1. Spirit Fanfics >
  2. Privacy >
  3. Dois

História Privacy - Dois


Escrita por: jujubademadrid

Notas do Autor


Olá meu amores, estou de volta e com mais Karim pra vocês.
Estou taão feliz por terem vocês por aqui comigo que eu só sei agradecer. De verdade. Obrigada. Obrigada e Obrigada.
Espero que gostem do capitulo e é isso.... ótima leitura.
Beijos da Jujuba <3

Capítulo 2 - Dois


Fanfic / Fanfiction Privacy - Dois

- Não pense você que foi o único a querer pagar para ter uma noite com ela. O nome dela não condiz nada com sua personalidade. Serena. – o nome da dançarina escorregou com gosto sobre sua boca e logo ele gargalhou - De serena ela não tem nada. Aquilo é a fúria em pessoa. 

 

[...]

Serena

Continuei a andar para o fundo da sala. Desfiz o laço que prendia a máscara sobre meu rosto e a joguei sobre a penteadeira. Vesti o sobretudo preto e assim que abaixei para desfazer daquelas plataformas brilhantes do meus pés, soube que ela estava se aproximando. Seus gritos aumentavam à medida que se aproximava. Não bastava o babaca da plateia achar que tinha controle sobre minha bunda, Eleonora, o meu inferno astral em pessoa também pensava que tinha total controle sobre a minha pessoa.

Lastimável.

- Qual é o seu problema?

O inferno havia chegado.

- Você tem noção do transtorno que gerou no salão principal? – a voz de Eleonora transpassou pelo meu tímpano como se fosse uma faca de serra cega. – Maricruz está feito louca tentando lidar com a indignação dos rapazes que pagaram pelo show.

- Dance no meu lugar. Eles vão adorar tocar seu corpo. – umedeci os lábios cravando meus olhos sobre os seus.  – Ah, e com certeza você vai se divertir mais do que eles.

- O que você quer dizer com isso, Serena?

- Ué, Eleonora. – foi impossível disfarçar meu deboche. - Estou apenas te dando uma dica como se dar bem com situação. Você dança, faz incríveis apresentações dentro da jaula, deixando aquele bando de testosteronas salivando por você, sem contar com o que consegue oferecer no serviço. – pisquei para ela. - Sobe naquele palco, rebola sua bunda na cara daqueles homens e vai receber na noite o que você recebe em um mês, e assim você não terá que encher minha paciência porque vai estar ocupada contando seu dinheiro. –fechei o ultimo botão do sobretudo.

- Você se acha melhor que todas nós, não é? – Eleonora me olhou com ódio. – Esse é seu problema, Serena. Se você tem algumas prioridades por aqui é porque a Maricruz te carrega no ombro. Porque se não fosse ela, ah meu bem, você já tinha desempenado esse seu nariz há muito tempo. Você nunca mais iria reclamar sobre tocar  em seu corpo. Acorda, Serena. Seu corpo é seu trabalho.

- Meu corpo é meu trabalho. E sendo assim, eu trabalho da forma que eu quero. – mostrei os dentes feito cachorra. – Meu corpo. Minhas regras. Pouco me importa o que você faz aqui na Utopia. Cada uma faz o que acha correto, certo? Se você acha que seu corpo é seu trabalho e o que tem entre suas coxas são fast food para servir para qualquer homem... Tudo bem. Não vou te julgar. É seu corpo, querida.

- Você está precisando é de uma ida ao fast food, pra abaixar esse sem tom. – lambeu os lábios.

- Não sei por que ainda perco meu tempo com você.

- Tina precisa de ajuda no salão principal. – Maricruz surgiu cruzando a sala entre nós. – Aqueles homens estão loucos.

- Ora essa, eles estão no direito. Pagaram pela atração principal da noite e de repente não tem? Maricruz!!! E a nossa credibilidade, onde fica?

- Vamos dá um jeito nisso tudo.

- Eu vou ao salão ajudar Tina. – ofereci.

- Você não. Eleonora vai.

- Sempre se safando.  – Eleonora nos deixou cuspindo fogo.   

- Pelo jeito eu vou ter que pedir ao Edgar que feche as portas por hoje.

