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História Professional Relationship - Capítulo 40


Escrita por: StrangeDemigod

Notas do Autor


Oi pessoal.
Sei que demorei. O meu "semana que vem" virou mês.
Peço desculpas.
Os problemas aqui em casa estão demais.
Mudança nunca é fácil. Depois de três casas, finalmente escolhemos uma e vamos para lá.
E a minha imunidade também não ajudou.
Peguei uma gripe forte a ponto de doer cada mebro do meu corpo.
Mas está tudo bem agora.
Quero voltar ao meu ritmo normal.
Enfim, boa leitura ;3

Capítulo 41 - Capítulo 40


Fanfic / Fanfiction Professional Relationship - Capítulo 40

Castiel

O cheiro de café e a luz do sol foram as primeiras coisas que notei ao acordar. Logo em seguida,  vi que não estava na minha cama e que estava sem roupa alguma. E, por último,  aquele inconfundível aroma de morangos que tomava conta dos lençóis,  travesseiros e todo o resto do quarto.

Abri um sorriso de lado, me sentando. O quarto era extremamente claro. Tinha branco em tudo.

Vi minhas roupas, perfeitamente dobradas, sobre a mesa que ficava em frente a cama. Comecei a me vestir, cueca, calça… Mas notei que faltava algo.

Onde está minha camiseta?

"Talvez esteja na sala…"-pensei, indo até lá.

Cheguei ao cômodo e o vasculhei com os olhos. Franzi o cenho. Eu me lembro dela jogada ali perto da porta.

O baque leve da porta da geladeira me chamou a atenção. Andei até a cozinha, vendo uma cena que jamais imaginei que poderia acontecer.

Debby, de costas para mim, aparentemente cortando algo. A minha camiseta delineava seu corpo, chamando minha atenção para seus quadris.

Ela se virou, mastigando e abriu um leve sorriso ao me ver.

-Bom dia.-disse, prontamente pegando uma xícara e servindo café. Pingou algumas gotas de creme e me ofereceu a xícara.

-Bom dia…-franzi o cenho, aceitando a bebida. Tomei um gole, prestando atenção no que ela fazia.

Ela comia as frutas picadas no pote, enquanto olhava algo no celular.  

Observei a feição dela se contrair em uma careta, aparentemente não gostando do que viu. Segundos depois, ela estava com o telefone na orelha.

-Não.-respondeu simplesmente. A pessoa do outro lado da linha disse algo que fez com que Debby revirasse os olhos. -Foda-se, Rosalya. Minha resposta é não.-suspirou, dando uma colherada nas frutas. -Porque eu sei que não vou ganhar nada além de dor de cabeça com isso.-engoliu e tamborilou os dedos. -Eu sei disso.-bufou. -Por mais que o seu discurso seja comovente, minha resposta ainda é não.-ouvi o descontentamento da que estava do outro lado da linha. -Não vai ser comida que vai me convencer.-riu. -Como eu sei que você não tem mais argumentos, eu vou desli…-parou de falar. Focou seu olhar para o nada e entreabriu os lábios. Ela parecia desnorteada. Quando fui me aproximar, ela reagiu. -Você… Não ouse!-as bochechas estavam coradas. -Sim.-suspirou e me olhou rapidamente. -Isso não é da sua conta!-estalou a língua. -Vocês têm três semanas para preparar tudo. Se eu aprovar, deixo vocês fazerem o que quiserem comigo.-falou. -E vão à merda vocês dois!-encerrou a chamada.

-Você vai quebrar seu telefone.-disfarcei o sorriso que queria aparecer em meus lábios bebendo um gole de café. Debby me ouviu e colocou o celular sobre o balcão.

Ela estava irritada. Não consegui reprimir a risada e isso chamou a atenção dela.

-Do que você ri?-me olhou, cética.

-Você tem amigos bem malucos.-respondi.

-A loucura deles me distrai dos meus problemas…-suspirou, parecendo pensar em algo. Se virou para pegar algo na geladeira. -Devia ser mais discreto, senhor Collins… Você está praticamente me despindo com os olhos.

-Depois de ontem, você ainda insiste em me chamar assim?-cruzei os braços. Os ombros dela se retraíram.

-Você ainda é o meu chefe.-se virou na minha direção,  mas seus olhos estavam fixos em seus pés. Me aproximei dela.

