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História Professional Relationship - Capítulo 11


Escrita por: StrangeDemigod

Notas do Autor


Hello, Hello, Hello, queridos.
Voltei com mais um capítulo.
Vamos saber um pouquinho mais sobre o motivo de o avô de Castiel ter aparecido - e algo a mais *risos*.
Bom, vamos lá?
Boa leitura :3

Capítulo 12 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction Professional Relationship - Capítulo 11

Castiel

Arremetia contra ela sem dó, entrando e saindo. Ela se segurava para não gritar, pois qualquer barulho chamaria a atenção.

A morena agarrava a mesa, tentando manter as pernas abertas e elevadas o suficiente. As bochechas coradas, a boca semi aberta, arfando, além dos olhos revirados, demonstrando o prazer que ela sentia.

Sei que é errado transar com alguém em cima da sua mesa de trabalho, mas não deixa de ser excitante.

-Senhor Collins...- ela dizia baixo. Estava quase lá.

Um barulho chegou aos meus ouvidos. Era... O telefone?

“Que porra é essa?”- pensei. Tocou por alguns segundos, depois parou. Resolvi ignorar.

-Gostosa...- sussurrei ao ouvido dela, sentindo que faltava pouco para ela gozar - e eu também.  O telefone voltou a tocar e eu bufei.

“Está de brincadeira comigo.”- pensei, enquanto a chamada caía na secretária eletrônica.

-Por mais que você tente, eu não vou desistir. - nós dois ouvimos a voz dela. -Pode me ignorar à vontade. Eu sei que está aí.- eu e a mulher olhamos na direção do telefone. -O senhor Dzerjínsky chegou. Acho melhor você parar de traçar a Keytlyn da recepção, e vir atendê-lo. - encerrou a ligação. A mulher me olhou envergonhada. Suspirei e saí de dentro dela, arrumando minha calça.

-Desgraçada.- murmurei. A mulher arrumou as roupas, ficando de pé ao meu lado. Agarrei-a, dando um beijo brusco, chupando sua língua e apertando a bunda dela. Quando nos separamos, ela estava um tanto desnorteada. Dei uma piscadela para ela e percebi que ela se arrepiou.

Ambos saímos da minha sala, e ela foi reto, indo para o elevador.

Fui até a mesa da minha querida secretária, com minha carranca armada. Ela me desafiava com aquela sobrancelha arqueada.

-Você me paga.- sussurrei no ouvido dela. Ela permaneceu apática, ainda organizando aquelas malditas pastas.

Com o olhar, chamei o velho e ele me seguiu.

Entramos na minha sala e eu fechei a porta.

-Como vão as coisas?- ele perguntou indiferente, sentando-se no sofá.

-Não me venha com essa, velhote!- exclamei, colocando a pasta em cima da mesa. -Que porra é essa aqui?

-Acredite, fiquei tão surpreso quanto você.- cruzou os braços.  

-Ninguém sabe onde ela está?- me joguei na cadeira.

-Ela sumiu faz quatro dias. - ele disse. -Mas parece que o Bernaldi está desesperado.

-Incrível.- fui irônico. -Você sabe a merda que isso vai dar?

- Uma nova guerra está por vir.- ele franziu o cenho.

-Não quero nem saber quantas pessoas vão morrer só por causa de uma menina mimada que resolveu ser rebelde.- fui até uma garrafa de whisky e servi dois copos. Entreguei ao velho.

-E aquela garota na mesa de Arlette?- ele mostrou interesse.

-Arlette vai se aposentar.- bebi um gole do líquido. -E, depois de longas semanas escolhendo, ela teve a brilhante ideia de contratar a aspirante à cantora ali.- revirei meus olhos.

-É uma dos integrantes daquele curso na faculdade Sweet Amoris?- ele indagou e eu assenti. - Engraçado...

-O quê?- arqueei a sobrancelha.

-Nada.- tomou um gole. “Aí tem coisa...”- pensei. -Ela é bem arisca.

-Eu tenho vontade de matá-la.- apertei o copo em mãos.

-Ela te coloca na linha melhor que a sua mãe.- ele riu. -Ela sabe do que tratamos nessa empresa?

-Sabe. E aceitou com uma naturalidade incrível.- respondi. Ele ficou sério, como se pensasse. -Se está pensando em colocar alguém na cola dela, não se preocupe. Eu já fiz isso.

-Obteve algum retorno?- se encostou.

-Ainda não, mas logo terei.- falei. -E quando eu descobrir, vou saber quem ela realmente é.

