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História Procura-se: Colega de Quarto (2Jae) - O "todo-sábio-Jinyoung".


Escrita por: bellarabella

Notas do Autor


Olá, pessoal!
Obrigada pelos favs e comentários, e desculpem a demora para postar o novo capítulo, prometo ser mais regular.
Acompanha aí:

Capítulo 2 - O "todo-sábio-Jinyoung".


Perdido em um sonho que envolvia olhos negros gentis, Choi Youngjae perdeu a hora. De novo.

Acordou com um cheiro bom de café, e pensou que talvez pudesse ser o vizinho. Porém, ao levantar-se da cama como sempre fazia, levou um susto ao perceber que tinha companhia. Justamente, ele. Teria ele saído dos seus sonhos e se materializado ali, bem no meio da sala? Ou Youngjae ainda estava sonhando?

Ele coçou os olhos, afim de acordar a si mesmo, mas ele não estava sonhando. Jaebum estava sentado no sofá, com os olhos fixos no celular, com uma bandeja de cafés na mão e as malas sob seus pés.

- Como conseguiu entrar aqui?

Jaebum levantou os olhos e sorriu timidamente ao perceber que o colega havia acordado.

- Me desculpe vir tão cedo... bem, na verdade já são quase 11 horas, e o café já deve ter esfriado...

- Perdi a hora! - Youngjae deu um tapa em sua própria testa, frustrado. Estava dormindo demais ultimamente.

- Não quis acordá-lo. Você parecia estar em um sonho muito bom.

Youngjae corou levemente, ao pensar que Jaebum não fazia ideia de quanto o sonho tinha sido bom.

- É... bem, obrigado pelo café. Vou colocá-los no microondas para esquentá-los.

Pegou a bandeja das mãos de Jaebum, cuidadosamente e colocou os dois copos dentro do micro-ondas. O silêncio que se fez após isso, se tornara quase palpável. Até que Jaebum resolveu quebrá-lo.

- Esqueci de perguntar ontem, quantos anos você tem?

- Tenho 20 anos! E você?

Um sorriso travesso pintou no rosto de Jaebum.

- 22. Parece que sou seu hyung, então.

Meu hyung. Youngjae mergulhou em seus próprios pensamentos, ficando alheio até mesmo ao apito do micro-ondas.

- Youngjae! Youngjae! Ei, dongsaeng!

Ele despertou de seus pensamentos num átimo, com a voz de Jaebum ressoando em seus ouvidos.

- Ei cara, você está bem? - ele já estava de pé em sua frente, com os olhos gentis bem atentos ao mais novo.

- Estou. Desculpe, me perdi em devaneios.

- Já percebi que você devaneia bastante. - Jaebum disse, segurando de leve o riso.

Youngjae sentiu o sangue subir para seu rosto novamente, e se virou para apanhar os cafés antes que o mais velho percebesse.

- Que horas você vai para a aula? - Jaebum perguntou.

- Começa às 14 horas.

- Puxa... teremos horários bem desalinhados. Talvez isso seja bom, para você.

- Por que seria?

Jaebum olhou o colega com curiosidade.

- Porque está acostumado a viver sozinho. Poderá fazer suas tarefas, ou dormir tranquilamente pela manhã. Minhas aulas começam às 08 horas. Ei... você está mesmo bem? Eu não deveria ter me mudado pra cá tão cedo?

- Não, não é isso. Eu vou me acostumar rápido, ainda estou no ritmo de recém acordado, sabe como é...

- Mas você me parece nervoso, desconfortável...

- Impressão sua. - e dando um sorriso nervoso, Youngjae se dirigiu ao banheiro para tomar um bom banho, deixando um Jaebum confuso no meio da sala.

 

 

- Ok, Youngjae, em que apuros você se meteu dessa vez? - a voz séria questionou do outro lado da linha.

- Ei, como sabe que estou em apuros, Jinyoung?

Youngjae caminhava apressado por entre as ruelas de Hongdae a caminho da Universidade. Cada minuto com Jaebum em seu apartamento tinha sido torturante, mas ele não entendia o por quê. Não pensou em outra solução além de sair o mais rápido possível dali e ligar para seu melhor amigo Jinyoung. O sempre sábio Jinyoung.

- Como sei? Apenas porque está tão desesperado para falar comigo, que me ligou sem ao menos se dar conta do fuso horário. Sorte a sua que ainda estou acordado.

“Droga” pensou consigo mesmo. Jinyoung era mesmo perspicaz.

- Desculpe, hyung. Realmente estou em apuros. Não tenho mais ninguém à quem recorrer. Apenas ao meu amigo que se encontra mais de 20 horas de vôo, de mim.

- Sem dramas. Apenas me conte.

- Estou dividindo meu apartamento com um outro cara.

- Hum...

- É. Mas, ele não é como a maioria dos roommates normais. É educado, discreto, silencioso e muito simpático.

- Ok, não precisa dizer mais nada. Já sei o que se passa. A sua descrição cheia de características me disse tudo.

- Por que precisa saber tanto sobre mim?

Uma risada anasalada veio do outro lado.

- Porque sou seu melhor amigo, oras. E porque já te vi assim antes. Com... com ele.

- Sim, esse é o problema. O jeito de ser de meu roommate é parecido demais com ele. Isso me atrai muito, é óbvio. Mas, me sufoca também. Ainda mais, porque tenho 100% de certeza que ele gosta de garotas.

- Ahn, esse é o problema... Bem querido amigo, realmente, você está em uma enrascada. Desculpe pelas más notícias.

- Por que o “sempre-tão-sábio-Park-Jinyoung” apenas me disse o óbvio agora?

- Porque já passa da meia-noite e meia aqui em Nova York. Meu raciocínio embora ainda muito vivo, está lento. Estou pensando ainda no que te dizer.

Youngjae bufou. Se nem Jinyoung conseguia lhe aconselhar sobre o que estava acontecendo, ele estava mesmo perdido. Mas a voz do amigo ressoou firme e forte no outro lado da linha.

- Aja naturalmente. Se você agir como o Youngjae que eu conheço, perto dos meninos, você poderá assustá-lo. E pior do que isso, perderá o colega de quarto e ficará novamente ferrado financeiramente. Se houver uma atração mútua, ela vai aparecer uma hora ou outra. Não seja um idiota.

O garoto sorriu. Ele já sabia que era isso que deveria fazer, mas se sentia mais impelido quando seu amigo o aconselhava.

- Você está certo. Não posso confundir as coisas. Jaebum e... e ele não são a mesma pessoa. Não quero e não vou me precipitar. Obrigado pelo conselho, hyung.

Jinyoung suspirou ao telefone.

- Está tudo bem. Sabe que pode me procurar quando precisar.

- Eu sei mesmo. Vou deixá-lo dormir. Boa noite, Jinnie.

- Boa aula, Youngie dongsaeng. Amo você.

Um silêncio curto se fez na conversa, até que Jinyoung falasse de novo.

- Youngie...

- Sim?

- Volto em três meses para a Coreia.

Youngjae suspirou, como se tirasse um peso das costas.

- É bom mesmo, se eu morresse de saudade, a culpa seria toda sua.

- É por isso mesmo que estou voltando. Tchau, pabo.

Os bipes significavam que a conversa estava encerrada. Youngjae atravessou as portas do edifício, desejando que seus pensamentos não o traíssem. Ele estava realmente ferrado nessa matéria e não podia passar o tempo pensando em Jaebum. Porém ao lembrar repentinamente do sorriso de canto frequente do garoto, ele sabia que prestar atenção em algo hoje, seria uma missão impossível.


Notas Finais


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