeira daquelas?
-Ótimo, Segregatorum ficará sem nenhum governante por nossa causa.
-Disse para não me fazer rir. –Gemeu Oberon. –Ly, me lembro que Hunter atirou a espada dele contra você.
-Sim, para anular a magia de Dianna.
-Mas e o ferimento, desculpe perguntar agora, mas antes não tivemos muito tempo para isso.
-Quando acordei no palácio, ele havia sumido completamente, Dianna provavelmente me curou.
-Só me lembro dela me torturando. –Ele disse desanimado.
-Gostava mesmo dela, não é? –Perguntou Lyanna.
-Sim, eu estava gostando da Laura, quer dizer Dianna.
-É o Hunter quase ganhou um cunhado. –Ela disse rindo.
-Cale a boca, e se depender de você, eu que logo ganharei um cunhado.
Ela não respondeu, Oberon tentou dormir e infelizmente ele conseguiu.
Teve muito e muitos pesadelo naquela noite, sangrento e tenebrosos pesadelos. Quando acordou naquela manhã, parecia que ele nem tinha dormido, mas isso mudou com o banho acidental de agua vindo diretamente no rosto do garoto, ao noticia Lyanna havia voltado a o seu normal. Ambos vestiram suas capas para esconder as armas e foram para os seus postos na via principal.
Eles eram os mais próximos do castelo, havia uma grande multidão formando um grande corredor.
De um em um metro havia um guarda que estava lá para assegurar que ninguém se aproximasse do prisioneiro.
Quando a multidão começou a berrar palavras de ódio, Ly e Oberon perceberam que quem via do outro lado, era Hunter, estava com as mãos amaradas e um solado o acompanhava, e o soldado era Willian Laurent, bem que ele havia dito há Lyanna e Oberon que ele estaria mais de Hunter que qualquer outro.
Hunter estava com a cabeça ereta e olhava diretamente para frente, pela expressão, os irmãos puderam julgar que ele não sabia de nada.
Quando ele chegou na frente de Lyanna, ela deu as costas para que ele não a visse, mas ele nem pareceu notar que ela havia se virado.
No alto das escadas estavam o rei, a princesa e um homem com um capuz negro que segurava um machado.
Hunter subiu com dificuldades as escadas e os soldados que mantinham as pessoas longe do condenado, simplesmente subiram as escadas, logo a praça principal havia sido tomada pelas pessoas, com dificuldades, Lyanna e Oberon ficaram na frente.
Hunter agora estava cara a cara com Dianna trajada com uma túnica cinzenta.
-Por ter manchado o nome de meu amado irmão com roubos, extorsões, sequestros, agressões, mutilações, entre outros delitos, você está condenado à morte por decapitação. Quais são suas ultimas palavras.
-Covarde, crie coragem e faça você mesma, afinal, sei muito bem que é isso que você quer.
Ele se ajoelhou, o carrasco foi para o lado, mas Dianna colocou a mão no peito dele.
-Eu faço, honrarei o ultimo pedido desse verme.
Ela pegou o machado com dificuldade, Hunter abafou uma risada.
-Ah, princesa, precisa de ajuda? –Perguntou Hunter.
-Cale a boca, embusteiro. –Disse o rei.
-Por quê? Eu não tenho mais nada a perder mesmo, logo perderei a cabeça então é bom eu usa-la ao máximo nesses segundos.
Dianna se posicionou o lado de Hunter.
-Finalmente, eu pensei que seria mais rápido as muralhas caírem do que você se aproximar de mim carregando esse machado.
Dianna estava vermelha de vergonha e raiva, somente agora ela percebera que a multidão estava rindo dela.
Com muita dificuldade ela levantou o machado, antes que pudesse baixar um único centímetro, uma flecha foi cravada na mão da garota prendendo ela ao machado. Dianna berrou de ódio, Lyanna olhou para o lado e ali estava Oberon segurando o seu arco.
Messoren se aproximou da garota e arrancou a flecha da mão dela.
-Capitão Laurent, escolte minha filha e eu até a sala do trono.
Laurent sacou sua espada e cortou as amaras de Hunter.
-Perdão, mas é hora de falarmos sobre mudança de regime;
Messoren pegou a filha e correu para dentro do castelo. Alguns soldados saíram da fortaleza e vieram atacar William.
-Vida longa a revolução! -Berrou ele.
Esse era o sinal o qual eles haviam aguardado, Lyanna e Oberon correram em direção da porta do castelo, os soldados que mantinham a ordem publica, agora estavam do lado deles, o encontro das duas forças resultou num choque de espadas e lanças, Lyanna derrubava os soldados que se aproximavam dela, e Oberon dava cobertura a ela, ela chegou perto de Hunter.
-O que é isso? -Ele perguntou.
