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História Príncipe do Egito - Belos Olhos


Escrita por: TrilesCollins

Notas do Autor


Minha segunda Fanfic... MEU DEUS!
Gente essa fic se passa no antigo Egito, porém com muitas coisas diferentes. O diálogo aqui presente não é daquela época...
Eu só peguei o cenário do antigo Egito e implantei mil ideias nele.
Espero que gostem...
Me avisem qualquer erro que houver.

Boa leitura

Capítulo 1 - Belos Olhos


Fanfic / Fanfiction Príncipe do Egito - Belos Olhos

Estatura mediana, olhos verdes como esmeraldas, várias sardas espalhadas pelo rosto, cabelos cor de areia, músculos bem
definidos, 20 anos, este era Dean.
Dean era o príncipe sucessor de seu pai ao trono do Egito; O próximo faraó, porém o loiro não ligava para isso. Ele não ligava para trono, coroa e muito menos o povo. Dean passava a maior parte do seu tempo em tavernas e casas de prostituições. Não cumpria suas obrigações de príncipe como verificar as construções , treinar com os soldados, ajudar o Faraó a planejar ataques as tropas inimigas, entre outras coisas, quem fazia tudo isso era Sam, seu irmão mais novo. Apesar de não ser obrigação de Sam cumprir com as tarefas do irmão, o garoto gostava.
Sam era alto, cabelos ate os ombros, olhos verdes escuros, músculos bem definidos e era seu sonho ter a coroa e ser o Faraó, mais infelizmente isso cabia somente a Dean por ser o mais velho. Sam era bondoso e se preocupava com o povo, tanto que tinha amigos judeus o que era considerado crime na época, porém ninguém o julgava por ele ser príncipe.
Os melhores amigos de Sam era Gabriel e Castiel, dois judeus escravos. Poucas pessoas sabiam da amizade deles, mas não estranhavam quando Sam tratava algum escravo bem, pois Sam era bom com todos. Gabriel era um menino mais alegre e brincalhão do que Castiel que era mais quieto e reservado. Castiel tinha 18 e ao completar 20 anos ele seria obrigado a ir para o trabalho árduo construindo as esfinges de faraó que todos os garotos temiam. Antes disso todos eram obrigados a trabalhar para o faraó, mas podia ser em artesanatos ou levar água para os mais velhos que ficavam no sol o dia todo ou fazendo pães para o palácio entre outras coisas mais leves. Uma das leis entre os egípcios era que ao completar 20 anos, os judeus do sexo masculino trabalharia nas construções mais pesadas onde so duravam mesmo os fortes, pois passavam o dia inteiro debaixo do sol quente puxando ou empurrando cargas extremamente pesadas. Castiel era um garoto frágil e daqui 2 anos completaria 20 e essa lei o assustava pois ele sabia que nao aguentaria o trabalho. Gabriel seu irmão, tinha 16. Sam sendo o melhor amigo deles e príncipe do Egito queria ajudar mais não poderia intervir dizendo que ele não faria esse tipo de serviço ao completar a idade necessária, pois isso acarretaria muitos problemas no palácio. Mais do que ele ja tinha por ser tão bondoso com seu povo.
Sam estava voltando ao palácio depois de uma visita aos seus amigos Gabriel e Castiel, quando vê Dean entrando numa taverna. Ele vai atrás do irmão.
- Dean! De novo? - Diz Sam sentando-se numa cadeira ao lado do irmão dentro da taverna já.
- Oi pra voce também Sammy. - Dean diz e levanta um copo como se estivesse brindando e depois o toma.
