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História Procura-se por Eadlyn Schreave! - Capítulo 8


Escrita por: AndreZaPS

Notas do Autor


Oiiiii, sumida (pra mim, no caso).
Primeiramente desculpa pela a demora! O carregador do meu note estragou, e ele tá com a bateria viciada, então... Ahshahs e eu n gosto de escrever pelo o celular! Mas me obriguei a escrever esse aqui por ele hahahahahaha e postar pelo o celular também (poderia ter esperado ate segunda, pra poder editar ele, mas eu já demorei demais pra escrever), então qualquer erro muito grande é por causa disso, pq eu já tenho dificuldade em corrigir tando pelo o note, imagina pelo o celular, né? O bagulho fica doido ajskajsjaksjakshakshaisgajshaja
Enfim, espero que gostem! E prometo que o próximo capítulo vai sair logo!

Obs: eu n to acostumada a escrever em 3 pessoa, e aí eu escrevi umas partes em primeira pessoa kkkkkkkkkkkkkkkk eu arrumei isso (supostamente), mas se eu deixei alguma passar, vcs desconsiderem. Obrigada. Kkkkkk :P
Beijooooooo ♥

Capítulo 9 - Capítulo 8


—Tá, e aí? - Samara perguntou enquanto olhava para o teto do quarto de Eadlyn. Estava deitada na cama de barriga para cima e as pernas cruzadas.

Eadlyn ergueu uma sobrancelha.

—Como assim?

—Por que você não disse que era você? - Ela lhe lançou um olhar quase indignado. Soltou um suspiro pesado e ergueu as suas mãos diante do rosto, para analisar o quão ruins estavam suas cutículas. Suspirou novamente, mas dessa vez foi pelo o estado lamentável em que as unhas se encontravam.

—Por quê? Bom, vamos supor que você tenha ficado quase um mês e tantos dias conversando com um cara desconhecido, e que claramente é rico. Eu não sou rica.

Samara revirou os olhos antes de a interromper.

—Querida, grande merda que você é pobre. Casa com ele e aí você fica rica.

—Dá pra me deixar continuar? Obrigada. Então, como eu estava dizendo, além dessa coisa de sermos de classes sociais diferentes, o maior motivo foi vergonha.

—Vergonha do quê? Você é linda - e mais um revirar de olhos.

—Não, não vergonha disso, da minha aparência. A questão é apenas que ele é tão bonito de olhos abertos...

—E o que que tem? Credo, vadia. Umpff.

—Nada, eu me lembrei dos olhos dele e aí me distrai. O que eu queria dizer é que eu falei muitas coisas pra ele enquanto ele estava em coma, e agora eu não tenho coragem de dizer que eu era aquela garota estranha que conversa sozinha. E tipo, o que ele deve estar pensando de mim?

A garota sentou-se num sofá rosa e puído que estava encostado na parede bege, ao lado de sua estante de livros, que tinha apenas 5 livros.

—Você nunca, never, nunquinha vai saber se não contar que você é a preguiçosa que matava serviço pra conversar com um homem em coma e que, supostamente, não era pra estar te entendendo.

Eadlyn a encarou de expressão fechada.

—Você não está fazendo ficar melhor, Samis.

Samara colocou as duas mãos atrás da nuca e abriu um sorriso maroto para Eadlyn.

—Meu dever como sua melhor amiga é dizer a verdade.

Eadlyn franziu o cenho e concordou.

—Bom, não tem necessidade de eu dizer isso pra ele. E de qualquer forma, isso não vai fazer diferença alguma na vida dele.

—Você é muito medrosa. Não acredito que sou sua amiga.

Agora foi a vez de Eadlyn revirar os olhos.

—Porque eu sou demais, talvez?

—Se você diz, eu concordo. Mas ele não voltou mais no Coffee?

—Não, foi somente daquela vez. E prefiro assim, é muito estranho ver ele acordado e se mexendo e conversando.

—Bom, você deve saber, pessoas vivas e conscientes geralmente fazem isso.

—Vai se foder - Eadlyn resmungou. - E, além do quê, não vou ficar lá por muito tempo a mais. Sou temporária por dois meses, e o dinheiro que vou receber será o suficiente pra minha viagem, e quando eu voltar nem vou mais me lembrar disso. Minha cabeça vai estar cheia de Caribe, Caribe, Caribe.... - sonhou ela, abrindo um sorriso espontâneo ao fitar pela a janela do quarto que estava aberta, deixando passar uma brisa morna de primavera.

