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História Professional Relationship - Capítulo 10


Escrita por: StrangeDemigod

Notas do Autor


Olá, queridos!
Voltei mais cedo porque eu não aguentava mais *risos*
Uma pessoa inspirada precisa postar
Pois bem, nesse capítulo teremos a aparição de uma peça um tanto importante nesse jogo.
Boa leitura :3

Capítulo 11 - Capítulo 10


Fanfic / Fanfiction Professional Relationship - Capítulo 10

Angely

-Ah, mas eu mato aquele Elmo desgraçado!

Eram quase três horas da manhã e eu ainda estava redigitando aqueles relatórios.

Baguncei meus cabelos, rosnando.

“Com certeza agora ele deve de estar traçando uma qualquer enquanto eu estou aqui, fazendo esta merda.”- pensei, bufando.

-Só mais três páginas apenas. Aí eu termino.- falei, tentando ser positiva.

Tomando um gole de café, voltei a digitar.

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Estou completamente acabada!

Meus pés doem, minha cabeça dói; tudo dói!

Carreguei aquelas pastas até o 56º andar e quando vi aquela mesa, quase dei graças a Deus.

-Vejo que chegou, querida. - a voz doce e calma de Arlette ecoou pelos meus ouvidos.

-Bom dia Arlette.- falei com um sorriso fraco, colocando minha bolsa e aquelas pastas sobre a mesa.

-Bom di...- ela se interrompeu, olhando para mim. -Você não dormiu?

-O quê? Como você...- ela me interrompeu, passando os dedos sob meus olhos.

-Excesso de corretivo para apagar olheiras. - corei, envergonhada. 

-Desculpe...- falei.

-Foi por causa desses relatórios?- ela olhou para as pastas.

-Sim...- assenti.

-Eu vou castrar aquele moleque!- exalava raiva.

-Acalme-se, Arlette.- pedi. -Não é a primeira noite em claro que eu passo.

-Que eu não encontre com ele, ou ele é um homem morto.- ri fraco.

-Só você mesmo...- neguei com a cabeça.

-Tem um pouco de café na copa, se quiser.- ela disse. -Castiel já, já irá chegar. Você se lembra do café dele?

-Sim, sim. - fiz sinal positivo com o polegar.

-Ótimo.- ela pegou a bolsa. - Eu vi que você acabou com os documentos da terceira seção. Pode ir para a quinta. A quarta eu mesma já organizei.- deu uma piscadela. -Até mais, querida.- se despediu um beijo em minha bochecha.

Fui até a copa e preparei um café para mim e deixei o do meu querido chefinho num copo térmico em cima de minha mesa.  

Peguei alguns documentos da quinta seção e comecei a analisá-los.

Tomei um gole de café, olhando o relógio. “Ainda é cedo”- pensei.

Eu via aqueles relatórios de compra de armas, lucros de boates e boites, todos misturados.

Lembrei-me da conversa que tive com minha avó.

"Meu telefone tocou. Notei que era aquele celular que minha avó havia me dado. Vasculhei a bolsa e o achei, atendendo rapidamente.

-Alô?- falei.

-Angely? Você está bem?- ouvi a voz dela e suspirei aliviada.

-Uhum, vovó.- respondi. -Novidades?

-Acredite ou não, seu pai está procurando por você feito um louco.- ela disse.

-Realmente? Para quem não estava “nem aí”, ele está se esforçando demais.- revirei os olhos.

-Não queria te dizer isso, mas você deve saber...- o tom de voz dela estava preocupado. Franzi o cenho. -O seu pai... Ele queimou todas as coisas que pertenciam à sua mãe.

-Ele não fez isso.- eu disse, não acreditando.

-Mas ele o fez. Inclusive, ele queimou e demoliu o prédio que ela comprara para fazer aquela escola que ela tanto queria.- Arregalei meus olhos.

-Aquele desgraçado!- bati o pé no chão com uma força extrema. Senti as bochechas coradas de raiva. -Ele a amava! Por que faria isso?

