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História Professional Relationship - Capítulo 31


Escrita por: StrangeDemigod

Notas do Autor


Sei que tem gente querendo comer meu fígado frito com cebola nesse exato momento!
Sério, essa droga de internet travou aqui e o cara só veio consertar hoje.
É, meus motivos... Ainda estou com um pouco de raiva, mas ok.
Cheguei com mais um capítulo -atrasado, eu sei.
Enfim, teremos a visão do nosso Castiel sobre o ocorrido *hehe*
Sem mais enrolação.
Boa leitura

Capítulo 32 - Capítulo 31


Fanfic / Fanfiction Professional Relationship - Capítulo 31

Castiel

Morango. Era esse o aroma que entrava pelas minhas narinas naquele minuto.

Eu não sabia se eu estava louco pela bebida da noite passada ou se era só sono mesmo.

Me virei de barriga para cima, com um braço sobre os olhos.

Eu estava com uma dor do caralho na base da minha coluna.  E meu pescoço e braço esquerdo ardiam.

Mas o que caralhos aconteceu noite passada?

Engoli em seco e me sentei, vendo que estava na minha cama.

Como cheguei em casa? Mistério divino.

Ouvi um ressonar baixinho e olhei para o lado. Era uma morena. Cabelos longos e pele clara. Ela estava com o rosto coberto pelos cabelos e abraçada ao travesseiro. Seu corpo, coberto pela colcha da cama, com apenas as costas de fora.

Eu devia de estar muito bêbado.  Eu a trouxe pra cá.

Eu nunca trazia nenhuma pra cá.

Bufei, pronto para acordá-la e mandá-la ir embora, quando a porta do meu quarto foi aberta.

-Puta que pariu!

Três figuras entraram.

Os encarei tedioso. Estavam prontos para começar alguma discussão,  mas eu simplesmente me levantei e me dirigi ao closet, querendo vestir alguma coisa.

Claro que eles não iriam me deixar em paz.

Peguei a primeira cueca que encontrei e a vesti.

-Escuta, o que deu em você? -olhei na direção da porta. -Porque pra você trazer uma garota pro seu apartamento, você deve ter cheirado uma.

-Acreditem, nem eu sei.-suspirei, voltando ao quarto. -Eu só quero mandar ela ir, apenas. -quando me dirigi à cama, tive o pulso agarrado.

-O que é isso no seu braço?

Olhei para ele e arqueei as sobrancelhas.

-Que porra é essa?- exclamei,  rangendo os dentes. -Por que tem um lobo tatuado no meu braço?

-Claramente, você ‘tava muito louco ontem.

Ouvimos um gemido, quase um ronronar.

Era a garota. Ela havia se virado na cama e estendido o braço direito.

Com ela naquela posição, notei não só a tatuagem de lobo extremamente parecida com a minha, como também o fato de ela ser a Debby.

É. O. QUÊ?

Cocei os olhos, certificando de que aquilo não era uma alucinação minha novamente.

-Me digam que vocês estão vendo outra garota ali.

-Não. É a Debby. -Nathaniel comentou com descaso, até arregalar os olhos. -Caralho, é a Debby!

-Eu não transei com ela! Eu tenho certeza disso!-eu negava. Mas no fundo eu sabia que minha negação era em vão.

-Tem sete camisinhas usadas e espalhadas pelo quarto.-apontou. -Acreditem, transar foi o que vocês não deixaram de fazer.

-Porra!-passei as mãos pelos cabelos.

Ouvi mais um gemido vindo de Debby e dessa vez ela havia acordado.

Depois de olhar ao redor, parou seu olhar sobre nós. Ela estava com arroxeados pelo corpo e os olhos completamente borrados de maquiagem.

Ela franziu o cenho ao me olhar e em seguida arregalou os olhos, olhando por baixo da colcha. Acreditem ou não,  eu ouvi ela engolir em seco.

Quando ergueu seu olhar novamente, eu sabia que cabeças iriam rolar. 

