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História Procura-se Um Amor - Conte para mim.


Escrita por: cpf

Notas do Autor


♣ Oe pessoas
♣ Daqui pra frente, Cal e Nana será só progresso ♥
♣ Ninguém é obrigado a comentar, mas sua opinião sempre será bem vinda por mim e sua mão não irá cair, sem contar que trará um sorrisão para a pessoinha de cá
♣ Espero que gostem <3

Capítulo 9 - Conte para mim.


Fanfic / Fanfiction Procura-se Um Amor - Conte para mim.

Quando o sol invadiu a janela e atingiu minhas pálpebras as aquecendo, eu despertei e a imagem que tive era a mais bela de toda a minha existência. Naoby continuava ali – agora dormindo, mas continuava.

Meu coração não aguentou a cena. Ele disparou e causou-me certa dor. Dor gostosa. Dor do amor. Dor de saber que aquela noite – a qual minha mente começou a pipocar em flashes desde que abri os olhos – era real.

Como era bom sentir Naoby entre meus braços, sentir nossas peles se tocando, sentir sua respiração batendo contra meu peito, sentir seu cabelo em meu rosto, sentir tudo que eu estava sentindo por aquela mulher só que milhares de vezes mais forte. Estávamos concretizando nosso amor ali, por mais que ela ainda não tenha dito que me ama. Isso logo vai acontecer, eu sei que vai.

Acariciei os cachos e o rosto de Naoby, fazendo com que seus olhos abrissem devagar. Ela sorriu e não hesitei em beijá-la.

– Bom dia. – Sua voz era suave e meus tímpanos agradeceram.

– Bom dia, Nana. – Riu. – Como dormiu?

– Bem e você?

– Impossível não dormir bem depois dessa noite. – Eu estava completamente bobo.

– É, foi interessante. – Seus olhos piscavam rapidamente. – Que horas são? Temos que ir para a minha casa. Meus pais devem estar nos esperando.

– Fique calma, é cedo. – Procurei por algo que informasse as horas e peguei seu celular. Após acender a tela, visualizei o horário e algumas chamadas perdidas com o nome “mamãe”. 10h:46m.

– Eu tinha que ajudá-los. – Murmurou.

– Pelo visto, sua mãe lembrou disso. – Virei o aparelho para ela e gargalhei de seus olhos revirando. – Já que precisa ir, vamos nos aprontar.

Levantei e a puxei, arrancando um riso de sua parte. Eu não aguentei e mais uma vez, a beijei. Os lábios dela são tão perfeitos para os meus.

Naoby gargalhou e seguimos para o banheiro, enrolados no lençol. Não queríamos correr o risco de Michael nos ver nu – para ela, seria horrível, eu acho. Saímos do quarto e demos de cara com meu amigo pregado no sofá. Milagre era que ele não roncava. Fomos até o banheiro e tomamos um banho tranquilo. Nada mais que isso.

Voltamos ao quarto, nos trocamos e antes de sairmos, deixei um bilhete para Michael.

Já na rua, Naoby chamou um táxi e ele nos levou para sua casa. Não era muito longe, mas ficava na parte um pouco mais bonita da cidade. Lembro de passar por aquelas esquinas com Clifford enquanto andávamos de bicicleta e tomávamos sorvete numa tarde de verão. Incrível relembrar minha infância.

O veículo parou e descemos dele em frente da residência – muito bonita aliás. Pelo lado de fora, havia uma decoração com bandeirinhas azuis, vermelhas e brancas. Naoby puxou-me e entramos.

– Mãe? Pai? – Gritou e bateu a porta. – Juli?

– Naoby! – Uma garota bem nova desceu as escadas correndo e a abraçou. – Mamãe está uma fera porque você passou a noite fora.

– Eu imagino. – Gargalhou e a menina olhou-me.

– Quem é?

– Esse é Calum. – Apontou para mim e sorri. – Aquele meu amigo.

– Ah... – A menina colocou a mão no queixo e balançou a cabeça. – Ele é mais bonito ao vivo.

– Obrigado. – Agradeci e ela riu.

– Sou Juli! – Apresentou-se. – Irmã da Naoby.

– Vocês são parecidas, mas te acho mais linda. – Apertei sua bochecha e Juli sorriu.

– Que bonito! – Naoby nos encarou. – Será que eu estou atrapalhando o casalzinho aí?

– Não, claro que não. – Balancei a cabeça e as duas riram. – O que foi?

– É uma música, Calum. – Explicou e assenti. – Mais tarde, conversaremos sobre as músicas. Já que você fugiu de mim naquela outra vez. – Gargalhei ao lembrar do dia. – Vamos lá para o fundo.

Seguimos para o quintal traseiro da casa – que tinha a mesma decoração da frente mais umas mesas e cadeiras e claro, o pai e a mãe da duplinha engraçadinha. Naoby os cumprimentou e dona Arielly deu uma bronca na filha. Bom, eu acho que foi uma bronca, elas falavam em português. A voz da minha gatinha fica mais bela ainda dessa forma.

Elas olharam para mim e cumprimentei Arielly, depois, foi seu pai. Por incrível que pareça, eu não estava tão nervoso quanto deveria estar, nem quando sua mão apertou a minha com uma enorme força. Eu sentia-me totalmente tranquilo e pronto para aquilo, sem contar que eles me aguentariam por anos, já que em minha mente, tudo estava pronto para o meu casamento com Naoby – que não demoraria mais do que 4 anos para rolar.

– Pai, esse é Thomas. – Naoby apresentou. – Thomas, esse é meu pai, Roberto.

– Você que é o famoso Thomas, hm? – Suas sobrancelhas arquearam.

– Com todas as letras. – Passei as mãos em minha blusa e ele riu.

