História Príncipe Styles - This means war

– Vocês dois, subam para o quarto! – Des ordenou e tirou uma arma do bolso interno do paletó que usava.

  – Não – Harry disse – Quem está lá fora?

  – O pai e os soldados da princesa. – olhou para mim.

  – Harry, suba agora! – Des ordenou – Ande, Leah.

  – Não – ele disse novamente – Ele não vai tirar ela de mim – Harry deu um murro em baixo da mesa, e rapidamente a parte de cima se virou ao contrário, exibindo armas grandes e pequenas.

  – Isso é para emergências – ele disse. – Quanto tempo até entrarem aqui? –  Harry perguntou ao guarda.

  – 3 minutos no máximo!

  – Volte ao seu posto, estou indo – Disse Des para o soldado e se virou para Harry – Filho, suba.

  – Não. Ele está aqui para levar Leah embora, e eu não vou deixar!

Des me olhou.

  – Se esconda, princesa.

E saiu com a arma em punho.

  – Harry... – o chamei – Sobe comigo, por favor...

Ele me puxou para seu peito.

  – Não vou me esconder do seu pai, Sweet. Vá para o meu quarto, eu tenho uma chave reserva, se esconda no banheiro é só abra quando eu der 3 toques na porta, tudo bem?

  Assenti, ainda não acreditando no que estava acontecendo.

  – Suba – ele disse – Proteja nosso filho.

Me deu um beijo rápido e saiu.

Eu não perdi tempo, peguei uma faca de onde a coleção de armas havia surgido, caso alguém viesse atrás de mim, e subi correndo a escada em espiral. Tranquei a porta do quarto de Harry, me enfiei no banheiro e me tranquei lá dentro também, ficando encolhida dentro da banheira, com a faca em punho apontada para a porta.

Meu coração batia forte, minha cabeça quase rodava.

E se Harry se machucar? Por minha causa?!

Meu pai seria capaz de atirar nele?

Soube a resposta assim que ouvi uma espécie de explosão do lado de fora, tomei um susto.

Meu pai tinha essas "bombas" em casa. Não eram o suficiente para derrubar uma casa, mas jogavam longe quem estivesse perto.

Que ele não jogue uma dessas perto de Harry...

Tapei os ouvidos quando mais uma estourou. Eles deviam estar do lado de fora da parede que me separava deles. O som estava alto demais.

Ouvi tiros e mais tiros. Sons de cavalos... Quantos guardas meu pai havia trazido?

Agora que a guerra começou, os dois lados estariam interessados em matar o líder do clã adversário. Esse era um dos jeitos para a guerra terminar.

Ou me capturarem.

Mas, se não me acharem, os guerreiros do meu pai só irão embora se meu pai, o líder, morrer. Ou se Des morrer.

Comecei a raciocinar rapidamente e o medo tomou conta de mim ao perceber que Des não seria tachado como o líder.

Seria Harry.

Se meu pai não me achasse, os soldados fariam de tudo para matar Harry. Assim, a guerra acabaria. E matando Harry, facilmente matariam Des.

Se os dois morressem, eu estava perdida.

Meu pai ganharia muito mais benefícios se matasse Harry, do se Harry, ou qualquer outra pessoa, o matasse. Harry ganharia apenas a mim. Meu pai ganharia o fim da Guerra, mataria quem me levou embora, e me levaria a força para casa.

Era tudo o que ele queria.

Então, agora, chegou a hora de ficar bem mais preocupada.

Mais minutos se seguiram. Dava para ouvir tudo. A cada segundo que eu escutava um tiro, apertava as mãos, pensando se havia acertado meu pai ou Harry, mas como a guerra continuava, percebia que não era nenhum dos dois.

Mais um tempo se passou. Eu ainda estava encolhida na banheira, sem coragem para sair. Sem coragem para fazer nada.

Então ouvi outro tiro.

E silêncio.

Um corpo caindo.

Quando,minutos depois, ouvi a porta do quarto de Harry ser forçada a abrir, minha vista embaçou.

Os guerreiros do meu pai não foram embora, o que só significava uma coisa.

Harry estava morto.