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História Príncipe de Gelo - Capítulo 4


Escrita por: LollipopChu

Notas do Autor


Vou atualizar dois dessa vez ;)
Boa leitura.

Capítulo 5 - Capítulo 4


Fanfic / Fanfiction Príncipe de Gelo - Capítulo 4

Acordei meio atordoada e vi Connor encolhido a meu lado, como era bonito, mesmo estando todo encolhido de frio. Primeiramente: ele não ia dormir na cama dele e eu no sofá? Por que ele estava encolhido ao meu lado?

Peguei o seu terno que estava em cima de mim e coloquei em cima de seus braços, depois me levantei e saí.

Connor estava dormindo no tapete e o apartamento estava um gelo. Primeiro troquei as roupas que ele havia me emprestado e recoloquei as minhas. Não resisti e acabei pegando uma maçã no cesto de frutas.

Aquelas palavras simples que ele dissera agora saltitavam em minha mente "...Não posso ficar com você", " Eu vou com você... ". Como eu poderia deixar que ele fosse comigo? Mesmo minha mente dizendo que era o melhor a se fazer, meu coração só queria fugir e enfrentar o que der e vier com meu bebê nos braços.

Cogitei inúmeras vezes acorda-lo e ir juntamente com ele para o hospital, mas se já doía do jeito que doía agora, imagina como iria me sentir com ele ao meu lado? Escrevi um bilhete curto que dizia: " Eu vou sozinha ao hospital. Te vejo depois, ou nunca mais.. Bom, não sei. PS: peguei uma maçã, tem 10 dólares ao lado da fruteira." Deixei ao seu lado e saí.

Saí da casa e peguei a condução para um dos maiores hospitais de New York, onde se realizava aborto assistido. Cheguei ao local e informei a recepcionista o que gostaria de fazer, ela me olhou com olhos tristes quando me entregou a prancheta para que eu assinasse. Assinei e mandaram que eu esperasse do lado de fora.

Nunca senti meu coração pesar desse jeito, doía não só meu coração como também todo o meu corpo. Fui em direção a uma das cadeiras e desabei lá, sem notar o que estava prendendo a respiração.

- Você está bem?- ouvi uma voz em minha frente.

- Hã? Ah, sim. - respondi enquanto minhas lágrimas rolavam.

- Não parece bem. Quer conversar? - quem era ele?

- Não. Obrigada.

- Tudo bem, pode falar e desabafar comigo.

Ergui os olhos e dei de cara com um homem extremamente bonito e alto que sorria para mim, vestido em um terno preto e branco, parecido com aqueles que Padres usam.

- Quem..? - tentei formar uma frase e não consegui.

- Eu sou .. - fez uma pausa - Daniel.

- Você é um Padre, Daniel? Por que se veste como um. E eu realmente preciso de um padre agora. - tentei controla minha voz, o que não foi nada fácil. Ele só balançou a cabeça e sentou ao meu lado.

- Em que posso lhe ser útil?

- Posso confessar padre? - pergunto à ele. Nunca fui de ir em igreja, mas agora valeria a pena.

- Claro. Não tem ninguém aqui, então anda. Pode falar.

- Perdoe-me padre, pois eu pequei... - E contei tudo para ele, isso era uma coisa que eu nunca havia feito com ninguém. Mas afinal de contas, ele era um padre não era? Eu poderia confiar nele. - Creio que sempre que vê-lo, contarei coisas horríveis. - digo ao terminar meu monólogo.

- Não a nada para se desculpar, a única coisa que eu fiz foi te ouvir. Você é quem está passando por um momento difícil.

- Mas.. por que está aqui, padre? Eu devo estar te atrapalhando.- tentei mudar um pouco de assunto.

- Ouvi que a pessoa que quero encontrar está aqui, mas é mais estressante do que pensei. Queria parecer bem. Ela pode estar a abrindo mão de um bebê bem agora.

- Você parece bem, mesmo agora. Tenha alguma confiança. - tentei anima-lo.

- Queria te animar, mas não há nada que eu possa falar a não ser que repense a respeito. - ele me olhava com olhos carinhosos.- É algo que não pode ter de volta mesmo se mais tarde se arrepender.

