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História Princeps Proditor - A festa de coroação.


Escrita por: DauloArminho

Notas do Autor


E ai pessoal, bem esse capitulo vai começar de maneira estranha, ele não será apenas um epilogo do ultimo arco de Princeps Proditor, ele também terá ligação com a surpresa que prometi na semana passada.
Em primeira mão, eu venho anunciar que eu e um amigo estamos escrevendo juntos um crossover entre nossas historias, eu já indiquei a historia dele em uns capítulos atrás, o nome dela é CMI-Crônicas de um Mundo Irreal, muito boa por sinal.
O nome do crossover é: “Pé de Coelho.”
Não se preocupem, não darei spoilers da trama do crossover nos próximos capítulos, apenas farei algumas referencias, mas nada que dificulte o entendimento de vocês. Ele se passa nesse mesmo dia, na manhã da festa de coroação da nova rainha com uma nova “ameaça”, mas agora é em um nível bem maior.
Temos poucos capítulos prontos então não posso dar uma previsão de periodicidade de lançamento para vocês.
Ele postará ainda hoje o primeiro capitulo, como seremos co-autores, provavelmente também aparecerá no meu perfil.

Capítulo 37 - A festa de coroação.


Fanfic / Fanfiction Princeps Proditor - A festa de coroação.

Uma semana havia se passado desde aquele dia na Ilha Serus e mesmo assim os dias não haviam deixado de ser estranhos, principalmente aquele, Oberon, Lyanna e Hunter estavam cansados, depois de terem enfrentado aqueles sequestradores loucos e ajudados seus novos amigos, um descanso era merecido para eles.

Mas mesmo assim Lyanna vestira seu melhor vestido, para dizer a verdade, era um vestido emprestado de Anya, Lyanna não tivera muito tempo para arranjar um durante aquele dia.

Estava ao lado de Oberon que vestia um lustroso manto branco, era estranho vê-lo daquela forma, a sala do trono não estava completamente cheia, entre os vários lordes e militares, Lyanna reconheceu algumas figuras, o rei de Sad, Cadmo Vale estava com a sua esposa perto de uma pilastra, próximos dele, Tristan Albany, o rei de Oblitus que liderou seus homens em pessoa agora estava se apoiando na mesa que se estendia do trono até a metade do grande salão com muitas cadeiras.

Anya estava curvada na frente do trono, já estava de posse da coroa que lembrava a que Messoren usava, Hunter estava sentado a direita do trono em uma cadeira prateada, usava sua antiga coroa de príncipe com vestes do mesmo nível, sua regalia brilhava sob sua túnica cerúlea.

-A partir de hoje, eu Anna Bellec, prometo zelar pela ordem do reino de Segregatorum, juro deixar quaisquer pensamentos egoístas e me empenhar pelo futuro de meu povo.

A garota se levantou ao terminar seu juramento e se sentou no trono.

-Vida longa a rainha. –Disse Hunter se levantando.

Lyanna e Oberon se sentaram a mesa assim que a maioria dos lordes se sentou, a comida estava deslumbrante, as melhores carnes e acompanhamentos temperados com as melhores especiarias, os mais velhos se deliciavam com os melhores vinhos e hidroméis, um canto da mesa, William estava bebendo um liquido vermelho direto de uma garrafa transparente sem nenhum rotulo, ele parecia muito feliz. Anya estava conversando com Tristan e Cadmo, ela parecia estar se dando bem com eles, Ly olhou para a direita da rainha a procura de Hunter, a cadeira onde o garoto estava, agora se encontrava vazia.

Ly olhou para o irmão, o garoto comia feito um animal selvagem enquanto reclamava da surra que ele recebera da prole de Dragão Libela do Inferno que eles haviam encontrado naquele dia mais cedo.

A garota pegou dois copos e os encheu de suco de morango e se levantou.

-Aonde vai? –Perguntou Oberon segurando uma coxa de frango semidevorada.

-Apenas volte a comer, irmãozinho. –Ela disse isso saindo andando com os copos em suas mãos.

O palácio estava completamente vazio, basicamente Lyanna seguiu as portas aberta até chegar em uma grande varanda que dava para o mar, realmente, era ugar bonito a luz do luar.

Hunter estava de costas para ela, estava apoiado na mureta e olhava para o reflexo da lua no mar.

-Ei, não acha que deveria estar no banquete?

Ele se virou assustado.

-Aquele tipo de interação social não me agrada, por mais que eu tenha muito a comemorar.

Ela se aproximou e ofereceu um dos copos.

-Vê se bebe, não faça como da ultima vez. –Ela disse sorrindo.

