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História Private Hell - Newtmas fic - Do not jump


Escrita por: DylmasShipper

Notas do Autor


Olaaaaa

Gente sério, mil desculpas pela demora do Cap.

Enfim, fiquem com esse cap frasquinho nessa noite dessa segunda feira linda, maravilhosa e gostosa.

Nhac

Capítulo 3 - Do not jump


Cansada de todas essas pessoas falando, cansada de todo esse barulho. E agora meu pescoço está amplamente aberto, implorando por um punho em torno dele. - Castle, Halsey.

 

 

             Point of View of Newt Sangster    

 

Caos foi o que a minha vida virou desde que Sonya foi embora.

 

Eu já sabia que a fuga da minha irmã teria consequências e que eu provavelmente as sofreria.

 

Eu só não imaginava que seria tão ruim.

 

Ava e Janson voltaram um dia antes do previsto da viagem da Alemanha, porque alguns empregados ligaram avisando que Sonya não estava em casa.

 

Quando eles chegaram a primeira coisa que fizeram foram me encher de perguntas sobre a loira e a única coisa que eu respondi foi que não sabia de nada - o que é mentira - e entreguei uma das cartas que Sonya deixou.

 

Nessa carta Sonya escreveu que tinha ido embora e que não iria voltar por nada.

 

Janson ficou furioso com o acontecido e chamou a Polícia pronto a fazer o possível e o impossível para que eles encontrassem e trouxessem a loira de volta.

 

Só que foi ai que Janson se ferrou. Sonya já era maior de idade e como a mesma explicou o ocorrido, a Polícia não podia fazer nada já que a decisão de ir embora foi de livre e espontânea vontade da loira.

 

Janson virou o próprio demônio depois disso. Ele disse que eu não o enganava e que sabia muito bem que eu tinha conhecimento de onde Sonya estava.

 

E eu é claro, botei minha interpretação de “não sei de nada” em prática.

 

Três dias depois da fuga de Sonya, o sentimento de vazio e solidão me atingiu. Sonya era a única pessoa que eu tinha. Era a minha única amiga. A única que fazia meus dias mais felizes.

 

Eu e Sonya nos falávamos todos os dias por mensagens, mas não era a mesma coisa.

 

A verdade é que eu queria ter ido com Sonya, queria muito mesmo ter ido com ela. O problema é que eu ainda tenho dezessete anos e eu sei que se eu fosse com ela, a Polícia iria atrás da gente e acabariamos em casa novamente.

 

E eu não me perdoaria por destruir os planos da minha irmã.

 

Depois de uma semana Janson parece ter aceitado a situação. Era para tudo voltar a ser como era antes e eu viver a minha vidinha chata e monótona.

 

Mas adivinhem só? Tudo só piorou.

 

Sonya simplesmente desapareceu. Não mandava e nem respondia mais as minhas mensagens. Nem atendia quando eu ligava.

 

Eu não sabia o porquê disso. Será que algo teria acontecido com ela? Será… será que ela me abandonou? Será que se esqueceu de mim? Não. Sonya jamais faria algo assim comigo.

 

Talvez ela apenas tivesse tido algum problema do celular. Sim, isso mesmo. Com certeza foi apenas um problema do celular. Tinha que ser isso.

 

E como se não bastasse o sumiço de Sonya, ainda tinha Trina e o tal noivado absurdo.

 

Quem em pleno século vinte um arranja casamento para os filhos? Janson e Ava, é claro.

 

A desculpa que Janson usou é que ele apenas estava adiantando o serviço para mim. Que uma hora ou outra Eu iria conhecer alguém, me apaixonar e todo aquele blá blá blá.

 

A realidade é que eu sabia qual era o verdadeiro motivo. Eu me casar com Trina iria abrir portas para novos investimentos, e com isso lucro para a empresa dos meus pais. 

 

Não que Trina fosse feia ou chata. Não, não era isso. O problema era que eu não gostava de garotas. Como eu sei? Já havia ficado com algumas nas várias viagens que fiz e nenhuma nunca me atraiu.

 

Até que o eu decidi ficar com garotos e pronto,  as coisas se agitaram e eu vi que o problema era as garotas e não eu.

 

Então você já podem imaginar que esse casamento nunca dará certo.

 

A única coisa que me resta a fazer agora é torcer para que Sonya apareça, porque não sei se aguentarei sem ela.

 

 

 Um mês depois....

 

Eu não aguento mais.

 

Eu não aguento mais. Eu tentei. Tentei demais. Mas não dá mais pra mim. Eu não aguento mais essa vida.

 

Sonya nunca mais deu as caras. Ela realmente me abandonou. E agora? Agora eu desisto.

 

Pra que continuar vivendo se eu não tenho mais motivos?

 

Eu tentei. Juro que tentei. Mas eu não aguento mais. 

 

                         *********

 

Nova Iorque; 20:15pm 

 

 

Sinto o vento gélido da noite atingir o meu rosto. Me sinto extremamente cansado. Decidi fazer hora extra essa noite, afinal eu preciso muito do dinheiro.

 

Pra minha sorte a lanchonete em que eu trabalho não é tão longe da minha casa. O salário não é tão grande mas é o suficiente para eu ajudar em casa e ainda sobra um pouco para mim.

