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História Procura-se um Namorado - Provável-futuro-namorado


Escrita por: WHYSEOKGIRL

Notas do Autor


🎉

Capítulo 16 - Provável-futuro-namorado


— Kook, vamos receber peças novas hoje. Tem como você ficar um tempo à mais comigo na joalheria? Te pago hora extra. — Perguntou Hoseok, fitando o moreno.

— Claro Hobi hyung, isso não será um problema.

— Ótimo. — sorriu — Se quiser podemos ir jantar na minha casa depois, a gente busca o TaeHyung e liga pra algum fast food.

— É, vai ser legal. — Jeon fechou as contas do caixa e passou os dados monetários para Hoseok — Conseguimos um aumento de 25% nas vendas em comparação ao último semestre.

— Isso é maravilhoso! Você se superou mais uma vez. O quê acha de um aumento?

— É sempre bom né, — ainda tímido pelo elogio, Jeongguk ficou balançando as pernas em sua cadeira giratória, enquanto o castanho lançava o lucro no computador. — Hoseok, eu ouvi uma conversa muito estranha hoje.

— Como assim, Jeon? — desviou o olhar da tela e encarou o amigo — O que você escutou?

— O Jimin e o TaeHyung.

— Jimin? — semicerrou os olhos, tentando se recordar do nome que não lhe era muito estranho. — Aff, você está falando de Park Jimin? O cara de cabelo vermelho?

— Esse mesmo! Como você o conhece?

— Ele já foi namorado do Yoongi, mas ai eu apareci. — sorriu debochado — A gente meio que se odeia, mas enfim, o quê você ouviu?

— Ai é que está! Eu não ouvi muita coisa da conversa, mas tenho certeza que eles estavam combinando alguma coisa!

— Bem, do Jimin pode se esperar qualquer coisa, mas o TaeHyung é difícil dizer, — colocou a mão no queixo, pensativo — ele jamais faria algo para te magoar.

— Será? — Jeongguk arqueou as sobrancelhas e se levantou, andando de um lado para o outro. — Eu estou com medo, hyung.

— Eles não são colegas de turma? Podiam estar combinando a data para estudar um seminário ou fazer algum artigo.

— Você acha mesmo, Hoseok?

— Claro Jeon. — colocou uma das mãos no ombro do moreno para acalmá-lo — Confie mais em si e no amor que ele sente por você.

Jeongguk queria acreditar em cada palavra que havia sido dita pelo amigo Jung, mas era complicado, ainda mais naquelas circunstâncias de ter que lidar com o ciúme diário que sentia por TaeHyung.

Pudera, Kim TaeHyung é lindo.

Jeon sempre havia dito ao castanho o quanto o achava bonito e charmoso.

Não estava nos planos de Jeongguk ser um provável-futuro-namorado possessivo, muito pelo contrário, só queria proteger o  que pertencia à si. 

Perdido em seus devaneios, o moreno levou um susto quando ouviu o grito do mais velho. — KOOK!

— Ai desculpa hyung, eu estava no mundo da lua.

— Percebi. — Hoseok trancou a porta principal da joalheria — Está na hora de irmos para casa, que tal já ir ligando para o Tae?

— Ah, claro. — o mais novo se afastou, já tirando o celular do bolso e discando o número que sabia de cór. — Não sei se ele vai querer Hobi, o achei muito cansado hoje mais cedo.

— Sem problemas, se o Tae não topar a gente marca para outro dia. — conversava com o moreno enquanto desligava os computadores — Está chamando?

— Que estranho... Só está indo parar na caixa postal.

— Será que o celular dele está descarregado?

— Impossível, quando o TaeHyung vê o celular em 80% já corre para uma tomada. — coçava a nuca, visivelmente preocupado — Será que aconteceu alguma coisa com ele?

— Não pensa assim Jeon, ele pode estar dormindo ou tomando banho.

— O toque de celular do Tae é a minha risada, o bairro todo pode despertar com esse toque.

— E se ele colocou no silencioso e se esqueceu?

— Ai hyung, você está me deixando ainda mais aflito, me leva pra casa por favor, preciso ver como o TaeHy está.

