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História Professional Relationship - Capítulo 29


Escrita por: StrangeDemigod

Notas do Autor


MAIS DE QUATRO MIL!
Passei os últimos três dias escrevendo isso.
Enfrentei tosses e soros, mas tô aqui!
Firme e forte!
Vocês vão me amar ou me odiar depois desse capítulo.
Não sei o que esperar (quero reações positivas, mas eu não prevejo o futuro)
Ah, sem mais enrolação, ao capítulo.
Boa (ótima) leitura :3

Capítulo 30 - Capítulo 29


Fanfic / Fanfiction Professional Relationship - Capítulo 29

Castiel

Andei cambaleante até meu carro.

Esfregava a bochecha, ainda sentindo uma leve ardência. Caralho! A mão dela era realmente pesada.

Me joguei no banco do motorista, suspirando.

Ela realmente havia retribuído aquele beijo. Apesar da maneira inesperada, me surpreendi, com certeza.

Mas maldito foi o momento em que me deixei levar por instintos.

E agora vou passar a noite com essa lembrança.

Me apoiei no volante, lambendo os lábios. A boca dela tinha gosto de morango. E agora aquele gosto estava na minha boca.

-Argh!- soltei, me ajeitando no banco.

Foi só a porra de um beijo! Não há necessidade disso tudo, seu idiota.

É só esquecer.

----

Ele realmente está falando sobre a faculdade novamente?

Por que existe essa reunião semanal mesmo? Tenho certeza de que não é pra meter aquela faculdade no assunto novamente.

Eu vou matar esse velho gagá!

Ao, finalmente, encerrar aquilo, me arrastei para a mesa dela.

Eu não falava com ela há dias. Sequer uma olhada.

Parei a uma distância considerável, vendo os cachos dela mexerem, enquanto ela conversava algo no telefone.

Hoje ela estava com uma saia rodada com estampa de flores laranjas; a camisa de ombros de fora e apertada ao corpo preta e de mangas longas; saltos altos e de bico fino. Mesmo àquela distância,  eu conseguia sentir um leve aroma vindo dela. Uma mistura de grapefruit e limão.

-Eu não vou beber! ‘Tá me escutando? Nem uma mísera gota de álcool! -ela parecia estar brigando com alguém no telefone. A pessoa do outro lado da linha parecia feliz, já que eu escutei exclamações muito alegres. -Espera, Rosa! -ouvi o som da chamada encerrada. A amiga dela havia desligado na cara dela.

Ela ficou parada, parecendo pensativa. Fiquei atrás dela.

-A reunião acabou. Aqui está o relatório. -joguei a pasta sobre a mesa. Ouvi sua respiração ficar mais forte, como se ofegasse. -Digite tudo e depois arquive. Estarei na minha sala.

-Sim, senhor Collins-respondeu. Era parecia tensa. Sequer virou para me olhar.

Coloquei as mãos nos bolsos da calça e sai caminhando até minha sala.

Acendi um cigarro, enquanto me servia de whisky.

Olhei a vista da cidade, suspirando.

“Segundos depois de eu a ter beijado, ela se afastou. Quando abri meus olhos, ela me encarava, assustada. Me senti um completo idiota.

-Ah,porra.- falei, tapando minha boca. -Cacete, Debby. Desculpe, eu…

-Vá à merda. -me interrompeu, agarrando meu pescoço e começando um novo beijo.

Fiquei surpreso. Tanto que demorei para corresponder o beijo.

Os lábios dela eram macios.

O beijo foi ficando mais afobado, desesperado. Passei a língua por seus lábios, pedindo passagem. Senti o inegável gosto de morango. Extremamente doce e viciante. Ela agarrou meus cabelos da nuca e eu a empurrei contra a parede, a prensando ali.

As línguas se entrelaçando. As mordidas afobadas nos lábios do outro.

Quase revirei meus olhos. Estava praticamente duro. Fui descendo minhas mãos até o bumbum dela.

Tudo o que aconteceu depois foi rápido e confuso.

