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História Procura-se por Eadlyn Schreave! - Capítulo 12.1


Escrita por: AndreZaPS

Notas do Autor


Escrevi tão rápido, me sinto uma Flash *lua amarela do Whats*.

Espero q curtam ehhebuehhebheh

Obs: gente, fiquei mto tempo sem escrever a fic, e aí juntem isso ao fato de que eu DEFINITIVAMENTE não sou apegada a detalhes! Então, como algumas de vcs gentilmente observaram, eu errei na HR de colocar "Eadlyn e Helena", mas eu já arrumei hoje. Desculpa por isso, mas talvez venha a acontecer de novo, pq sacoméné, eu não sou de prestar atenção; mas quando acontecer avisem que eu arrumo! Beijo

Capítulo 13 - Capítulo 12.1


–Vou onde? - Eadlyn retrucou enquanto amarrava seu cabelo escuro em um rabo de cavalo. Ela bocejou, sentindo seus olhos lacrimejarem. Ela sabia do que a amiga estava falando, afinal, não era surda e prestara mais atenção do que deveria na conversa dos rapazes hoje à tarde. No entanto, o que a estava deixando curiosa era o fato de Samara não ter gritado com ela, nem resmungado e, o principal, ter aceitado o convite. Eadlyn tinha quase certeza de que a amiga não aceitaria de forma alguma sair com Jared.

–Numa festa, e você deve saber qual. - Samara estreitou os olhos amendoados e castanhos, enquanto sentava-se na beirada da cama. Cruzou as pernas e gesticulou impaciente para o roupeiro com uma das portas capengas da Schreave.

Eadlyn ergueu as duas sobrancelhas.

–E o que te faz pensar que eu vou ir? - Questionou, um sorriso descrente despontando em seu rosto.

Samara suspirou impaciente.

–Bem, digamos que você deu o meu número pra um desconhecido, e eu não quero ir sozinha.

–Você aceitou? - Foi impossível disfarçar surpresa que tingiu sua voz. Eadlyn cruzou os braços, seu olhar para a amiga lembrava ao de um gato desconfiado.

–Sim, mas eu não lembro muito bem como ele é.

"Agora está explicado", pensou a garota, a nuvem confusa se dissipando um pouco; agora só lhe restava saber o porquê de Samara insistir que ela fosse junto.

–É só ir lá e se lembrar, oras.

Samara levantou-se e, com movimentos rápidos e precisos, abriu a porta do guardaroupa e, enquanto procurava por alguma peça de roupa dentre os pertences de Eadlyn, retrucou:

–Não acredito que a minha própria amiga está dizendo que vai me deixar sair com um desconhecido, um desconhecido perseguidor, porque só Deus sabe COMO ele conseguiu te encontrar pra pegar o meu telefone. E outra, se eu não lembro dele, deve ser porque dei um toco nele - completou, ao jogar um short jeans de cos alto e uma blusa cropped em cima da cama.

Eadlyn franziu o cenho. Ahren observava tudo quieto, os olhos enormes de curiosidade, um sorrisinho divertido pairando em seu rosto. Ele já havia presenciado muitas vezes " discussões " como essas entre as duas e, a julgar por ambas serem extremamente teimosas, o garoto não fazia ideia de quem venceria dessa vez. Pegou um dos pratos que trouxera consigo, e deu uma garfada generosa enquanto Eadlyn respondia:

–Eu não vou em lugar nenhum. E não venha fazer esse tipo de drama pra cima de mim, que muitas vezes você já saiu com homens desconhecidos! E, além do mais, lembra do Henri? Você deu o número do meu telefone a ele, estamos quites, Samis.

Samara fechou a expressão, seus lábios apertados.

–Vagabunda, você vai ter que ir comigo. Eu não vou encontrar ele sozinha, e se ele for um psicopata?

–Mais fácil a psicopata ser você - retrucou a menina, ao dar uma generosa revirada de olhos.

Samara piscou os olhos, sentindo-os encherem-se de água salgada.

–Nossa, Eadlyn. Nossa.

Eadlyn mal podia acreditar no drama que a amiga estava fazendo.

–Eu não vou cair nessa.

–Você sabe que eu nunca me apaixonei por ninguém e ninguém nunca conseguiu meu telefone com amigos pra manter contato comigo. Você quer que eu perca a oportunidade de conhecer esse cara que talvez venha a ser o amor da minha vida?

–Você nem acredita em - a menina abriu aspas no ar - "amor da minha vida".