“E o porquê de aqueles olhos serem tão familiares.”

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Depois de três horas papeando, o velhote -finalmente- resolveu ir embora.

-Foi um prazer conhecê-la, senhorita Williams.- ele se despedia da minha secretária. Ele tinha um sorriso muito aberto. “Deve de ser a bebida”- pensei.

-Igualmente.- ela sorria. O pior era que ela disfarçava bem o quão falsa estava sendo.

Pegando o elevador, ele sumiu. Ela estava de costas para mim, encarei-a mortalmente. E o que ela fez? Simplesmente passou por mim indo até sua mesa e arrumando sua bolsa.

-Vai me ignorar agora?- olhei-a, cético. Ouvi um murmúrio, mas não compreendi.

-Precisamos conversar.- ela disse.

-Sobre as suas atitudes dentro desse lugar?- ironizei.

-Não...- deu uma revirada de olhos.- Você me pediu para organizar uma festa para Arlette. Então, precisamos discutir os detalhes.

-Por quê?- arqueei uma sobrancelha.

-Tudo deve sair nos conformes.- pendurou a bolsa no antebraço.- E você a conhece a mais tempo do que eu.-arrumou o cabelo. -Nada melhor do que uma discussão sobre o assunto num almoço.

-E quem não te garante que eu não tenho nenhum encontro marcado para agora, no almoço?- cruzei os braços, convencido.

-Porque qualquer chance de você ter um encontro, eu destruí três horas atrás, interrompendo seu “momento”.- arregalei meus olhos com a piscadela que ela deu. -Vamos, então?- simplesmente saiu andando.

“Ninguém merece.”- pensei e bufei, acompanhando ela.

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-Você disse que iríamos ter uma reunião.- falei. -Então por que eles também estão aqui?- apontei para os outros três sentados à mesa. Nathaniel, Lysandre e Kentin.

-Obrigado pela parte que me toca.- o loiro fora irônico.

-Todos vocês conhecem a Arlette.- ela olhava o cardápio. -Nada mais justo do que todos opinarem. - falou. -Apesar de você ser o chefe, o mundo não gira ao seu redor.

“Eu vou matá-la.”- minhas mãos coçavam para batem em alguém.

Ouvi as risadas dos outros. Revirei meus olhos.

-Você é incrível.- Kentin sorriu para ela. Eu quis vomitar.

-E bonita.- Nathaniel deu uma piscadela para ela. Mal sabe ela que ele só quer traçá-la.

-O-Obrigada.- ela ficou corada? -Então, no que pensaram?- todos olharam-na, confusos. -Sobre Arlette. -surpresos, permanecemos em silêncio.-Acalmem-se. Um de cada vez.- pediu, ironicamente. -Vamos por etapas.- abriu a bolsa e retirou um caderno pequeno de lá. -Antes de tudo, quantas pessoas?

-Acho que só as mais próximas dela na empresa.- falei. -Umas quarenta ou cinquenta pessoas.

-Certo.- ela escreveu no caderno. -Um local?

-Tem uma rede de restaurantes que disponibiliza um espaço para eventos.- Lysandre disse. -O nome é Jolie Mason.

-Incrível.- ela sorriu levemente, anotando no caderno. -A parte da decoração, deixem comigo.- ela escrevia tão rápido que eu me assustei. -O que acham de se deve fazer para ela?

-Acho que uma homenagem seria bonito.- Lysandre se pronunciou.

-Nada de coisas bregas de retrospectivas em vídeo.- Nathaniel falou e vi que a morena riu.

-Certo.- ela disse. -Mas o quê, então?- mais uma vez, todos ficaram calados. Ela abriu a boca, parecendo que teve uma ideia. -Ela gosta de flores?

-Sim. De muitas, na realidade. Não tem uma específica.- Kentin falou.

-O que acham de uma homenagem com flores?- olhamos para ela.- Tipo... Cada um entrega uma flor para ela, com um significado do que sentem por ela, assim, no final, formando um lindo buquê de flores mistas.

-Bem gay isso.- comentei. Ela me encarou como se dissesse: “Se tem uma ideia melhor, diga então”.

-Eu gostei.- Lysandre disse. -Mas como vamos saber que flor dar para ela?

-Parem para pensar um pouco.- ela pediu. -O que cada um de vocês sente por ela?- sorriu. -Não precisam me dizer agora. Só reflitam.- deu uma piscadela. Foi quando nossos pedidos chegaram à mesa.

