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História Princeps Proditor - Uma refeição arruinada.


Escrita por: DauloArminho

Notas do Autor


E ai pessoal.
Está aqui o primeiro capitulo desta semana.
Estou com um grande problema com a internet na minha casa, uma hora é o tempo que não colabora, outa hora ela simplismente cai.
Bem vou tentar postar mais algum capitulo depois do feriadão
Valeu por tudo até agora.

Capítulo 31 - Uma refeição arruinada.


Fanfic / Fanfiction Princeps Proditor - Uma refeição arruinada.

O trio acordou com os primeiros raios de sol. Pegaram algo para come na cozinha e foram se preparar, Oberon e Lyanna foram até uma alfaiataria, Hunter havia pedido que eles comprassem os melhores mantos, tinham que ser pretos para que eles pudessem se camuflar durante a noite, e o rei Cadmo lhes entregou um anel dourado que tinha a imagem de uma coroa em chamas, o símbolo da casa Vale, disse a eles que tudo que eles comprassem em Iliacos, era ar mostrar esse anel e as pessoas já saberiam quem iria pagar.
Iliacos eram bem mais bonita e alegre que Tenebris e as outras cidades que os irmãos viram.
-Já temos os mantos, o que mais o Hunt pediu para comprarmos?
Oberon levou sua mão no bolso tirando um pedaço de papel.
- afiar a lamina de Lyanna; comprar mantos negros, acabamos de fazer isso; só falta comprar um arco com muitas flechas, para mim.
Eles continuaram andando pelas ruas da cidade, diferente das outras cidades, não haviam muitas lojas de armas ou forjas, a maioria das lojas que lá haviam eram de coisas que as pessoas usavam no cotidiano, roupas, comida, moveis...
Um homem soldo passou e Lyanna o parou.
-Oficial, me chamo Lyanna Fey e este é Oberon Sly, estamos realizando uma missão  em nome do rei. –Ela mostrou o anel ao homem. –Precisamos saber onde podemos reparar e comprar armas.
-Acharam isso próximo da praça, agora com licença, um dono de taverna esta quase matando um homem por não ter dinheiro para pagar.
O soldado correu até o fim da rua onde virou à direita.
-Bêbado, sem dinheiro, irritante o bastante para arranjar encrenca... –Disse Lyanna.
-Deve se o William, devemos ajuda-lo?
Ambos se olharam e seguiram os passos do soldado. Ao dobrar a esquina, Ly e Oberon viram uma grande multidão reunida formando um circulo  próximo de um estabelecimento repleto de pilastras amareladas.
Ao se aproximar, os irmãos conseguiram ouvir a voz de William, e depois de empurrar as pessoas, viram que ele estava brigando com um homem que usava um avental brando, em sua mão estava uma garrafa quebrada.
William estava com um filete de sangue no canto direito de sua boca, seu olho direito estava roxo e seus punhos estavam cerrados.
Ao chão estavam alguns homens, a maioria gemia de dor e se agarrava a algum membro, os outros estavam inconscientes, incluindo um homem usando uma armadura, o mesmo que Lyanna pedira informação.
-É melhor pragar o que me deve, ou...
-Ou o que? –Perguntou Willian interrompendo o taverneiro.
O homem olhava assustado para os seus companheiros no chão, ele apontou a garrafa para William.
-Melhor ir embora? –Disse ele.
-Mas o que eu tenho a perder? –Disse William.
Lyanna foi  frente de William.
-Seu idiota, o que estava fazendo nessa ultima semana?
-Bebendo, baixinha. –Ele disse, ele pareia sóbrio, mas continuava louco.
Lyanna se virou para o taverneiro e lhe mostrou o anel.
-O rei pagara pelo que esse homem consumiu em seu estabelecimento. –Ela disse.
O taverneiro pareceu se acalmar.
-Nunca mais volte aqui. –Disse ele indo ajudar um de seus amigos.
William se virou e a multidão deu passagem para ele.
Oberon foi ao seu encalço deixando a irmã se desculpando pelas agressões de William.
Ei, William, o que está fazendo. –Disse Oberon pegando ele pela túnica.
William parou em uma encruzilhada onde não havia ninguém, os dias em Iliacos não tinham feito muito bem ao pobre homem, estava sujo e com a barba mal feita, seus cabelos estavam totalmente desarrumados e o cheiro de álcool era evidente.
-Estou fazendo o que faço de melhor, bebendo para tentar esquecer.
-Do que? Seu príncipe precisa de ajuda, ele quase morreu e onde você estava? Ah sim, bebendo.
