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História Professional Relationship - Capítulo 32


Escrita por: StrangeDemigod

Notas do Autor


Que tipo de pessoa sai, faz um simulado, volta e escreve um capítulo?
Prazer, eu.
Eu estou, basicamente, morrendo de sono, mas ok!
Tô postando.
Não quero enrolar muito, mas espero que apreciem.
Boa leitura :3

Capítulo 33 - Capítulo 32


Fanfic / Fanfiction Professional Relationship - Capítulo 32

Angely

Mordi a ponta do lápis,  tentando continuar aquela letra.

-Talvez se eu…- escrevi mais algumas palavras.

Eu quero correr, mas não sei como
Você só cruzou minha "fronteira" agora
      Só um beijo de distância

Sorri com o resultado. Eu estava indo bem, até.

-Cuidado!

Em questão de segundos, eu estava no chão,  com o meu caderno de composições longe.

-Ai!-me sentei, a mão sobre a testa.

-Você está bem?-a voz me fez franzir o cenho. Parecia o Alexy.

-Que coisa, Lexy! Tem de parar de trombar comigo. -me levantei, ajeitando os cabelos.

Percebi que ele não retrucou. Estranhei. Olhei na sua direção,  me assustando.

Desde quando o Alexy tinha cabelo escuro e olhos azuis?!

-Há algo de errado com a minha cara?

-Alexy! Mas que droga é essa?-apontei para seu cabelo. -Não me diga que você virou hétero…

-Eu ainda aprecio um macho bem musculoso, querida.-disse a voz vinda atrás de mim. Me virei e encontrei toda a minha trupe parada ali. Alexy andou até mim e parou ao lado do seu falso eu. -Vejo que conheceu meu irmão.

-Porra, é claro!-dei um tapa minha própria testa. -Gêmeos.

-Ainda acho incrível o fato de vocês não terem se encontrado…-Rosa se impressionou.

-Isso é porque o Armin fica enfurnado na salinha dele, jogando esse maldito PSP!- Alexy cutucou a bochecha do irmão.

Eles eram fofos!

-I-Isso é seu…-Armin me entregou meu caderno.

-Obrigada!-sorri abertamente. Ele corou.

-Nha, Rosalya! Acabei de me lembrar. - Lexy me abraçou.  -Por que você não me chamou para a balada sábado?

-Ah, Lexy, sabe como é!  Noite das garotas! -vi o azulado fazer um bico.

-Eu sou praticamente uma garota!

-Ah, Lexy! Você não perdeu nada! Foi bem chato…-tentei amenizar a situação.

-O cacete, Debby! -ela apontou para mim. -Aquilo foi tudo, menos chato!

-Me contem tudo!-Alexy estava eufórico,  assim como Elliott.

-Eu acho que tem alguém me chamando ali…-ia me afastando, mas fui agarrada pelos braços.

-Você não vai fugir, querida!

Oh, merda!

----

-Espere… Me deixe processar a história. -Elliott massageou as têmporas. -Vocês estavam no bem bom, bebendo, quando um cara assediou a Debby. E, do nada, surge um salvador extremamente gato e gostoso, que, por mera coincidência,  era o chefe dela?!

-Exatamente! -Rosa exclamou. -Essa é a melhor parte! Ele a carregou para fora e nós nos separamos.

-Whoa, isso é muito o que pensar! Parece até cena de novela.-Lexy disse. -Hey, Debby,  o que aconteceu depois?

Eu, até aquele momento, permaneci de cabeça baixa,  tomando minha vitamina pelo canudinho. Eu não queria falar. Só de pensar, eu já sentia minhas bochechas quentes.

-De-sem-bu-cha!-a cada sílaba proferia, era uma cutucada na minha bochecha.

-Não quero.-neguei com a cabeça.

-Fala logo!-Elliott insistia.

-Vamos Debby! -dessa vez era Alexy.

-Mas que saco!- cruzei os braços e fiz um bico. -A gente só brigou e eu fui embora.

-Só isso? Não rolou nem uma pegação e tal?

“Pegação? “-pensei.

