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História Procura-se: Colega de Quarto (2Jae) - Medidas Drásticas.


Escrita por: bellarabella

Notas do Autor


Olá pessoal!
Primeiro, não me matem! Demorei muito à voltar a postar, porque realmente fiquei sem tempo essa última semana :/ Em vez de entregar um capítulo meia boca, preferi esperar e dar uma respirada, para entregar algo melhor para vocês. Esse é o nosso penúltimo capítulo e já prometo que é o começo de muitas reviravoltas. Amanhã será o nosso último capítulo e acreditem: estou mal pra caramba! Me sinto tão ligada com essa história e com todos vocês, leitores queridos, que se eu pudesse, continuaria por mais mil capítulos! Porém, tudo o que é bom, tem um final :( Nos veremos em outras histórias, com certeza, eu espero <3
Espero que gostem!
Acompanha aí:

Capítulo 14 - Medidas Drásticas.


Já faziam três meses do fatídico dia em que o Presidente Im SeungHyun saíra pela porta do pequeno loft, prometendo à Im Jaebum que este não seria mais seu filho, e nem seu herdeiro. Não demorou muito para que o garoto se desse conta de quais consequências, isso implicava. Tivera de trancar a o curso na Universidade, próximo de se formar. Teve de arranjar um emprego em uma pequena mercearia em Hongdae, em tempo integral, mas que mal dava para pagar o aluguel e as outras contas. Se sentia estranho, ao pensar que apesar de estar passando por um momento difícil, foi a única oportunidade que teve na vida, de ser o guia do seu próprio destino. Porém, com a liberdade, as responsabilidades, e principalmente as adversidades não demoram a bater à porta.
Youngjae não provinha de uma família com muitas posses, e o dinheiro que mandavam ao garoto, era suficiente apenas para que ele se sustentasse sozinho. E uma ligação recebida numa tarde chuvosa, de sua mãe, informou a ele que eles só teriam dinheiro para financiar os estudos dele dali para frente. Ele teria de arranjar um emprego de meio período para que pudesse continuar dividindo o apartamento com o namorado, Jaebum. A vida é mesmo engraçada. As dificuldades nunca vêm sozinhas.

Jaebum saiu naquela sexta-feira do apartamento, com o coração apertado. As coisas na mercearia não andavam bem, e fazia algumas semanas que não conseguia um extra. O aluguel do loft estava atrasado fazia dois meses, além de outros impostos, e Youngjae não conseguia arranjar nenhum emprego que se adequasse ao seu horário. Foi todo o caminho para casa, pensando em como se arranjariam dali para frente. Obviamente que nem por um momento, passou pela sua cabeça, algum tipo de arrependimento por ter escolhido Youngjae à uma vida de conforto. Todo o consolo que ele precisava, tinha todos os dias no braço do mais novo, que lhe dava amor todos os dias (e noites) sem reclamar nenhuma vez. Subiu as escadas do apartamento, e encontrou o garoto sentado com um envelope branco na mão e a cabeça baixa.

- Jae-ah, o que aconteceu?

Sem levantar o rosto em direção à Jaebum, Youngjae apenas estendeu o envelope à ele, e esperou que a mensagem contida nele dissesse por si mesma. Assim que Jaebum retirou o documento, pode ver em letras garrafais e vermelhas, a ordem de despejo do loft. Ele e o namorado, estavam oficialmente sem lugar para morar.

- O dono pediu o apartamento, por causa do atraso do aluguel e do condomínio. Ele nos deu até o próximo fim de semana para sairmos daqui, a menos que paguemos o necessário.

Jaebum passou a mão pelos cabelos negros e lisos, bufando. Aquilo não estava acontecendo, não podia estar acontecendo.

- Me desculpe, hyung. A culpa é toda minha. - Youngjae enterrou o rosto nas mãos apoiadas nas pernas, choramingando.

Jaebum sentou-se ao lado do mais novo, fazendo carinho em seu cabelo, consolando-o.

- A culpa não é sua, Jae. Infelizmente as circunstâncias estão muito acima de qualquer coisa que podemos fazer.

- Eu vou trancar meu curso, e usar o dinheiro da mensalidade para pagar o aluguel. Não temos outra solução!

- Choi Youngjae, nem pense nisso!

- E o que faremos então, hyung? - pela primeira vez desde que chegara, o dongsaeng olhou nos olhos de Jaebum. Seus olhos estavam vermelhos e tensos. - Se eu não fizer isso, para onde iremos? Não podemos dormir na rua, e eu serei obrigado a voltar para Mokpo! Eu não quero ter que te deixar!

O peito de Jaebum apertou, ao notar qual a importância que ele tinha para Youngjae. O garoto preferia deixar seu sonho de lado, por causa do amor que sentiam um pelo outro. Mas isso não era certo. Seria egoísmo demais da parte dele, permitir que ele largasse a sua vocação por conta de um momento de crise.