- Padre, tenho um favor a te pedir - suas palavras machucavam, eram como ácido derramado sobre mim. A verdade sempre dói(). - Pode rezar comigo?

- Hã? Rezar? - ele diz confuso.

- Sim, padre. - respondo.

- Para ser honesto, eu não... - eu olhava pra ele confusa e sem entender o que queria dizer. - Bom, se posso te ajudar com isso..

Demos as mãos e começamos a oração. Eu suplicava para que meu filho me perdoasse pelo que eu iria fazer daqui a alguns minutos, pedia para Deus que me perdoasse também e sobretudo, pedia para que Deus tivesse pena de mim e do meu filho, e que o colocasse em um lugar lindo, para que ele não ficasse com problemas por ter a pior mãe do mundo.

Estava muito entretida em minha oração, que nem percebi que chamaram meu nome. Levantei e me despedi daquele padre que tanto me ajudou, e pedi para que não se deixasse ficar nervoso e para se animar, e com um sorriso forçado saí andando atrás da enfermeira.

~ X ~

- Você apenas tem que relaxar. Eu vou cuidar de tudo. - dizia o médico, enquanto colocava uma camisinha em uma espécie de caneta gigante
Após desconfortávelmente inserir a caneta em mim, me fez olhar o monitor - Aqui. Bem aqui. - diz apontando para a tela. - Aqui, este é o seu bebê.

Como alguém poderia ser tão minúsculo? Eu não via nada mais que um pequeno pontinho preto na tela, e pensar que logo, logo não seria mais nada fez com que meu coração se perdesse.

- Olhando para ele agora, o bebê tem cerca de 1,25 Cm. Menor do que você pensou não é? Mas, o feto pode entender tudo o que os pais dizem...

A porta se abriu, e Connor entrou no lugar, meio eufórico.

- Eu disse que queria participar. - diz sério.

- Quem é você? - pergunta o médico, confuso.

- Eu sou.. O pai do bebê. - diz olhando fixo para o monitor.

-Ah! - exclamou o médico. - Sente-se.

Nunca pensei que um dia me sentiria um lixo de pessoa, como eu me sentia agora. O coraçãozinho dele, segundo o médico, batia em 150 batimentos por minuto, o dobro de um adulto. batia tão veloz e constante, e ele parecia forte apesar de tão minúsculo. Algumas lágrimas escorreram pelo meu rosto.

- Como ia dizendo, aquele é o seu bebê, e aqui, são as mãozinhas e pezinhos que ainda estão lutando para crescer. Ainda não podemos ouvir o coração dele, mas .. Bom, não poderemos.

Tive a impressão que ele diria " Mas vamos ver semana que vem!" . Meu filho não veria a semana que vem.

Terminado o exame, o médico limpou minha barriga e começou a parte mais séria.

- De acordo com a Lei de Saúde da Mãe e da Criança, Artigo 14, você e o pai do bebê estão permitindo conduzir uma operação de aborto induzido, como você ficou grávida enquanto você estava inconsciente, devido a álcool ou medicamentos para dormir. Isso está certo? - Eu só queria que Connor parasse de me olhar daquele jeito. Seus olhos pousados sobre mim, enquanto o médico explicava começou a me parecer muito bizarro.

- Sim. - Respondi quase inaudível.

- Você concorda? - perguntou o médico a Connor, que ainda me olhava.

- Sim. - sua voz falhou um pouco, mas ele disse sem nem pensar.

- Esse é o termo de consentimento da cirurgia. Você apenas tem que assiná-lo. - diz me entregando uma prancheta.

Minhas mãos pareciam tremer enquanto eu assinava, já Connor, assinou de imediato. Suas pequenas atitudes me deixavam mais machucada ainda.

Após a assinatura, me troquei ainda na sala do médico e Connor me acompanhou até a porta da sala de cirurgia sem dizer uma palavra. Entrei muito assustada ao ver aquela mesa e os equipamentos que pareciam de tortura da época medieval. Estava para me sentar na mesa e já estava fechando os olhos o mais apertado que conseguia.

Tudo na minha vida não fazia mais sentido. O que eu estava fazendo? Mas quis acreditar que estava fazendo o certo. A porta então se abriu e Connor correu para o meu lado.