— Tudo bem, vamos logo.

No caminho para casa, Jeongguk contava os carros na avenida para tentar se distrair e não pensar no pior. Será que o "gelo" repentino de TaeHyung era algum tipo de punição por Jeon ter agido infantilmente na faculdade?

— Se acalma, tá? Ele só deve estar dormindo. — disse Hoseok,  assim que estacionou na frente do apartamento.

— Tomara. 

O rapaz exalava nervosismo e sua pressa era tanta que sequer esperou o elevador, decidiu subir as escadas. 

Quando chegou no andar que morava, correu até a porta e girou a maçaneta sem aviso prévio; se deparando com um TaeHyung abatido, uma sala mal iluminada e uma lareira a todo vapor.

— Oi, meu amor. — o castanho deu um sorriso de canto, enquanto encarava Jeon — Que cara é essa?

— Eu estava preocupado com você. — se debruçou sobre o corpo do mais velho, o envolvendo em um abraço.

— Preocupado comigo? Por quê? — abraçava o moreno ainda mais forte, como se dependesse do seu afago para viver.

— Porque você não atendia a droga do celular! Se não vai atender pra quê ter um celular, hein TaeHyung?!

— Foi mal Kook, eu não faço a mínima ideia de onde o meu celular possa estar. — deu de ombros e em seguida ajeitou o moreno para que sentasse em seu colo. — Como foi o seu dia?

— Foi bom... Ei, que carinha é essa Tae? — Jeongguk percebeu as bochechas molhadas e os olhos inchados — Você estava chorando? O quê aconteceu?

— Entrou um cisco no meu olho. — virou o rosto e mordeu os próprios lábios com força, não queria chorar na frente dele. 

— Não faz isso, Tae... — puxou o queixo do mais velho para si e entrelaçou os seus dedos aos dele — Me conta o que aconteceu, por favor.

— Não é nada.

— Me conta. — deu um abraço protetor em TaeHyung. Jeon só queria demonstrar ao castanho o quanto o amava e o quanto queria ser o seu maior porto seguro para sempre.

— Eu estava pensando em como as coisas poderiam ser caso eu tivesse uma família. — fungou — Eu não teria conhecido você e isso é completamente desesperador para mim. Como eu posso imaginar a minha vida sem você?

— Você estava chorando só por causa disso?

— E você não acha que isso é motivo suficiente para eu me debulhar em lágrimas?

— Acho que você não deveria pensar em coisas que já passaram, — enlaçou o pescoço de TaeHyung com os seus braços — isso só vai te machucar ainda mais.

— Então eu tenho que esquecer da minha família também?

— Tae, não se torture com isso. Você sabe que era so uma criança e não teve culpa de nada.

— Mas se eu não tivesse desobedecido os meus pais eles estariam vivos até hoje!

— Kim TaeHyung, a culpa nunca foi e nunca vai ser sua. — Não era a primeira vez que Jeongguk repetia aquilo, mas o castanho teimava em se culpar. — Quem podia adivinhar que teria um incêndio naquele lugar? Você só era uma criança e os seus pais decidiram dar a vida por você.

— Mas se eu não...

O moreno deu um selar rápido em seus lábios. — Chega de se culpar, por favor.

— Ás vezes eu acho que vou cometer uma loucura.

— Ouse fazer isso e irei dar uma surra de vassoura em você. — sorriu inocente e deu outro selinho no mais velho.

— Aff garoto, me beija direito!

— Eu não! Me beija você!

— Agora não quero mais! — cruzou os braços e ficou emburrado.

— Taetae, você está agindo igual uma criança.

— É porque eu convivo com uma. — sorriu irônico e mostrou a língua.

— Te odeio garoto.

— Eu que odeio você, Kook.

— Mas eu te odeio muitoooooo mais.

— Odeia nada.

— Odeio sim.

— Duvido. — TaeHyung continuava com os braços cruzados, encarando o moreno. — Se você me odeia tanto assim, prova.

— Como?

— Me beija direito.

— Idiota. — sorriu e ficou sobre TaeHyung, beijando cada centímetro do seu corpo até chegar em sua boca.



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