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História Professor Particular - Olá, Park Chanyeol


Escrita por: joonmyeonie

Notas do Autor


Ooooi, gente! Tudo bem?
Eu confesso que tô postando esse capítulo morrendo de insegurança, porque é minha primeira fanfic do EXO. Vai ser uma short, de no máximo 6 capítulos e todos bem curtinhos.
Quem fez a capa foi a linda da Sofia, ela faz locks no twitter @ xlockscreenkpop procurem ela lá <3
Espero que vocês gostem.
Boa leitura~

Capítulo 1 - Olá, Park Chanyeol


BAEKHYUN

 

 

 

  Sabe aqueles dias que seu humor não está dos melhores e ainda vem um infeliz te encher o saco? Então... Digamos que o infeliz seja o maldito professor que entregou os boletins para acabar com o meu começo de semana. 

  Segunda-feira, final da aula de matemática, eu pensei que não poderia ficar mais irritado, mas depois que olhar o maldito registro com todas as minhas notas eu concluí que sim, podia ficar, ainda mais quando a coordenadora alertou que avisaria aos pais dos alunos que ficaram muito abaixo da média, o que era o meu caso. 

  Eu saí daquela aula querendo matar o primeiro infeliz que eu visse na minha frente, mas tudo o que eu fiz foi ir pra casa  andando normalmente, como se nada tivesse acontecido, tentando me distrair. Não tinha como. Era recuperação em Física, Matemática e Química.

  Minha mãe talvez não aguentasse mais as inúmeras ligações que recebia da diretora reclamando tanto do meu comportamento, quanto das minhas notas. Eu tentava me comportar, tentava ficar caladinho, e talvez tentasse estudar, mas não dava certo, eu não conseguia. 

   A última vez que eu fui suspenso foi por ter pichado a parede do banheiro, e eu fiquei uma semana sem ir para a aula. Aquele negocio de “ser certinho" não era comigo. Sim, eu me sentia mal em deixar meus país tão desapontados comigo, principalmente a minha mãe, mas o que eu podia fazer se não conseguia simplesmente mudar? 

   O negócio é que eu não ia mudar. Eu não tinha chances de mudar porque os outros se incomodavam com o meu jeito espontâneo. 

  Kyungsoo era o único amigo certinho que eu tinha, e ele só andava comigo quando eu não estava na companhia dos meus outros colegas bagunceiros e barulhentos, era só eles chegarem que ele sumia, por isso, só nos falávamos no caminho de ida e volta para nossas respectivas casas que eram praticamente uma ao lado da outra.  

 — ... mas eu já te disse inúmeras vezes que sempre dá tempo, Baekhyun. É só você sentar lá na frente, se afastar daqueles garotos e se dedicar. — ele tentava argumentar para que eu mudasse meu jeito de ser.

  — Não é simples. Eu sou assim. Eu falo alto, eu gosto de fazer brincadeiras e-

— Tudo tem sua hora. Por que não distingue a hora de brincar da hora de estudar? 

  Fazia sentido. Eu não sabia como responder. Ele tinha apenas um sorriso mínimo em seus lábios, como se tivesse feliz por ter "vencido" aquela discussão.

  Fomos o resto do caminho todo em silêncio. Eu não sabia o que dizer, e ele muito menos, já que já tinha esgotado a cota de lições de moral diárias que ele me dava. 

 

 

 

                                                                   ...

 

 

 

  Tentei entrar em casa como se estivesse tudo em perfeito controle. Abri a porta, vi se não tinha ninguém na sala, fui andando devagarinho até a escada, sem fazer barulho nenhum. O destino era entrar no meu quarto e trancar a porta, mas parece que a vida te surpreende. Quando coloquei o pé no primeiro degrau da escada, eu escutei minha mãe chamando meu nome bem baixinho:

  “Byun Baekhyun, volte aqui agora" 

  Antes de fazer xixi nas calças eu saí correndo, talvez ainda conseguisse chegar no quarto, mas acontece que eu fui puxado pela mochila. 

  “Ei, eu estou falando com você!"

  Ok. Eu não tinha outra saída.

  Virei-me para ela, que me deixava cabisbaixo só com aquele olhar. O maldito olhar.

