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História Private Hell - Newtmas fic - Thomas


Escrita por: DylmasShipper

Notas do Autor


Olaaaaa

Quero agradecer a todos que favoritaram e comentaram na fic, muito obrigada sz

E então amores, prontos para conhecer um pouco da vida do nosso querido Thomas? :)

Boa Leitura!

Capítulo 4 - Thomas


                       Point of View of Thomas  

 

 

Observo o teto branco. Já faz uns cinco ou dez minutos que estou acordado. A preguiça e a vontade de dormir o dia inteiro dominam cada parte do meu corpo.

 

Me ponho sentado e dou um grande bocejo. Sinto meu corpo cansado mas para a minha sorte hoje é quinta-feira. Só mais dois dias e terei um dia inteiro livre apenas para descansar.

 

Decido enfim levantar. Pego meu celular em cima do criado mudo e vejo que são 08:35hr. 

 

Caminho até o guarda-roupa. Pego uma calça jeans preta, uma camisa branca com uma estampa dos Vingadores e uma box qualquer.

 

Sigo a passos lentos até o banheiro. Me livro da minha roupa e ligo o chuveiro. O contato da água morna no meu corpo causa uma sensação maravilhosa. Eu consigo sentir cada músculo do meu corpo relaxar.

 

De banho tomado e devidamente vestido. Eu sigo em direção a cozinha. Assim que adentro o local vejo meu pai e minha irmã sentados a mesa e minha mãe em pé preparando café.

 

- Bom dia. - Eu os cumprimento sorrindo.

 

- Bom dia querido. - Minha mãe fala com um sorriso no rosto.

 

Vou até ela e dou um beijo em seu rosto.

 

- Bom dia seu chato. - Minha irmã comenta dando língua.

 

- Quanto amor essa hora da manhã em Teresa. - Eu rebato dando um leve tapinha em sua testa.

 

- Como foi no trabalho ontem? - Meu pai pergunta enquanto se serve de uma xícara de café. 

 

- Foi tranquilo. - Eu respondo enquanto me sirvo de um copo de suco de laranja.

 

Instintivamente a imagem do garoto quase pulando da ponte e eu o ajudando atinge a minha mente.

 

- Thomas. - Escuto Teresa chamar.

 

- O que? - Eu pergunto confuso.

 

- Você ficou com uma cara estranha do nada, como se tivesse lembrando de algo. - Teresa responde.

 

- É, não...não é nada. - Eu falo. 

 

- Aconteceu alguma coisa? - Minha mãe questiona desconfiada. - Você não me engana mocinho.

 

- Na verdade aconteceu. - Eu confesso recebendo a atenção deles. - Ontem quando eu estava vindo embora. Tinha um garoto tentando se matar.

 

- Meu Deus, como assim? - Minha mãe pergunta surpresa.

 

- Ele ia pular da ponte mas eu consegui convencer ele de não fazer isso. - Eu explico. - Ele quase caiu quando tentou voltar mas por sorte eu consegui segurar ele. 

 

- E o que aconteceu com ele? - Meu questiona curioso.

 

- Ele estava bastante abalado com alguma coisa. Depois que eu o ajudei, ele pediu varias desculpas e saiu correndo. - Eu respondo me lembrando da cena.

 

- Nossa filho, pelo visto você realmente tem o dom de ajudar as pessoas. - Minha mãe fala com um sorriso de lado.

 

- O Thomas é um super-herói. 

 

Me viro e vejo Chuck, meu irmão mais novo parado no batente da porta.

 

- Um super-herói sem poderes. - Eu comento. 

 

- Bondade é um grande poder, Tom. - Teresa fala e da uma piscadinha.

 

- Ela está certa. - Minha mãe fala enquanto se levanta e prepara um pão na chapa para Chuck.

 

Após tomar café e curtir o momento com a minha família, eu me despeço deles e saio de casa.

 

Olho meu relógio e vejo que são 10:04hr. Respiro fundo, é agora que a agitação começa.

 

Primeiro tenho que passar na KidsFun, depois no hospital e por último a lanchonete.

 

Caminho até o ponto de ônibus. Acho que sou um dos poucos adolescentes de dezoito anos em Manhattan que não possui um carro. Infelizmente, minha situação financeira ainda não me permite comprar um.

 

Alguns minutos depois, o ônibus finalmente vem. Pra minha sorte, a loja de brinquedos e hospital são próximos.

 

O trânsito hoje está bom, então em pouco tempo eu chego ao meu destino.

 

Assim que eu adentro a KidsFun, minha única vontade é comprar a loja inteira. Mas essa é mais uma das coisas que eu quero mas não posso ter ainda.

 

Vou até a sessão masculina e pego duas bolas de futebol, alguns jogos, e uma caixa que vem com oito carros. 

 

Sigo até a sessão feminina. Pego um kit que vem com várias panelinhas e outros mini acessórios de cozinha e alguns jogos.

 

Antes de ir pagar minha compra, vou até a sessão de bonecas. Procuro e finalmente acho o que eu quero. É uma Barbie com roupa de fada, esse é um presente para uma pessoa bem especial.

 

Após pegar todos os brinquedos, eu sigo até o caixa e pago a compra.

 

Saio da loja e caminho até chegar no hospital.

 

- Hey Tom. - Harriet me cumprimenta. Ela é a recepcionista do hospital. - Uau, as crianças vão ficar muito felizes quando verem isso. - Ela completa sorrindo.