-Resolvemos fazer uma festinha de despedida para você, pegue. –Ela disse lhe entregando uma das facas.
-Laurent, não deveria haver mais pessoas do nosso lado? –Perguntou Oberon de longe enquanto mirava e atirava suas flechas.
-Acho que esqueceram. –Ele disse golpeando um homem no peito.
-Esqueceram-se de fazer um levante contra um rei tirano? –Lyanna perguntou desarmando um soldado.
-Ele está bêbado? - Perguntou Hunter cortando o pescoço de um soldado que se aproximara dele.
-Provavelmente, rápido não vamos perder tempo, vamos entrar no palácio,  príncipe, você nos guia.
-Certo.
Os quatro deixaram o combate e entraram no palácio com facilidade.
-Precisamos ir ao arsenal, depois na biblioteca.
-E o rei? –Perguntou William.
-Sem a minha espada não temos nenhuma chance contra minha irmã, e com um objeto que está na biblioteca, eu posso conter ela facilmente.
-Bons argumentos, primeiro o arsenal.
Eles correram, Oberon nunca havia subido tantos degraus na vida, e todos os andares do castelo pareceriam exatamente os mesmos, longos corredores com grandes pinturas e esculturas, Hunter os guiava por entre as sala e corredores e as malditas escada, até chegar a uma sala escura repleta de armas com dois guardas que se renderam pacificamente.
-Onde estão os nossos pertences?-Hunter perguntou.
-Só um momento vossa majestade. –Disse um homem com medo.
Ele trouxe a espada de Hunter embainhada, junto das armas de Lyanna e Oberon.
-Tome cuidado meu senhor. –Disse o homem. –Sua espada nunca esteve tão afiada, a princesa nos pediu que fizéssemos isso.
-Irei agradecê-la pessoalmente por isso, agora o meu colar, onde está?
O homem abriu um baú pequeno que estava em uma das mesas.
-Aqui, meu senhor. –Ele disse jogando o colar.
Oberon deixou seu arco para utilizar o presente de Hunter.
Então desceram mais escadas, Oberon cogitou a ideia de simplesmente se jogar  espera para de cais, mas aquela não era hora para brincadeiras, dois andares acimas estava um grande corredor com vitrais e obras de arte.
Pararam na frente de uma porta gigante, logo atrás uma igual, mas com madeira mais escura.
-Laurent, entre na biblioteca, num dos primeiros balcões você vai encontrar uma gaveta com o meu nome, segure o puxador e diga Aby, vai encontrar um livro de couro com capa negra, traga-o para mim.
-Por que?
-Apenas faça isso, vamos entreter meu pai e minha irmã enquanto isso.
Willian entrou com cuidado na biblioteca e assim que ele fechou a porta, Hunter abriu “cuidadosamente” a porta da sala do trono com um chute.
Havia uma fileira de soldados com Dianna na frente e Messoren sentado no trono logo atrás.
-Ah,oi papai, mudou a decoração da sala do trono não foi?
-Matem todos eles. –Berrou Messoren.
Lyanna sacou sua faca e Oberon preparou uma flecha.
-Perdoe-me por fazer isso. –Disse Hunter para si com tristeza.
Ele levantou a mão para os soldados e disse:
-Peribit!
-Fujam seus tolos. –Dianna disse correndo na direção oposta.
Hunter apontou para cada soldado e um lampejo de luz dourada os atingiu transformando cada um em cinzas.
Messoren se levantou e aplaudiu o filho.
-Onde aprendeu essa magia?
-O pai de Eleonora me ensinou, logo antes de Dianna matara ela.
Dianna começou a gargalhar.
-Que nostalgia não é irmão. –Ela disse sacando uma faca. –Eu, você, soldados mortos, lembra-se de como terminou da ultima vez?
-Como poder esquecer, na outra noite, minha irmã, eu usei apenas uma pequena parte de meu poder, apenas para não revelarmos o segredo da magia pra os civis, hoje não tenho mais esse problema.
O ar em sua volta começou a queimar com as mesmas chamas azuis da outra noite.
Hunter foi atingido por uma onda de impacto que o arremessou para a porta.
-Você não tem direito de utilizar essa magia. –Disse o rei com os olhos brilhantes.
-Finalmente decidiu lutar? Ótimo. –Ele disse sacando seu florete. –Ly, Oberon minha irmã é toda de vocês, quero ver se meu pari ainda consegue me acompanhar em uma luta.
Messoren sacou uma espada bastarda.
-Venha para a morte, meu filho.
Oberon disparou contra Dianna, que repeliu a flecha com faca, Lyanna avançou contra ela, mesmo odiando ver isso, Oberon tinha que certeza de algo, Dianna era muito melhor que Lyanna, desviava de todos os golpes da garota como se eles desvivessem vindos de uma tartaruga e ao mesmo tempo bloqueava as flechas de Oberon com a parte chata da faca.