-Ele quer fazer de tudo para chamar a sua atenção e fazê-la sair de seu esconderijo.- minha avó conhecia muito bem o próprio filho.

-Ah, então é isso.- sorri de escárnio. -Me faça um favor. Diga a ele que quando eu o encontrar, vou arrancar aquilo que ele chama de pau e vou fazê-lo engolir!- exclamei.

-Ora, Angely! Modos! Ele é seu pai!- ela pediu.

-Ele deixou de ser isso há três anos. Tudo o que vivíamos era uma mentira.- neguei com a cabeça.

-Céus... Que vocês não se encontrem novamente. - eu sabia que ela negava com a cabeça. -Querida, tenho de desligar. Se seu pai desconfiar, sabe-se lá o que ele pode fazer. Beijos, minha neta. Te amo.

-Ok. Também te amo. Tchau.- encerrei a ligação e joguei o telefone dentro da bolsa."

Meu pai está completamente pirado. Para ele ter destruído as coisas da mamãe, algo o possuiu.

O tilintar do elevador chamou a minha atenção. “Meu chefinho chegou.”- pensei.

Ouvi seus passos e deu uma rápida olhada para ele. Ele estava com o corpo tenso. “Alguém não teve uma boa noite...” Percebi que ele me analisava.

-Bom dia.- falei. 

-Hm.- respondeu, seco. Bingo! A puta não deu direito. Dei uma risada. - Do que ri?

-Por que o mau humor?- Virei-me para ele. - Sei que isso é algo de praxe, mas hoje você está mais exaltado. - arqueei a sobrancelha levemente. -A vadia com quem você se atracou não deu conta do recado?

-Ora, cale-se!- ele ficou nervoso. Sorri convencida.

-É, eu tinha razão.- dei de ombros, me virando.

-Onde está o meu...- não deixei ele terminar e coloquei o copo de café sobre a mão dele. -E os rel...- assim como as pastas.

-Mais algo?-cruzei os braços.

-Arlette?- ainda meio estático, ele me perguntou.

-Ela saiu fazem...- olhei no relógio. - Exatos vinte e três minutos. Ainda resolvendo a situação da aposentadoria. - peguei a agenda dele em mãos. -Você não acha que deveria fazer algo pela despedida dela?- eu virava as folhas rapidamente, analisando os conteúdos. -Ela esteve aqui por muito tempo. Merece algo especial, não acha?- encarei-o.

-Providencie tudo.- ele disse. -E não deixe que ela saiba. Uma surpresa será melhor.

-Certamente.- sorri, assentindo. Ele começou a andar em direção à sua sala. -Oh, senhor Collins?- percebi que ele travou no lugar.

-Sim?- perguntou.

-O senhor tem uma reunião com o senhor Dzerjínsky em quarenta e sete minutos.- falei. -Os papéis sobre a reunião estão na terceira pasta em cima de sua mesa.

-Ok.- e saiu dali rapidamente.

Neguei com a cabeça, voltando a me concentrar no trabalho.

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E não importa quem você diz que é

Cantando da janela do seu carro

Encontre outra garota no bar

Porque A-M-O-R não é o que isso era.

Cantarolei, sorrindo. Essa música me faz lembrar dos meus ex- noivos. Principalmente o décimo quinto. Ele achava que só porque estava noivo de mim, tinha o direito de falar que eu pertencia a ele.

-Com licença.- escutei um pigarro. Tomei um leve susto, quase derrubando as folhas em minhas mãos. -Perdão. Eu a assustei?

-Não tem problema.- coloquei as folhas em cima da mesa. -Em que posso aju...- me virei e paralisei.

Era um homem alto, com alguns fios grisalhos surgindo por entre as madeixas ruivas, com aparência de uns 60 anos - apesar de parecer muito mais jovem (se bem que eu não duvido de mais nada nesse mundo). Ele era um tanto forte e sua expressão, logo de cara, me lembrava o meu chefe, assim como seus olhos acinzentados.