– Vamos bater um papo, garoto.

Roberto puxou-me até uma mesa e sentamos. Aquilo sim, assustou-me. Íamos conversar e o que eu falaria? Eu sou um jovem de 20 anos que acabou de iniciar no mercado de trabalho e terminou o ensino médio na marra, e se não fosse por Naoby, eu ainda iria depender da minha mesada. Sou um fracasso total com reconhecimento no cartório. Triste realidade.

– Então garoto, você quer o que com a minha filha, hein?

– Namoro. Casamento. Filhos. – Fui direto, até demais porque seus olhos arregalaram. – Netos. Bisnetos. Uma história de amor eterno.

– Com Naoby? – Assenti sorrindo.

– Ela... – Suspirei. – Ela não sabe, ainda. – Seu olhar estreitou. – Não é nada disso, é que... Eu tenho medo de dizer isso para ela.

– Por que?

– Porque eu não sei se ela sente o mesmo. – Cocei a lateral da cabeça. – Estamos saindo e nos beijando, mas não sei o que ela sente por mim. Não sei se ela me ama, ou se gosta mesmo de mim.

– Acha que ela sairia com você por nada?

– Não, longe disso. Mas eu não devo ser o único que corre atrás dela e claro, apesar de ser lindo – Sorri convencido. –, não devo ser o mais bonito para ela.

– Sabe, Naoby tem apenas 19 anos e ela já teve alguns namoradinhos, mas nunca falou tanto de alguém, ou o trouxe até aqui. – Nos olhamos. – Você é especial para ela, Thomas, porém, precisa saber que para ela é um pouco difícil de expressar seus sentimentos. Sejam bons ou ruins.

– Então, ela gosta de mim? – Arqueei uma sobrancelha.

– Se está aqui, provavelmente, ela gosta muito de você. – Ele sorriu. – Talvez, você esteja muito sedento por uma interação desse modo, com isso, digo que está com muitas expectativas para ouvir um “eu te amo”, ou algo do tipo, mas aguarde. Se mostrou tudo que sente por ela e deixou claro qual é o seu objetivo, o tempo te ajudará nisso.

– Nossa... Muito, muito obrigado.

Eu estava totalmente pasmo com aquela conversa. Sabia que Naoby gostava de mim – ou fingia que sabia, no entanto, as palavras de seu pai abriram mais ainda meus olhos e tenho plena certeza de que nosso caminho para o futuro será tão bom quanto idealizei. Basta paciência e persistência.

Roberto mudou de assunto, começamos a falar sobre coisas chatas que pessoas da idade dele gosta, como economia e política. Ele não queria saber muito sobre mim, ou estava poupando-me de passar vergonha, porém, o agradeço por aquilo.

Após um tempo, ele foi receber seus convidados e eu fiquei a espera de Naoby, que, segundo Juli, havia ido trocar de roupa. E ela voltou muito mais bela do que já é. Minha princesa vestia um belo vestido branco e tinha duas tranças em seu cabelo, eu me tornei aquele bendito emoji com dois corações nos olhos – mais uma vez.

– Como estou? – Indagou e girou.

– Maravilhosa. – Sua cabeça tombou para o lado e um sorriso surgiu. – Uma verdadeira princesa.

– Obrigada. – Nos abraçamos. – O que meu pai queria?

– Falar sobre você, ou quase isso.

– E foi sobre o que?

– Você mentiu pra mim. – Seus olhos arregalaram.

– Que? Como assim?

– Você nasceu dois anos antes de Matrix. – Passei o indicador em sua bochecha e gargalhei com a cara que fez.

– Ah, isso é verdade. Mas eu estava bêbada, não pode me julgar.

– É verdade. – Assenti. – Sem julgamentos Naoby-dois-anos-antes-de-Matrix. – Ela gargalhou.

– Depois daqui, vamos para a minha casa de verdade. Okay?

– Essa é sua casa de mentira? – Fiz uma careta de surpresa.

– Você entendeu e sabe que eu moro naquele prédio vermelho, do qual me levou na noite em que nos conhecemos. – Seus dedos cutucaram meus ombros. – Lembra disso?

– Impossível esquecer. – Sorri e ela juntou nossos lábios. Meu coração foi a mil.

– Vamos almoçar.

(...)

Após as comemorações e o belo banquete, Naoby e eu fomos para a sua casa e no caminho, tive que ligar para a casa dos Clifford. Michael havia me mandado uma mensagem dizendo que Kath estava à minha espera para comemorarmos o feriado.

Conversei com a baixinha e prometi que iriamos nos ver até o fim da semana. Eu tinha saudades dela e de seu jeitinho de criança e claro, eu deveria agradecê-la por ter uma apresentação na escola, se não fosse por ela, não teria nunca encontrado Naoby.

Chegamos ao prédio e subimos até o andar dela. Adentramos a casa e tem todo o seu estilo. Os quadros, as cores, os móveis e a arrumação formavam Naoby em minhas vistas.

– É parecida com você. – Comentei e observei os quadros. Havia fotos dela, da família e de uma capa da revista Harper's Bazaar. – E isso aqui? – Apontei para a capa.

– Ah... – Naoby suspirou. – Sonho em trabalhar lá, por isso, estou cursando moda.

– Você nunca me contou essas coisas. – Ela veio até mim e encarou o quadro.

– É que você nunca perguntou. – Deu de ombros.

– Agora estou perguntando. – Pus minha mão em seu rosto e nos olhamos. – Conte pra mim tudo que preciso saber sobre você.


Notas Finais


Espero mesmo que tenham gostado e caso isso ocorra, não deixe de dar sua opinião, ela é de extrema importância para mim.
Nos vemos no próximo, se cuidem!
XX. <3


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