Inconscientemente,  toquei no meu pescoço.  Os quilos de maquiagem que usei ali para tapar as marcas daquele… Idiota.

-Ele é meu chefe! Jamais que eu iria ter algo com ele. -neguei, voltando a beber a vitamina.

-Mentira.

-O quê? -olhei-o.

-As mãos trêmulas, a hesitação em falar.-Elliott semicerrou os olhos. -Com certeza está escondendo algo.

-E-Eu… Uh..-eu gaguejava, sem conseguir falar.

-Bingo! Você está certo, Elli.-Peggy fez um high five com ele.

-Vocês são bem insistentes…-revirei os olhos.

-Vai nos dizer ou teremos de pressionar ainda mais?

-Ok! Eu digo!-bati o copo na mesa. -A gente brigou, eu fui pra um bar, esperar vocês, depois ele me seguiu e nós…

-Vocês?

-Fomos ao apartamento dele…-falei baixo.

-E o que mais, Debby?

-Isso é constrangedor! - escondi meu rosto entre as mãos.

-Eu odeio ser repetitiva,  mas… DIZ LOGO, GURIA!

-A gente transou, tá legal?!- acabei falando um pouco alto. Eles ficaram estáticos por uns momentos. Pressionei um lábio contra o outro e mordi o inferior.

Sem dizer mais nada, me levantei, pegando o caderno e saindo em passos rápidos dali. Mas que besteira! Eu não creio que eu falei aquilo…

Quero me enfiar num buraco e não sair mais. A vergonha era tanta, que eu quase sentia falta de ar.

Foi pior do que falar com minha avó!

“-Vovó,  o que faz aqui?

-Meu Deus, querida! - me abraçou forte. Quando me soltou, passou a mão pelo meu rosto.

-Aconteceu algo?- vi o olhar preocupado dela.

-Eu que te pergunto!-entrou porta a dentro, se acomodando no sofá. A olhei, confusa, enquanto fechava a porta. -Aquela sua ligação, dias atrás.  Desculpe não ter vindo antes. Dessa vez, precisei usar o jato, se não seu pai suspeitaria.

-Está falando daquela ligação…- Claro! A que eu havia feito quando conheci a mãe de Castiel.

-Você parecia meio abalada. Foi uma recaída?

-Sim…-coloquei os cabelos atrás das orelhas. -Eu havia esquecido dos remédios, apenas… Você não precisava ter vindo até aqui.

-Angely, você nunca esquece dos remédios. - desviei o olhar. -Me diga, o que aconteceu?

-Eu…- mordi o lábio.

-Sabe que pode confiar em mim… O que aconteceu?

-Aconteceram tantas coisas em tão pouco tempo…-juntei as mãos -Eu paro para analisar e parecem anos que cada uma delas ocorreram, mas só fazem dias…

-Quero que me conte tudo.

-Nem sei por onde começar…-sorri de leve. -A faculdade é maravilhosa! Fiz amizades com pessoas incríveis. Tudo ainda é meio inacreditável, sabe?-contei, com certa empolgação.-As professoras também.  Inclusive uma delas estudou com a mamãe.

-E os garotos de lá?  Já arrumou algum namoradinho?

-Vovó! Pare com isso!- eu estava corada, certeza.

-Apenas curiosa…-aquele sorrisinho era malicioso. -E o trabalho? Conseguiu algum?

-Bem, sim… Mas…-hesitei.

-Mas o quê,  Angely? Não me diga que você…

-Não estou me prostituindo,  vovó! Sou só uma secretária,  apenas.

-Graças aos céus! -agradeceu. -E qual o problema?

-É mais sobre o que aquela empresa se trata…- suspirei. -A senhora vai me matar…

-Pare de falar asneiras, Angely! Diga logo!

-Eu me meti em algo sem volta, vovó! - me levantei. -Eu sabia que deveria ter desistido!  Maldita a hora que eu resolvi ser amigável!

-Você está começando a me assustar, querida!- me puxou, fazendo eu me sentar e encará-la. -Respire fundo… Agora, pode dizer.