 

- Eu espero que elas gostem. - Eu comento sorrindo.

 

- Elas vão amar. - Harriet comenta. - Você não tem noção do bem que você faz a essas crianças.

 

- Elas também me fazem muito bem. - Eu comento feliz. - Bom, vou ir lá. - Eu me despeço de Harriet.

 

Caminho até a ala infantil. Aqui ficam as crianças com câncer, que atualmente são apenas cinco. Eu sou uma espécie de doutor da alegria. Venho aqui todos os dias apenas para trazer um pouco de alegria e diversão para essas crianças.

 

Assim que chego na ala infantil eu olho pelo visor da porta e vejo que as crianças estão assistindo Tv. 

 

- Tio Thomas. - Annie, umas das pacientes vem até a mim e me dá um super abraço.

 

- Oi meu amor. - Eu falo retribuindo o abraço.

 

Annie é um garota de dez anos que está lutando contra uma leucemia. Fazem dois meses que ela chegou aqui no hospital. Annie hoje está caracteriza da Anna do filme Frozen. Apesar de nova, ela encara a situação com bastante humor e confiança. Depois que ela começou a quimioterapia e seus cabelos passaram a cair, cada dia ela está com um peruca de cor e tipo diferentes. Ela fala que ama poder ter a cada dia uma cor de cabelo diferente.

 

- Você trouxe presentes pra gente, tio Thomas? - Ela pergunta olhando as bolsas que estão no chão.

 

- Trouxe sim. - Eu falo pegando as bolsas.

 

- Gente, o tio Thomas trouxe presentes para a gente. - Annie fala animada indo até onde estão os outros.

 

- Isso mesmo. - Eu falo sorrindo. 

 

Retiro as duas bolas e os jogos e ponho na mesa em que eles usam para desenhar.

 

- Esse kit de carros super velozes é para vocês Matheus e Ryan. - Eu falo e entrego o caixa a eles.

 

- Obrigado, tio Thomas. - Eles agradecem com os olhinhos brilhando.

 

- Esse aqui é pra vocês duas. - Eu falo e entrego o kit com itens de cozinha. 

 

- Muito obrigada. - Shopie e Julie respondem.

 

- E por último, esse aqui é para você princesa. - Eu pego a Barbie e entrego para Annie.

 

- Ai Meu Deus, muita obrigada tio Thomas. - Annie agradece enquanto me dá outro abraço. - Eu amo você. - Ela completa.

 

- Eu também amo você. - Eu murmuro abraçando a garotinha.

 

Depois de entregar todos os presentes eu fico mais algum tempo no hospital.

 

Quando são 12:30, eu me despeço das crianças e de Harriet e sigo até o meu emprego.

 

Chegando lá eu cumprimento George, o meu chefe e vou pra área de funcionários por o uniforme.

 

Meu horário de expediente é de uma as seis. A lanchonete hoje está tão movimentada que eu só percebo que a hora do almoço chegou quando George me avisa.

 

Normalmente eu almoço aqui na lanchonete mesmo. Mas assim que eu saio em direção onde fica os clientes, eu vejo Chris sentado em uma das mesas.

 

- Que surpresa agradável. - Eu falo me sentando na mesa em que ele está.

 

- Queria almoçar com você. - Eu fala. - Trouxe Donnuts e aquele Frappuccino que você ama. - Ele completa sorrindo.

 

- Meu namorado é maravilhoso. - Eu rebato sorrindo.

 

Ele me entrega a bolsa com o nosso almoço e começamos a comer.

 

- Você demorou chegar em casa ontem, aconteceu algo? - Chris me pergunta.

 

- Na verdade sim. - Eu comento enquanto bebo um pouco do meu frappuccino. - Eu impedi que eu garoto pulasse da ponta.

 

- O que? - Ele questiona incrédulo.

 

- Isso mesmo que você ouviu. - Eu comento.

 

- Meu namorado é um herói. - Chris se gaba. - Melhor eu ir, seu intervalo já vai acabar.

 

- Quando eu chegar em casa a gente se fala. - Eu digo.

 

Chris me dá um rápido beijo e então vai embora. 

 

As horas seguinte se resumem em atender clientes, anotar pedidos e entregar pedidos.

 

Quando são por voltas das seis horas meu turno termina. Hoje não irei fazer hora extra. Me despeço de George e sigo para casa.

 

Faço o mesmo caminho de sempre. 

Quando avisto a Ponte. Os flashs de ontem atingem minha mente.

 

Assim que chego na Ponte avisto um garoto parado nela. Ele parece estar observando o Lago.

 

Conforme eu vou me aproximando eu percebo já que vi esse garoto em algum lugar.

 

E então eu o reconheço. É o menino de ontem. O que ele estaria fazendo aqui? Será… será que. Não. Ele não poderia esta tentando se matar de novo.

 

Faço o que me parece melhor. Me aproximo dele.

 

- Você está apenas observando ou será que eu terei que impedi você de pular de novo? - Eu pergunto receoso.

 

Ele solta um riso antes de se virar para mim. O garoto então finalmente olha na minha direção e da um sorriso.


Notas Finais


Thomas é o nosso super-herói 💓

Newt menino que que você ta fazendo ai?

Espero que vocês tenham gostado :D

Até o próximo.

Nhac
💋


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