-E onde ele estava quando meu filho foi morto? Ah sim, ao lado dele e ele não fez absolutamente nada para salva-lo, ficou prado enquanto meu filho salvava a vida dele.
-Não, não foi. –Disse uma voz feminina encapuzada.
Ela se aproximou dos dois.
-Seu filho não morreu protegendo Hunter, morreu me protegendo. -Ela retirou o capuz revelando sua identidade. -Meu nome é Anna Bellec, sou sobrinha de Messoren, filha de Aiacus.
William olhou com desdém para a garota.
-Observei a família real por um longo tempo, se eu não soube que Aiacus tinha uma filha, ninguém sabia.
-Sou uma bastarda, pedia ao meu pai que não contasse a ninguém sobre minha existência até o momento certo, logo após a morte de meu pai, fui mandada para Colditz.
-Quer que eu acredite nisso? –Perguntou William a Oberon. –Pediu para essa garota mentir para mim apenas para eu perdoar Hunter?
-Se o seu mal for inevitável para o bem das pessoas que ama, siga nessa estrada longa e negra. –Disse Anya.
Oberon não entendeu, mas William arregalou os olhos.
-O antigo rei, ele dizia isso para seus oficiais. –Ele disse embasbacado.
-Algo que Hunter jamais saberia.
William se curvou.
-Perdão pelos meus deslizes, vossa majestade, isso não ira acontecer novamente.
-Está perdoado, levante-se agora, Sir. William Laurent.
Lyanna apareceu na mesma hora.
-Conseguiu fazer esse cabeça dura a parar de se comportar como uma criança mimada? –Perguntou Lyanna a Oberon.
Ao olhar para o lado, ela viu Anya.
-Lyanna, você sabe muito bem como cortar o clima. –Ela disse.
Ela apenas olhou e disse:
-O que eu disse?
***
Na hora do almoço o massacre começou novamente, no começo Hunter avançou contra um cordeiro assado, ao sobrepuja-lo, iniciou um combate épico contra frango ao molho para quase perder para o leitão defumado, finalmente ele o estava sobrepujando.
O rei Cadmo e a rainha Selene nem se importavam, Anya, estava vermelha de vergonha enquanto comia uma salada. Oberon e Lyanna também assistiam a Batalha das Três Carnes e continham alguns risos enquanto comiam calmamente.
-Pergunta, meu querido primo, você já avisou todos os oficiais sobre o plano?
-Sim. –Ele disse entre uma mordida e outra.
Ela já estava incomodada com aquilo, o garoto não conseguia parar de comer, já consumira uma grande quantidade de comida no dia anterior.
-Hunter, eu não me lembro de comer tanto.
-Não comia, mas deve ser a idade. –Ele disse.
-Na verdade não é. –Disse Selene .
Por um milagre, ele parou param de comer e olhou para a rainha assim como os demais. A rainha, assim como o rei, era uma pessoa gentil, pelo que ela e Anya conversaram aquela semana, ela conseguia esconder bem o que estava sentindo, sempre se mantilha feliz exceto quando se falava da filha, quando Anya perguntou sobre Eleonora, a rainha quase chorou só de se lembrar, ela era muito apegada com a filha e sentia muita a sua falta.
-Esta sentindo como se não comesse há semanas não é?-Ela perguntou.
Hunter assentiu colocando mais um pedaço de carne em sua boca, mas com um pouco mais de delicadeza.
-A magia que você usou ontem, consumiu muito de você, é de se esperar que esteja faminto, provavelmente vai continuar assim por mais alguns dias até que simplesmente passe.
-Ou até que Hunter coma toda a comida de Mereck. –Disse Lyanna bebendo seu suco.
-Sempre que eu usar a magia erebea eu vou sentir essa fome? –Perguntou Hunter.
O rei o fuzilou com o olhar.
-Você não vai mais realizar tais atos, não se lembra da promessa que me fez? –Ele disse olhando para o prato de comida.
-Claro que lembro, Cadmo, é apenas uma pergunta com fins acadêmicos. –Ele disse.
-Bem, a energia erebea corrompe você, e usando ela na magia, esgota o seu corpo, o que o deixa faminto e cansado, provavelmente por que dormiu por uma semana, não ficou tão cansado.
-Sorte. – Ele disse voltando seu ataque.
-Mais alguma coisa pode acontecer? –Perguntou Lyanna.
Cadmo largou seus talheres.
-Felizmente a magia que ele usou não foi forte o suficiente para corrompê-lo, ele vai ficar bem, se nunca mais usa-la.
Ele se levantou e saiu da sala.
