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História Procura-se por Eadlyn Schreave! - Capítulo 12.2


Escrita por: AndreZaPS

Notas do Autor


Escrevo pelo celular! Qql erro perdón, e se me confundi perdón também.

É nóis, uhul! 0/

Audgajshajs

Não quero que se sintam obrigadas a gostar do cap, MAS ESPERO QUE GOSTEM!


EHUEHUEHUEHUE

Capítulo 14 - Capítulo 12.2


Samara olhou para o braço estendido de Jared e franziu o cenho.

–Eu disse que iria sair com você, mas não que manteríamos contato físico.

Jared a encarou um tanto surpreso pelo o seu comentário, e então balançou a cabeça de um lado para o outro, o rosto se desculpando.

–E-eu não... Não era minha intenção, eu jamais te chamaria pra sair tentando algo a mais, Samara. -Balbuciou ele, dando um passo para frente e erguendo as palmas das mãos. Ele realmente estava incomodado que Samara pudesse pensar isso de suas intenções.

A mulata deu de ombros, não era o primeiro homem que lhe convidaria para sair buscando sexo, e também não seria o último. Mesmo que tivesse enganada sobre Jared, ela não estava muito preocupada com isso; afinal, não estava ali procurando um homem que lhe daria um anel dourado no dedo anelar. Era a diversão e a curiosidade que a motivara a sair de  casa naquela noite e encontrá-lo.  Samara pegou a mão de Eadlyn, e a arrastou consigo para baixo do guardachuva relativamente espaçoso, mas não o suficiente para que os quatros jovens se protegessem da chuva de forma eficaz, ou que evitasse o contato físico entre eles. A fila não demorou muito para se dissipar, e poucos minutos depois, todos já estavam com uma pulseira laranja neon enfeitando seus pulsos. Lá dentro, como era de se esperar, o som de música era ensurdecedor e as luzes piscavam de forma irritante. Já não podiam mais escutar o som da chuva exigente do lado de fora. O clima entre os jovens era de desconfiança. Kile olhava para Eadlyn, que ainda se mantinha estranhamente quieta. Samara olhava ao redor, procurando pelo o bar, simplesmente não conseguiria suportar aquela noite sem estar pelo menos um pouco bêbada. Jared queria agradar Samara, mas não sabia bem o que fazer, já que a garota nem de longe era parecida com as meninas que já saíra na vida; por este motivo, o rapaz permaneceu parado, com um olhar ansioso.

Seis minutos e meio depois.

Eles ainda estavam na mesma posição de antes.

–Eu preciso beber! - Resmungou Samara, já irritada. Embora Eadlyn estivesse entediada, ainda conseguia se divertir pela a decepção no rosto da mulata.

–Tem um bar, posso pagar alguma coi... - Jared dizia antes de ser interrompido.

–Ótimo, minha garganta já tá áspera. - Olhou para o lado esquerdo, depois o direito. Colocou suas mãos na sua cintura fina, e então lançou um olhar com as sobrancelhas arqueadas para o louro. -Onde?

Jared gesticulou para que a garota o seguisse. Segundos depois, já não se podia ver mais onde estavam.

Kile escorou-se em uma parede negra. Eadlyn ainda permanecia de braços cruzados, olhando para qualquer lugar.

–Quer que eu te pague uma bebida, garotinha? - Kile perguntou em tom zombeteiro.

A Schreave lhe lançou um olhar que dizia "não me irrita".

–Não, obrigada. -Respondeu, mal humorada.

–Uma pizza?

Eadlyn franziu as sobrancelhas.

–Tem comida aqui? - Questionou, desconfiada. Nas festas que era acostumada a ir, geralmente a única coisa que vendiam eram bebidas e, se não fosse pedir muito, água.

Kile abriu um sorriso pelo o interesse que viu no rosto da jovem.

–Bem... -, ele começou a dizer, descolando-se da parede e se aproximando da garota. Ele coçou a nuca com o dedo indicador, e seu rosto estava contorcido em um sorriso largo. -Acredito que nessa tenha.

–Humm. - Respondeu ela, fingindo desinteresse. Amaldiçoou-se por dentro, deveria ter jantado a massa espaguete de Ahren antes de sair! Estava faminta.

–Você quer que eu te pague alguma coisa? - O Woodwork quis saber.

Eadlyn ergueu os ombros e deslizou seus dedos, como se fossem cerdas de um pente, pelos cabelos soltos e ondulados. O rapaz acompanhou o seu movimento com os olhos, e gostou do cheiro que exalou de seus cabelos escuros. Parecia Chocolate, ou algo tão delicioso quanto.

–Não. Eu tenho dinheiro - contestou ela, vagando rapidamente em sua mente, querendo confirmar se a sua afirmação era realmente verdadeira.

Kile apertou os lábios para reprimir um sorriso.

–E então? -Ele a instigou.