-Você! -apontou para mim. Tinha uma expressão raivosa.  Ao se enrolar na colcha, ela colocou seus pés no chão. Mal conseguiu dar um passo e caiu. Vi ela tentar se apoiar num braço e levantar, mas parecia que não tinha força alguma.

Eu não sabia se ria ou ficava preocupado.

-Debby?-Kentin a chamou, notando ela imóvel no chão

-Me ajuda, por favor.

Ele a pegou no colo e a sentou na cama. O nariz e as bochechas dela estavam avermelhados.

-Olha, Debby…

-Me poupe de desculpinhas esfarrapadas.-levantou uma das mãos,  me interrompendo. -Só me diga o que caralhos você fez comigo?!

-Eu fiz? Quem me embebedou foi você! -falei.

-Eu só estava curtindo com as minhas amigas. Você quem chegou e socou aquele cara!

-E nem um obrigado recebo?

-Pra começo de conversa,  eu não pedi pra me seguir até aquele bar. -semicerrou os olhos.

-Você estava perambulando bêbada por aí,  queria que eu te deixasse daquele jeito?

-Seria melhor, com certeza. -empinou o nariz e virou o rosto.

-Ora, sua…-fechei a mão em punho, a ponto de deixar os nós dos dedos brancos.

-Calem a boca!- Lysandre nos interrompeu.

-Foi ela quem começou. -bufei.

-Não haja como um crianção, babaca!-me mostrou a língua. Eu sou o crianção?  Sério?

-Parem, os dois!-Lysandre disse mais uma vez. -Desse jeito não vamos chegar a lugar nenhum.

-Desculpe, Lysandre. -ela falou, meio envergonhada.

-Agora, com os dois mais calmos, me digam…-ele respirou fundo. -O QUÊ FOI QUE VOCÊS FIZERAM?!

-Não precisa gritar, bicolor! -tive de tapar os ouvidos.

-Ah, mas eu preciso sim!-exclamou.-Vamos, abram o jogo.

-A última coisa que lembro é de ter desafiado ele.

-E eu de ser desafiado.-respondi.

-Como vocês vieram parar aqui?-Nathaniel a encarava. Sério que esse desgraçado tá imaginando essas coisas?

-Eis a nossa incógnita. -deu de ombros. -Eu não me lembro.

-Muito menos eu.

-Até mesmo o que fizeram aqui?-Kentin estava meio tenso.

-O que fizemos aqui?-ela estava confusa.

-Sério mesmo? As sete camisinhas usadas não te dizem nada?

Ela travou. Seu olhar se direcionou a uma camisinha e ela respirou forte.

-Kentin... -chamou. -Banheiro, agora!

Ele pareceu um flash de tão rápido que reagiu.

Eu só pude escutar os grunhidos dela vindos do banheiro.

Quando pararam, Kentin saiu do banheiro e pegou algumas roupas que estavam num canto e as levou até ela, saindo novamente e vindo até nós.

-Parece até que ela ficou com nojo de você… -Nathaniel disse, rindo.  -Seria engraçado, se não fosse trágico.

-Cale a boca, seu imbecil.

Ouvi o pigarro dela. Me virei. Ela estava com o rosto limpo agora, e vestida com as roupas de noite passada.

-Está melhor?- Nathaniel indagou.

-É.- abraçou o próprio corpo. -Eu só preciso ir para casa.

-Está livre para ir.-quase fiz uma pose, apontando para a porta.

-Você realmente é um crianção.

-Algo me diz que o que fizemos noite passada não é nada infantil. -sorri.

-Idiota!- ela corou. -Ai!

-Algo errado

-Tá coçando. -esfregou o braço, fazendo uma expressão de incômodo. -Mas que por…

Ela olhou analítica para a tatuagem.  Ficou assim alguns segundos, até soltar um grito agudo e extremamente alto.

Eu sabia que ela continuaria a gritar se eu não tomasse algum tipo de providência. Por isso, tapei a boca dela.