-A empresa onde trabalho é a sede deles…-ela arqueou uma sobrancelha. -Eu estou trabalhando para a Máfia Russa.

-Isso é brincadeira, não é?- ela começou a rir. -Ora, Angely! Que hora para piadas!

-Vovó,  não é uma piada!- falei. -Eu sou a secretária de um dos chefes da máfia russa.

-Você realmente não está brincando? -apenas neguei com a cabeça. -Angely Nagashaghi Mccullen Bernaldi, o que foi que você fez?

Pronto, a merda está feita.

-Sabe as proporções que isso pode tomar? Se eles descobrirem sobre você ou se o seu pai souber…

-A senhora acha que eu já não pensei nisso?-a interrompi. -Mas se eu sair agora,  ficará muito suspeito.

-Tem razão.- passou a mão pela testa. -Puta merda, hein!

-Olha a boca, vovó! -brinquei. -Hey, fique calma.

-Eu já perdi meu marido, perdi dois filhos e estou quase perdendo terceiro. Não quero perder minha neta também. -fungou.

-Eu estou protegida.

-No território inimigo? Não, não está.

-Estou sim. Sabe por quê? -ela me olhou. -Porque Kentin está lá.

-Kentin? O meu neto? Meu pequeno Ken?-arregalou os olhos. -Mas o que ele está fazendo com eles?

-Isso ele não quis me dizer…

-Eu… Eu não entendo…

-Acredite, vovó, eu também não. -suspirei. -Já não basta o fato de eu parecer a mamãe e acontecem todas essas coisas…

-Realmente,  vocês são idênticas, agora. Tirando os seus cabelos cacheados e a falta dos olhinhos puxados.-bateu no meu nariz com o indicador. -Você sabe que eu vou sair daqui e continuar preocupada, não é?

-Eu vou te ligar todos os dias, duas vezes por dia, para te manter informada. -a abracei. -Obrigada por vir, vovó. Eu estava precisando desse apoio.

-Eu sei que é difícil a distância e os problemas que seu pai está tendo…- acariciou minha bochecha. -Mas eu tenho certeza de que tudo vai se resolver. Apenas tenha fé.

-Eu sempre tenho”

Eu não consegui contar para ela o motivo da ligação,  nem o que havia acontecido comigo.

Só o fato de eu estar trabalhando para o inimigo já havia sido um baque. Se contasse o resto,  era capaz de ela me tirar do país e me esconder em algum lugar distante, sem qualquer comunicação com o exterior.

E por falar em trabalhar para o inimigo…

As atitudes de Castiel naquela manhã haviam sido esperadas, porém,  ainda, me surpreendi.

Ele fora, simplesmente,  apático. Parece que levou bem ao pé da letra o meu aviso.

Nós voltamos, basicamente, à estaca zero. Ele mandava e eu, obedecia, tendo algumas reclamações mentais, é claro.

Era para eu estar feliz com isso.

Com ele distante, um relacionamento além do profissional nunca existiria. E era o melhor para ambos os lados.

Mas por que não estou?

-Hey, Debby!- me virei.

E me arrependi no segundo seguinte.

-Você está bem?

-Estou sim.- dei de ombros, abrindo meu armário.

-Se está,  então olhe nos meus olhos.-era a voz de Elliott. Ele estava próximo à porta do meu armário

-Eu estou bem!-  fechei a portinha e agarrei as bochechas dele, retribuindo o olhar.

-Essa é minha garota!-me abraçou.

-Desculpe a pressão,  Debby. A curiosidade nos leva a coisas absurdas.

-Sei bem como é, Kim.

-Querida, me responda… Ficou tão constrangida por quê? -Alexy se aproximou. -Não me diga que você era virgem?!

-Alexy! Você é rainha de dizer coisas inapropriadas em momentos inusitados!

-Eu só quero entender o motivo da vergonha dela, Rosalya!

-Sério? Você nem prestou atenção no que eu disse!

-Cale a boca, albina maluca.-Rosa bufou com a fala dele. -Então,  querida…?

-Não,  Alexy, eu não sou virgem já faz um tempo…-, esmo com as bochechas em brasa, eu consegui responder firme. -Mas a minha vergonha não foi por isso.