- Dean quantas vezes eu ja... - Dean o interrompe ja sabendo o que o irmão diria.
- Pode ir parando por ai. Não to afim de ouvir sermão.
- Dean, voce sabe que falo isso para seu bem.
- Bla, bla, bla.
- Diz Dean com tédio.
- Você devia cumprir suas obrigações de príncipe e não ficar bebendo em tavernas por ai.
- Me deixe Sam. Você não é minha mãe. 
- Dean irritado levanta-se e saio local. Sam o segue.
- Dean? Dean! - Dean se esconde do irmão. Depois de um tempo Sam desiste. Dean aliviado sai de seu esconderijo e volta ao palácio. Não aguentava mais seus pais, seu irmão e os conselheiros querendo mandar na vida dele. Ele não queria nada dessa vida de príncipe. Ele detestava ser cobrado assim. Isso não era pra ele, era pra Sam. Mais infelizmente o irmão poderia assumir tais obrigações apenas se Dean morresse.
O seu último criado fora expulso do palácio pois ficava espiando o harem do faraó, agora Dean estava sem ninguém para ajuda-lo nas tarefas mais simples.
Dean adentra seu quarto e se joga na cama esperando alguem vir tirar suas sandálias e preparar seu banho mais se lembra que esta sem criado. Ele precisava de alguém urgentemente.
- CROWLEY? CROWLEY? - Dean gritava pelos corredores do grande palácio. Crowley era um dos conselheiros faraó .
- Chamou vossa alteza? - Crowley surgi assustando Dean.
- Sim. Preciso de um criado Urgente.
- Vou ver o que posso fazer.
- Pra agora!
- Mais senhor, primeiro precisamos treina-lo , depois...
- Dean o interrompe.
- Eu disse PRA AGORA! - Dean esbraveja. Sam aparece na hora. Dean revira os olhos, o irmão o estava estressando ultimamente.
- O que esta havendo aqui?
- Preciso de um novo criado e esse incompetente não é capaz de me arrumar um.
- Calma Dean!
- Sam pensa por um momento e tem uma brilhante idéia. - Ja sei! - Continua Sam como se tivesse descoberto algo grandioso.
- O que? - Pergunta Dean.
- Eu sei de alguém que pode servir.
-Então o que ta esperando? Traga-o logo!
- Vai ter que esperar ate amanhã.
- Dean bufa mais concorda.
- Com licença vossa alteza - Crowley começa se dirigindo a Sam - é preciso todo um preparo antes de trazer alguém como criado ao palácio.
- Crowley eu sei o que estou fazendo. - Sam diz.
- Mais seu pai... - Dean interrompe.
- Cala a boca Crowley. Sai daqui. Anda. - Dean faz gestos impacientes com as mãos para que o conselheiro saísse. Já longe deles Crowley bufa de raiva e diz baixinho apenas para si mesmo:
- Garotos mimados!
- Traga-o amanha para mim. O mais rápido possível.
- diz Dean para seu irmão ainda no corredor.
- Ok!
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
- Castiel? Castiel? - Sam chama todo eufórico pelo moreno ja entrando em sua casa.
- O que foi Sam? - Castiel aparece assustado com as mãos sujas de barro, provavelmente deveria estar fazendo artesanato.
- Tenho ótimas notícias... Você vai trabalhar no palácio! E consequentemente não precisará ir para as obras do faraó. - Sam fala como se fosse a melhor coisa do mundo. Castiel porém fecha o sorriso.
- O que foi? - Pergunta Sam percebendo o descontentamento do moreno.
- Sam, eu sou judeu. Não posso trabalhar no palácio.
- Mais Castiel ninguém la vai saber disso, somente eu.
- Eu vou saber! Isso vai contra a minha fé. Eu teria que mentir e ainda adorar os seus deuses. Obrigado por se preocupar Sam, mais não vai dar. Sinto muito.

