Anteriormente:
Quando Luany entrou na escola, algumas garotas estavam a encarando, mas ela as ignora, e parece que isso só faz com que as garotas só comentem mais dela.
Luany (pensando)- Incrível! Mesmo mudando de escola, ninguém me aceita.
Luany ouviu algumas garotas falarem:
????- Nossa! Que garota estranha!
????- Que falta de moda!
????- Aquela garota não tem noção do que está vestindo?!
O sinal toca, e todo mundo entra em suas salas. Na sala de Luany...
Professora- Bom dia alunos!
Todos (menos Luany)- Bom dia!
Luany (pensando)- O que tem de bom nesse dia?
Professora- Eu estou MUITO feliz de estar com vocês mais esse ano! Olhem só! Estou vendo uma carinha nova na minha sala! Qual seu nome linda? -Diz se direcionando à minha cadeira.
Luany- Luany -respondeu em voz baixa, esboçando visível tédio.
Professora- Nossa! Parece que alguém acordou com preguiça hoje!
Luany suspira.
Professora- Qual a sua idade?
Luany- 15.
Professora- Tão jovem... Está gostando da escola?
Luany- Tediante, como todas as outras.
Professora- Por que você acha as escolas entediantes?
Luany- Porque me fazem muitas perguntas.
Professora- Há... Tá!... -ficou sem graça- Vamos começar a aula... Meu nome é Cláudia.
Luany- Hm...
[Garota da minha sala]- Agr... Que arrogante! Você não precisava falar assim!
Luany- Puf...
[Garota desconhecida]- Não diga "Puf" pra mim!
Luany- Puf... -provocou.
[Garota desconhecida]- Ora sua...
Profa Cláudia- Lorena! -chamou a atenção da menina- Chega!
Lorena- Mas, professora...
A garota respira fundo e se senta. Essa daí gosta de chamar atenção.
????(pensando)- Que garota estranha é essa Luany... Não sei porquê, mas gosto do jeito dela.
No intervalo, fui até a cantina, o almoço era lasanha de carne com requeijão, peguei minha comida e fui para o terraço, já que iria comer sozinha, seria melhor comer em paz!
Pós as aulas, fui direto para o hospital onde fica internada a minha mãe, ele fica ao lado de um abrigo para idosos, a minha mãe tem um tumor no pulmão, o que é bem comum naquele hospital, ele é exclusivo para pessoas com câncer.
Entrando lá vejo pessoas de diversas idades, com a mesma doença, é mesmo muito triste; algumas pessoas ficam assustadas ao me ver, normal, as pessoas me julgam por meu estilo, mas eu seria incapaz de fazer mau à alguém. Então, passo direto e vou até o quarto de minha mãe, mas fui interrompida...
Doutor- Com licença, você é filha de Mary, não é?
Luany- Eu mesma.
Doutor- A senhorita pode esperar um pouco? Nós vamos fazer alguns exames agora.
Luany- Sim, claro!
Volto para a sala de espera um pouco desapontada, chegando lá todos começam a me estranhar de novo, então apenas pego um livro e saio, me direciono ao jardim dos idosos que parece ser mais tranquilo, chegando lá ninguém me percebe, fico aliviada.
??????- Vai jogar isso de novo?! Ric!
??????- Claro que sim! Xadrez é meu jogo predileto! Não gostaria de jogar comigo?
??????- Claro que não! Ric! Não sei como funciona!
??????- Isso não é desculpa! Já disse que lhe ensinaria! Velho bêbado!
??????- Velho albino!
??????- Velho rabugento!
??????- Velho gagá!
Luany- Com licença! -eles me olharam simultaneamente, o que me deixou envergonhada.
Os dois velhos- Hm?
Luany- Se não encomda... Eu poderia jogar com o senhor?
??????- Claro que sim, querida! Qual seu nome?
Luany- Luany. E os dos senhores?
??????- O meu é Cícero! -respondeu o mais magro e de pele clara- E o desse velho bêbado ao meu lado se chama Kabuto.
Kabuto: Há! Há! Há! Ric! Muito engraçado! -riu com ironia o senhor de olhos puxados.
Luany: Kabuto? -Digo me sentado na cadeira em frente ao tal de Cícero.
Cícero- É de origem Oriental! -explicou.
Luany- Haaa sim! Então, já comeu sushi sr. Kabuto? -Digo mexendo uma peça do xadrez. Talvez eu tenha sido indelicada ao fazer esta pergunta, mas não sei, me senti confortável ao lado deles.
Kabuto- Sim! Foi quando eu descobri que era alérgico a frutos do mar. Ric! -soluçou.
Cícero dá uma risada enquanto mexe uma peça.
Luany- Que coisa! -Mexo uma peça.
Cícero- O que uma garota tão jovem como você faz no abrigo dos idosos? -Quis saber após mexer uma peça.
Luany- Na verdade estou esperando terminar o exame de minha mãe -mexo outra peça.
Kabuto- Então sua mãe tem câncer?! -recebeu um olhar de desaprovação de seu amigo.
Luany: É... -Suspiro.
Cícero- Eu acho câncer uma doença muito triste -confessou e mexeu uma peça.
Kabuto- Pois é! Ric!
Cícero- Quando uma pessoa morre bêbada também é muito triste -jogou uma indireta (que foi bem direta na verdade).
Kabuto- Hm... -_-
Luany ri um pouco.
Doutor- Luany, sua mãe já está liberada.
Luany- OK. Obrigada Cícero, obrigada Kabuto.
Me despeço e logo depois entro no hospital, lavo bem minhas mãos e entro no quarto de minha mãe.
Luany- Oi mãe! -dou meu melhor sorriso para minha mãe.
Mary- Oi querida! -pensando bem, meu sorriso nunca vai superar o dela- Como você está?
Luany- Como sempre -suspirei, mas mantive o sorriso-, e a senhora?
Mary- Como sempre! -abanou a mão- Como foi na escola?
Luany- Normal! -dei de ombros- O que poderia acontecer?
Mary: E seus amigos?
Luany: Bem... (Minto)
Mary: Luany... Está sozinha?
Luany: (suspira) Muito! Mas vai ficar tudo bem!
Mary: E seu pai?
Luany: por que você quer saber? (Digo um pouco estressada)
Mary: Ele já tem outra não é?
Luany: Como ele pode?
As duas ficam em silêncio...
Doutor: Luany, o horário de visita acabou.
Luany: OK.
Luany sai da sala e espera o doutor sair, quando ele sai, Luany lembra de como seu pai deixou sua mãe depois de saber sua doença, Luany desmorona no chão e começa a chorar!
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