 

Daqui a uma semana as aulas começam e eu terei que me matar para consegui conciliar a escola com o trabalho e com o hospital.

 

É, pelo visto a minha vida vai ser bem corrida.

 

No caminho para casa observo algumas pessoas sentadas em alguns bancos espalhados pelo Park. Outras andando e conversando. Alguns casais de mãos dadas passeando.

 

Lembro de Chris. Meu namorado. Sim, isso mesmo eu sou gay. Eu e Chris namoramos a um ano e três meses. E como todo relacionamento, tivemos nossos altos e baixos.

 

Posso dizer que ele foi o primeiro garoto que eu realmente gostei e com quem descobri coisas noivas. Posso até mesmo dizer que o amo, porque tenho certeza que é isso que sinto por ele.

 

Saio dos meus pensamentos assim que me aproximo da Ponte do Lago. Estou perto de casa e isso me alegra.

 

A rua agora está vazia. A única coisa que vejo são dois cachorros e um garoto pulando da Ponte.

 

ESPERA. Garoto pulando da ponte?

 

Foco minha visão e vejo quando um garoto magrelo passa as pernas pela lateral da Ponte.

 

Meu Deus, ele vai pular? Não Thomas, ele só vai se jogar e ver a temperatura da água. É óbvio que ele vai pular, que idiota que eu sou.

 

Não sei o que acontece mas quando percebo já estou próximo a ele. Pelo visto ele não me viu ainda. Me aproximo mais ainda.

 

- Eu não faria isso se fosse você. 

 

Serio Thomas? Tem uma pessoa tentando se matar e isso é o melhor que você consegue dizer? 

 

Ignoro o meu lado racional falando e vejo que finalmente consegui a atenção do loiro.

 

- Não se aproxime. - Ele me alerta.

 

Analiso o rapaz. Ele é loiro. Magro. Aparenta ser alguns centímetros mais baixo do que eu. Ao olhar para o seu rosto, uma dor atinge o meu coração.

 

Seu rosto está banhado em lágrimas. Seus olhos estão inchados e vermelhos devido ao choro. E apesar de ser um desconhecido, a imagem me causa dor.

 

- Olha, por que você não volta pra ca? Você não vai querer se molhar nessa água gelada. - Eu falo e dou um passo para mais perto.

 

- Eu disse para não se aproximar. - Ele grita com a voz trêmula.

 

- Vamos começar de novo ok. - Eu comento tentando manter a calma. - Eu me chamo Thomas e você? 

 

- New… Newt. - Ele responde.

 

- Muito bem Newt, que tal você voltar para cá e quem sabe podemos conversar? - Eu arrisco dando mais um passo.

 

- Não se aproxime mais. - Ele diz. - Eu vou pular, saia daqui. 

 

Percebo que qualquer coisa que eu fale não irá surtir efeito, então eu decido jogar com a sorte.

 

- Você não vai pular. - Eu falo com convicção. 

 

- O que? É claro que eu vou. - Ele fala confuso.

 

- Não vai não.  - Eu rebato. - Se você fosse pular, já teria o feito.

 

- Eu...eu. - O loiro tenta formar uma frase mas a tentativa é falha.

 

- Newt volta pra cá que tal? Tenho certeza que não é isso que você quer fazer. - Eu comento o incentivando a não pular.

 

- Ta. - Ele murmura.

 

Só que o pior acontece. Na hora em que o loiro vai se virar, ele acaba pisando em falso e escorregando.

 

Por sorte eu estava perto o suficiente e consegui segurar um de seus braços.

 

- Eu te peguei. - Eu seguro o braço do loiro tentando o puxar para cima.

 

- Não me solta, por favor. - Ele pede choramingando.

 

- Eu não vou te soltar. - Eu falo com dificuldade devido ao esforço. - Preciso que me ajude.

 

Eu tomo fôlego e puxo o garoto com toda a força que tenho. Ele passa pela lateral da Ponte caindo em cima de mim.

 

Consigo sentir seu corpo trêmulo assim que caímos no chão. O loiro parece perceber a posição que estamos e se levanta rapidamente. Eu faço o mesmo.

 

- Você ta… - Eu começo a dizer mas ele me interrompe.

 

- Olha, me… me desculpa é só que ai meu Deus, sério me desculpa por… por tudo isso, obrigado e...e desculpa. - O loiro fala de modo confuso e então sai correndo.

 

Isso mesmo. Ele sai correndo me deixando sozinho aqui com a maior cara de idiota do mundo.

 

Passo as mãos pela minha roupa tirando a poeira da mesma e volto a seguir o caminho de casa.

 

Não consigo para de pensar no desconhecido que acabei de salvar.

 

A única coisa que sei sobre ele é seu nome, Newt.

 

Tento deixar o acontecimento de agora pouco de lado. Provavelmente eu nunca mais veria esse desconhecido de novo.

 

Só que nada na vida é como achamos que será.


Notas Finais


Tommy chegou chegando e salvando o Newt.

Newt seu burro volta aqui

Espero que tenham gostado amoras sz

Amores me desejem sorte que amanhã tenho apresentação de dança na escola sjsjsjsjssj

Vou tentar o postar o próximo o mais rápido possível.

Até

Nhac


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