-Olhe nos meus olhos e diga que não gostou do que fizemos.- estávamos a poucos centímetros de distância.

-O fato de eu ter ou não gostado não exclui o fato de que o quê fizemos foi errado.-ela ainda insistiu em permanecer de cabeça baixa. -Nós precisamos parar, agora.

-Pare de mentir para mim e para si mesma.-segurei seu queixo e ergui seu rosto. -A noite passada é a prova de que nem de longe nós queremos que isso pare.

-Isso não vai dar certo…-lambeu os lábios.

-Podemos tentar…-sussurrei ao pé de seu ouvido. Ela me olhou, com o cenho franzido.

-Você diz "tentar" como nos filmes?-perguntou. -Nós dois sabemos que vai dar merda no final.

-O que é vida sem algumas loucuras?-passei um braço por sua cintura, colando seu corpo ao meu.

-Então seríamos apenas companheiros de foda?- ela enlaçou o meu pescoço.

-Mais ou menos isso.-dei de ombros.

-O que está propondo é algo tão fodidamente perigoso…-mordeu o lábio.

-Cacete…-senti meu membro pulsar, dando sinal de vida. -Não fale nesse tom…

-Por quê?-sussurrou, arqueando uma sobrancelha.

-Porque se você continuar, eu vou te colocar nesse balcão e te foder, a ponto de você não sentir mais suas pernas.- apertei suas nádegas,  fazendo - a gemer. -E você vai ficar rouca, por gritar, pedindo por mais…

-Isso é tão…-os lábios dela próximos aos meus, prestes a me beijarem.

Mas um infeliz bateu à porta, fazendo-a se separar de mim, com o rosto vermelho de vergonha.

-Merda.-rosnei baixo.

-Quem será a essa hora?- os passos dela até a porta estavam pesados.

Parece que não fui só eu quem ficou bravo com a interrupção.

-Seu Jacob? Aconteceu algo?-ela parecia confusa.

Quem caralhos era seu Jacob?

Andei discretamente até perto da porta. Ele não me veria da onde eu estava, mas eu o veria.

-Percebi que você não saiu para correr pela manhã. Vim ver se estava bem e lhe entregar isso.-estendeu um conjunto de cartas para ela.

Debby sorriu para ele. Parecia ser um senhor inocente, mas aquele olhar para as coxas da minha mulher...

-Oh, obrigada! Sobre eu não ter saído pela manhã é que…-Debby não pôde terminar a fala.

-Você viu a minha camiseta?-a abracei por trás, encaixando o meu rosto na curva do seu pescoço,  dando uma fungada e depositando um beijo ali. -Hm, deixa pra lá.-olhei para o corpo dela. -Bom dia, senhor.

-Bom… dia.-ele me encarou, atônito. -Bem… Você parece ocupada. Até outro momento.-se despediu, saindo em passos apressados.

Ainda abraçada a mim, Debby fechou a porta. Se virou, erguendo a cabeça e me olhando nos olhos. Fui abrir a boca para rir, mas acabei mordendo o lábio,  para segurar o gemido de dor.

-Como você teve a coragem de me constranger na frente dele?!-a mão dela segurava o meu membro com força.

-Eu não fiz nada!-consegui dizer, mesmo sentindo dor.  

-Você é um desgraçado.-as bochechas estavam coradas. Me soltou e se afastou, passando as mãos pelos cabelos. -Eu não sei onde vou enfiar a cara depois disso!

-Ele estava te comendo com os olhos. Eu não ia ficar parado, só olhando.- cruzei os braços.

-Espere um segundo…- se virou. -Você sentiu ciúmes?!

-Claro que não!-desviei o olhar. Ouvi o riso baixo dela.

-Inacreditável…-negou com a cabeça. -Você fica uma graça com as bochechas coradas.

-Argh, mulher!-agarrei a cintura dela e a puxei para cima. Ela entrelaçou suas pernas em torno dos meus quadris.

-Aquilo sobre tentar… Você sabe… Nós.-suspirou. -Você quer mesmo?

-Não é uma coisa que beneficie apenas a um. Nós dois saímos ganhando.-dei de ombros.

Ela mordeu o lábio,  pensativa.

-Hm.-disse, por fim.

-Então isso é um sim?-arqueei uma sobrancelha.

