No dia seguinte, (s/n) acordou se sentindo eufórica, saltou da cama num salto e foi fazer sua higiene matinal, quando desceu para comer algo, tinha o estomago enrolado de tão ansiosa.
- Oi querida. Dormiu bem?
(s/n) deu um beijo bem forte na bochecha da avó.
- Dormi muito bem vó…
Já acabou de arrumar a mala?
- Está tudo pronto, daqui a pouco já vou para o terminal.
A manhã passou rápido, daí a pouco (s/n) estava a despedir-se dos avós e a entrar no autocarro,
Durante as duas horas de viagem tentou descansar os olhos, que ainda tinham pequenas sequelas da operação. Quando chegou ao seu destino em Seul, olhou em volta a procura de Kai, que disse que iria estar a espera, (s/n) finalmente viu um rapaz de cap preto, mascara e óculos escuros, só podia ser ele, tentava passar despercebido, (s/n) ficou muito feliz por estar perto do seu amor de novo, sorrindo dirigiu-se a Kai…
Enquanto isso Kai olhava em volta a procura de (s/n), toda a gente já havia saído do autocarro, mas nem sombra de (s/n) então viu uma garota bonita, se dirigir a ele sorrindo, Kai olhou de novo confuso, ela lhe fazia lembrar alguém… O sorriso… Ela chegou mais perto e foi então que ele sentiu o perfume…Lírio.
- Mas… só podia… (s/n)? É você?
- Sim amor, eu própria. - disse dando um sorriso. - Como descobriu?
Kai a abraçou forte.
- Você pode mudar tudo, mas seu cheiro gostoso é inesquecível, deixa eu te olhar bem… - Kai estava fascinado com a cor dos olhos de (s/n) que brilhavam mais que nunca. - Você está como sempre esteve… linda…
- Há Kai… Agora sim eu estou bonitinha. - (s/n) piscou os olhos.
- Para mim você sempre foi bonita, vem cá, ainda não te dei um beijo.
Kai puxou (s/n) para um canto mais discreto encostando-a á parede e selou sua boca com a dela, o beijo era urgente, suas línguas se entrelaçavam numa luta, Kay sugava a língua de (s/n) sôfrego. Passou as mãos pelas costas dela, que gemeu alto. Kay com dificuldade afastou-se… Ficando os dois ofegantes a olharem um para o outro…
- Uau… (s/n) como senti saudades, das nossas conversas, os nossos piqueniques, te beijar então nem me fala...
- Também senti muito a sua falta, você me faz falta, ainda não acredito que você me escolheu no meio de tanta garota linda.
- Você sempre foi especial. Vamos? Tenho o carro no estacionamento.
- Sim vamos.
Kai pegou na mala de (s/n) e com uma mão em suas costas a encaminhou até ao carro.
- Preciso de ir a um lugar antes de te deixar em casa.
- Que lugar?
- Vamos no shopping, você vai precisar de um vestido para esta noite.
- Como é que é? Para quê?
- Tenho uma festa, a agência quer reunir todos para comemorar os exitos, você vai comigo.
- Tá brincando, só pode… Como me vou apresentar em frente de todo esse pessoal, esqueceu que sou a garçonete do bar? Vai ser no mínimo estranho.
- Sim você é garçonete, mas esqueceu que é minha namorada?
- Mas…
- Nada de mas, vamos comprar um vestido bem bonito, para deixar toda a gente verde de inveja.
- Tá você manda…
Já no shopping Kai a levou a uma loja com aspeto de tudo ser bem caro…
- (s/n) escolha o vestido que quiser… Eu pago.
Kai é tudo muito caro, não há necessidade, tem lojas boas e mais baratas por aí.
- Eu quero que minha namorada seja a mais linda da festa. - Disse sorrindo doce. -
Suspirando (s/n) resignou-se e começou a olhar os vestidos.
Depois de muito experimentar, finalmente decidiu-se por um de duas cores, a parte de cima branca e a de baixo preta bastante transparente que deixava visível as suas pernas bem torneadas.
Como levou vários vestidos para o provador Kai não soube qual deles ela havia escolhido, por isso iria ser uma surpresa.
- Estou pronta, já escolhi.
- Não me mostrou porquê? Eu queria ver.
- Vai ser surpresa… Por falar em surpresa, que é da surpresa que disse que tinha para mim?
- Vai esperar pela festa mesmo… - Kai deitou a lingua de fora.