- Jae. Olhe para mim, e escute o que eu vou te falar. - o mais novo obedeceu, e olhando profundamente nos olhos do hyung, ele escutou atentamente. - Eu não quero que você largue o seu sonho. Parar com a faculdade de Mídia para mim, foi mais uma libertação do que qualquer outra coisa. Sou novo ainda, e tenho tempo para realizar meus sonhos mais para frente, com o meu dinheiro e a minha independência. Estou experimentando pela primeira vez, o que é precisar ralar para conquistare manter as coisas que eu quero e preciso. O seu caso é diferente. Música está no seu sangue, na sua alma e mesmo se eu fosse um cego, conseguiria ver na sua voz e na paixão com que você toca instrumentos, que você nasceu pra isso e não importa o que aconteça, você precisa ir até o fim! Nós daremos um jeito, nos mudaremos pra outro bairro mais barato, eu posso pedir algum dinheiro adiantado na mercearia, ou para algum dos meus tios... o que importa é que você continuará seu curso, independente de qualquer dificuldade. Não vou suportar a tristeza nos seus olhos, se você abandonar o que mais ama fazer.

Uma fina lágrima rolou sobre o rosto de Youngjae. Desde que conheceu e se apaixonou por Jaebum nunca viu o namorado, falar algo tão profundo e sincero. Ele se importava mais com os sonhos dele, do que com a própria situação caótica. Youngjae não podia se sentir mais grato. Sorriu tristemente para o hyung, e assentiu.

- Não quero que tenha que passar por dificuldades por minha causa, mas darei meu melhor para que tudo valha a pena.

- Ninguém disse que seria fácil. Mas temos um ao outro, e isso já basta.

Então, envolvendo o mais novo com os braços, beijou-lhe ternamente a têmpora. Sentia-se tão responsável pela felicidade do garoto, que não se importava em ter de fazer alguns sacrifícios para ver o sorriso lindo dele estampado em seu rosto.

 

 

Uma semana se passara, e Jaebum se desesperou. Ninguém podia dizer que ele não tentou. Tentou pedir um aumento ao senhor Lee, dono da mercearia: Não conseguiu. Tentou procurar um apartamento menor e/ou mais afastado em Hongdae: Não conseguiu. Tentou procurar um apartamento mais barato em outros bairros: Não conseguiu. Pediu ajuda aos amigos Jackson, Bambam e Yugyeom, mas estes estavam em situação financeira igual ou pior do que ele e Youngjae. Eles tinham até o outro dia para entregarem as chaves do apartamento ao dono, e se ele não arrumasse uma solução logo, os dois dormiriam na rua. Uma enxaqueca constante o acompanhou naquela semana, e tinha medo que ficasse doente de preocupação.

- É só isso que falta! - disse para si mesmo, enquanto massageava as têmporas, evitando ao máximo que alguma lágrima caísse.

Chegar em casa, também não seria uma missão das fáceis. Tinha mentido ao namorado, que tinha arranjado uma solução, quando na verdade não tinha nenhuma. Se sentia mal por ter mentido, mas não queria que o dongsaeng se preocupasse com nada, ele estava estudando muito e não podia perder o foco. Se ele não conseguisse um lugar para morarem logo, Youngjae se decepcionaria muito com ele.

- Afinal, hyung... para onde iremos? - perguntou o mais novo, enquanto jantavam.

Com um sorriso sem graça, Jaebum respondeu.

- É surpresa, Jae. Não quero que se preocupe, você tem provas semana que vem.

O mais novo percebeu que não conseguiria arrancar qualquer informação de Jaebum, e calou-se, concentrando-se apenas na tigela à sua frente.

 

 

Enquanto Youngjae dormia pesadamente em um sono sem sonhos, Jaebum não conseguia manter os olhos fechados. Assim que o sono dava as caras, as preocupações o afugentavam de novo. Pensava e repensava em todas as suas opções tantas vezes, que nem se preocupou em contar. À quem podia recorrer, nesse momento? Deixaria o orgulho de lado e imploraria perdão ao pai? Não, não era um covarde. Se ele tivesse um teto pelo menos para o outro dia, para pensar em suas opções mais claramente... Alguém próximo à eles... Um rosto dominou sua mente, e ele não viu outra saída melhor. Levantou-se num átimo e apanhou o celular. Não custava tentar, era sua última esperança. E olhando para Youngjae perdido em seu sono profundo, pensou que situações desesperadoras pediam medidas desesperadas. A voz do outro lado atendeu, atenta. Ele ainda estava acordado.

- Jaebum??

- Jinyoung-ssi, nos ajude. 


Notas Finais


MOMENTOS DE TENSÃO!
O que será que o fim nos reserva? Mal posso esperar!

Gostaram? Comentem! <3


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