Ela ergueu as duas sobrancelhas.

–E então o quê?

–Você é lerda pra caralho. - Resmungou o jovem, mas não que ele realmente se importasse com isso. Eadlyn não se deu ao trabalho de responder, apenas ergueu seu dedo do meio pra ele.

–Educada você, hein, garota -, ironizou Kile, enquanto revirava os olhos.

–Você que começou! - Se defendeu infantilmente.

Ele espalmou uma mão na testa, depois deixou-a escorregar pelo o rosto, até que seu dedo indicador e polegar apertaram gentilmente a ponte de seu nariz.

–Me desculpe. - Pediu ele de má vontade.

–Ata.

–Me desculpe por dizer... A verdade.
Eadlyn bufou.

–Querido, não vou me dar ao trabalho de te responder, eu sou superior a esses comentários petulantes que você esta me dizendo. Eu só quero saber de uma coisa.

Kile soltou uma risada. Achava-a fofa quando se irritava com ele.

–O que quer saber? - Indagou ele, curioso.

–Se o seu cabelo parece um ninho de passarinho sempre, ou só quando o mundo gira?

O Woodwork não sabia se ria, ou se retrucava; segundos depois, ele balançou a cabeça de um lado para o outro, achando-a impossível de lidar e então deu alguns passos a frente, murmurando:

–Venha, vou te levar até a área onde tem alguns lanches à venda.


Meia hora depois, no open-bar

Samara estava em seu terceiro drink. Jared mal havia bebericado em seu Martine. Ela estava particularmente mais relaxada agora. O silêncio reinava entre eles, quando a garota quis saber:

–E aí?

Jared passou uma mão pela a barba rala e loura que crescia em seu queixo quadrado.

–Não entendi. O que quer saber? - Indagou de forma afável, abrindo um sorriso amigável em seguida.

–Se você faz muito disso.

–Disso? - Ele franziu as sobrancelhas, ainda mais confuso. Queria que ela fosse direta ao ponto.

–Sim, sim. De você insistir pra sair com as pessoas, e depois não conversar com elas -. E revirou seus olhos castanhos.
Ele foi pego de surpresa; ficou um pouco sem jeito, coitadinho.

–Bom... Não que você seja muito fácil de ler. Eu só não sei o que dizer pra poder te agradar.

–Que vagabundice é essa, garoto? Puta que pariu, quer me agradar? Deixa eu te dar uma liçãozinha que vai te deixar mais esperto pra vida. - Ela arregalou os olhos, e ergueu a palma de uma de suas mãos. - Pare de se importar com o que os outros vão achar de você. Não tente agradar as pessoas, seja quem você é e foda-se, quem gostar é porque gostou de verdade, e quem não gostou tu manda para o raio que o parta!

Jared ponderou sobre suas palavras. Achou-a um pouco extremista, havia sempre buscado em sua vida ser equilibrado, e não estava acostumado a conversar com pessoas assim.

–Entendi - se limitou a dizer, recebendo outro revirar de olhos de Samara. E enquanto ele procurava algum assunto em sua mente, a menina questionou:

–Quantos anos você tem?

Jared suspirou, derrotado.

–23. E você?

–23 também - respondeu com um dar de ombros.

–E agora? - Jared quis saber.

–Agora eu te aviso que sera a última vez que vamos sair. Tem 23 anos e ainda por cima mentiu pra mim - falou isso de forma autoritária.

–Me desculpe, mas se fosse do contrário você não teria aceitado sair comigo!

Ela deu de ombros.

–E que que tem? Olha quantas meninas tem no mundo, eu não sou pra você. Olha pra essa sua cara de bebê! Você ainda deve estar fazendo estágio, ou estudando. Você nem gosta de mentir, parece ser daqueles santinhos.

–Bem... - ele ia tentar dar a ela uma outra visão sobre a sua pessoa, quando ela continuou:

–Não duvido que você seja ate da igreja! - E riu, achando a observação engraçada.

O louro pigarreou, sem mostrar humor em suas feições. Deslizou as maos pela a sua calça jeans.

–No caso, você tem razão.

Samara riu ainda mais.

Jared permaneceu sério.

–Mentira!

–É a verdade.

Samara tapou a boca com as duas mãos por um momento. Seu rosto brilhava de humor, e o álcool em seu cérebro apenas a ajudava a ser um pouco menos sensível do que o normal.

–Nossa, você é literalmente um anjinho, vagabundo. -Ela parou e pensou por um momento. Agitou as maos no ar. -Perdão! Vagabundo deve ser ofensa pra vocês da igreja, né?

–Na verdade, não.

Jared começou a dissertar, mencionando que não havia problema nenhum em ser da igreja, soando agitado e defensivo. Samara concordou, ela realmente não achava errado, mas não era o mundo que estava acostumada.

Ela bebericou o ultimo gole de seu drink.