Fui empurrado e recebi um tapa forte, que foi capaz de fazer minha cabeça virar.”

Ela sequer quis me ouvir. Só indicou onde o carro estava e saiu andando.

Traguei o cigarro, expelindo a fumaça pelo nariz.

Maldita baixinha! Mordi o lábio, ainda sentindo aquele gosto.

Travei o maxilar, com vontade de jogar aquele copo contra a parede.

Isso é passado, seu babaca!

Suspirei, negando com a cabeça.

Eu precisava beber. E traçar alguma garota qualquer.

E eu faria isso hoje.

----

-Mais uma!- exclamei, batendo o copo contra a mesinha.

A área VIP estava lotada. Havia uma garota no meu colo, a qual eu sequer sabia quem era.

O cheiro de bebida e a fumaça estavam fortes.

-Ei, chefia. - alguém me chamou. -Sabe aquela morena gostosa?-arqueei a sobrancelha, confuso. -Aquela com aquele bundão assim…-indicou com as mãos. Fechei a cara. Ele percebeu e soltou um pigarro, tentando disfarçar. -Bom, acho que o senhor vai gostar de ver isso.

Tirei a garota do meu colo, indo até o cara. Olhei para onde ele apontava e arregalei os olhos.

Acho que eu estava vendo uma miragem.

Aquela garota virando o litro de vodca goela abaixo era a mesma Debby que eu vi mais cedo?

“Eu não vou beber!”- lembrei dela dizendo.

Soltei um riso de escárnio. Parece que alguém faz falsas promessas.

Meu sorriso sumiu segundos depois.

Um cara se aproximou dela, a agarrando pela cintura. Cheirou o pescoço dela, provavelmente dando uma cantada de merda. Ela o empurrou e tentou se afastar,  mas ele a puxou de volta, dessa vez deixando-a de frente para ele.

Travei o maxilar, apertando o copo em minhas mãos. Percebi que ela queria se afastar, mas ele insistia em segurá-la. Soltei o copo e andei rapidamente até lá. Me espremi por entre as pessoas, ficando o mais próximo que consegui. O barulho estava alto, mas eu podia ler os lábios deles.

“Eu tô pedindo pra me soltar”- ela disse, tentando o empurrar. Ele sorriu.

“Garanto que você vai pedir por mais depois.”-ele falou, apertando uma das nádegas dela. Aquela foi a gota d’água. Fechei minha mão em um punho e o soquei, fazendo uma grande roda se abrir.

O cara levantou e me encarou.

-Qual é,  parceiro! Por que a agressividade?-  apertou o maxilar.

Debby estava assustada. Ela quase se encolhia. Abracei sua cintura, para confortá-la.

-Ela disse que não ‘tava a fim, parceiro.-a apertei, olhando friamente para o tarado desgraçado.

-Castiel…- ela soltou um suspiro.

-Eu acho melhor você se retirar. Antes que coisas ruins aconteçam.- adverti o cara.

-Tudo porque eu encostei nela? Qual é! Eu só ‘tava procurando uma pra traçar, parceiro!-se levantou. -‘Cê sabe como é,  né?- travei o maxilar mais uma vez. Soltei Debby e andei até ele.

-Ou você sai…- agarrei seu colarinho. -Ou eu vou atirar na sua cara, até você ficar irreconhecível. -sussurrei. -Parceiro.-sorri, me afastando. Ele engoliu em seco, saindo de perto, empurrando algumas pessoas. -Vamos embora.

-Mas eu estou com as minhas ami…- agarrei os ombros dela.

-Depois você avisa elas. Vamos.- a puxei, indo para fora.

Praticamente a carreguei pela calçada,  até receber um chute na canela. Gemi de dor, sentindo meu braço ser empurrado. Me virei, olhando indignado para ela.

-O que caralhos você está fazendo?- colocou as mãos na cintura.

-Te tirando de uma furada.- respondi.

-E precisava ter me tirado lá de dentro?- indagou.

-Não,  mas…-ela levantou o indicador.

