História Private Hell - Newtmas fic - Maybe I like you

               Point of View of Thomas O'Brien    

 

 

- VOCÊS.SE.BEIJARAM? - Teresa questiona pausadamente pasma com a informação.

 

- Sim Tessie. - Eu falo dando um suspiro.

 

- Meu Deus, eu não acredito que perdi essa cena. - Minha irmã comenta ainda supresa.

 

- Teresa, isso é sério. - Sussurro de modo pensativo.

 

- Muito bem Tom, me diga, o que está te incomodando? - Teresa questiona assumindo uma posição seria.

 

- Eu não deveria ter feito isso. - Eu respondo angustiado. 

 

- Por que? - Ela pergunta sem demonstrar reação. 

 

- Por que? Porque isso pode ter estragado nossa amizade. - Eu justificou o óbvio.

 

- Ok, vamos parte. - Teresa comenta cruzando as pernas sobre a cama. - Por que beijou o Newt?

 

- Na hora era o eu queria fazer. - Eu falo me lembrando da noite passada. - Mas eu também estava um pouco bêbado. 

 

- Não ponha a culpa no álcool. - Teresa comenta autoritária. - Bebida só te leva a fazer o que você já queria fazer. 

 

- O que isso quer dizer então?  - Questiono confuso a morena a minha frente.

 

Teresa abre um sorriso malicioso no rosto e responde o que talvez no fundo eu já soubesse e que estivesse apenas omitindo.

 

- Você está sentindo alguma coisinha pelo Newt. - Ela fala pondo o dedo no meu peito, na direção do meu coração. - Uma queda. Uma atração. Um tesão. Alguma coisa.

 

- Claro que não. - Eu rebato soltando uma risadinha.

 

- Você pode mentir para si mesmo mas a mim você não engana. - A morena comenta segura da si.

 

- Ta, e se por um acaso você estiver certa. - Eu falo e faço uma pausa encarando minha irmã. - O que eu devo fazer? 

 

- Conversa com ele e vê qual a opinião dele. - Teresa responde dando de ombros. - Porém, segundo o que você me disse, depois que você beijou o Newt, ele foi e te beijou, certo?

 

- Certo, foi isso. - Eu a respondo.

 

- A realidade querido irmão, é que os dois estão nutrindo sentimentos um pelo outro, só não perceberam ainda. - A morena fala como se fosse a coisa mais simples do mundo.

 

- Ah, claro. - Eu falo ironicamente. 

 

- Não diga que eu não falei. - Teresa diz rindo enquanto se levanta. - Vou ir fazer um trabalho da escola, se precisar é só chamar. - A morena deposita um beijo no topo da minha cabeça e sai.

 

Após Teresa sair, me ponho a pensar sobre todos os últimos acontecimentos. Não posso negar que sinto algo forte por Newt. O loirinho simplesmente se tornou alguém extremamente importante para mim. Newt também foi quem sempre esteve ao meu lado assim que descobri a traição de Chris.

 

Mas será que esse sentimento cresceu tanto a ponto de se tornar algo… amoroso? A ponto de sequer eu não perceber isso? Sinceramente? Não sei. Só posso afirmar que gostei de ter beijado ele e que a bebida não teve influência nenhuma nisso. 

 

Decido seguir o conselho de Teresa e conversar com Newt. Pego meu celular e mando uma mensagem para ele. Agora só resta espera que ele responda.

 

  (...)

 

             Point of View of Newt Sangster     

 

 

Eu beijei o Thomas. Tudo bem que ele me beijou primeiro mas meu Deus, A GENTE SE BEIJOU.

 

Vocês sabem o que é isso? Minha morte queridas. E porque a minha morte? Por que eu gostei e como eu gostei. E isso é bem errado sabem, Thomas e eu somos amigos e eu não deveria sentir isso por ele. Sim meus amigos e minhas amigas eu tenho uma queda ou um tombo por ele.

 

“Ah Newt, mas se ele te beijou é porque também tem interesse” NAO.

 

Ele não tem interesse, ele apenas estava locão dos energético e fez isso. E o pior é que eu não sei como isso tudo vai ficar.

 

E o que estou fazendo? Estou indo me encontrar com Trina para ver ser a loira me da uma luz e me ajuda.

 

Assim que chego na lanchonete que marquei com a loira, a avisto em uma mesa próximo a janela. Assim que ela me avista faz sinal com a mão.

 

- Boa Tarde, loirinho. - Trina me cumprimenta sorridente.

 

- Bom tarde, loirinha. - Eu falo ironicamente. 

 

- Pela sua cara tem algo te incomodando. - Ela comenta com uma expressão de curiosidade.

 

- Tem. - Eu anuncio e faço uma pausa chamando um funcionário para nos atender. - Thomas e eu nos beijamos.

 

- Oh my god. - Trina exclama supresa. - Sabia que isso iria acontecer.

 

- Isso foi muito errado. - Eu comento.

 

- Por que? - Ela pergunta sem entender.

 

- Boa Tarde, o que desejam? - O atendente nos interrompe.

 

- Um milkshake de chocolate. - Eu respondo.

 

- Um sundae de chocolate e flocos. - Trina fala.

 

- Já trago seus pedidos. - O atendente diz e sai.

 

- Bonitinho. - A loira comenta analisando o rapaz.

 

- Continuando. - Eu falo recebendo a atenção da loira. - Foi errado porque somos amigos e ele estava meio bêbado.