-É.-respondeu. Meu interior comemorava. Fui beijá-la, mas ela colocou o indicador sobre meus lábios. -Não pense que será tão fácil.-negou com a cabeça,  me fazendo soltar um rosnado. Debby desceu do meu colo, indo até o sofá. Apontou para a outra ponta,  pedindo para que eu me sentasse. -Sugiro que tenhamos o número um do outro.

-Por que isso?-entreguei meu telefone a ela.

-Nossa prioridade é o sigilo.-digitava rapidamente. -Ninguém, em hipótese alguma pode saber do nosso envolvimento.-me devolveu o aparelho. -Devemos evitar os encontros durante o meio da semana e flertes no local de trabalho.-explicou. -Temos de deixar transparecer que o nosso relacionamento é apenas profissional.

-Você planejou tudo isso?-arqueei as sobrancelhas.

-Eu penso rápido.-deu de ombros, vindo até meu colo novamente.

-Tem mais algo a acrescentar?-abracei sua cintura.

-Por mais que você ou eu sintamos vontade, não podemos transar a não ser que estejamos no meu apartamento ou no seu.-passou os braços pelo meu pescoço. -Tudo bem?

-São bons termos, então por que não?-concordei.

-Ótimo-se deitou no sofá, me puxando junto. Agarrou meus cabelos e me beijou. Aqueles lábios macios e atrevidos. Mordi-os com vontade, ouvindo um arfar em aprovação. -Só mais uma coisa.-separou nossos rostos. Ela parecia segurar o riso. -Sugiro que comece a usar calças mais largas.

Ah, puta merda!

Me sentei, pegando a almofada mais próxima e escondendo a minha ereção. Ela não se conteve e começou a rir.

-Não é engraçado!-emburrei a cara.

-Pelo contrário, é hilário!-tapou os lábios, para evitar rir mais alto. -Você próprio não notou? Isso aí está visível desde a hora em que você chegou na cozinha.

-Nunca ouviu falar em ereção matinal?-bufei.

-É claro, mas isso daí está… Uou.-retirou a almofada, jogando-a longe. -Eu posso ajudar…

-Não precisa.-neguei.

-Prefere mesmo a sua mão ao invés de mim?!-me olhou, surpresa.

-Não! É que…-me calou.

-Você fala demais.-sorriu. Aproximou a boca de meu ouvido. -Relaxa e aproveita.-mordeu meu lóbulo e se ajoelhou no chão em seguida, no meio de minhas pernas.

Vê-la lamber os lábios e me dirigir aquele olhar completamente cheio de malícia quase me fez revirar os olhos.

Aquela boca fazia maravilhas.

Foi a partir daí que percebi que acordar cedo aos finais de semana valia muito a pena mesmo.

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Ela só podia estar brincando com a minha cara!

Hoje. Justamente hoje, ela escolheu usar aquela bendita saia!

Ah, cacete!

Faz semanas que estamos nesse jogo, e está cada vez mais difícil me segurar perto dela. Naquele instante, Debby se esticava, empinando aquele bumbum perfeito na minha direção. Ela fazia aquilo para me provocar, não é possível...

Mas, eu não era o único que apreciava a vista.

-Ainda não acredito que encontrou um trunfo como aquele.-um dos velhotes riu, apertando meu ombro. -Ela não faz uns servicinhos a mais?

-Ela não é uma qualquer.-retirei a mão dele do meu ombro. -Se retire.

-Parece que cutuquei na ferida.-saiu, rindo.

Olhei para Debby, vendo que agora ela conversava com Kentin.

Ela passou uma mão pelo quadril lentamente, numa provocação,  com certeza.

‘~Eu odeio quando você usa essa saia.’-enviei a mensagem para ela.

Ouvi o leve vibrar do celular sobre a mesa.  Debby pegou o aparelho e sorriu ao ler a mensagem.

‘~Por isso mesmo eu uso.’

Atrevida!

‘~Não me provoque.’-enviei.

‘~Jamais faria isso, senhor Collins’

Definitivamente, estou quase no meu limite!

‘~Melhor parar.’-digitei, dando um aviso.

‘~Ou o quê?’

‘~Você não vai querer saber.’

‘~Mas aposto que vou gostar.’-me enviou, dirigindo uma olhada rápida para mim, que me escondia atrás da fresta da minha porta.

‘Ah, isso eu posso até te garantir.’-não pude evitar de rir do que escrevi.