-Qual o motivo, então?

-Vocês estão mais intrometidos do que a Peggy quando tem um furo para cobrir. -Melody comentou, fazendo Íris rir.

-Isso é verdad...Ei! Que insulto com a minha pessoa, Melody!

-Vocês vão se calar? Eu quero ouvir o que a Debby ia dizer.

-Nem é da sua conta. Nem sei porque está persistindo…-Rosalya resmungou.

-Eu sei que você está curiosa também,  vai, sua velha resmungona. -o azulado mostrou a língua para ela.

-Pode dizer, Debby.

-Vocês não vão mesmo desistir, não é?

-Nem que eu vire hétero. -Alexy disse.

-Minha vergonha é, não só pelo fato de eu ter transado com o meu chefe, quanto por eu não me lembrar de absolutamente nada.

-Whoa, é o quê?

-Eu estava bem bêbada! Dêem um crédito! - cruzei os braços.

-Tá,  mas se você não lembra, como sabe que vocês… Você sabe.- me surpreendi ao ver a Violette falando algo desse tipo.

-Tinham sete camisinhas usadas pelo quarto e eu acordei com uma tremenda da dor.

-Ata.- Rosalya concordou com a cabeça. -Espera…

-SETE?!

-Olha, o sinal tocou! Hora de ir pra aula!- dei as costas, saindo,  praticamente,  correndo de perto deles.

-VOLTE AQUI E NOS CONTE, SUA PIRANHA!

Que amigos, não?

----

Beberiquei mais um gole do chá,  tentando me esquentar.

Sem dúvidas,  naquela manhã,  o tempo estava frio.

Por mais que eu estivesse agasalhada com roupas quentes, ainda me sentia arrepiar.

Eu terminava de digitalizar os últimos documentos daquele arquivo.

Estava me sentindo realizada.

Acho que hoje é o meu dia!

Me virei para andar até o arquivo.

“Ótimo,  agora só falta mais uma past…”-tive o raciocínio quebrado.

Trombei com algo e caí no chão.

Sério,  qual o problema das pessoas comigo? Elas amam trombar comigo e me ver beijar o chão?  É isso?

Nesse ritmo, vou permanecer deitada. Assim não caio mais!

-Oh, mil perdões! - vi uma mão estendida na frente do meu rosto. A peguei e fui levantada, praticamente.  Comecei a limpar as roupas, desfazendo os amassados.-Se machucou?

-Não,  estou b…- foi quando olhei para cima. Barba rala, cabelos loiros escuros, olhos verdes, maxilar quadrado, pele bronzeada, mãos grandes, alto. Jesus, ele é muito gostoso.-Bem…

-Ah, que bom.-suspirou, meio aliviado. -Desculpe ter te derrubado. Estava distraído.

-Não,  que isso. Eu que o diga.-sorri. -Eu… Nunca te vi por aqui...

-Não frequento muito aqui… -deu de ombros. -Mas acho que acabei de achar um motivo para isso.

-Ora…- ri baixo. -Eu sou…

-Debby Williams, a nova secretária.

-Como você…

-Eu sei de tudo.

-Nem é convencido.- arqueei uma sobrancelha.

-Só um pouco. -riu de leve, olhando o relógio. -Bom, eu tenho de ir. Há muita coisa que eu preciso fazer.-colocou as mãos nos bolsos. -Gostei de conversar com você, senhorita. Quem sabe não saímos para tomar um café?

-Adoraria.

-Perfeito.-Deu uma piscadela. -Nos vemos.

-Ei, eu sequer sei o seu nome!

-Olhe para o cartão em suas mãos.

O quê?

Olhei para baixo e me assustei levemente. Era o cartão dele.

Quando voltei a olhar para cima, ele não estava mais lá.

Li o cartão,  sorrindo.

“Dakota Stuart, uh? Bonito nome.”


Notas Finais


*não vou dizer a música, porque ela sera importante, no futuro!
Espero que tenham gostado, amores!
A autora tem de se retirar agora.
Até semana que vem!
Kissus, ~StrangeDemigod


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