- Tire as mãos dela! - diz e eu me assusto. Eu nem ao menos havia sentado na mesa ainda.

- O que está fazendo? - pergunta a enfermeira. _Quem é você para entrar aqui assim?

- Sinto muito. Leve isso para bem longe dela. - diz pegando minha mão.

-Você não pode fazer isso! - gritava a enfermeira, histérica.

- Tire suas malditas mãos do meu filho.

Ao longe, pude ouvir a felicidade em forma de gargalhadas do médico. Mei filho veria o amanhã. Troco de roupa sem saber bem o que fazer. O que nós íamos fazer?

Saímos correndo de lá, e fomos em direção a entrada do hospital. Ele segurava minha mão e devo dizer, que morria de vontade de chorar agora. Estava tão orgulhosa dele.

- O que você está planejando fazer? E a Alessa? - pergunto em pânico.

- Agora é hora de se preocupar com ela? Não sei o que vou fazer, mas não acho que isso seja certo.

- O que vamos fazer?

- A verdade é que eu não sei. Por hora, vou levá-la para casa. A minha casa. - diz e volta a me puxar.

Ainda sem saber o que fazer, entro no carro e o sigo. Quase uma hora depois, entravamos numa mansão gigantesca, onde assim que entramos, uma senhora começou a bater em Connor.

- Aí. Para! Espera! - dizia enquanto a senhora batia nele - Para!

- Você sabe o quanto é cruel? Seu assassino?! - gritava uma senhora impecavelmente vestida. - Eu vou te matar seu filho da puta!

- Me escute primeiro. - chocada com toda a cena, nem ao menos consegui me mexer.

- Eu vou te matar primeiro! Meu netinho.. O que você fez com o meu netinho? - gritava enquanto batia nele, ele já estava todo vermelho e arranhado e eu estava com medo de que ela realmente o matasse.

- SERÁ QUE VOCÊ PODE ME OUVIR PEIMEIRO? Inferno!

- O que? - pergunta ela visivelmente mais calma.

- O bebê.. O bebê.. - ela olhava petrificada para ele. - Está bem! Está tudo bem com ele!

- Está mesmo tudo bem? - perguntou a senhora à mim. Eu apenas balancei a cabeça em sinal de afirmativo.

- Além disso, senhorita Elle, eu decidi algo de forma muito egoísta. Eu espero que você concorde com isso.

- O que? - olho para ele confusa.

- Eu vou.. Vamos ter esse bebê. - Minha boca agora, deve ter parado no joelho de tão aberta. Não dava para acreditar.

- Elle! Como você pôde fazer isso, minha menina? - minha mãe entrou acompanhada de um homem baixinho que eu não conhecia.

- A gente ia dar um jeito de cuidar dele, Elle. - minha irmã chorava.

- O bebê está bem, mas se quiser me bater tudo bem, eu vou admitir que mereço. - Connor sempre me surpreendendo.

- Isso significa que vai se casar com a minha Elle? - mamãe perguntou e fez com que todos, inclusive ele se congelassem no lugar.

- Não! Em que século vivemos? Eu quis dizer que vou ter o bebê.. Não disse nada a respeito de Elle.

- O que? Você não vai se casar com ela, mas quer o bebê? - mamãe parecia incrédula. - Você vê minha filha como barriga de aluguel, por acaso?

- Não! Suas palavras são fortes demais, o que eu quero dizer.. É que eu.. Eu amo.. E também, depois dela ter o bebê, vou garantir um futuro muito bom para ela.

- Meu deus! Que pessoa sem vergonha. -

Olho para ele com lágrimas nos olhos, isso era o que eu Previ. Ele sempre iria colocar a Alessa à cima de tudo.

- Ao meu ver, vocês são nossos parentes e Elle é a minha neta, e eu vejo o bebê como meu bisneto. Eu decidi, definitivamente vou casá-los - dizia a avó dele e ele me olhava com os olhos em brasa.

- Me diga o que você acha. - fala mamãe à mim.

- Para mim, eu acho que é praticamente impossível que nós nos casemos. - ele parecia aliviado.

- O que...? Perdeu o juízo? - pergunta mamãe, chocada.

- Nós concebemos o bebê por que estávamos bêbados, e não por amor. Casamento deveria acontecer por amor. Eu nem me lembro de como aconteceu, mãe.