-Está vendo? Você mesmo disse.-jogou os cabelos pelo ombro. -Olha, foi legal da sua parte ter me ajudado. Obrigada.- fez um “joinha” com o polegar. -Agora, eu vou voltar lá pra dentro e me divertir. E você pode voltar para o “sei lá” que estava fazendo. - se virou, começando a andar.

-Pode parar aí. -agarrei o pulso dela.

-Me larga!

-Caralho, Debby!- falei, tentando continuar segurando ela, enquanto se debatia. -Quer parar?

-Vai me soltar?-arqueou uma sobrancelha.

-Não.

-Então eu não vou parar.- ela voltou a se debater, tentando soltar a minha mão de seu pulso.

-Puta merda, garota.- rosnei, segurando o queixo dela. -Não está vendo que eu estou tentando te proteger, porra?

-E por que faria algo do gênero? -me encarou.

-Só sinto que devo.-respondi.

-É, você está bêbado. -conseguiu se soltar. Ela começou a andar e eu pensei que ela fosse voltar para dentro, mas ela passou pela porta direto.

-Aonde vai?

-Quem sabe?- deu de ombros.

-Oe, Debby!-a chamei. -Pode parar aí mesmo.- ela o fez. -Você vai para sua casa, agora.-ouvi um riso fraco. Ela se virou, me olhando por cima do ombro.

-Você não manda em mim, senhor Collins. - e voltou a andar, simplesmente.

Só vi ela virar a esquina, desaparecendo.

Eu poderia voltar para dentro e pegar aquela gostosa que estava no meu colo minutos atrás ou poderia seguir aquela baixinha.

-Merda!

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Adentrei ao bar, procurando pela cabeleira preta dela. Encontrei uma pessoa sentada numa das banquetas. Os cabelos presos num grande coque. Poderia até não ser ela, mas aquela saia chamativa e aqueles quadris não haviam iguais.

Vi ela derramar a vodca no copo e tomando em seguida.

Suspirei, indo até ela. Tirei a garrafa de sua mão quando ela estava prestes a encher o copo novamente.

-Ei!

-Eu não mandei você ir pra casa?- me sentei na banqueta ao seu lado.

-E... Eu não… Te disse que… Que você não… Manda em mim?- soluçava enquanto falava. Ela me encarou, sorridente. As bochechas dela estavam extremamente rosadas, quase vermelhas.

-Quanto disso você já tomou?

-Isso aqui, ó-fez sinal de mínimo, rindo em seguida.

-Chega, eu vou te levar embora.- coloquei a garrafa sobre o balcão, pegando umas poucas notas na carteira.

-Nha, pra quê isso, senhor Collins? - estava risonha. -Beba comigo! Vamos afogar nossas mágoas nessa delícia aqui!-pegou a garrafa de novo, enchendo o copo. A parei, antes que bebesse.

-Você já se divertiu demais por hoje. Hora de encerrar.-peguei o copo das mãos dela.

-Ah, por que o senhor é tããão chatoo?-fez um bico.

-Vamos embora.

-Eu não quero!-negou.

-Pare de birra!- parecia que eu estava lidando com uma criança.

-Não tô fazendo birra!- cruzou os braços e pernas.

-Eu não vou te chamar mais uma vez.

-Só vou se aceitar meu desafio.-me olhou.

Desafio de uma bêbada. Confiável?

-Que desafio?-retribuí o olhar.

-Três copos de Absintho pra cada. Quem beber primeiro pode mandar no outro pelo resto da noite.

Não,  nem um pouco.

-Pare de tagarelar, mulher. Vamos embora logo.-tentei puxar ela mais uma vez, mas ela permaneceu sem se mexer.

-Ora, ora…- riu. -O grande senhor Collins está arregando?

-Não estou não.

-Está sim, arregão!- gargalhou alto. Continuou repetindo a palavra o mais alto que podia. Pude ver o dono daquele bar, sentado atrás do balcão, rindo da atitude da garota ao meu lado.

-Quer parar de gritar?! -tampei a boca dela.