Samara a fitou em silêncio por um minuto, analisando a expressão da amiga enquanto falava da sua tão sonhada viagem, e sentiu uma sensação esquisita dentro do peito.

—Ei, vagabunda, você não tá pensando em ir e não voltar mais, né? Eu não vou cuidar do seu irmão - murmurou com desdém. Ela conhecia Eadlyn, e por este motivo, sabia que não devia desconsiderar essa alternativa.

A Schreave a encarou com as sobrancelhas unidas. Quase indignada.

—Quê? Sério isso? Bom, só pra você saber, se eu tivesse que ir e não voltar, eu avisaria. Você sabe que eu não sou como umas e outras - mumurou, fazendo Samara engolir em seco, identificando muito bem a referência à mãe dos Schreave. - E você com certeza só pode estar de brincadeira, é mais fácil o meu irmão tomar conta de você, do que o contrário.

—Eu falei sério. Todos sabemos que você odeia essa cidade.

—Está certa.

—E que poderia conseguir algo melhor na Capital.

—Está certa de novo.

—E que é independente o suficiente pra fazer isso sozinha, sem companhia.

—Está errada. Iria levar você e o Mano.

—Nossa, fiquei sentimental, vou chorar - Samara disse, fechando os olhos e pressionando as pálpebras com os dedos.

Eadlyn fez uma careta.

—Não me engana com as suas lágrimas de crocodila.

Samara riu.

 

—Então finge.

 

Praça Central de Illea, 17:00 PM

 

Kile está lendo o jornal regional de Illea. A matéria datava do dia 2 de Janeiro, quando sofreu o acidente. Meia página destinada a ele, com direito a uma foto dele com a família impressa no papel. Ali, podia-se ler:

Filho de Carter Woodwork, dono da multinacional C.M Woodworks' sofre acidente grave

Nesta noite de domingo (2), Kile Woodwork sofreu um acidente grave na rodovia que conecta Illea a região de Villa. O rapaz de 23 anos estava dirigindo, de acordo com a perícia, em velocidade altíssima, não dando tempo de desviar de outro carro que vinha em sua direção. O motorista do outro veículo está fora de perigo, no entanto, um dos herdeiros das C.M Woodworks', não teve a mesma sorte. Embora não esteja correndo risco de morte, está em coma.

O policial Jonathan de'Vanscher alerta sobre a alta velocidade no trânsito, "nunca sabemos quando algum imprevisto pode acontecer, e é sempre necessário se manter atento ao volante e respeitar as leis de trânsito vigentes, mesmo que a estrada esteja praticamente vazia. Os jovens precisam se conscientizar de que não são invencíveis, e que acidentes em estradas são responsáveis por cerca de 60% das mortes locais".

Após essa parte, Kile dobrou o jornal e jogou-o dentro de uma lixeira que estava ao lado do banco em que havia se acomodado. Já havia lido a matéria inteira. Mais de uma vez, por sinal. Conforme os dias iam passando, mais frustrado o garoto ficava. Por quê ele não conseguia se lembrar?

Suspirou, irritado, sentindo-se incapaz. Como que faria pra ter o seu Eu de verdade de volta?

Pouco tempo depois, um jovem de estatura média, cabelos ondulados e claros sentou-se ao seu lado, trazendo consigo dois cafés com creme. Entregou um ao Kile, que pegou mecanicamente, e deu uma bebericada no outro antes de perguntar:

—Nada?

Kile limitou-se a balançar a cabeça de um lado para o outro.

—Cara, eu... - ele pensou em algo bom o suficiente pra dizer, mas não sabia como reconfortar o amigo.

—Tudo bem, eu estou bem - o rapaz garantiu, virando o rosto em direção ao louro e abrindo um sorriso amarelo a ele.

—Me sinto um péssimo amigo agora.

—Você é um bom amigo... Eu acho, né - e então deu uma risada.

Jared deu um soco de leve em Kile de brincadeira.

—E as coisas lá na sua casa melhoraram?

Kile ajeitou os óculos no rosto e deslizou as mãos pelos cabelos rebeldes.

—Não. Minha mãe está me controlando, e eu me sinto uma criança. De acordo com a minha certidão de nascimento, eu tenho 23 anos de idade. Acredito que isso signifique que eu sou capaz de tomar as minhas próprias decisões. Ela acha que eu estou doente, mas eu só não tenho uma memória muito boa -disse isso de forma zombeteira.