-É exatamente isso que estou tentando dizer! - grita Connor.

- Elle agora também é minha neta. - diz a avó dele.

- O que você está fazendo com a minha filha?! Ela, como vocês podem ver, não é bonita, nem tem um corpo bonito. Então, ela foi esperta? Não. Ela também foi mal na escola! - começa minha mãe.

- Mãe, por que está dizendo essas coisas? - tentei fazer com que parasse e não obtive resultado.

- Ela também sempre foi a última em matemática. Apesar dela ser desprovida de muita coisa, ela também é uma pessoa que não pode ser calculista com as pessoas. Apesar do quarto dela ser uma bagunça, por que ela não consegue jogar as coisas fora, ela não pode jamais, ignorar os sentimentos de uma pessoa! - Continuou. - Apesar dela nunca ouvir a mãe dela quando digo inúmeras vezes para, por favor, viver mais astutamente, ela é uma criança que nunca consegue recusar um pedido de um completo estranho! Mas para Elle que é desse jeito, como vocês ousam pressioná-la?! Quem são vocês para dizer a ela o que fazer? Ela já não sofreu bastante?- mamãe agora chorava e isso me fez chorar também - Ela não é barriga de aluguel, mas não vou deixar que a desamparem.

Vejo Connor se afastar em seus pensamentos, enquanto mamãe dizia essas coisas à todos, e se sentar no chão um pouco afastado. E ficou lá alguns minutos, perdido em seus pensamentos.

Tentei nesse meio tempo convencer minha família a mudar de ideia. Expliquei que ele tinha uma noiva e que a amava e que não achava certo fazer isso com ele.

- Elle, venha me ver por um momento. - de onde ele tinha vindo? Não estava do outro lado agora a pouco? Levantei e sai de perto de todos com ele.

- Você quer se casar comigo? - pergunta me fazendo engasgar.

- Como?

- Eu .. Tenho que tomar a responsabilidade por vocês dois, afinal o bebê na sua barriga é meu filho. Não vou ser como o meu pai.

- Eu.. Connor, e a Alessa? - pergunto insegura.

- Já perdi a qualificação de homem para ela há tempos. - sorrindo se vira para mim - Eu vou mudar, Elle, então, tenha isso em mente. Não sei se um dia vou me apaixonar por você, mas a verdade é que eu amo a Alessa. Tente entender, e se puder fazê-lo, vamos nos casar. Quero ser um bom pai para esse bebê. - carinhosamente do seu jeito, passa a mão por minha barriga lisa.

- Eu consigo, Connor. Pelo meu bebê viu suportar tudo. - digo e ele apenas balança a cabeça em concordância.

Por ele, pelo meu filho, eu conseguiria.

~ X ~

Descobri que o homem que falava com Connor antes era seu secretário, Mr. Vaak, um senhor muito bondoso e agilizado, que conseguiu organizar o casamento em apenas cinco dias. Ele não seria glamouroso e com fotógrafos, mas ainda assim, Sunny e minha família estariam lá.

Tudo foi organizado numa casa no nosso bairro mesmo. A casa era bem antiga e aconchegante. Eu me arrumava num dos quartos. Usava o vestido que a minha mãe usou no seu casamento, um modelo simples, com um véu um pouco sem graça e um salto vermelho bem alto.

Saindo da casa, vejo Connor parado no final da pequena passarela decorada com lírios e rosas brancas, próximo ao arco central, onde ele estava embaixo.

Caminho até ele ao som de uma música de fundo qualquer, melodiosa e tocada num piano. Ao fim da minha curta caminhada, Connor me recebe gentilmente, me ajudando a virar para tio Hans, que hoje, celebraria a nossa união.

- Você, Elle Kim, aceita Connor como seu legítimo esposo, prometendo amá-lo e respeitá-lo por todo o tempo? - pergunta após um tempo.

- Sim. - sussurro de cabeça baixa e mordendo os lábios.

- E você, Connor Cameron, aceita Elle como sua legítima esposa, prometendo amá-la e respeita-la para sempre? - pergunta e Connor olha para baixo, travando sua própria batalha interna.

- S-sim. - gagueja ao fechar os olhos e dizer quase inaudível.