  — Mãe, eu sei que eu errei, por favor, ME DESCULPE EU VOU FAZER MELHOR E-EU... AHH! — ela puxou a minha orelha 

  — Baekhyun, por que você é assim? Onde foi que eu errei com você, garoto?

  — Mãe, por favor, eu juro, eu prometo... — nesse momento eu me ajoelhei e comecei a fazer o maior drama —... EU VOU ME ESFORÇAR EU NÃO VOU MAIS ANDAR COM ESSES MENINOS E-

  — Você sempre fala isso, sempre. Desde que você entrou na maldita fase da puberdade até hoje a única coisa que eu ouço é você falando que vai melhorar. 

  — Eu não melhorei, mas eu também nunca piorei. Me dá uma chance, eu prometo que eu vou melhorar. 

  — Você tem passagem pela polícia. Toda semana me ligam do colégio dizendo que você fez mais alguma coisa errada, e você não tem nem mesmo a capacidade de estudar e tirar boas notas. BAEKHYUN, VOCÊ NÃO ENTENDE. — toda vez que nós brigávamos era a mesma coisa de sempre, ela tinha que lembrar da maldita vez que eu fui parar numa delegacia. — Eu te dou casa, comida, roupa lavada e passada VOCÊ QUER MAIS O QUÊ?

  — Olha, um apartamento cairia bem, talvez um car- 

  Levei um tapa no meio da testa antes de terminar a frase.

  — Desculpe. 

  — Vai pro seu quarto, vai. Eu não sei mais o que fazer com você. — eu pude sentir a tristeza na voz dela. Ela não estava mais me brigando, ela estava chateada comigo, e isso me deixava horrível. 

  Subi as escadas me sentido a pior pessoas do mundo, perdi até a fome, coisa que ninguém tira de mim. 

  O resto da tarde eu passei procurando formas de ser menos agitado na internet. até comecei a anotar no caderno algumas dicas, tentei estudar, ler, fazer qualquer coisa que fosse considerada útil. 

  Não adiantava o número de vezes que eu lia aquelas fórmulas de física, as teorias de química e as equações de matemática: Aquilo NÃO entrava na minha cabeça. 

Organizei todas as apostilas, separei todas as matérias do caderno, fiz tudo como a bloguerinha loira ensinava, mas não dava certo. 

Desisti. 

 

 

                                                                    ...                                                     

 

 

 

 

  Quando voltei da aula na terça-feira eu estava entusiasmado para contar para minha mãe que eu tinha sentado na segunda cadeira, que tinha prestado atenção nas aulas e não tinha atrapalhado nenhuma vez — tirando a parte das bolinhas de papel que eu atirava nos alunos — Mas a empolgação acabou assim que eu cheguei em casa e a vi conversando com alguém.

  Um sujeito bem vestido, alto, inegavelmente bonito. Ele usava óculos e segurava uma pasta preta. Não podia ser quem eu estava pensando.

— Olha, só, falando nele, aqui está a figurinha. — ela estendeu o braço para mim, que fui ao encontro dos dois, engolindo em seco, sem cortar o contato visual com aquele cara. — Esse é o Baekhyun. Filho, por favor... — ela pediu que eu o cumprimentasse formalmente, e eu me curvei, dizendo um “olá", assim como ele. 

  — Baekhyun, esse é seu professor particular. Eu o chamei pra vir dar aula três vezes na semana, vai te ajudar nas matérias que você não sabe. Espero que possam se dar bem. 

— Park Chanyeol. É um prazer. — ele estendeu a mão, e eu apertei. 

  Espera. Eu estava delirando ou ela falou em professor particular? Não... não podia ser real. Seria um pesadelo? 

  Se tem uma coisa que eu não gosto nessa vida, essa coisa se chamar professor particular. Me bata, grite comigo e me deixe de castigo, mas não contrate um professor particular.

  — Ah, não. Não. Não. Não. Eu estou bem, mãe, eu posso me virar muito bem sozinho. — olhei de baixo para cima o ser ao meu lado. 

  — Ya! Quem você pensa que é? Onde estão seus modos? 

  Antes que ela me fizesse mais uma vergonha, eu respirei fundo. Ia ter que aturar aquele cara. 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Bom, por hoje foi isso! Eu tô postando com muita pressa porque já tô de saída.
Vou atualizar uma vez por semana, Sábado que vem eu volto.
Comentários são amor.


Beijinhos <3


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