Hunter provavelmente entendeu o que ela estava falando, pois sorriu, um pouco antes daqueles soldados queimarem a estalagem de Carter, Lyanna havia forçado Hunter a ir com ela beber algo para que Oberon conseguisse investigar o quarto do garoto, naquela ocasião, Hunter havia derrubado acidentalmente o copo de suco em Lyanna.

-Sabe que eu não tive intensão disso, acho que estraguei o vestido que você estava usando. –Ele disse aceitando a bebida.

-Não importa, nunca gostei de usar vestidos, só usava quando não tinha outra opção ou quando meu pai e minha mãe escondiam as minhas outras roupas.

Ambos ficaram observando as ondas do mar se quebrando.

-Você vai ficar bem? –Perguntou ela.

-Eu tenho que ficar, muita coisa está por vir.

-Hunt, acabou, Dianna está morta assim como Messoren.

-Não temos certeza de que ele está morto.

-Oberon me disse que aquela flecha deve ter acertado o coração de seu pai, não tinha como ele escapar daquilo.

-Meu pai não é alguém que morreria por uma simples flecha, mas o que me diz da minha proposta? Aquela que fiz pela manhã.

Lyanna havia se esquecido completamente, depois de tantas bizarrices que eles haviam vivido aquela manhã, ela ter se esquecido daquilo não era algo tão estranho.

-O que exatamente você quis dizer em nos oferecer uma posição de destaque em Regia Caeli? –Ela perguntou.

-Bem, você e Oberon sabem que meu pai tinha aqueles três magistrados para lhe assegurar de cuidar do reino.

-Sim, e o ultimo ainda está por ai.

-Na verdade, logo após tomarmos a cidade, ele se entregou, agora ele está preso à espera de um julgamento nas masmorras do castelo.

-Mas eu e Oberon não somos grandes solados nem estrategistas.

-Não quero que façam isso, eu quero que sejam embaixadores de Segregatorum, estariam abaixo apenas da família real.

Lyanna ficou boquiaberta.

-É uma enorme responsabilidade.

-Eu sei, por isso tem de ser entregue a alguém que eu e Anya confiamos plenamente, você e Oberon já nos salvaram muita vezes e com isso provaram sua lealdade, além disso, vocês ajudaram a conquistar esse reino, graças a vocês, Ly, todos os lordes, duques e condes juraram lealdade a Anya.

-Ela também está de acordo com isso? –Perguntou Lyanna desconfiada.

-Sim.

-E basicamente o que eu e Oberon iriamos fazer?

-Representar Segregatorum.

-No que?

-Em tudo que a rainha ou os príncipes não puderem comparecer.

Lyanna pensou nessa ideia, seu tio já não estava mais em Tenebris, não tinha mais ninguém além do irmão.

-Eu não sei.

-Você e Oberon vão viajar para Zerk não é?

-Sim, junto da companhia do rei Tristan, ele disse que prendeu os homens que queimaram a estalagem de meu pai assim que retornou para Zerk, ele quer que eu e Oberon confirmemos se aqueles realmente são eles.

-Ele comentou comigo, aproveitando ele ira levara de volta a chave de Oblitus. Faça assim, me de a resposta quando você e seu irmão voltarem, vocês terão bastante tempo para conversar, levando em consideração o fato de terem de ir à cavalo, pois viajar com uma das chaves usando magia não é seguro.

-Prometo dar a resposta quando voltarmos.

Ele assentiu tomando mais um gole do suco.

-Ela adorava esse lugar. –Ele disse suspirando.

-Sua irmã?

-Sum, sabe, não achei que sentiria tanto a falta dela, mesmo depois de tudo que ela fez.

-É normal, afinal ela é era sua irmã, cresceram juntos, naquela memoria que você me mostrou, vocês pareciam bem ligados um com o outro.

-E nós éramos, hoje eu entendo o ciúmes que ela tinha de mim e nosso pai.

-Hunter, eu sei que deve ter sido difícil para ela, mas isso não justifica os erros que ela cometeu.

-Eu sei disso, mas agora penso se eu não podia ter feito algo, sabe, poucas vezes eu chamava para irmos visitar meus amigos, meu pai nunca a deixava sair do palácio e eu tinha a chance de reverter isso e não fazia. –Ele desviou o olhar para disfarçar as lagrimas que ele derramava.

Lyanna queria poder dizer algo que o confortasse, ela nunca perdera alguém daquela forma, ter de matar a própria irmã, nos momentos de raiva, Lyanna já ameaçou Oberon, mas ela sabia que seria incapaz de mata-lo.

-Ly, o que Oberon acha dos pais dele? Os verdadeiros pais.

Lyanna foi para a mureta e ali se encostou.

-Ele não se lembre de muita coisa, ele me diz que o que ele mais lembra é do dia em que foram mortos.