- Fechar as portas? Está sendo radical, madrinha. Olha... Eu sei que eu não deveria ter saído do palco daquela forma e ... –respirei devagar me recordando da cena. – Eu não vou ser tocada por aqueles homens a não ser que eu deixe.

- Já conversamos sobre isso. Você não precisa disso daqui.  

- Eu sei, mas não vou faturar bem em outro lugar como eu faturo aqui. Além de tudo, estamos precisando de dinheiro para quitar a divida com o governo. – segurei firme sua mão. - Estou com você, madrinha. Estamos juntas nessas.

- Você é um doce.

- Não sei. As pessoas não dizem isso sobre mim. – ri, observando seu sorriso aparecer.

- Você lembra tanto a sua mãe, que às vezes eu acho que ela que está aqui em vez de você, Florence.

- Dona, Maricruz. A situação lá fora está terrível. – Romeo apareceu, ofegante. – Tem um grupo de rapazes em especial que tornou a situação um pouco pior. – seu olhar me fitou receoso. – Eles querem falar com você, Serena.

- Edgar está lá fora? – Maricruz me fitou apreensiva por um momento.

- Está sim. Tina e Verônica conseguiram acalmar os ânimos dos rapazes, exceto os que avisaram que só vão sair depois que falar com a Serena.

- Ok. Eu vou lá. Só me dê um minuto. – Romeo saiu e o semblante de reprovação de Maricruz dizia tudo. – Eu só vou ver o que eles querem.

- Florence...

- Madrinha, esse é meu trabalho. Nós precisamos faturar dinheiro. E Florence é só quando a Utopia estiver fechada. Caso ao contrário, sou inteiramente Serena.  

-Tome. – sua mão esticada segurava a mascara preta brilhante. – Faz parte do show.

- Ela é o show. – amarrei a mascara sobre meu rosto e me desfiz do sobretudo. – Vamos ver o que esses homens tanto querem...

 

[...]

Karim Benzema

Já não aguentava mais ter que explicar para aquele senhor de terno a minha frente que eu só sairia da casa noturna depois de falar com a atração da noite. Seu corpo dava três do meu, sua carranca queria ditar terror, mas ele era um e se por caso, mas só por desventura ele inventasse alguma gracinha, meu amigo Bass estava lá para isso. Ou deveria estar, se não tivesse se engraçando com as tequileiras em uma das ilhas no salão.

- Amanhã você tem treino, Karim. Deixa isso de lado. – Gressy lembrou.

- Relaxa, Bro. Ela vai vir, vocês vão ver.

- Serena não vai vir. Aquela mulher é durona. – Farid estufou o peito com o tamanho da sua certeza.

- Depois a gente volta em um outro dia. Ela não... – Gressy se engasgou com suas palavras e seus olhos fitaram por cima do meu ombro.

Girei o corpo e sorri satisfeito.

A mulher da máscara preta estava bem a minha frente.

- Qual é o garoto que está a minha procura e causando toda essa bagunça por aqui?

- Hmmmm... Se você for ensinar bons modos ao garoto, eu posso ser ele agora. –Farid de lançou na frente.

-Tenho cara de mãe para te ensinar bons modos? Me poupe. 

Gressy e Jeremy caíram no riso.

Sua pele brilhava feito pérola. As peças que cobriam seu corpo parecia ter sido feitas para enlouquecer o homem de uma vez, porque velava exatamente o lugar certo. Aquela máscara... Aquele cabelo negro... Fazia algo me mim se animar.

Seu olhar cruzou com o meu e minha cabeça parou de funcionar enquanto a debaixo começava a dar sinais.

- Foi você que me chamou? – seu corpo se aproximou e seu perfume me atingiu de uma única vez.

- Foi sim.

- Então diga o que quer!

- Podemos conversar?

- Quer conversar? – ela riu. – Meu bem, aqui é o ultimo lugar que alguém procura quando precisa conversar.

- Eu sei. – passei a mão pesada sobre minha barba.

Porque diabos estava ansioso com aquilo?

- Ótimo. Acho que posso ir.