Já Hunter e Messoren estavam no mesmo nível, mas Hunter tinha duas vantagens, era mais rápido e jovem.
Em um movimento, Lyanna conseguiu ficar cara a cara com Dianna, ambas se empurravam com as armas se bloqueando, Lyanna deu um soco em Dianna, e logo em seguida, chutou a faca da adversaria para longe, Dianna pareceu feliz com aquilo, se aproximou da garota, Lyanna enfiou a faca no braço esquerdo da garota, ela berrou de dor e com um movimento perfeito, Dianna agarrou no pescoço de Lyanna com uma perda, Oberon não podia atirar então, novamente só pode assistir Dianna arremessar sua irmã em sua direção. Oberon talvez pudesse ter conseguido pegar sua irmã, mas em vez disso em um ato de pura burrice investiu contra Dianna com seu arco, a garota golpeou o arco com a latera da perna.
-Hunter, que arco mais vagabundo que você comprou para mim. –Ele berrou jogando ambas as partes para lados distintos.
-Me desculpe por isso, da próxima vez eu compro um que não sege de madeira. –Disse Hunter se esquivando de mais um golpe do pai.
Ele sabia que um florete não conseguiria bloquear um ataque direto de uma espada daquele calibre, mas sabia que com todas aquelas joias e metais preciosos, logo o pai se cansaria e ficaria mais lento.
A garota segurou sua cabeça e começou a golpear a barriga de Oberon com seu joelho. Mesmo usando uma malha, a cada golpe, Oberon sentia como se a garota tivesse esfaqueando ele, a garota não mostrava nenhum sinal de dor, ainda estava com a faca de Lyanna cravada em seu braço e outra mão estivesse com um ferimento de sua flecha, mas ela parecia nem ligar.
A porta se abriu.
-Príncipe Hunter, esse foi o único livro que encontrei em sua gaveta. –Disse William tentando ler um livro de capa negra e nem percebendo a ação.
Lyanna se levantou.
-Ly, pagina 503, vai encontrar vários encantamentos, leia o maior em voz alta., agora. –Disse Hunter chutando a barriga de seu pai.
-Mas eu não tenho nenhuma regalia celestial. –Ela disse se aproximando de William.
-Então use a minha. –Ele disse jogando seu colar para ela.
Ela pegou o colar, e procurou na pagina indicada por Hunter, o livro estava coberto de anotações e runas, os encantamentos eram mais difíceis de se ler, eles estavam representados em símbolos que alternavam para a língua comum.
-Achei. -Ela disse.
-Diga as palavras com clareza e no final, diga Iliacos!  –Ele disse guardando a espada e correndo em direção de Oberon que agora estava recebendo socos na face.
-Per vim meam, aperiam in tempore et spatio coniuncta com alia ratione sibe alienavit. Mitte ad me Iliacos. –Disse ela levantando encostando na parede.
Uma massa negra se formou na parede, parecia uma grande rachadura negra. Hunter socou sua irmã e puxou Oberon derrubando todas as suas flechas. Messoren se aproximou de Lyanna e William.
-Cursus. –Berrou Hunter.
Seu pai parou exatamente onde ele estava e ao chegar próximo do portal, Hunter olhou para seu pai.
-Tanto tempo e ainda não mandou fazer uma espada de netérios para você, pai?
A visão de Hunter ficou tão focada em seu pai, que não percebeu que a sua direita, Lyanna aparecera a sua frente olhou para as costas dela, e no meio das costas, uma ponta pareceu, e logo começou jorrar sangue.
-Quem precisa de arco quando se tem uma boa mira não é, irmão? –Disse Dianna segurando outras flechas.
Hunter entregou o corpo de Oberon para William.
-Confie em mim e pule no portal, não se esqueça do livro.
Então o capitão fez o que lhe foi ordenado, colocou Oberon no ombro e com a outra mão ele segurou o livro, Hunter pegou a garota com cuidado, mas rapidamente, Dianna começara a jogar as flechas quando Hunter brandiu:
-Umbraculum Ventus.
As flechas começaram a se partir ao meio quando chegavam perto do príncipe e da garota em seus braços. Dianna começou a correr e então Hunter se jogou junto de Lyanna no portal.
Ao entrar na fenda, Hunter fechou os olhos e abrasou o corpo de Lyanna, em sua mão ainda estava o colar dele, ele o tocou e disse.
-Iacta. –Depois disso começou se sentir fraco e desacordou.


Notas Finais


Chegamos ao capitulo 27, o que estão achando? Sintão-se livres para falar o que estào achando.
Até amanhã.
Valeu por tudo até agora.


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