- Castiel, se você  não for pra la tera que fazer o trabalho pesado daqui um tempo.
- Eu prefiro isso do que deixar o meu Deus.
- O que esta havendo?
- Chuck, pai de Castiel, chega entrando na conversa. Como já era noite seu serviço já  tinha acabado e era possível notar as feições desgastadas do mais velho.
- Eu estou querendo ajudar Castiel a não ir para as construções mais ele não aceita.
- Castiel! Por que não aceita? Oportunidade maravilhosa de voce não ter que passar pelo que eu passo.
- Porque isso significaria que eu teria de deixar nosso Deus.
- Como assim?
- A proposta de Sam e que eu va trabalhar no palácio.
- E?

- E dai que eu teria que adorar aos deuses egípcios.
- Eu ja disse que não precisa Castiel.
- Castiel meu filho,
- Chuck começa colocando a mão no ombro do moreno- não importa onde voce estiver, com quem estiver ou o que te obrigarem a fazer. O que importa é o que está em seu coração. E se ai dentro tem Deus não ligue pro resto. Agradeça a ele essa oportunidade porque eu tenho certeza de que ele usou Sam para te dar algo melhor do que teria aqui. - Castiel sorri para o pai e o abraça cuidando para não sujar o pai já que susa mãos ainda estavam sujas. Sam que observava a cena sorri também.
- Então isso significa que você vai ? - Pergunta Sam.
- Sim - Castiel sorri.
- O que exatamente Castiel fará?
- Ele vai ser criado de meu irmão. - Castiel arregala os olhos.
- Do príncipe Dean? Aquele rebelde que vive aprontando?
- Castiel!
- Chuck o repreende. - Mais respeito com o príncipe.
- Não Chuck. Ele tem toda razão.
- Sam da razão a Castiel.
- Mais espera... Não precisa de um treinamento para trabalhar diretamente com a familia real?
- Sim. Mais Dean precisa de alguém o mais rapido possível, e eu confio em você. Tenho certeza de que irá bem.  Esse treinamento é apenas um protocolo de segurança . Amanhã mesmo virão te buscar.

- Amanhã?
- Sim. Qual parte do mais rapido possível você nao entendeu?!
- Sam revira os olhos e Castiel apenas o olha.
- Muito obrigado Sam. Ele estará pronto e esperando amanhã bem cedo. - Chuck diz e Castiel o olha com raiva.
- Ok! Então até mais. - Sam se despede e sai.
- Pai! O senhor nem sabe se eu realmente quero ir.
- Como se você tivesse muitas opções. Você vai e ponto.
- Castiel se cala e o assunto encerra ali.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Na manhã seguinte...
- Vou sentir sua falta. - Diz Gabriel abraçando o irmão.
- Eu também vou sentir sua falta. Mais não é como se você nunca mais fosse me ver. Eu só vou morar no palácio.
- Eu sei. Mais não é a mesma coisa.
- Prometo vir sempre que puder ok?
- Ok!
- Se cuida meu filho!
- É a vez de Chuck abraçar Castiel.
- O senhor também.
- Vamos?
 - Diz um dos guardas que tinha ido buscar Castiel. 
- Sim. - Castiel sai porta afora e da uma olhada pra trás e sorri para seu pai e seu irmão. Por sorte Sam havia mandando um dos soldados mais gentis que tinha, pois a maioria não gostavam de judeus e os maltratavam, isso sem contar que também poderiam dizer ao faraó e o mesmo mandasse o moreno para as masmorras caso se recusasse a adorar ele ou os outros deuses egípcios como a maioria dos judeus faziam. Sam havia pedido ao guarda que também guardasse segredo sobre a origem de Castiel.

 
Castiel chega ao palácio e fica encantado o quão grande é e quantas coisa tinham la dentro. Logo avista Sam vindo ao seu encontro.
- Castiel. - Sorri Sam. - Venha, vou lhe apresentar a Dean. - Castiel senti um frio na barriga mas segue Sam. O mais alto adentra um lugar e chama por Dean.
- Dean? Dean? - Logo um cara loiro surge no campo de vista de Castiel. Ele não sabia como era o príncipe fisicamente, só ouvia boatos sobre seu comportamento.
- Que que foi Sammy?
- Já disse para você não me chamar assim na frente dos outros.

- Ta! Tanto faz! O que você quer?
- Quero lhe apresentar Castiel. Seu novo criado.
- Só então Dean percebe a presença do moreno ali. Castiel estava envergonhado sem saber porque e olhava para o chão. Dean se aproxima e ergue o rosto do moreno pelo queixo com seu polegar. Eles se encaram por um momento, as esmeraldas verdes de Dean nas orbes azuis de Castiel. Então o loiro diz:
- Belos olhos.
 


Notas Finais


E aí? O que acharam? Continuo?
Se gostarem não se esqueçam de favoritar e comentar.


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