-Vai aceitar ou eu preciso subir no balcão e gritar pra todo mundo o quanto Castiel Collins é arregão?

Eu deveria aceitar? Qual é, ela já tá bêbada, vai perder na certa.

-Tá,  tá. -acenei com a cabeça, voltando a me sentar na banqueta.

-Eba!-bateu palminhas, chamando o homem para servir.

-Então,  quem acabar primeiro pode mandar no outro pelo resto da noite,  certo?

-Exatamente.-seis copos foram colocados sobre o balcão na nossa frente. -Prepare-se para perder.

-É o que veremos.

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Foram precisos exatos sete segundos.

Sete segundos para Debby acabar seus três copos.

Infelizmente, Castiel havia ficado tonto na metade do terceiro copo.

Ele só conseguia ouvir a risada da garota ao seu lado. As formas e cores estavam tremeluzindo e girando.

É,  ele havia ficado bêbado por completo apenas com dois copos e meio de Absintho.

-Você… Perdeu…-Angely disse ao rapaz, soluçando em seguida.

-Mas que… porra!- ele se enrolou pra falar. -O que você é? Uma… Máquina de be-beber?

-Você está engraçado! - riu, apontando pra face dele.

-Eu quero revanche!- exigiu, batendo o punho no balcão.

-Só gente muuuito fracoote exige revanche!- cantarolou. -Agora você tem que me obedecer pelo resto da noite!

-Puta merda!- Castiel negou com a cabeça.

-Sem mimimi!- pegou a carteira dele, deixando o dinheiro no balcão. -OObrigada Thomaas! O troco é seeu!

-Aonde está me levando?-Castiel piscou algumas vezes, tentando enxergar por onde andava. Tudo o que seus olhos conseguiam focar eram na parte traseira da garota a sua frente.

-Caladoo!-colocou o indicador sobre os lábios dele. -Vamos fazer algo beem divertiidoo!

-O quê…?

-Ah, ali!- deu um leve pulo, apontando freneticamente para o vidro do outro lado da rua.

Puxou o rapaz de cabelos vermelhos. Ambos pararam na frente do vidro e se entreolharam.

-Não vamos entrar.- ele conseguiu dizer.

-Vamos sim.-ela o contradisse e o puxou para dentro.

Ele, mesmo bêbado,  se assustava com a força que ela tinha.

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-Ah, adorei!- Angely falou, saltitando pela calçada.  

Era impressionante o fato de ela ainda não ter caído. -Eu ainda não acredito que você me obrigou a fazer isso.

-Qual é, senhor resmungão!  Ficou legal.- ela se voltou para ele, sorridente. -O que vamos fazer agora?-bateu o indicador no queixo. -Já sei!- se aproximou do rapaz. -Vamos ao seu apartamento.

-O quê? Não,  nem pensar!- ele balançou a cabeça em negação.

-Nós vamos sim!- abraçou o pescoço dele. -Afinal, sou eu quem estou mandando aqui.- ela quase roçava os lábios contra os dele.

Soltando um riso, ela foi até a guia da calçada,  sinalizando para um táxi.

Teve de puxar Castiel e quase arrancar os cabelos dele para dizer o endereço ao motorista.

Quando o carro parou na portaria do prédio do ruivo, Angely o encarou.

-O que foi?- estava emburrado.

-Pague o motorista. - sorriu e saiu do carro.

Aos resmungos, Castiel entregou o dinheiro ao cara e saiu do veículo logo em seguida.

-Oh, Senhor Collins. Bela companhia.-o porteiro analisou a mulher, dando uma longa parada na bunda dela.

-Tch, tire os olhos.- abraçou a cintura da moça,  a puxando na direção do elevador.

-Tchau, moço! - a morena gargalhou, acenando freneticamente para o senhorzinho.

Os dois entraram no elevador e Castiel apertou um botão.

Enquanto os andares subiam, Castiel resmungava diversas coisas, entre elas “velho tarado”,  a qual fez a garota rir.