Samara secou uma gota de lagrima que escorreu pela a sua pele mulata, sentindo que teria que apelar um pouco mais em sua atuação. Samara sempre quis ser atriz, então quando encontrava a oportunidade de testar o seu talento, não disperdiçava. Ahreen balançou a cabeça de um lado para o outro, mas não se intrometeu.

–Eady, eu quero ver quem é esse cara, não quero ir sozinha.

–Você é a pessoa mais independente que eu conheço, e ta aí mendigando companhia?

A morena bufou.

–Não estou mendigando nada. Me diz porque você não quer ir.

–Tô cansada.

–Mentira.

–É verdade.

–Vagabunda, solta logo a verdade - e revirou os olhos.

Eadlyn ficou defensiva.

–Nada.

–Tem algo a ver com o garoto em coma?

–Não.

–Querida, se eu não te conhecesse. Eu sei que é, e se você não for comigo eu juro que digo que a minha amiga Eadlyn Helena Schreave, ex funcionária do Hospital de Illea não pode ir, por motivos de cansaço repentino.

Eadlyn estava furiosa. Chocada. Irritada ao extremo, se pudesse arrastar o rosto da amiga no asfalto, definitivamente não hesitaria em fazê-lo. Ela apertou a ponte do nariz.

–É pro seu bem - Samara disse, a essa altura suas lagrimas já haviam secado.

Eadlyn arqueou uma sobrancelha, desdenhosa.

–Sério? Vai te foder, Samara.

–Primeiramente, fora Temer. Não, tô brincando. Primeiramente, olha o respeito comigo. Em segundo, eu consigo ver essa história muito bem, ela tem de ser desenvolvida. Em terceiro, ninguém mandou você dar o meu número pro tal de Jared.

–Eu te odeio, garota - Eadlyn balbucioou, resignada, com ego abalado. Detestava ser obrigada a fazer qualquer coisa e, com toda a certeza, essa historia não ficaria assim, arranjaria um jeito de se vingar.

–Samara venceu!! Essa é a minha esposa amada! - Zoou Ahren, que recebeu um olhar mortal de ambas as garotas no quarto.

–Vá trocar as fraldas do seu irmão, Eady. E não minta para si mesma, você me ama.

Eadlyn estava furiosa demais para comentar qualquer coisa a respeito. Ahreen já estava acostumado a levar toco de Samara, mas mesmo assim fechou a cara. Ansiava pelo o dia em que ela lhe pediria um beijo.

Tadinho.

Samara não estava fazendo isso por ser maldosa, longe disso. Ela só tinha os próprios meios para garantir que o bem maior fosse feito, doa a quem doer. A jovem realmente acreditava que Eadlyn tinham algo a ser resolvido, embora a amiga acreditasse no contrário.

Festa Bardoom, às 19:49.

Um estouro de um relâmpago soou alto aos ouvidos das pessoas presentes na entrada da festa. Pessoas essas com roupas de grife, jóias caras que, definitivamente, deveriam valer quase o preço da casa de Eadlyn. Essa por sua vez ajeitava o short, o rosto emburrado.

–Endireita essa cara, garota -, repreendeu Samara, como se a morena fosse uma criança.

–Não fala comigo - esbravejou em um tom de voz baixo e ameaçador.

Samara lhe lançou um olhar petulanente.

–Não fala feio comigo que na terra dos barracos, eu sou a rainha.

Eadlyn revirou os olhos.

Gotas de chuva gordinhas começaram a cair do céu. Eadlyn olhou para o cima, sua fúria apenas aumentava. Sentiu quando a água pingou em sua bocheca, depois testa, ate que foi puxada pelo o pulso por sua amiga, procurando por um lugar seguro e seco para esperarem os garotos. Ali, algumas meninas davam gritinhos, como se fossem feitas de açúcar. Eadlyn revirou os olhos novamente.

Samara acendeu um cigarro.

–Dá pra fumar em outro lugar? - A morena indagou, seu rosto indignado. Samara fechou os olhos enquanto soltava a fumaça para o outro lado.

–Tô ansiosa, preciso fumar.

–Mas perto de mim?

–Até parece, né, minha filha. Você já fumou até maconha e agora tá aí cheia dos não-me-toque.

–Minha paciência com você esta no limite - avisou Eadlyn. Samara fez uma careta, tragou mais uma vez e então jogou o cigarro no chão e apagou a pequena chama com a ponta do seu salto. Soltou a fumaça vagarosamente pelas narinas.

–Satisfeita, criança?

Eadlyn cruzou os braços.

–Óbvio que não.

–Tá bom, me avise quando eles chegarem. - Pediu a mulata, mudando de assunto.

