História Príncipe Styles - Comming

Eu engoli em seco. O príncipe Harry? Harry Styles? Ele me daria aulas?

  - O senhor sabe se ele é experiente? - puxei qualquer assunto para meu pai não perceber o reboliço que havia dentro de mim naquele momento.

  - Sim. Faz aulas desde os 6 anos de idade e acerta alvos a 100 metros de distância.

  - Consigo 90 metros. - ergui uma sobrancelha.

  - E como eu sei que você tem o sangue competitivo, vai ultrapassá-lo em pouco tempo. - ele sorriu.

  - E ele será definitivo?

  - Provavelmente. Alguma objeção?

  - Nenhuma. - sorri - Quando começo?

  - Amanhã. Des vai falar com ele hoje e há a possibilidade de ele passar daqui mais tarde. De todo jeito, fique pronta. Resolveremos a questão do pagamento mais tarde.

  Eu assenti, sem tentar esconder o sorriso.

  - E, falando no Des, temos que resolver a questão do casamento de vocês também.

  Engoli em seco.

  - Breve? - perguntei.

  - O máximo possível. - ele tomou um gole de vinho.

Eu assenti, pedi licença, e saí da mesa. 

Acabei indo para o meu quarto. Normalmente, no domingo eu ficava pensando que era o meu último dia de folga das atividades semanais, e lamentava por isso. Mas hoje, eu queria que a segunda-feira chegasse logo. Eu estava ansiosa.

Ansiosa porque amanhã verei Harry Styles novamente. Eu não devia, mas queria que isso acontecesse. Queria vê-lo novamente.

Pela breve conversa que tivemos, percebi que ele era inteligente. O modo como usou as palavras, como quase me deixou sem resposta, o que quase nunca acontecia, me deixou espantada, pois ele não parecia ter só 20 anos., julgando pelo conteúdo de sua conversa. Mas, ao mesmo, ele tinha o ar de alguém rebelde. Alguém que não ficava quieto ao ver algo errado.

Ele seria um bom rei.

Eu vivia em um tempo em que, de qualquer jeito, o filho homem assumia o reino, a menos que fosse o meu caso. Não tenho irmãos, então o trono era meu quando eu fizesse 21 anos. Caso contrário, se eu tivesse um irmão mais novo, o trono seria dele aos 21, e não meu.

Fechei os olhos e me recordei de seu toque em meu pescoço. Suas mãos não eram muito quentes, nem frias, mas deixavam uma faísca em minha pele por onde passavam.

O pequeno relógio me dizia que eram apenas duas da tarde, mas por algum motivo, eu não queria me levantar da cama, embora soubesse que meu pai odiava quando eu ficava deitada por muito tempo, e iria mandar Mary me chamar em 3, 2, 1...

Bateram à porta.

  - Pode entrar, Mary - falei.

  - Leah - ela disse ao entrar - seu pai me pediu para avisá-la que o príncipe Styles está a caminho.