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História Príncipe Styles - Run Away



Capítulo 18 - Run Away


~Harry~ 

 Eu preferia ignorar completamente o que havia visto. Entrei na sala de jantar apenas para perguntar para meu pai onde estava o presente que eu o havia convencido a comprar para Leah. Eu o havia deixado em cima do piano, e não estava mais lá. 

 Mas depois do que vi, eu sinceramente não fazia mais questão de saber. Como assim a mão dele estava sobre a dela? Como assim eles estavam sorrindo um para o outro? Como ela pôde fazer eu me apaixonar e agora... Não. Para. Eu não estou apaixonado pela princesa. Era apenas uma atração por sua beleza, nada além disso. 

Ela vai marcar a data de casamento com meu pai, eles vão se casar, vão ter... filhos. Ele vai tocá-la. Ela será mãe dos filhos dele. Será mãe dos meus irmãos. 

 E eu não iria conseguir vê-la grávida do meu próprio pai. Não isso não poderia acontecer. Mas iria. Mais cedo ou mais tarde eu a perderia para sempre, e não haveria nada que eu pudesse fazer. 

 Subi para o meu quarto, tirei a camisa preta e desafivelei o cinto. Joguei em cima da minha cama, e ao olhar para ela, pensei que Leah pudesse dividi-la comigo um dia.

 Para, Harry. Chega. Ela será sua madrasta, dizia meu subconsciente. Ele estava certo. Mas meu lado rebelde não deixaria isso acontecer. Por um lado era errado tentar impedir, mas por outro era errado ignorar o que sinto por essa garota. 

Não faz nem um mês que nos conhecemos, mas aquele jeito impossível dela de ser... Tão educada... tão linda. Tão... minha. 

 Não. Eu iria seguir o único conselho do meu pai que achei útil para esse momento. 

"Nunca desista daquilo que você quer, mesmo que não tenha conseguido. Tudo acabará bem no final. Se não está bem, é porque ainda não acabou."

 Era nisso que eu mais queria acreditar agora.

 Quando ouvi passos do lado de fora do meu quarto e a voz de Leah acompanhada da de Christina, meu coração deu um pulo.  Ela iria dormir aqui? Tudo bem, Harry, se acalma. Suspirei. 

 Decidi dar um tempo a ela. Tomei banho, coloquei a parte debaixo de um moletom que eu adorava e baguncei os cabelos. De acordo com meu celular, já fazia uma hora que ela  estava no quarto. Seria uma boa hora para ir até lá? 

 Que se dane. 

 Fui sem fazer o menos ruído e ao ver deitada na cama... A luz da lua entrava pela janela e pousava bem em seu rosto, a deixando mais calma, mais serena. Mais linda. Eu queria tocá-la. Queria fazer carinho em seu rosto, queria beijá-la até o amanhecer, queria conseguir fazê-la ser minha. Para sempre. 

 Comecei a andar até a cama e parei. Ela iria assustar se me visse aqui. E provavelmente gritaria. E meu pai subiria até aqui. Merda. Pensei em algo rápido e me deitei ao seu lado, já tapando sua boca. Como eu previa, ela acordou, e por um instante de inconsciência, seus olhos se arregalaram assustados, olhando para todos os lados do quarto.   

- Shhhh - eu falei. 

 E ela me olhou. Nossos olhares se encontraram, a fazendo me reconhecer, e seu olhar se suavisou rapidamente.  

 - Se eu tirar a mão, não vai gritar? - perguntei. Não sabia se ela estava pensando que eu iria abusar dela ou algo do tipo. 

 Ela negou com a cabeça e eu tirei a mão dos seus lábios.   

- O que faz aqui, príncipe? - ela perguntou. Sua voz de sono só me fez cair de amores.   

- Queria ver com meus próprios olhos se a senhorita iria mesmo dormir aqui. Ouvi conversas no corredor.  

 - E não poderia esperar até amanhã de manhã?   

- Valeria a pena perder esta oportunidade por causa do tempo?  

 - Nunca - ela sorriu - Fico feliz em te ver. - corou.   

- Eu também, princesa - sorri e toquei seu rosto devagar.   

- Não foi o que pareceu mais cedo... - sua expressão ficou triste de repente. 

 Ah, como sou estúpido! Tolo!   

- Perdoe-me. Não sei o que aconteceu comigo. Quando vi você com meu pai... Você estava sorrindo para ele... Conversando como... - eu nao queria falar, não queria, não queria, mas saiu - Marido e mulher. 

 Algo mudou em seu rosto. De confusa, sua expressão passou para triste. Eu disse algo errado?  

 - É o que seremos, não é? - ela perguntou - Eu e ele. Marido e mulher.

 Aquilo me doeu. Doeu mais do que qualquer dor física, qualquer tortura pela qual eu pudesse passar.  

 - Não, se depender de mim.   

- Mas não depende, Harry. 

 O modo como ela disse meu nome me fez derreter. Era uma mistura de ternura e... Amor.   

- Bom - eu sorri - e se eu sequestrasse a senhorita? - fui me inclinando para cima dela, que foi se deitando novamente.  

 - Faria isso? - ela sorria agora. Me movimentei mais um pouco e a deixei completamente embaixo de mim, apoiando meu peso nos braços.   

- Para não se casar com mais ninguém, sim.  

 - Seria como fugir... - ela fechou os olhos quando baixei seu pescoço.  

 - Então fuja comigo - sussurrei. 

 Era uma palavra que ela precisava dizer. Uma palavra com três letras e tudo se resolverá.  

 - Sim - ela disse e eu a olhei. - Eu fujo.   


Notas Finais


VOLTEEEEI

ta tarde eu sei mas EU VOLTEI AGORA PRA FICAR POR QUE AQUI ta chega


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