A raiva do ruivo o tinha deixado um pouco sóbrio. O suficiente para ele arrastar a morena até a porta de seu apartamento, achar a chave certa e abrir a porta, empurrando a garota para dentro, fechando e trancando a porta em seguida.

-Que porra!- bufou, indo até a cozinha.

-Alguém está zangadoo!- Angely cantarolou, tentando arrancar os saltos. Quando conseguiu, os deixou num canto e foi para a cozinha, vendo o ruivo encostado na pia, tragando um cigarro, de olhos fechados.

Dando uma rápida olhada no cômodo,  ela encontrou um armário cheio de bebidas. Caminho até lá e teve de ficar na ponta dos pés para alcançar a garrafa.

Quando ela ia abri-la, uma mão a parou.

-Nem pensar.- Castiel retirou a garrafa das mãos dela. Ele foi na direção da sala.

-Ah, por favorzinho!- ela o seguiu.

-Quem precisa beber mais sou eu.- ele se jogou no sofá.

-Você é um chato!- ela se acomodou na ponta sobressalente, já que ele estava deitado.

-É,  que seja.- deu de ombros e abriu a garrafa, tomando direto do bico. Voltou o cigarro na boca, tragando e soltando a fumaça.

Angely mordeu o lábio,  olhando para Castiel.

Aquela feição,  por mais séria que fosse, era extremamente- e inegavelmente- sexy.

O cigarro nos lábios grosseiros, as mãos calejadas em torno da garrafa, segurando a garrafa com força.

Naquele momento,  ela desejava ser aquele cigarro e aquela garrafa.

Queria sentir o toque dele. A textura dos lábios.  Aquele gosto misturado de menta, tabaco e whisky,  que faziam seus olhos revirar.

Ela arfou, esfregando uma coxa contra a outra.

Seu corpo estava esquentando. O meio de suas pernas estava, estranhamente, ficando cada vez mais molhado.

Pois estou no limite

-Já chega!- ela se levantou de súbito,  fazendo-o olhá-la.

-Há algo errado?- ele se sentou.

-Há muuita coisa errada, senhor Collins. -colocou uma mão na cintura e a outra apontou um dedo na direção dele. -Você, realmente, vai fazer isso?

-Isso o quê? - terminou o cigarro, jogando a bituca no cinzeiro perto de si. Cada movimento dele era quase entorpecedor para ela.

-Ah, pare de fazer.- choramingou.

-Não estou entendendo. - soltou um riso rouco. Angely se segurou para não gemer.

-Porra! Por quê?!- ela mordeu o lábio e esfregou uma coxa na outra.

-Que língua suja, Debby.- ele a encarou. Aquele olhar. Ela podia chegar só com aquele olhar.

-Ok, estou no meu limite. - ela suspirou. Ele franziu o cenho. -Eu não acredito que eu vou fazer isso…-ela murmurou. -Escute, senhor Collins!  Você pode até estar bêbado,  mas não ficou burro!

-O quê …?

-Preste atenção: desde aquele maldito beijo, eu sequer consegui me concentrar. Tudo o que eu fazia,  me remetia a essa sua maldita boca. Porra!- puxou um pouco os cabelos. -Agora, nós estamos aqui, sozinhos no seu maldito apartamento e você vai ficar só deitado aí?

-O quê você quer que eu faça? - a encarou.

-Eu quero que você me foda.

-Ah, isso. Espera,  oi?- arregalou os olhos. -O que você acabou de dizer aí?

-Você ouviu em alto e bom som. -ela, com um pouco de esforço,  retirou a calcinha por baixo da saia e a jogou nele. -Eu quero que você me foda aqui e agora.

Ele pegou a peça em mãos,  analisando. “Tão… Minúscula.”- pensou ele.

Encarou a mulher, que estava com o peito arfante e a sobrancelha arqueada, esperando alguma atitude dele.

“Eu não estou imaginando coisas, não é?” - se perguntou mentalmente, levando a garrafa na direção da boca, mas a mesma foi jogada longe, quebrando-se e espalhando o líquido pelo piso,  o sujando.