Ela girou e vê-la de costas tão próximo foi sufocante. Que mulher era aquela? Segurei um de seus braços e logo senti a mão pesada do homem que dava três de mim sobre meu ombro, me afastando da dançaria.

- Pode me dar seu telefone?

Porra, Karim Benzema. Telefone?

- Ele queria te pedir desculpas pelo acontecimento mais cedo. – Jeremy disse tentado consertar minha humilhante situação.

- Precisa de amigos para isso....? Aliás... – ela se aproximou ainda mais. Estava brincando, só podia ser.  – Você é o engraçadinho que enfiou dinheiro na tira na minha roupa?

- Não vi problema. –confirmei.

- Vocês homens nunca enxergam o problema.

- Foi por isso que parou o show? – Farid questionou.

- Isso o que?

- Eu só quis pagar pelo serviço.

- Você pagou pela dança e não para tocar sobre meu corpo. Você quer seu dinheiro de volta? A gente resolve isso.

- Eu quero seu serviço privado.  – avisei de uma vez.

Farid me olhou surpreso e logo sorriu debochado.

- Me desculpa. – ela tocou sobre meus ombros e se eu não tivesse gostado eu avisaria que aquele corpo atlético também não poderia ser tocado. – Eu não faço serviço privado. – ela se afastou sorridente. – Mas ... Minha amiga faz. TINA!!!! – ela gritou a mulher que estava na mesma ilha das tequilas que estava Bass e eu a vi se aproximar com seu chamativo sombrero.

- Eu te disse que Serena não fazia serviços privados.  – Farid cochichou estufando o peito de novo. O que fez minha paciência diminuir significativamente.

– Ele está interessado nos serviços privados. – Serena avisou a tequileira. - Acho que você pode ajudar esse garoto.

Garoto? Quem era ela pra dizer isso assim de mim? E porque Farid não tirava os olhos da minha presa? Ele estava satisfeito com a decisão dela?

Garoto... Vou mostrar quem é o garoto aqui.

- Pago o dobro. – ofereci.

- Vai querer os serviços privados da Tina? – ela parecia começar a ficar sem paciência. Nada diferente de mim.

- Pago o triplo. – insisti, analisando seu corpo sem pressa alguma.

- Edgar, devolve a eles o dinheiro do show e você já sabe o que fazer depois disso.

Serena se misturou entre o pessoal. Da mesma maneira que eu a vi surgir... Ela desapareceu. Edgar afundou algumas notas de dinheiro sobre minha mão e nos olhou firme.

- Já deram a hora de vocês, rapazes. – comunicou dando um passo para frente forçando nossos corpos a irem para trás.

- Está nos expulsando? – Farid tirou o sorriso da cara.

O segurança permaneceu calado e deu outra passada para frente. Estava mesmo nos colocando para o olho da rua.

- Ok. – redimi. – Nós vamos. – apertei o dinheiro contra seu peito. – Fique com o dinheiro. E você... – apontei para a tequileira que ainda permanecia ali. – Vou querer seus serviços.

 

[...]

- Qual foi o motivo pra você perder aquele gol horroroso? – Marcelo me olhou engraçado. – Estava na noitada madrilena, né seu pervertido. Foi uma morena dessa vez? –Marcelo apertou minha orelha assim que se sentou ao meu lado no refeitório.

- Pela cara de insatisfação dele só pode ter sido um em vez de uma morena. – Isco desfrutou da situação.

- Claro. Dormi com você essa noite.

-Respeitem o rapaz. – Sergio Ramos pediu ao se juntar com a gente. – Ele apenas está com o gozo preso. – riu, depravado.

Ser zoado pelo os demais até que ia, não que fosse aceito, mas ser zoado pelo Capitão do time era demais para se aturar naquele infeliz dia.

Naquele dia após ter falhado na cama.

Naquele dia após minha primeira broxada.

Naquele dia após ter sido recusado.

Eu nunca tinha sido recusado desde que pus meus pés em Madrid e muito menos havia broxado. Qual é? O atacante, parte do trio mais valioso de Madrid era cobiçado mundialmente... Porém, naquela infeliz noite as duas coisas inéditas tinham me acontecido. E cara da tequileira de insatisfação fixa sobre minha memória não me ajudava em nada.