-Onde está Arlette?- ele indagou. Ele tinha um sotaque meio russo, percebi isso.

-Ela foi resolver os negócios sobre a sua aposentadoria.- respondi, ainda meio aérea.

-E você, quem seria?- ele me analisou por completo.

-Debby Williams.- estendi a mão para cumprimentá-lo. Ele correspondeu ao gesto.

-Muito prazer, senhorita Williams. Sou Alexander Dzerjínsky.- falou e eu arregalei levemente os olhos. -Meu neto já chegou?

“Neto?”- pensei, um tanto surpresa.

-Ele já está na sala dele.- engoli em seco. -Vou informá-lo de sua chegada.- o homem apenas assentiu.

Peguei o telefone e telefonei para sala de Castiel. Tocava, mas ele não atendia.

-Ele não atende?- indagou.

-Ele não deve de estar ouvindo...- sorri, nervosa. -Vou tentar mais uma vez.- disquei o número novamente e, dessa vez, ouvi o barulho do telefone tocando na sala dele. Rangi os dentes, sentindo as bochechas corarem de raiva. Eu sabia que se eu esperasse mais um pouco cairia na secretária eletrônica.

-Tem certeza de que ele está lá?- ouvi a pergunta do homem. Percebi que a ligação caiu na secretária eletrônica. Sorri com isso.

-Por mais que você tente, eu não vou desistir. - falei ao telefone. -Pode me ignorar à vontade. Eu sei que está aí.- cruzei os braços, apoiando o telefone no ombro. -O senhor Dzerjínsky chegou. Acho melhor você parar de traçar a Keytlyn da recepção, e vir atendê-lo. - encerrei a ligação, colocando o telefone no gancho novamente. Virei-me na direção do senhor Dzerjínsky. - Ele está vindo.- sorri para ele, que estava um tanto surpreso.

Não demorou muito e o barulho de passos foi ouvido. A mulher morena passou reto e entrou no elevador e meu chefe parou ao lado de minha mesa. Sua expressão não era das melhores. Arqueei a sobrancelha, em sinal de desafio.

-Você me paga.- ele sussurrou. Não esbocei nenhuma reação e continuei a organizar aquelas pastas. Os dois se retiraram rapidamente e eu pude, finalmente, respirar.

“De onde eu conheço aquele homem?”- pensei, franzindo o cenho.

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-Foi um prazer conhecê-la, senhorita Williams- o senhor Dzerjínsky se despedia.

-Igualmente.- sorri falsamente.

O homem pegou o elevador e sumiu. Virei-me e encontrei meu chefe me encarando mortalmente. Ignorei-o e voltei à minha mesa, arrumando a minha bolsa.

-Vai me ignorar agora?- ele indagou.

-Quem me dera...- murmurei. -Precisamos conversar.

-Sobre as suas atitudes dentro desse lugar?- foi irônico.

-Não...- revirei os olhos. - Você me pediu para organizar uma festa para Arlette. - falei. -Então, precisamos discutir os detalhes.

-Por quê?- arqueou a sobrancelha.

-Tudo deve sair nos conformes.- coloquei a bolsa pendurada no antebraço. -E você a conhece a mais tempo do que eu.- arrumei meu cabelo. -Nada melhor do que uma discussão sobre o assunto num almoço.

-E quem não te garante que eu não tenho nenhum encontro marcado para agora, no almoço?- ele cruzou os braços.

-Porque qualquer chance de você ter um encontro, eu destruí três horas atrás, interrompendo seu “momento”.- dei uma piscadela e ele pareceu surpreso. -Vamos, então?- não esperei ele e saí andando.

Sorri quando ouvi seus passos atrás de mim.


Notas Finais


Música utilizada: Starstrukk - 3OH!3 ft Katy Perry
Pois bem, ahahahhahaha.
Castiel comendo na mão da Angely.
Pois é, o avô do Castiel apareceu. O que será que ele quer?
Foi esse o capítulo, amores.
Até o próximo,
Kissus, ~StangeDemigod


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