Ele voltou a encarar a garota, passando a língua pelos lábios.

E nossos olhos estão se cruzando nesta sala
           Há apenas uma coisa a ser feita

-E então? Vai tomar alguma atitude ou eu v…- ela não pode terminar a fala.

Pegue a minha cintura e coloque seu corpo sobre o meu

Foi jogada no sofá.  O grande corpo do ruivo entre suas pernas e acima do seu. Aquelas orbes cinzentas e nebulosas a encarando, completamente cheias de desejo.

Ele avançou contra ela, colando seus lábios,  nem dando tempo para ela pensar, e já entrelaçando suas línguas.

Um beijo afobado. Ela subiu suas mãos,  arranhando e puxando os cabelos da nuca dele. Ele segurou firme a cintura dela, mantendo-se apoiado com o outro braço

Você pode me tocar lentamente

Angely empurrou o paletó dele pelos ombros, deixando-o preso em seus braços. Tentou abrir os botões e, quando não conseguiu, puxou a camisa em direções opostas, a rasgando.

Pode tocar o peitoral dele. Arranhar com gosto.

Então, o que está tentando fazer comigo?
É como se não pudéssemos parar, somos inimigos

Ainda a beijando, ele se sentou, e a puxou para o seu colo. Ela pode finalmente arrancar aquelas peças dele. Puxava seus cabelos, os bagunçando.

Castiel mordeu o lábio dela, fazendo ambos arfar em busca de ar.

Ela revirou os olhos ao sentir os lábios dele em seu pescoço. Beijos, chupões, mordidas e lambidas.

Soltou um gemido arrastado, porém baixo. Quase como um ronronar.

Você é como uma droga que está me matando
            Eu tento me desintoxicar completamente

Ele se afastou dela, piscando algumas vezes.

O que ele estava fazendo? Ele não podia fazer aquilo com ela.

-Eu… Não… Posso-tentou dizer.  Ela apenas riu contra o pescoço dele.

-Vai arregar?- deu uma leve mordida ali. Depois, o encarou. -Mesmo?- ainda com os olhos colados nos dele, ela abriu o zíper do corset, revelando seus seios. Eles já estavam com os bicos  rosados e intumescidos, só a espera. Castiel ficou sem reação. Encarava sem piscar. A morena estalou a língua. -É,  você não vai dar conta.

-O quê?

-Pelo visto você não é tão homem quanto pensei.-ela riu, se encostando na parede do corredor que daria no quarto dele. -Se você é gay, não tenha medo de admitir.

-Pode ter certeza…-ele foi até ela, a virando de costas para ele, prensando os seios dela contra a parede gelada. -de que gay eu não sou.

-Prove para mim então.

-Com todo o prazer.- puxou a saia dela para baixo e a retirou de seu corpo, jogando por cima do ombro,  para algum lugar.

Apertou as nádegas fortemente, quase fincando as unhas. Levou uma mão na direção de seu centro pulsante e a outra na direção de um seio. Ao mesmo que pressionava o clitóris inchado dela, em movimentos circulares, apertava o seio, puxando o bico. A garota se encurvou, encostando a cabeça num ombro dele. Castiel aproveitou aquela posição para distribuir chupões pelo pescoço dela.

Angely delirava de prazer. Ela se sentia quente. E esquentava mais a cada segundo. Se pudesse, ela fincaria as unhas naquela parede.

Quando estava quase em seu ápice,  ele parou. Ela lambeu os lábios secos,  se virando para ele.

-Por que parou?

-Queria ver a sua reação.

-Seu desgraça…- a puxando pelos cabelos da nuca,ele colou seu lábios mais uma vez.

Tuas mãos tocando em meu corpo inteiro
            Os teus dedos adentrando o meu cabelo, ai ai ai

Puxou-a pelas nádegas,  fazendo-a entrelaçar as pernas ao redor da cintura dele.

