Estava andando pelo centro da cidade. Haviam várias barracas vendendo produtos dos mais variados, o festival de inverno era mesmo lindo, fiquei um pouco triste de não ter pegado dinheiro para comprar alguma coisa. Pude ouvir minha barriga roncar e o cheiro de comida não melhorava nem um pouco a situação, eu nunca iria roubar alguma coisa mas essa possibilidade passou pela minha cabeça. Enquanto olhava as barracas alguém passou por mim rapidamente e eu caí no chão junto com a pessoa.
-Parado ai!! -Alguns guardas gritaram de longe vindo na nossa direção.
-Droga.. -O homem disse.
Ele jogou algumas jóias em cima de mim e saiu correndo enquanto os guardas chegavam cada vez mais perto. Eu me levantei rapidamente e olhei as jóias no chão sem entender nada até que um dos guardas se aproximou de mim e me segurou.
-Você está presa. -Ele disse enquanto amarrava as minhas mãos com uma corda.
-Mas eu não fiz nada, foi um homem..
-Ele te entregou as jóias, você provavelmente estava junto com ele nesse crime.
-Eu nem o conheço senhor! Eu nunca roubaria!
-Então porque está vestida assim? Ladrões costumam usar esse tipo de capa.
-Eu.. -Disse hesitante.
-Sem mais, vou te levar até o Palácio e o rei vai decidir oque vai fazer com uma ladra como você.
Ele segurou o meu braço e saiu andando comigo. O meu pior pesadelo tinha acabado de acontecer e eu iria para o Palácio da pior forma que imaginei na minha vida. Não sabia como explicar que eu não roubei as jóias sem contar que tinha fugido da escola e usava aquela capa por causa disso. Provavelmente seria punida pela sra. Harvey ou até mesmo pelo rei por não ter ido até ele quando me mandou, mas falar a verdade era a minha melhor opção.
A poucos minutos da entrada do Palácio; sentia como se o meu coração fosse sair pela boca. Apessar de que o local era realmente muito bonito eu não queria estar ali, não daquela forma. Entramos pela entrada principal e passamos por um grande salão, depois subimos escadas, alguns corredores, mais corredores e finalmente chegamos em frente a uma porta grande de madeira. Eu tentei decorar o percurso até lá, mas estava tão nervosa com a situação que não consegui lembrar de nada, pois sabia que depois daquela porta a minha vida iria ser decidida.
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