 

- Fala sério né. - Ela comenta revirando os olhos. - Esse papo de bebida é desculpa, bebida só te leva a fazer o que você já queria fazer.

 

- Mas depois que ele me beijou e fui e beijei ele, e se isso atrapalhar nossa amizade? - Eu questiono preocupado.

 

- Newt, você tem uma queda por ele e eu tenho certeza que ele também sente uma coisinha por você. - Trina anuncia como um sorriso de canto. - Da pra ver no jeito que vocês se olham. 

 

- Não tenho certeza sobre isso. - Eu murmuro pensativo. - Irei conversar com ele depois.

 

- Faça isso. - Ela comenta sorrindo. - Ah, obrigada. - Ela agradece assim que o atendente bonitinho traz os nossos pedidos.

 

- E você em senhorita Trina, eu vi você dando uns pegas no Gally ta. - Eu anuncio malicioso. 

 

- Viu? Podemos dizer que a noite ontem foi a melhor. Você pegou o Thomas. Eu peguei o Gally, e convenhamos ele é maravilhoso. - Ela exclama dando uma risadinha.

 

- Eai, ele beija bem? Tem pegada? - Eu questiono curioso.

 

- Se ele beija bem e tem pegada? Meu amor, ele tem, e como tem. Só de lembrar da um calor. - Trina conta e faz sinal com a mão, como se estivesse se abanando.

 

- Vi que vocês dois sumiram depois. - Eu comento e bebo um pouco do meu milkshake. - Foram pra algum canto né?

 

- Digamos que eu levei ele até em casa. - Ela responde maliciosa.

 

- E ficou por lá mesmo, aposto. - Eu rebato sarcástico. - E pela sua felicidade imagino que não foi só a carona que rolou.

 

- Realmente e ele também é muito bom nisso. - A loira afirma marotamente. 

 

- Cuidado para não se apaixonar em. - Eu alerto. 

 

- Quem sabe não é? - Ela comenta sorrindo.

 

Sinto meu celular vibrar e o pego. Meu corpo gela assim que vejo que a mensagem é de Thomas.

 

Thomas: Hey loirinho, será que podemos nos ver? Preciso fala com você. 

 16:10hr 

 

- Que cara é essa? Parece que viu um fantasma. - Trina fala me encarando, mostro a mensagem a ela. - Wow, anda responde logo.

 

Rapidamente digito uma resposta e envio. Em poucos minutos ele responde. Marcamos de nos encontrar em um praça próxima às nossas casa por volta das 18hrs. 

 

- Hoje tem. - Trina sibila cheia de malícia. - Melhor irmos, tenho que resolver umas coisas e você se encontrar com o Thomas. - A loira completa se levantando, faço o mesmo.

 

- Obrigado por me ajudar. - Eu agradeço dando um abraço nela.

 

- Não precisa agradecer. Depois me conta o que aconteceu e beija muito. - Ela fala animada e segue até seu carro.

 

Caminho até minha Range Rover e sigo para casa.

 

 (...)

 

Assim que chego em casa vejo Janson em seu escritório, os olhos fixos no notebook. Ava não está por perto, o que acho estranho já que não vejo a mais velha desde ontem e a mesma não tomou café e nem almoçou conosco hoje. Dou de ombros e sigo até meu quarto, provavelmente ela deve ter feito alguma viagem de última hora.

 

Chegando no meu quarto vou até o meu closet. Escolho uma calça skinny preta, uma camiseta lisa na cor branca e minha jaqueta preta.

 

Caminho até o banheiro. Assim que ligo o chuveiro e a água morna cai sobre meu corpo, sinto uma sensação relaxante me possuir.

 

Após sair do banho, começo a me arrumar e junto àquele nervoso interno me atingir.

 

Quando são por volta da cinco e meia saio de casa, seguindo até o meu destino.

 

 (...)

 

Assim que estaciono o carro avisto Thomas sentado em um balanço, o olhar fixo no chão.

 

- Hey. - Chamo ele obtendo sua atenção.

 

- Eai loirinho. - Ele fala se aproximando. - Desculpa fazer você vir aqui mas eu preciso falar com você sobre… você sabe, ontem.

 

- Sobre ontem está tudo bem sério. Sei que não queria ter feito aquilo. Você também estava meio bêbado e tudo mais. Então não precisa se desculpa, na verdade eu que deveria me des… - Eu começo a falar mas ele me interrompe pondo a mão na minha boca.

 

- Ei, calma. - Thomas fala rindo. - Eu cheguei a uma conclusão. 

 

- Qual? - Pergunto confuso.

 

- Não sei se sabe mas o álcool faz com as pessoas digam a verdade. E a bebida só te faz fazer… - Ele diz e eu o interrompo. 

 

- O que você já queria fazer. - Eu completo sorrindo. - Trina me falou essa frase hoje.

 

- Sabe o que isso significa? - Ele pergunta se aproximando.

 

- Eu quis fazer aquilo. - Ele sussurra e consigo sentir sua respiração em meu rosto.

 

Sinto meu rosto corar. Thomas da um sorriso de canto antes de acabar com espaço entre nossas bocas. 

 

Thomas me puxa para mais perto de si grudando nossos corpos. Nossas línguas travam um batalha entre si em busca de contato.

 

Quando finalmente nos separamos, concluo o que no fundo eu já sabia.

 

- Sabe Tommy, eu também quis fazer aquilo.