Ela olhou para a tela, mas não digitou mais nada. Kentin disse algo a ela e se retirou. Quando viu que ele tinha entrado no elevador, Debby veio até mim, entrando na sala e encostando a porta.

-Você não tem limites.-negou com a cabeça. -Eu disse para não flertarmos no local de trabalho!

-Mas não disse nada se isso fosse feito por mensagem.-dei de ombros, a encurralando na porta. Ela abriu a boca para me contradizer, mas parou, ao se lembrar que eu tinha razão.

-Ok, você está certo, mas ainda foi um descuido. Kentin quase notou.-ajeitou minha gravata.

-Você não consegue ser discreta, fazer o quê.-recebi um tapa no ombro.

-Eu sou discreta sim.-bufou. -Mas você provoca demais

-É um dom.-ri.

-Um bem idiota, então.-revirou os olhos.

-Quem sabe a gente pode fazer o que eu estava propondo depois do expediente. Minha empregada está de folga hoje.-sugeri.

-Tão tentador…-mordeu o lábio. -Mas não dá.

-Por?-arqueei uma sobrancelha, curioso.

-Rosalya e suas extravagâncias.-suspirou. -Mas estou livre depois desse pequeno "compromisso”

-Que horas?-indaguei.

-Às sete em ponto esteja com o seu maravilhoso carro na frente do endereço que vou te mandar por mensagem.-abraçou meu pescoço. -Então, serei todinha sua.

-Falando desse jeito, acho que dá pra aguentar.-sorri de lado, pressionando meus lábios contra os dela.

Um beijo rápido, mas não menos excitante.

-Eu tenho de voltar ao trabalho, ou meu chefe me mata.-brincou, saindo da sala aos risos.

Olhei para o movimento dos seus quadris. Parecia que estavam em câmera lenta.

Essa mulher ainda vai acabar comigo!

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Permaneci dentro do carro, aguardando pacientemente.

Ou nem tanto.

Ela estava atrasada dez minutos e eu já começava a bufar, irritado.

Aquilo era um teste com a minha paciência?!

Antes que eu surtasse e saísse do carro, ela abriu a porta, jogando a bolsa no banco.

-Desculpe a demora. Rosalya me implorou para que eu usasse esse vestido, apesar de não haver necessidade.-ela parecia cansada.

Olhei as curvas dela, tão bem desenhadas, delineadas naquele vestido. Os seios quase saltando para fora me fizeram arregalar os olhos.

Ela estava muito gostosa.

-Entra no carro, antes que eu te coma aí na calçada.

-Tentador, mas eu esqueci meu celular lá dentro.-deu uma piscadela. -Volto em dois minutos.-fechou a porta e saiu correndo para dentro.

Soltei um suspiro alto. Seja paciente, Castiel. Você já está no lucro, afinal.

Vi ela saindo pelas portas de vidro novamente e vindo até meu carro. Só que ela não chegou a abrir a porta.

Quando vi, ela estava sendo carregada nos ombros de um cara e sendo jogada dentro de um carro preto, que acelerou e zarpou dali.

Consegui ligar meu carro e ir atrás do outro. Ele fazia curvas insanas, a ponto de quase bater contra postes ou a guia da calçada. Tiros foram disparados contra o meu vidro, me fazendo abaixar para evitar ser atingido. Tive de frear.

Quando ergui a cabeça, o carro preto havia sumido. Saí do meu carro, chutando um pneu, com raiva.

-Que merda!-exclamei, com raiva. Eu havia deixado eles escaparem com a Debby.

Quem eram eles?! Puxei na memória,  tentando lembrar de algo.

O símbolo no braço do paletó e… Olhos puxados.

Filhos da puta!

Peguei o celular e apertei o primeiro número da discagem rápida.

-Você só me liga quando acontece alguma coisa ruim. O que foi dessa vez?-perguntou.

-Se junte com Nathaniel e Kentin. Preciso que procurem a localização de uma pessoa.-falei rapidamente.

-Ok, mas por quê?-Lysandre indagou.

-A Debby foi levada. E eu sei quem é o culpado.

-Me fale o nome!-pediu.

-A Libélula da Yakusa, Yasu.


Notas Finais


Eu prometi coisas estáveis a partir desse capítulo, mas eu adoro uma revira volta!
Até a próxima, queridos
Kissus, ~ StrangeDemigod


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