E a chuva passou a cair ainda mais forte, e quando a água batia no chão, respiganva algumas gotas em suas pernas desnudas. "Que ótimo, será que tem como melhorar?", se perguntou Eadlyn, ainda mais indignada que antes.

E, antes de responder a sua própria pergunta, ela ergueu os olhos e avistou duas figuras familiares e masculinas. Dois rapazes bonitos, bem vestidos e com cara de boa pinta. Ela rezava silenciosamente que, por algum motivo, eles decidissem não ir. Mas eles foram; foram e acabaram de parar diante de ambas.

–Oi, - Kile cumprimentou, olhando para Eadlyn por baixo do guardachuva que protegia sua cabeca e a de Jared.
Eadlyn respondeu com um sorriso sem vontade.

–Oi, desculpa. Estamos esperando duas pessoas, já estamos acompanhadas - Samara falou, tratando de dispensar os desconhecidos.

–Jared e Kile? - O Woodwork perguntou, fazendo com que Samara lançasse um olhar desconfiado para Eadlyn.

–É.

–Somos nós - respondeu Jared, todo esperançoso.

Samara franziu as sobrancelhas.

–Você tem 30 anos?

–O quê? Isso é importante?

–Querido, se não fosse eu não estaria perguntando.

Kile bufou.

–Já vi que Helena é um anjo perto dela - murmurou o moreno, abrindo um sorrisinho.

Eadlyn sorriu, não pelo o comentário de Kile, mas por estar se sentindo um pouco melhor pela a decepção no rosto da amiga.

–Tenho - mentiu, desconfortável, Jared.

–Você parece não passar dos 24 anos. Ou seja, 6 anos menos vivido do que eu procuro.

Kile estava a achando divertida.

–Você não pode me julgar por uma idade! - Jared disse, de repente chateado.

Samara olhou para Eadlyn, procurando o auxílio da amiga.

–E aí, quantos anos tu acha que ele deve ter, Ea... - Eadlyn beliscou o braço de Samara, que tratou de retificar-se. - ... Helena?

A Schreave olhou para Jared, ele retribuiu o olhar com os olhos pidões à la Gato de Botas. Ela suspirou.

–Sei lá, uns 29, 30 anos. - Respondeu ao colocar uma mão na cintura e gesticular com a mão livre, fazendo pouco caso da situação.

Naquele instante, relampejou novamente, e inconscientemente, Eadlyn encolheu-se. Kile ao perceber, sentiu vontade de abraçá-la, tinha um instinto protetor desde jovem. Cogitou a possibilidade de fazê-lo, mas desistiu no segundo seguinte, temendo receber um soco como agradecimento à sua boa vontade.

Samara permanecia desconfiada.

–Hm... Você esta bem conservado, por acaso tu dorme no formol? - A mulata questionou ao jogar os cabelos longos e cacheados para trás dos ombros miúdos.
Jared não sabia dizer se ela estava brincando, ou se realmente achava aquilo.

Ele franziu a testa.

–Quê?

Samara o achou patético.

–Nada.

O louro soltou uma risada.

–Você é ainda mais linda do que eu lembrava.

Eadlyn deu uma risadinha. Ela simplesmente sabia que Samara não era do tipo "romântica contemporânea".

–Eu sou uma deusa, uma louca, uma feiticeira - respondeu com um sorriso de dentes brancos. Jared realmente gostava do jeito de Samara e, até então, Kile não conseguia entender o motivo para ele estar tão obcecado com aquela garota!

Era rude, falava alto, teimosa. Sim, era linda, mas não valia o esforço. De repente, olhou para Eadlyn, que parecia entediada - já estava se acostumando a vê-la sempre carrancuda -, e se perguntou se ela valeria o esforço de conquistá-la; não o tratava bem, não era muito dada a sorrir e, definitivamente, não era nada parecida com Jackeline. Jackeline é uma verdadeira dama social, consegue se sair bem com qualquer pessoa, educada e inteligente. Charmosa, doce. Em nada se assemelhavam e, no entanto, ele a havia deixado em casa para poder encontrar essa garota irritantemente indiferente a ele.

No fundo, Kile sabia que Eadlyn de alguma forma, poderia lhe ajudar a encontrar-se novamente. Mesmo que não soubesse como, e que isso não fizesse sentido. O garoto nem mesmo a conhecida antes do acidente.

Ou quem sabe, Kile somente esteja querendo justificar o fato de ter deixado a noiva sozinha, sem sentir-se um tremendo canalha.

Jared riu do comentário de Samara.

–Vamos entrar? - O louro falou, estendendo o braço para a moça desconfiada.



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