Caminho com ela ali até o seu quarto e, quando chegou neste, a jogou sobre a cama. Angely se apoiou nos cotovelos, encarando-o. O peito subia e descia; ela esfregava uma coxa na outra, em expectativa.

Castiel mordeu o lábio inferior, apertando o membro por cima da calça.  Viu ela sorrir, maliciosa.

O ruivo abriu fivela do cinto e deixou as calças caírem,  permanecendo apenas com sua box. Os olhos da morena brilharam e a boca salivou. Ele sorriu com a feição dela. Caminhou até ela, colocando-se por cima. Ela deitou-se por completo, olhando para cima.

Os olhares trocados. Verde no cinza. Cinza no verde.

Eu sei que você me quer

  Vamos remover o espaço entre mim e você

Porque eu já sei o que você quer fazer

-Já sabe o que vai acontecer aqui, certo?

-Provavelmente…-ela sorriu, para depois gemer. Ele havia puxado ambos os bicos dos seios dela. -Mas adoraria que você me dissesse.

Hoje à noite eu vou fazer
         Tudo o que eu quero com você
         Tudo o que você precisar
         Tudo o que você quiser, eu quero querida
      Eu quero fazer contorcionismo com você
Da janela
Até a parede

-Já que insiste…-ele riu, se abaixando até ficar com a boca perto do ouvido dela. -Eu vou te foder. Te foder por todos os cantos desse quarto.-mordeu o lóbulo dela. -Vou te foder até você não sentir mais suas pernas.- voltou a olhar diretamente nos olhos dela. -Você quer isso?

-Quero.

-Eu não ouvi.

-Eu quero que você me foda com tudo!- segurou o rosto dele próximo ao seu.

-Seu desejo é uma ordem.

Foi tudo o que ele disse antes de beijá-la. Dessa vez com ele revezava entre os seios e o clitóris dela.

Desceu sua boca até os bicos rosados, traçando mordidas e beijos pelo colo. Deu uma olhada para cima, vendo aqueles olhos verdes penetrantes o olhando com desejo e expectativa. Apertou um e chupou o outro, desde lambidas a chupões e mordidas. Depois de repetir o processo no outro, desceu os beijos até o clitóris dela.

Ela estava com os pulmões em brasa, e sua garganta ardendo. Os olhos reviraram mais e mais, aprovando o trabalho da língua dele. Sentiu o ventre contrair e gemeu arrastado. Uma sensação de puro deleite a preencheu. Inflou os pulmões e suspirou, sentindo corpo relaxar.

Castiel retornou o caminho de beijos até a boca dela. Antes que pudesse selar seus lábios, ela inverteu as posições. O olhou de cima, as pernas ao redor da cintura dele, quase de joelhos.

-Minha vez.

As mãos ao lado da cabeça dele, praticamente de quatro ali. Distribuiu chupões e mordidas pelo  pescoço dele.  Desceu os beijos pelo peitoral e abdômen tatuados dele, chegando ao cós da cueca dele. A puxou, retirando do corpo dele e jogando longe. Observou ele, completamente duro, viril. Segurou-o, começando a fazer leves movimentos para cima e para baixo, se deleitando com os grunhidos baixos dele. Sem perder tempo, enfiou o máximo que pôde na boca, e o que não pode, continuou com a mão.

As mãos dele contra seu cabelo, empurrando sua cabeça para baixo, além dos quase gemidos que ele soltava, denunciavam que ela estava fazendo certo.

Ninguém nunca me fez sentir do jeito que você faz

Ela foi parada abruptamente. Castiel a puxou e a deixou embaixo de si mais uma vez.

-Cacete, mulher.

Ela lambeu os lábios,  sorrindo.

Ele rosnou e esticou o braço até a gaveta na cômoda,  pegando uma cartela de preservativos.

Depois de colocar um, pincelou a entrada dela, quase a ponto de penetrar.

-Ah, faça!  Faça logo!-ela pedia, quase implorava.

De uma vez, ele se afundou nela. Não pode conter um gemido. Ela era apertada.

Extremamente apertada.

Começou com investidas lentas, mas profundas. Saía devagar e entrava rápido,  com força.