Que desgraça de noite.

-Vão se foder. –avisei antes de me levantar da mesa.

-Aposto que foi isso que você não fez na noite passada. – foi à vez do português da sobrancelha redesenhada tirar uma com a minha cara.

Caminhei até o estacionamento e coloquei a máquina veloz para funcionar. Dei graças a Maomé por Zizou ter liberado o time mais cedo e segui o caminho de casa. Apertei o play do som e foi só ouvir a voz de Tupac ecoar pelo carro que meu mal humor começou a ir embora.  As mensagens o grupo do Real Madrid não parava de chegar. Até mesmo Kroos, a Barbie da equipe não desperdiçou a ideia de se divertir as minhas custas. Isso tudo porque eu nem se quer tinha comentado sobre minha noite passada. Imagina se eu tivesse falado sobre?!

Passei direto pela rotatória e o caminho que peguei involuntariamente aumentava o percurso para minha casa, entretanto, me deixava bem na porta daquele lugar fantasioso. O brilho de corpo de Serena manifestou-se sobre meus pensamentos, tomando conta de todo o espaço. Aquele sorriso reluzente parecia magia me consumindo. Eu deveria ter virado na rotatória.

O dia não estava sendo os mais legais e ter que passar na rua principal onde a casa noturna localizava também me alegrava em nada. Que homem ficaria feliz com aquela situação que eu me encontrava? Afundei o pé no acelerador e a máquina roncou feroz. O sinal fechou e cortou de vez minha curta empolgação. MERDA! Só não foi pior por que quando girei meu pescoço notei a porta da casa noturna bem ao meu lado. Quase no mesmo momento uma pequena porta o lado se abriu e cerca de três a quatro mulheres saíram por ela. Foi impossível não reconhecer uma delas. A ruiva da gaiola que tinha ganhado o coração do Bass.  As outras eu não adivinharia nem que fosse premiado, nem mesmo aquela mascarada maldita.

O som absurdo da buzinação atacou meu carro. O sinal estava verde e eu se quer havia notado. Acelerei a máquina e senti o pequeno impacto. O grito histérico tomou conta da buzinação. A bugatti tinha se chocado com uma daquelas mulheres.

Era só o que faltava para acabar de vez com o dia.

Desci do carro e a primeira coisa que busquei com meus olhos foi sangue. No primeiro momento não vi nada e no segundo também não vi por que uma das mulheres jogou sua bolsa contra mim.

- Você está bêbado seu maluco?

Olhei de novo para a mulher ao chão e me aproximei para ver sua real situação. Notei o pequeno corte no braço e não reclamou de dor quando questionei. Uma outra mulher apareceu. Essa não estava entre as outras, mas pela forma que conversavam com a mulher no chão elas se conheciam.

- Você é médico? – ela fitou meus olhos pela primeira vez e seu olhar mudou. Sorriu em negação. Parecia decepcionada. – Não vou acreditar se você disser que é medico.

- Sou jogador de futebol. Não me reconhece?

Seu olhar me observou com cautela e sua língua dançou sobre seus lábios.

- Por que deveria? Nem curto futebol. Ah! Aproveita essa sua identidade para tirar minha amiga desse asfalto quente.

- Não posso tirar ela do chão. – avisei.

- Qual é o seu nome?

- Karim. Karim Benzema.

- Pois bem, Karim... Pegue o telefone e ligue para emergência. É isso que vai tirar Verônica do chão. E... – apontou para o rapaz que vestia a camisa dos colchoneros que mirava o celular bem na minha direção. - Vai te ajudar a não ter mais fotos suas sendo divulgadas.

Claro! Derrota só é derrota se o inimigo te assiste.

- Ótimo. – sussurrei. - Ah, que droga de dia.

Agachei e peguei a mulher que estava no chão em meus braços.

- Ei, o que você pensa que está fazendo?

- Vou levar ela para o hospital. Não vou ficar aqui dando minha cara para essas pessoas me jogarem como presa fresca para os agentes de noticias.