–E você já namorou?

Jared ruborizou as bochechas. Ela riu.

–Vagabundo do céu! Não creio; você é... Puro?

Ele quase riu da forma como ela pronunciou aquilo. De repente, uma ideia, um plano começou a se desenvolver em sua mente na mente da moça.

Minutos depois, no segundo andar do Bardoom.

–Eu estou com a barriga cheia - Eadlyn comentou, sentindo-se mais feliz. Kile abriu um sorriso.

–Você realmente gostou do cachorro quente dali, não?

–Muito! Tem gosto de felicidade!

Kile soltou uma risada, mas ainda se manteve interessado em sua frase.

–Gosto de felicidade?

–Sim, UE.

–E como seria isso? -Indagou, achando divertido.

Ela pensou e pensou. Desceram as escadas apinhadas de gente o mais rápido possível; Eadlyn odiava encostar em pessoas suadas, e para o seu desespero, só ali havia encostado em uns 6.

–Não sei explicar, só fiz a associação. Quando você experimentar algo muito bom, vai sentir felicidade, então...

–Isso soa... Diferente.

Eadlyn sorriu. Primeira vez que ela sorria naquela noite.

–Eu sou diferente, sou única.

Kile concordou com a cabeça.

–Não tenho duvidas, garotinha.

Quando chegaram perto do open-bar, se depararam com uma cena curiosa. A cena passou pela a cabeça de Eadlyn como se fosse um flashback. Samara, com as roupas manchadas por algum líquido, estava sendo segurada por Jared de forma firme, enquanto a garota parecia uma leoa tentando sair de seu aperto para avançar ate o pescoço de outra mulher. Essa por sua vez, estava sendo detida por um segurança.

Eadlyn apressou os passos ate onde a cena acontecia, Kile a seguiu em seguida, parecendo confuso. Ele não sabia dizer se já havia vivenciado algo parecido antes do coma, ou se era a memoria de sua Eadlyn lhe contando algo semelhante (uma samara brigando numa festa) que o despertou para uma sensação desagradável de Deja-vú.

Fora do Bardoom, às 21:24.

Os 4 jovens estavam parados embaixo de uma marquise, se protegendo da chuva. A temperatura havia despencado enquanto estavam lá dentro, onde o calor humano fazia com que suassem de calor. Samara está com os cabelos bagunçados e um arranhão no pescoço. Jared estava perdido, não sabia o que fazer e nem como a situação saiu fora de controle daquele jeito.

Foi tudo muito rápido.

–Não acredito que você saiu nos tapas com a mulher só PORQUE ELA ESTAVA TE OLHANDO! - Repreendeu Eadlyn, indignada.

–Mas ela estava me desafiando! E jogou cerveja na minha roupa! - Murmurou, irritada ao apontar para o vestido preto que usava. - Você sabe quanto que eu paguei nessa porcaria?! Quase tive que dar pro vendedor!

Jared sentiu-se desconfortável com a declaração da garota. Ele já não sabia dizer se estava grato por ela ter dito com todas as palavras que não queria nunca mais sair com ele, ou triste por não ter a oportunidade de tentar entender como aquela cabecinha funcionava.

–Tudo bem - falou Eadlyn, sabendo que não adiantaria discutir. - Vamos embora.

–Vou chamar o táxi - murmurou Samara, seu rosto ainda contorcido de raiva.

De repente, Eadlyn lembrou-se de algo. Ela pousou uma mão sobre o pulso da amiga, impedindo que discasse o número do Taxista.

–Que foi, vagabunda?

–Eu...

–Você?

–Bem, eu gastei o dinheiro sem querer.

–Como assim, garota?!- Samara estreitou os olhos. Não podia acreditar no que estava ouvindo!

–Eu estava com fome... Ai eu gastei comendo, mas foi sem querer.

–Sem querer?! Me conta como se faz pra gastar DINHEIRO SEM QUERER! Porcaria, não tô acreditando nisso - Resmungou a mulata, pondo uma mão no alto da cabeça. Eadlyn estava envergonhada, não podia acreditar que seu orgulho por não deixar Kile pagar sua comida, havia lhe feito esquecer que aquele era o único dinheiro que ambas tinham pra voltar pra casa! Queria agora bater sua cabeça na parede, mas não tanto quanto a própria Samara queria fazê-lo. -E agora? Vamos voltar a pé, na chuva? Só vou te dizer uma coisa, eu vou subir nas suas costas, vou montar em você ate chegarmos em casa!

–Me poupe, se poupe, nos poupe - Resmungou Eadlyn. -Estou me sentindo culpada, mas não é pra tanto!

Por mais que Kile estivesse achando a discussão engraçada, resolveu intervir.

–Eu posso dar uma carona. - Ele disse, risonho.

Relampejou de novo.

Algo dizia a Jared que aquela noite estava longe de acabar.



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