-Me sinto tão culpado por isso.

-Eles moram quando Oberon era uma criança, você não podia fazer nada.

-Mesmo assim, foi a minha família que matou a família dele.

-Hunter, o Ron não te culpa por nada, não é da natureza dele guardar rancor.

-Mas é da minha eu me sentir culpado.

-Esqueça, tudo vai ficar bem a partir de agora.

-Como tem tanta certeza?

-Sou otimista, apenas isso, vai ajudar se você ficar se lamentando sobre o que podia ter feito ou como as coisas podem ficar piores?

Hunter ficou em silencio.

-Não era uma pergunta retorica, é serio, me responda.

-Ajudará.

Lyanna ficou espantada.

-Como?

-Nos prevenindo do que poderá acontecer.

-Mas como pode ter tanta certeza de que o que vai acontecer?

O garoto levou às mãos a cabeça.

-Você me irrita quando começa a falar.

Por um momento o garoto ficou feliz, mas logo em seguida, seu semblante se fechou como se estivesse se lembrando de algo.

-Onde você a enterrou? –Perguntou Lyanna.

Hunter apontou para o topo de um paredão onde havia uma única arvore, estava escuro, mas Lyanna conseguiu ver.

-Ali, no Rochedo Worey, quando minha mãe morreu, meu pai batizou aquele lugar em homenagem ao nome da família dela, ele a enterrou e plantou aquela arvore.

-Nunca me disse o nome da sua mãe.

-Por que quer saber?

-Curiosidade.

Ele assentiu.

-Aleena, esse era o nome dela, só a conheci por retratos, mas quando eu e Dianna íamos até o topo daquele rochedo, parecia que ela estava próxima de nós, por isso eu enterrei minha irmã lá, ao lado de nossa mãe.

O garoto olhava fixamente para a arvore, as folhas se mexiam devido a brisa do mar. Lyanna sentiu um pesar no coração ao se lembrar que nem mesmo um tumulo seus pais tiveram.

-Hunt eu sei que isso não vai fazer diferença agora, mas eu tenho um presente para você, em agradecimento a você ter me ensinado tanto sobre magia nos últimos dias.

Ele se virou, seus olhos estavam vermelhos e uma lagrima escoria pelo canto do rosto.

-Ly eu agradeço, mas não estou no clima para isso agora.

-Por favor, só feche os olhos, eu vou pegar ele, prometo que você vai ficar feliz com isso.

Meio relutante, o garoto fechou os olhos e respirou fundo, Lyanna então se aproximou e o beijou, não foi como um simples beijo formal no rosto, foi um beijo de verdade.

A garota se afastou, era difícil descobrir quem estava mais vermelho, Lyanna, Hunter ou o suco de morango.

Hunter abriu os olhos e estampou um sorriso sereno no rosto.

-Tinha razão, isso me deixou mais feliz.

O clima foi cortado pelo rangido da porta, eles olharam para a porta e ali estava Oberon parado.

-Bem, desculpem interromper, só vim avisar que todos nós estamos indo para o grande salão, e bem, acho que a presença do príncipe é requisitada. –O rosto de Oberon estava ruborizado e falava desviando o olhar para o céu ou para o chão.

Mal terminou de falar e o garoto voltou se para dentro do castelo, Lyanna teve certeza de ouvir passos apresados, como se alguém estivesse correndo.

-Bem aceita dançar comigo? –Disse Hunter.

-Não.

Hunter ficou boquiaberto.

-Serio?

-Sim.

-Então tudo bem. –Ele disse com um tom de decepção na voz

-Não fique triste, Anya disse que eu e Oberon poderíamos dormir no palácio, amanhã eu e Oberon partiremos para o norte e preciso estar descansada por isso a noite acaba par mim agora.

-Mas não acha muito cedo ainda?

Lyanna colocou as mãos na cintura.

-Ainda terei o desafio de retirar este vestido, vocês garotos não sabem o quão difícil é tirar algo como isso.

-Bom, boa sorte e boa noite para você. –Ele disse acompanhando ela até o castelo onde se separaram


Notas Finais


Um capitulo bem mais fraquinho, levando em consideração os anteriores, eu sei disso, esse capitulo era para ser bem maior, mas, quando o GirafaEsquilo propôs o crossover a mim, eu decidi fazer o capitulo 37 de Princeps encolher, e maioria das coisas que iria abordar nele, migraram para o crossover, a maioria das coisas eram desenrolares de coisas que aconteceram na ilha Serus e umas coisinhas que anteciparão o novo arco.
Espero que gostem da nova história.
Lembrando que o começo do novo arco provavelmente só sairá semana que vem.
Valeu por tudo até agora,


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