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-Foi um ótimo almoço.- Kentin disse a ela.

-Concordo.- sorriu. -Vocês são uma ótima companhia.

-Quem sabe nós não poderíamos sair um dia?- Nathaniel se ofereceu. Aparentemente, ele estava tentando se aproximar dela.

-Sei o que você quer.- eu e os outros dois observávamos o casal. -Desculpe, mas terei de recusar. - ela falou e eu tive de me conter para não rir. -Se tem uma coisa que eu não estou procurando, esta coisa é um novo relacionamento.- ela massageou o anelar direito. -Depois de mais falhas no quesito “amor perfeito” do que se pode contar, isso está fora de cogitação.- desviou o olhar. -E, aparentemente, um mafioso não seria uma boa aposta. - deu de ombros. -Você é um cara legal, mas não vamos ultrapassar os limites, tudo bem?

-A-Ah... Sim.- o loiro estava estático.

-Ótimo.- ela disse. -Foi um ótimo almoço, como já dissemos, mas tenho de voltar ao meu posto, antes que o meu chefe...- olhou diretamente para mim. -Diga que eu fico vagabundeando por aí. Não que ele não o faça.- colocou os dedos sobre os lábios, rindo baixo. Arqueei minha sobrancelha. -Até alguma hora, rapazes. E não se esqueçam de me dizer as suas respostas sobre Arlette.- virou-se e entrou no prédio.

Nathaniel ainda estava estático. Demorou apenas cinco segundos após a saída dela para explodimos em gargalhadas.

-Foi rebaixado para friendzone.- Lysandre disse.

-Você nunca vai sair dessa zona.- Kentin continuou.

-Calem-se!- Nathaniel armou a maior carranca e exclamou nervoso.

-Ora, loiro! Tire essa cara de quem comeu e não gostou! Melhor ainda: de quem nem vai comer!- continuamos rindo da cara de tapado dele.

-Vocês são uns idiotas filhos da puta mesmo.- negou com a cabeça. -Fiquem rindo sozinhos aí, dementes.- e entrou no prédio.

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-Posso entrar?- ouvi a voz dela.

-Claro, Arlette.- respondi, me levantando da cadeira.  Ela entrou, fechando a porta. -Aconteceu algo?

-Não, nada.- sentou no sofá e eu a acompanhei. -Apenas queria saber de você.- ela tinha uma feição abatida. Percebi o que era.

-Você soube sobre o velho vir aqui, não é?- perguntei retoricamente. -Foi a senhorita “Sou Cantora” ali fora, não foi?

-Ela não sabia.- Arlette abaixou a cabeça. -E eu não acho que seja algo que se deva dizer. Então acalme-se.

-Eu tenho vou matá-la.- apertei a ponte do nariz, fechando os olhos. Senti Arlette me abraçar.

-Ora, Castiel...Você sabe que todos mafiosos russos são violentos e abusivos. Que não têm piedade até mesmo das mulheres.- ela disse. - E você pode até ser um deles,mas nunca será como eles, pois você jamais mataria uma mulher. Principalmente se a mulher em questão for ela.- virou meu rosto de frente para o dela. -Você parece estar numa busca, eu vejo isso em seus olhos. E, para o fim dela, aquela garota será a resposta.- me deu um beijo na bochecha. -Já está na hora de eu ir.- ela se separou de mim, se levantando. -Pense sobre o que eu te disse.- se despediu com um último beijo na minha testa. Saiu da sala e eu bufei.

-Porra, Arlette... - falei para mim mesmo. -Você é especialista em deixar os outros com remorso. - sorri. Meu telefone tocou, interrompendo a minha linha de raciocínio.

-Oi gato...- ouvi uma voz.

-Keytlyn?-arqueando as sobrancelhas, respondi.-O que quer?

-Mesmo não nos encontrando na hora do almoço, não pude deixar de pensar em você.- a voz dela estava entrecortada.

-É por isso que você está se tocando nesse minuto?- sorri safado. -Ora, gostosa...

-Por que você não vem aqui comigo? Vamos nos divertir um pouco...- ela pedia.

-Me diz onde você está que eu chego aí rapidinho.- me levantei.

-No meu apartamento.- disse simplesmente.

-Te vejo em cinco minutos, gata. - eu disse. -E se prepara para não conseguir sentar direito nos próximos dias.- desliguei, saindo da minha sala feito um furacão.


Notas Finais


Pois bem, o que acharam?
Vou deixar os comentários para vocês ;)
Até a próxima.
Kissus, ~StrangeDemigod


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