Depois de comerem algo e de passearem mais um pouco, Kai foi deixar (s/n) em casa.
- Não quer entrar? - (s/n) perguntou.
- É melhor não, se eu entrar não vou poder sair mais e faltamos á festa e aí o meu manager ia ficar muito chateado, já para não falar nos rapazes que estão doidos para nos verem juntos.
- Lá vão meter-se comigo de novo, bem, mas agora já não me podem chamar de vidrinhos.
- Eles mudaram, vai ver como estão calmos…
- Calmos??? Só se forem anestesiados.. - (s/n) riu. - Então até logo amor… - disse dando um beijo a kai.
- Adoro quando me chama amor. -Kai sorriu e puxou (s/n) para ele aprofundando o beijo, sua lingua abriu caminho e explorou a boca de (s/n), ambos gemiam de prazer. Kai relutantemente afastou a boca encostando a testa na de (s/n), ambos ofegantes olhavam-se olhos nos olhos.
- Te amo (s/n).
- Também te amo muito Kai.
- Melhor eu ir andando.
- É melhor mesmo, ou vou-me atrasar para a festa e eu quero ir bonita.
- Só mais um beijo… - As bocas voltaram a unir-se com urgencia, o beijo estava a tornar-se cada vez mais intenso, as mãos de Kai percorriam o corpo de (s/n) até que a abraçou forte mantendo-a presa nos seus braços, os corações de ambos estavam acelerados, as mãos de (s/n) tremiam e Kai continuava a abraça-la mais forte.
- Eu tenho de parar…
- Kai… eu… - (s/n) tremia de desejo.
- Deixa eu me recompor… Me dê só um tempo…
Depois de ficarem abraçados por um tempo Kai saiu do carro e abriu a porta a (s/n)
- Melhor você ir, te pego ás oito.
- Está bem lindo, até mais logo.
- Até mais logo mesmo… Esta noite será nossa. - Kai falou com voz rouca.
- Vou estar preparada…
- Há, mas vai mesmo, conto fazer amor com você até amanhecer.
Kai deu um selinho nos lábios de (s/n) e apressou-se a entrar no carro, arrancando logo de seguida, (s/n) que estava corada até á raiz dos cabelos, tremia de antecipação enquanto via o carro a desaparecer de vista, só depois entrou em casa. Deixou a sua mala no quarto, e foi tomar um duche bem relaxante, foi a cozinha e comeu uma peça de fruta, pois devido aos nervos que sentia por ir acompanhar o Kai pela primeira vez num evento, não aguentava nada no estomago, olhou no relógio e eram 18 horas. Correu para o quarto para se começar a preparar, começou por colocar um creme hidratante de lírio (nota da autora, o creme de lirio existe mesmo na loja O Boticario), que Kai tanto gostava e colocou uma lingerie branca de renda, olhou-se ao espelho, depois resolveu apanhar o cabelo, lhe daria um ar mais sofisticado, por fim veste o vestido e se olha ao espelho sorrindo de aprovação ao resultado final, fez uma maquiagem de noite, mas bem discreta só colocando um batom mais chamativo para os seus lábios e finalmente, colocou os brincos de brilhantes e perolas que tinham sido de sua mãe, olhou-se de novo ao espelho e a quase não reconheceu a pessoa cujo espelho refletia.
- (s/n) você está o máximo. - falou para ela própria.
Pouco depois soava a campainha da porta. (s/n) correu para abrir a porta, Kai estava de cabeça baixa a ajeitar o casaco, quando olhou para (s/n) arregalou os olhos e olhou-a de cima a baixo.
- Bemmmm, acho que não vamos á festa.
- Porquê? Estou mal? Não gostou?
- Pelo contrário minha querida, gostei demais e acho que todos na festa vão achar também, aí eu terei de matar cada um que cobiçar você.
(s/n) corou e sorriu agradada, então Kai lhe deu uma rosa que trazia escondida.
- Uma rosa para uma outra rosa.
- Nossa que poético, adorei.
(s/n) deu um beijo leve nos lábios de Kai e lhe deu a mão.
- Estou pronta.
- Vamos lá, sem medo tá?
- Certo.
Kai a conduziu para o carro abriu a porta, esperou (s/n) sentar e lhe apertou o cinto, depois de estarem os dois acomodados no carro, Kai lhe passou um dedo pela face sorrindo, e pôs o carro a andar, dirigindo para o local da festa.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.