Em meio aos gemidos desconexos dela, ela implorava para ele ir mais rápido.  Ele trincou o maxilar, aumentando sua velocidade. Os gemidos dela ficaram mais altos. O barulho da cama, batendo contra a parede, mais forte.

Castiel sentiu a base de sua coluna arder. Jogou as costas contra o colchão,  deixando-a sentada sobre ele. Firmou as mãos em seus quadris, ajudando-a a subir e descer. Logo, ela mesma controlava a própria velocidade.

-Porra!

Caramba, eu gosto do jeito que você se move

Ela levou as mãos dele para seus seios, com um pedido silencioso, pedindo para apertá-los. Voltou a quicar sobre ele, dando algumas reboladas, revirando os olhos, jogando a cabeça para trás,  gemendo alto, arranhando o peitoral dele.

Não demorou muito para ela começar a se cansar também.

Ele mandou-a parar e saiu de dentro dela. Jogou-a de barriga para baixo na cama e ergueu seu bumbum para cima, fazendo-a ficar com o rosto contra o colchão,  de bunda empinada. Ele massageou as nádegas antes,  dando um tapa forte, marcando sua palma na pele branca. Ela arfou em prazer. Agarrou seus quadris mais uma vez e a penetrou, com tudo. Voltou às investidas lentas e profundas, aumentando gradativamente. Fez um rabo improvisado no cabelo dela e puxou seu tronco para cima, fazendo-a ficar de quatro.

Ela mordia os lábios,  agarrava os lençóis, quase gritando.  Já ele, se deleitava com o prazer dela.

-Oh, não pare!

Ela estava no seu limite. Foram precisos apenas algumas estocadas para ela chegar ao ápice.

Castiel, sentindo o membro ser comprimido, chegou logo depois, desabando ao lado dela.

Amos ofegantes, suados. As bocas secas e as mentes enevoadas.

Se encararam e sorriram.

-Não pense que eu acabei.- ele se colocou acima dela novamente. -Ainda tenho uma cartela cheia e pretendo usá-la por completo essa noite.- e a beijou.

Naquela noite, os corpos se conectaram diversas vezes, nas mais diferentes posições e cantos do quarto. Só pararam quando a exaustão os alcançou.

Completamente ofegantes e suados, deixaram-se cair num sono profundo.

----

-Mas o que foi que aconteceu aqui?!- O loiro não sabia se ria ou ficava preocupado.

A sala do apartamento do ruivo estava uma bagunça.  A pobre empregada terminava de recolher os cacos de vidro do que um dia fora uma garrafa.

-Ele está com uma garota no quarto.- a mulher respondeu, enrolando os cacos em um jornal velho.

-Você não viu coisas, dona Madalena? - perguntou. -Ele nunca traz garotas para cá.

-Essas peças são femininas demais pro meu senhor.-jogou as roupas nele. Um corset, uma saia e uma calcinha. -Não concorda?

-Certo, certo.-Kentin quis rir.

-Ele ainda está no quarto?- Lysandre indagou. A mulher apenas assentiu, colocando as luvas de borracha.

Os três andaram pelo corredor, parando à frente da porta do quarto do ruivo.

-Vocês querem mesmo entrar aí? -Nathaniel estava meio temeroso.

-Não vai ser muito diferente do que já vimos.-Lysandre deu de ombros, girando a maçaneta.

Oh, maldito momento que o fizera.

Os três olhavam estupefatos para a cena a frente.

-Puta que pariu!


Notas Finais


Músicas Utilizadas (foi uma caralhada, acreditem)
-Body Say (Demi Lovato)
- Shape of You (Ed Sheeran)
-Quando o mel é bom (Simone e Simaria)
-Animals (Maroon 5)
-Tonight (I'm Fucking You)- Enrique Iglesias
PS:Não, não estou patrocinando essa galera.
Enfim, espero que tenham gostado (aposto que sim, mas não sou pessimista).
Até semana que vem
Kissus, ~StrangeDemigod


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