-Peço desculpas pelo meu marido, mas ele sofreu tanto com a perda de nossa filha, que não suportaria perder mais alguém que ele ama, especialmente você Hunter, que é o filho que nós não teve.
-Agradeço pela consideração, Selene.
-Sra. Fey, estamos na presença de pessoas confiáveis, por favor nos diga onde está a ultima chave, precisamos saber.
Lyanna olhou para a rainha.
-Meu tio me disse que meu pai havia escondido a chave de todos, menos de mim.
-Continue. –A rainha olhava com muita atenção para a garota.
-Tinha um lugar que meu pai sempre me contava, a fonte próxima da alfaiataria de meu tio, eu tenho certeza que está lá.
A rainha se levantou e foi para o lado de Lyanna, ficando entre ela e Hunter. El olhou com seus olhos acinzentados, o sorriso que Anya tinha no rosto desapareceu quando se lembrou de um detalhe, a rainha de Sad tinha olhos azuis e não acinzentados.
-Obrigada, Sr. Fey.
Anya se levantou em um movimento brusco.
-Hunter, Lyanna se afastem, essa não é a rainha.
Oberon que estava sentando a frente de Lyanna fora arremessado contar uma parede, Hunter foi se levantar, a rainha segurou um de seus braços e o colocou contra a mesa, com a outra mão, ela pegou uma faca e cravou na mão de Hunter.
Lyanna foi a única que teve tempo de se levantar e se afastar, ela correra para perto de Anya que sentava ao seu lado.
-Ah, muito obrigada, Sra. Fey e olá Anya, como está?-Perguntou a rainha com um sorriso.
-Quem é você?-Perguntou Lyanna.
A rainha olhou para Hunter que estava gemendo de dor tentando retirar a faca da sua mão.
-Dói, não dói? Foi exatamente que me senti quando seu amiguinho acertou uma flecha na minha mão.
-Dianna? –Perguntou Hunter com uma expressão de dor.
-Que bom que me reconheceu, irmão. -Ela sorriu e retirou a faca da mão do garoto, com a outra mão pegou ele pelo pescoço e o arremessou contra uma pilastra.
O rei na sala, ao seu lado estava seu irmã Oscar e uma dúzia de solados armados com espadas, o rei ficou surpreso ao ver sua esposa.
-Selene? –Ele perguntou.
A rainha se virou, o seu vestido azul agora estava coberto de sangue de Hunter.
-Selene não está no momento. –Ela disse.
Hunter se levantou com a ajuda de Oberon.
-O que você quer? –Ele perguntou.
-Papai me mandou espionar vocês pulei de consciência em consciência até chegar a da  rainha, e ontem você quando você disse que sabia onde estava a chave, por isso me motivei mais ainda.
-Já sabe onde está à chave, deixe Selene, ela não tem nada haver com isso. –Disse Anya.
-É verdade, ela não tem nada haver com isso, mas o que será do Grande Cadmo Vale, sem filha e sem esposa.
Selene levantou a faca, com aquele golpe, ela teria acertado a parte do umbigo de Selene, se Lyanna não tivesse se agarrado na rainha. A faca parou próxima das costas de Lyanna.
-O que aconteceu? –Perguntou a rainha, seus olhos haviam voltado a ficar azulados.
***
Depois de uma serie de explicações e feitiços de cura em Hunter e Oberon, Hunter só queria saber uma coisa.
-Rainha Selene, você sabia do um plano de invasão?
A rainha com um olhar triste disse.
-Hunter, Cadmo não havia me contado nada, eu sinto muito mesmo.
Ela olhava para a mão de Hunter, agora ela estava curada, mas se não fosse pela magia, Hunter teria sangrado até a morte.
-Como vocês me libertaram do feitiço de Dianna?
-Bem, já que Hunter disse que eu estava ficando resistente a magia celestial, bem imaginei que poderia interferir.
-Mas você podia ter morrido. –Disse Oberon.
-Não importa, o que faremos agora?  -Perguntou Anya, que voltara a sentar-se à mesa.
-Oscar. –Chamou Hunter.
-Sim. –Ele disse em um tom animado.
-Convoque o general, os tenentes, majores, em fim, todo o exercito, exceto a guarda do castelo. Está na hora de acabarmos com isso, atacaremos Tenebris imediatamente.


Notas Finais


Estamos nos aproximando do fim deste arco de Princeps, sério não vejo a hora de começar a postar o proximo, não que eu não goste deste, mas esse se focou um grande parte na politica dos reinos e não da maneira que eu queria, bem muitos de vocês gostaram então tudo bem.
Veleu por tudo até agora.
Até mais.


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