-Você quer se calar?!-eu estava com uma mistura de sentimentos. Não sabia se ficava com raiva por ter feito aquela merda bêbado, ou se ficava envergonhado de nossas tatuagens basicamente se completarem.

-Como você quer que eu reaja?-afastou minha mão -Eu fiz uma tatuagem. Uma porra de tatuagem! E o pior… COMBINA COM A SUA!

-Não é o fim do mundo…

-Vai à merda, desgraçado!-ela cuspiu aquelas palavras. Parecia que ela sentia um desprezo total

-Até parece que foi só você que se fodeu nessa…-revirei os olhos.

-Você… - ela ia dizer algo,mas nem se eu ao trabalho. -Esqueça. Nem sei por quê continuo aqui ainda.

Simplesmente se virou e saiu andando em passos curtos e fortes, porta a fora. Acabei a seguindo, bufante. Vi quando ela trombou com Madalena, que a olhou assustada.

-Oras, cuidado.-ralhou, quase xingando a garota. -Oh, céus.

-Mil perdões. -pediu desculpas,  indo na direção do sofá.

-Oe, Debby!  Você não quer uma carona?

-Obrigada, Kentin, mas não precisa. - colocou os sapatos e se ajeitou.

-Tem certeza? Você parece…

-Eu disse que não.-suspirou, arrumando os cabelos. -Senhor Collins?

-O que foi?- eu estava de braços cruzados,  vendo cada movimento dela.

-Eu nunca estive aqui.- e bateu a porta.

Eu soltei o ar que prendia, apertando a ponte do nariz.

-Minha Santa Maria, mãe de Jesus. -Madalena disse.

-O que há? -Lysandre indagou a ela.

-É impressão minha ou aquela garota é a cópia perfeita da Yuno?

-Você conheceu a Yuno?!- quase derrubei a mulher no susto.

-Eu trabalhei para ela alguns poucos anos.-sorriu de leve com a lembrança. -Bom, eu tenho que continuar limpando. Com licença.

Ela voltou-se para a lavanderia.

-Mais alguém achou esquisito isso?- Kentin.

-Eu tô achando tudo bem esquisito desde que eu abri a porta do quarto desse aí, hoje de manhã.

-Não me amolem, seus idiotas.-dei às costas a eles, indo para o meu quarto, me jogando na cama novamente.

Minha mente estava um turbilhão.

Flashbacks sem sentido circundavam a minha mente.

Eu lembrava de ter tocado ela.

“-O quê você quer que eu faça? - me encarou.

-Eu quero que você me foda.”

Oh, então foi assim que tudo começou.

Ela quem tomou a iniciativa, hein?

“-Vou te foder até você não sentir mais suas pernas.- me encarou. -Você quer isso?

-Quero.

-Eu não ouvi.

-Eu quero que você me foda com tudo!”

Oh, merda!

Apertei meu membro por cima da cueca.

Eu estava mesmo ficando excitado com a vaga lembrança da fala dela?

Abracei o travesseiro, querendo apenas cochilar e não acordar mais.

Mas aquele maldito aroma de morangos invadiu meu nariz novamente.

Noite passada você esteve no meu quarto

E agora minha cama cheira a você

Argh! Maldita baixinha morena, dos olhos verdes penetrantes, de um corpo escultural e extremamente gostoso.

Senti-me duro.

Droga, baixinha maldita!

Pensei que poderia ignorar tudo e apagar isso da minha mente, mas sabia que não iria acontecer tão cedo.

Esquecê-la ia ser custoso e bem difícil.

Eu serei a única que você não se esquecerá


Notas Finais


Músicas utilizadas: Shape of You -Ed Sheeran
Timber-Pitbull&Ke$ha
Meu pai amado, eu ainda nem sei o que falar disso.
Só sinto mesmo.
Esse foi o capítulo, amores.
Desculpe por ser monótono, o próximo trará muitas surpresas, tenham certeza.
Até,
Kissus, ~StrangeDemigod


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