- Você ficou maluco? Ela pode ter fraturado alguma parte do corpo. – seus passos seguiam os meus. - Você é mesmo um garoto!

As palavras dela entraram por um ouvido e saíram pelo outro enquanto ajustava a mulher sobre a poltrona do carro. Menos a palavra garoto.

Olhei seus olhos com cuidado em busca de algo que me desse à certeza que fosse ela a mascarada.

- O que foi que você está procurando?

- Você vai ficar aqui ou vai comigo para o hospital?

- Ela vai precisar de uma testemunha para fazer o boletim de ocorrência. – se acomodou no banco de trás.

- Dá pra vocês discutirem quando chegarmos lá? – a ruiva disse, segurando seu braço cortado. – Isso daqui está doendo.

 

[...]

Enquanto eu esperava por alguma noticia do estado de saúde da Verônica, meu celular me mostrava à rapidez da internet. Meu rosto já estava associado à palavra acidente e irresponsabilidade.

- Por favor. Pode me dizer o estado de saúde de uma amiga?

- O nome da paciente? – a recepcionista questionou.

- Verônica Rallevez.

Aquela voz era conhecida. Girei o pescoço e vi a tequileira da noite anterior parada a metros da cadeira onde meu corpo estava acomodado. Seus olhos capturaram os meus e sua mão acenou sem jeito para mim.

- Aguarde só um momento.  – a recepcionista sorriu, prestativa.

Não bastava ter falhado com ela na noite anterior... Eu ainda teria que sorrir e acenar mostrando o quão tranquilo eu estava com tudo aquilo, ou fingir bem pra ela ao menos acreditar. Tentei não prolongar o olhar, mas nada adiantou, ela estava caminhando em minha direção.

- Você por aqui, Benzema? – ela sorriu, confusa.

- Pois é.

- Você está bem?

- Estou sim.

- Você acredita que um imbecil atropelou minha amiga. – Tina revirou os olhos de frustação. –Ódio mortal por ele.

-Ér....

Eu deveria contar a verdade, não deveria?

-Visita de Verônica Rallevez? – a recepcionista chamou e Tina foi até o balcão sem saber que o imbecil era eu.

 

[...]

Serena

-Como?

-Pode acreditar, Tina. Foi ele mesmo que atropelou Verônica. Ou você achou coincidência encontrar o jogador por aqui?

-Achei que tivesse preocupado com o funcionamento do amigo dele.

-Hãm??? – arqueei uma sobrancelha sem compreender.

-Ele broxou feio ontem. –Tina levou as mãos sobre o rosto tentando conter o riso. –Achei que fosse por isso que ele estivesse aqui, no hospital. Homens são meio perturbados da cabeça. Se elas não funcionam eles já acham que estão com problemas.

O homem que queria pagar o triplo pelo serviço privado havia brochado. É mesmo um garoto. E um garoto cansativo, meu Deus. Ele estaria em todos os cantos agora?

- Ele pagou adiantados os próximos serviços.

- Você ainda vai aceitar? – Verônica arregalou os olhos.

- Claro. Ele está pagando muito bem pelo serviço. Não posso desperdiçar.

- Jogadores de futebol não são confiáveis. –avisei, preocupada.

-Nenhum homem que vem a procura dos nossos serviços são, Florence.

As batidas na porta anunciaram a chegada de mais uma pessoa. Esperava que fosse Maricruz. Era o jogador.

-Com licença... Queria saber com você está, Verônica.

-Entre. –Verônica pediu, se ajeitando na cama. –Estou bem, apenas quatro pontos no braço e uma torsão no joelho.

- Me desculpe. Não foi minha intenção.

-Claro que não foi. –sorri, perversa. –Se fosse propositado você tinha matado ela.

Seu olhar recurvado me observou por um momento e ficou óbvio o quanto raivoso ele estava quando seu corpo deu um passo pra frente. A noite tinha sido uma tragédia e pelo jeito o dia também seria, e tudo por conta daquele rapaz.

- Você é sempre assim... Tão azeda?

- Na verdade, essa sou eu sendo simpática. –sorri, antes de sair do quarto.

 


Notas Finais


Ai, estou nervosa, me digam o que acharam?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...