- Então, troquem as alianças, por favor. - diz e nós nos viramos de frente um para o outro.

Meu anel de noivado era absurdamente lindo. Todo em ouro banco, com um enorme diamante, formando um solitário. Connor a deslizou pelo meu dedk sem me olhar, eu então, pego a aliança masculina, igualmente rica e deslizo por seu dedo também sem olhá-lo.

- Pelos poderes investidos à mim, eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Connor finalmente olha para mim, demonstrando o quanto doía jurar amor à mim e não a mulher que ele amava, que sinto meus olhos lacrimejarem. Aproximando-se lentamente, cola os lábios nos meus, e então se afasta em meio as palmas. Esse foi completamente diferente do caloroso trocado dentro da festa. Esse foi gélido.

- Senhoras e senhores, Connor e Elle Cameron! - diz tio Hanz e nós nos viramos de braços dados.

- Obrigada por isso, Connor. - digo e ele me olha sério.

- Pelo menos alguém está gostando de ficar aqui. - sussurra e eu me encolho em seu braço.

Isso não ia acabar bem.

~ X ~

No dia seguinte chego a estação de metrô com minha enorme mala preta, arrastando-a pelos ladrilhos do chão e observando tudo ali. Não demora muito e localizo Mr. Vaak me esperando com um enorme sorriso no rosto.

Assim que saímos de lá, vamos conversando animadamente até que entramos na mansão que eu havia vindo na outra vez. Meio tímida, entro no lugar, oassbso pela vasta sala e pela avó de Connor, sorrindo ao me receber. Lentamente me manda seguir um corredor e logo chego até a uma porta com uma placa que diz: " 23° Geração de líderes Cameron"

Empurro a porta com dificuldade e logo vejo Connor parado lá dentro, mas meio que se escondendo. Segundos depois uma senhora de uns 45 anos, mas muito bonita, entra no lugar e me olha de cima à baixo.

- Quem é você? - questiona.

- Esta é Elle, e no seu ventre está a 24° de líderes Cameron. - Connor explica.

- Sua mulher? É ela? Sério? Ela parece tão comum. - doeu? Doeu.

- Olá sou o Elliot, irmão do Connor. Posso te chamar de cunhada? - questiona um garoto que eu nem tinha notado ainda.

- Sim. Claro. - respondo nervosa.

- Connor não me considera como irmão dele, já que sou seu meio-irmão.

Deus, aquilo ia acontecer com o meu filho se eu não tivesse me casado? Isso é tão injusto!

- É por isso que é difícil ser uma amante. - diz a mulher - Mas eu posso chamar você de nora? - questiona.

- O que for mais conveniente para você, sogra. - repondo o mais docemente possível.

- O que você quer dizer com "Sogra"? Como você se atreve a chamá-la de sogra? Vocês dois vão continuar aqui? - djz Connor e eu fico sem reação e com o coração na mão.

- Ela pareceu solitária sozinha, então nós viemos para lhe oferecer companhia. - Explica a mulher, e lentamente eu balanço a cabeça em concordância.

- Verei você depois, cunhada. - o garoto grita, me arrancando alguns sorrisos e leva um puxão de orelha da mãe.

- Você deve estar com fome. - tento quebrar o gelo, mas ele me mostra o iceberg que viria pela frente.

- Eu já comi. - responde seco.

- Ainda assim.. Eu estava só tentando iniciar uma conversa. - admito e ele me olha sorrindo a primeira vez.

- Não tente. - Ah, sorriso de sarcasmo. Saquei.

- Mesmo assim.. Eu..

- Elle, não me interesso pelo que vai fazer ou deixar de fazer. Faça o que quiser. Claro não vamos dormir na mesma cama, mas é claro que você já sabia disso. - explica - Nos casamos pelo bebê, e não para virarmos um casal. Eu não gosto de você, Elle.

E tão rápido quanto entrou, sai sem dizer nada e batendo a porta. O quarto parecia tão gelado agora, e solitário. Era horrível.

Quando Connor se tornou assim? E de ele fosse ser assim com o nosso bebê? Quando ele se tornou esse príncipe de gelo, sem coração e completamente horrível? Quem era aquele homem?


Notas Finais


Espero que estejam gostando.


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