Jared concordou com a cabeça vagamente.

—Eu entendo você. Até porque, sua mãe sempre foi controladora. Você é o bebê dela - murmurou em tom de riso.

Kile revirou os olhos.

—bebê gigante.

—Baita bebê.

Os dois riram.

—E ainda tem a Jackeline. Eu ia pedir ela em casamento, mas eu não me lembro dela. E eu sinto que ela quer que eu leve a cabo o plano. Disse que não se importava de me esperar recuperar a memória pra fazer isso, mas mesmo assim eu sei que está demorando demais e ela está chateada - Kile deixou seu copo de café no banco ao seu lado e inclinou-se para a frente, cravando os cotovelos em seus joelhos e cruzando suas mãos uma na outra. - Mas eu não posso pedir alguém que não conheço em casamento.

—Mas você conhece ela -argumentou Jared, sabendo que o amigo estava confuso e triste por isso. Mas ele também sabia que apesar das brigas constantes, ele é Jackeline sempre foram apaixonados um pelo o outro.

—O Kile de agora não a conhece - rebateu.

O louro franziu os lábios.

—Você é o mesmo Kile de sempre. Você não sente nada por ela quando a vê?

—Claro, ela é linda. E nós temos química, sabe como é? E eu sinto carinho por ela, sei que devo amar ela... Mas não tenho certeza.

—Nunca imaginei você colocando em dúvida o seu amor por ela. Uau - Jared se recostou no banco da praça, fitando desatento para a copa de umas das diversas árvores frondosas e floridas que haviam ali.

Kile se endireitou para poder fitar o rosto de amigo.

—Estou sendo um canalha?

—Você está se sentindo um canalha?

Ele deu de ombros.

—Não sei.

—Tem algo que você não quer me dizer?

O Woodwrok hesitou por um momento.

—Talvez.

—Conta, filho da mãe! Sabia! - Exclamou Jared, animado. Balançou seus cachos e um deles caiu sobre os olhos verdes.

—Você vai me achar um doido...

—Sempre achei, camarada.

—Estou falando sério.

—Conta.

Kile suspirou.

—Bom, enquanto eu estava em coma, eu imaginei... Ou não, não sei... Parecia tão real, o cheiro dela... Enfim. Tinha alguém que conversava comigo, o nome dela era Eadlyn. E eu lembro perfeitamente dela. Só dela. Mas depois que eu acordei e disse pra minha mãe que tinha alguém conversando comigo, ela disse que eu devo ter imaginado, que ela perguntou se alguém que trabalhava lá tinha esse nome, e tinha várias, todas enfermeiras, e nenhuma ficou responsável por mim. O médico falou que eu devo ter imaginado como forma do meu cérebro se defender da falta de atividade cortical, manter ele exercitado. Mas eu sinto que foi real. Não sei explicar.

Jared ficou em silêncio por um minuto inteiro, pensativo.

—Eu acredito em você. Vamos procurá-la - falou ele, num tom de voz decido e confiante.

Kile bufou.

—Aé, como?

—Primeiro no hospital.

—Tem umas 6 Eadlyns trabalhando naquele hospital. Poderia ser qualquer uma delas.

—Vamos achar essa garota - Jared afirmou, convicto, e então se levantou do banco, puxando Kile em seguida.

—O que vamos fazer? - Perguntou, desconfiado, enquanto seguia o jovem que caminhava apressado, animado.

—Tive uma ideia de gênio.

 

 

 

 


—Essa é a sua idéia de gênio? - Kile Indagou, em dúvida. Olhou mais uma vez para a folha de papel, onde estava escrito um anúncio improvável.

"Procura-se por Eadlyn!

Kile Woodwork está a procura se uma garota de olhos verdes. Precisa ter passado pelo o Hospital de Illea recentemente.

Quem tiver informações, ligar para (56) 8****5*78! "

—Isso não vai dar certo - Kile murmurou mais para si mesmo do que para o amigo, mas mesmo assim Jared respondeu:

—Se não der certo, pelo menos vai conhecer várias garotas, hein! Agora vamos distribuir isso aqui pela a cidade de uma vez!

—Isso não vai dar certo - Kile murmurou de novo, antes de entregar o primeiro anúncio para uma senhora que acabou de passar por ambos.



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